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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Milho fechou novamente em alta com compras de oportunidade – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 16/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 16/07

Milho: A cotação de setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em alta de 1,00% ou $ 4,00 cents/bushel a $ 405,25. A cotação para dezembro, referência alternativa, fechou em alta de 1,01% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 424,00.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta. As cotações do cereal fecharam o terceiro dia com saldo positivo, depois de atingirem as mínimas de 8 meses na semana passada. A demanda continua sendo a força motriz do milho americano. O mercado espera vendas para exportação entre 900 e 2,1 milhões de toneladas no relatório do USDA desta quinta-feira. Apesar de toda as travas geradas pela guerra comercial com os principais compradores de milho americano. A produção de etanol subiu e os estoques caíram 1% pela segunda semana seguida

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em alta com ANEC estimando uma maior exportação em julho

Os principais contratos de milho encerraram em alta nesta quarta-feira. As cotações da B3 seguiram a cotação do dólar e Chicago para a alta deste meio de semana. Chicago está se recuperando dos preços baixos aprestados na semana passada, reduzindo a vantagem competitiva do milho americano. Os americanos seguem vendendo e embarcando volumes
significativos, mas conforme o Brasil está colhendo a safrinha, podemos observar o comprador internacional buscando o grão no país. Neste sentido a ANEC elevou de 4,34 para 4,60 milhões de toneladas a estimativa para as exportações brasileiras de milho em julho, ante 568.668 toneladas em junho e 4,71 milhões de toneladas no mesmo mês de 2024

OS FECHAMENTOS DO DIA

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de setembro/25 foi de R$ 64,03, apresentando alta de R$ 0,58 no dia e alta de R$ 0,23 na semana; o vencimento de novembro/25 foi de R$ 67,57, apresentando alta de R$ 0,60 no dia e baixa de R$ 0,15 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 71,55, apresentando alta de R$ 0,25 no dia e baixa de R$ 0,82 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
MERCADO CAUTELOSO NECESSITA DE MAIS ACORDOS (baixista)

Os preços do milho estão subindo em Chicago, com os investidores continuando a proteger suas compras, após a safra atingir mínimas históricas para a maioria dos contratos ativos na sexta-feira. Após o acordo tarifário de ontem entre os Estados Unidos e a Indonésia, o mercado espera — e precisa — que as negociações comerciais com mais países se acelerem antes de 1º de agosto, data em que as tarifas recíprocas finalmente entrarão em vigor.

ETANOL-RELATÓRIO LIGEIRAMENTE POSITIVO (altista)

O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) foi ligeiramente positivo hoje, com a produção diária de etanol subindo de 1.085.000 para 1.087.000 barris, um número inferior ao do ano anterior, de 1.106.000 barris. Os estoques de biocombustíveis foram ajustados de 23.959.000 para 23.635.000 barris, um nível que se manteve acima dos 23.160.000 barris em estoque no mesmo período em 2024.

EUA-BOAS CONDIÇÕES DAS LAVOURAS LIMITAM A ALTA (baixista)

A melhora é limitada pelas boas condições das lavouras americanas, agora sustentadas pela retomada das chuvas nas áreas produtoras, e pela entrada do milho safrinha brasileiro no mercado.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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Sustentabilidade

Conab aponta impacto do milho segunda safra no transporte e o crescimento nas importações de fertilizantes – MAIS SOJA

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O início da colheita do milho segunda safra tem movimentado o setor logístico, com reflexos no comportamento dos preços de frete, que registram variações positivas em diversas regiões do país. Ao mesmo tempo, as importações de fertilizantes seguem em alta, indicando uma expectativa otimista do produtor rural quanto à próxima temporada agrícola. As informações constam da edição de julho do Boletim Logístico, divulgado nesta quarta-feira (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com o avanço da colheita e os preparativos para o novo ciclo produtivo, cresce a movimentação nos principais polos logísticos. O volume de fertilizantes importados pelo Brasil no primeiro semestre de 2025 alcançou 19,41 milhões de toneladas – crescimento de 9,29% frente ao mesmo período do ano anterior. A maior entrada foi registrada pelo porto de Paranaguá, com 5,14 milhões de toneladas, seguido pelos portos do Arco Norte e de Santos. A alta na aquisição de insumos agrícolas ocorre mesmo diante de um mercado internacional volátil e reforça a aposta dos produtores em safras volumosas.

No caso da soja, as exportações em junho somaram 13,42 milhões de toneladas, ligeira retração em relação ao mês anterior. Ainda assim, o Brasil segue em posição estratégica no mercado global, diante da resistência chinesa ao produto norte-americano e da menor competitividade da Argentina. O porto de Santos concentrou 36,9% dos embarques, enquanto os portos do Arco Norte responderam por 38,5%. A origem das cargas se concentrou, majoritariamente, nos estados de Mato Grosso, Goiás, Paraná e Minas Gerais.

Para o milho, as exportações em junho totalizaram 6,4 milhões de toneladas, volume inferior ao registrado em igual mês do ano anterior. O porto de Santos lidera a movimentação, seguido por São Francisco do Sul, Arco Norte, Paranaguá e Rio Grande. Estados como Mato Grosso, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul se destacaram nas vendas externas. No mercado interno, o ritmo lento das negociações reflete o excesso de oferta, os gargalos logísticos e a preocupação com a gripe aviária. Ainda assim, a demanda do setor de proteína animal e a produção de etanol devem contribuir para a valorização do cereal nos próximos meses.

No segmento de farelo de soja, a elevação no esmagamento do grão para produção de óleo e farelo impulsionou os estoques e a oferta. A produção estimada é de 43,78 milhões de toneladas, com exportações que, entre janeiro e junho, atingiram 11,5 milhões de toneladas – ligeira alta em relação ao mesmo período do ano passado. O escoamento se concentra nos portos de Santos, Paranaguá, Rio Grande e Salvador, com destaque para os estados de origem: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.

Frete – O mercado de fretes apresentou comportamento variado entre as regiões monitoradas pela Conab. Houve queda nos valores praticados na Bahia, puxada pela ampla oferta de transportadores, apesar do crescimento da demanda por fertilizantes e soja. No Paraná, parte das rotas também registrou redução nos preços, especialmente nas saídas de milho para o Sul e para Paranaguá. Já estados como Minas Gerais e Piauí mantiveram estabilidade, com pequenas oscilações pontuais em função de distâncias e tipos de carga.

Por outro lado, o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão observaram elevações nos preços de frete em comparação ao mês anterior. O aumento é atribuído, principalmente, à intensificação da colheita de milho, à busca por caminhões para escoamento de soja ainda estocada e às condições específicas de cada mercado regional. A tendência é de manutenção da pressão sobre o transporte rodoviário ao longo do segundo semestre, com a necessidade de escoar grandes volumes da safra atual e da próxima.

O Boletim Logístico da Conab é uma publicação mensal que reúne informações de dez estados produtores, com análises sobre o panorama logístico do setor agropecuário, posição das exportações dos principais produtos agrícolas, dinâmica da movimentação de cargas e principais rotas utilizadas no escoamento da safra. A edição de julho de 2025 está disponível para consulta no site da Companhia.

Fonte: Assessoria de Imprensa Conab



 

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Sustentabilidade

confira as cotações de hoje

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O mercado brasileiro de soja registrou um dia de poucos negócios nesta quarta-feira (23), com cotações relativamente mais fracas, especialmente nos portos, pressionadas pelos recuos em Chicago e na taxa de câmbio.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Rafael Silveira, os prêmios ajudaram a compensar parcialmente esse movimento, mas, no geral, houve queda nos preços.

“No mercado interno, os players mantiveram uma postura cautelosa, com spreads elevados entre as indicações de compra e venda. O basis local segue firme, já que o produtor está priorizando a venda de milho no curto prazo e exige preços mais elevados para a soja. Alguns negócios foram registrados, mas sem volumes significativos reportados”, ressalta.

Preços da saca de soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): se manteve em R$ 132
  • Santa Rosa (RS): ficou em 133
  • Porto de Rio Grande (RS): permaneceu em R$ 139
  • Cascavel (PR): ficou em R$ 131
  • Porto de Paranaguá (PR): queda de R$ 138 para R$ 137
  • Rondonópolis (MT): recuou de R$ 121 para R$ 120
  • Dourados (MS): caiu de R$ 125 para R$ 122
  • Rio Verde (GO): continuou em R$ 122

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos, revertendo os ganhos iniciais.

Segundo Silveira, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas suplantou o suporte dado pelo avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e importantes parceiros.

Após acertar tarifas recíprocas de 15% com o Japão, os Estados Unidos sinalizaram uma aproximação com a China e encaminharam um acordo com a União Europeia. As notícias resultaram em menor aversão ao risco e asseguraram bons ganhos em Chicago na maior parte do dia.

De acordo com a Safras & Mercado, com o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras e a perspectiva de uma safra cheia nos Estados Unidos, o mercado mudou de direção na parte final da sessão, encerrando com perdas moderadas.

Contratos futuros da soja

Foto: Reprodução

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 4,50 centavos de dólar ou 0,44% a US$ 10,05 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,22 3/4 por bushel, perda de 2,75 centavos ou 0,26%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,70, ou 0,61%, a US$ 276,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 56,14 centavos de dólar, com ganho de 0,51 centavo ou 0,91%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,79%, sendo negociado a R$ 5,5227 para venda e a R$ 5,5207 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5152 e a máxima de R$ 5,5777.

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Sustentabilidade

Brasil deve colher a maior safra de grãos da sua história – MAIS SOJA

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O Brasil deve colher cerca de 340 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/2025, recorde histórico, com destaque para a soja e o milho, que juntos, responderão por 88,8% desse volume, conforme estimativas do 10º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Conab.

A estimativa para Rondônia é que sejam colhidas 5,4 milhões de toneladas nesta safra, produção 30,6% maior do que a obtida na safra anterior, com expansão de 20,8% da área plantada, de pouco mais de 1,2 milhão de hectares.

Essas e outras informações sobre a produção agropecuária, com foco no estado de Rondônia, estão disponíveis na 17ª edição do Informativo Agropecuário de Rondônia. O documento, editado pela equipe da Embrapa Rondônia, traz dados sobre a estimativa da safra de grãos no estado, bem como informações sobre a produção de outros produtos agropecuários, tais como café, mandioca, banana, peixes, carne e leite.

O material reúne informações coletadas em diversas fontes de dados oficiais,  que permitem o acesso aos dados de maneira agregada e suas respectivas análises. Além disso, as fontes consultadas também estão disponíveis no documento para quem desejar se aprofundar no assunto.

Os dados apresentados foram obtidos de fontes secundárias, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Emater-RO, entre outros.

Com relação à produção de grãos a soja continua sendo a principal cultura agrícola do estado, com área plantada de 694 mil hectares e produção estimada de 2,6 milhões de toneladas, 15,5% superior à da safra 2023/2024.

A produção de arroz está estimada em 162,4 mil toneladas, com produtividade média de 3.691 kg por hectare, aumento de 9,8% em comparação com a safra anterior.

Calixto Rosa Neto, membro da equipe de elaboração do Informativo, chama a atenção para o crescimento significativo da área plantada com o milho segunda safra, que deve crescer 50,1% passando de 317,9 mil hectares na safra 2023/2024 para 477,2 mil hectares na safra atual.

A produção de café deve crescer 4,4% em relação à safra 2024, com estimativa de serem colhidas cerca de três milhões de sacas de 60 kg beneficiadas, com destaque para as exportações. No primeiro semestre de 2025 foram embarcadas 110,2 mil sacas de 60 kg de café beneficiado.

A mandioca deve apresentar redução da área plantada, de 17,6 mil hectares para 14,2 mil hectares, com a consequente diminuição da produção, estimada em 285 mil toneladas.

Já a banana, embora deva apresentar estabilidade com relação à área colhida, de 7,2 mil hectares, terá incremento significativo na produtividade, passando de 11,3 mil kg por hectare para 14,4 mil, com reflexo na produção, que deve crescer 25,9%.

No que diz respeito à produção pecuária, dados do primeiro trimestre de 2025 da Pesquisa Trimestral de Abates, do IBGE, indicam que, nesse período, foram abatidos 847 mil animais, com peso de carcaça de 199,5 mil toneladas, 6,7% e 1,8% maior do que os valores obtidos no mesmo período de 2024, respectivamente.

A produção de leite em 2024 foi de 541,2 milhões litros, 4,1% menor do que a obtida em 2023, conforme dados da Pesquisa Trimestral do Leite, do IBGE.  Esses dados referem-se ao leite cru, resfriado ou não, adquirido por 66 indústrias de laticínios do estado, sendo 16 de inspeção federal, 17 estadual e 33 municipal.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária de Rondônia em 2025, calculado pela equipe do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologia da Embrapa Rondônia (SPAT), está estimado em R$ 30,5 bilhões, com destaque para bovinos, café, soja, milho e leite que, juntos, devem responder por 89,7% do valor total, com destaque para o valor dos bovinos, que deve representar 48,1% do VBP rondoniense neste ano.

As exportações de carne bovina in natura, soja e milho de Rondônia, em 2024, geraram juntas receitas de US$ 2,2 bilhões, com destaque para a carne, cujo valor exportado ultrapassou US$ 1 bilhão.

Esta e as demais edições do Informativo estão disponíveis no portal da Embrapa Rondônia, no endereço: https://www.embrapa.br/rondonia/informativo-agropecuario.

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