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JBS premia mais de 30 integrados por excelência na produção no estado de São Paulo

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Mais de 30 produtores integrados no estado de São Paulo foram reconhecidos pela JBS no Prêmio SuperAgro 2025, uma iniciativa promovida pela Companhia desde 2017 para valorizar os melhores parceiros de aves e suínos da Seara em oito estados do Brasil e Distrito Federal. Dois deles atendem à região de Amparo (SP), no interior do estado. Em todo o país, mais de 315 integrados foram reconhecidos pela iniciativa.

Neste ano, mais de 10 mil granjas participaram e a premiação contemplou 18 categorias de diferentes segmentos da cadeia produtiva de aves e suínos. Entre elas estão Frango Pesado Macho e Fêmea, Frango Orgânico, Suíno Terminador, Matriz Produção e Peru Iniciador Macho e Fêmea, refletindo a diversidade das operações integradas à Seara. O júri técnico é composto por especialistas da Companhia, que avaliam cada categoria com base em indicadores de desempenho, qualidade e bem-estar animal.

Veterinário e produtor rural, Edison Baba conquistou o 1º e 3º lugar na categoria Frango Pesado Macho. Com mais de 13 anos de operação e uma história familiar na avicultura que remonta às décadas de 1960 e 1970, Edison lidera hoje uma estrutura com capacidade para 600 mil aves por ciclo, distribuídas em seis núcleos de produção. O número representa um crescimento de 160% em relação a 2022, quando a produção era de 230 mil aves por ciclo, no início da parceria com a Seara.

Segundo ele, o reconhecimento é fruto de um trabalho feito com constância, planejamento e muita dedicação. “A parceria desde o início do projeto nos ajudou a alcançar resultados técnicos cada vez mais consistentes, e o envolvimento da família em todas as áreas da granja faz toda a diferença”, conta Edison, que divide a gestão com os filhos e nora.

“Ser um produtor integrado Seara impactou diretamente nos resultados de conversão alimentar e condenação, e sentimos imediatamente esse impacto no começo da integração. Em 2023, fomos reconhecidos e premiados no ano seguinte, com a conquista do nosso primeiro SuperAgro e, agora, em 2025, recebemos o reconhecimento pela segunda vez. Então, o maior benefício dessa parceria está nos resultados técnicos consistentes que conseguimos atingir. É um trabalho construído em equipe, com liderança, treinamento e comprometimento”, destaca.

Na mesma região, João Paulo Demori conquistou o 1º lugar na categoria Frango de Corte Pesado Verde Macho, reafirmando a força da produção integrada no interior paulista. Produtor rural e eletricista de formação, João Paulo iniciou na atividade motivado pelo avô, que foi granjeiro e grande inspiração para a continuidade do negócio familiar, em atividade há mais de 40 anos no município de Amparo (SP).

O produtor atua há mais de uma década com frango de corte e mantém uma granja com capacidade para 18 mil frangos por ciclo, operada com apoio diário da esposa e do filho. “Estamos todos os dias acompanhando de perto as aves, cuidando da ambiência, da alimentação, da cama e da manutenção do galpão. É um trabalho feito com amor e atenção aos detalhes”, destaca.

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Demori mantém parceria com a JBS desde 2008 e soma outros quatro prêmios como melhor na categoria Frango Verde, que se destaca pela alimentação exclusivamente vegetal e pela ênfase no bem-estar animal, reconhecendo o impacto transformador da integração. “Antes era tudo muito rústico, sem retorno financeiro e com muito esforço manual. A JBS nos ajudou com insumos, pintinhos, assistência técnica e suporte contínuo. O técnico Fabiano Flausino tem sido essencial no nosso dia a dia, contribuindo diretamente para esse prêmio que nos enche de orgulho”, afirma.

“O SuperAgro reforça nosso compromisso com a excelência em todas as etapas da produção e valoriza o trabalho dos nossos produtores integrados, que são fundamentais para o sucesso desse modelo. A integração é uma relação de parceria sólida e sustentável, em que todos ganham: a Seara, os produtores e, principalmente, o consumidor, que recebe um alimento seguro e de qualidade”, afirma José Ribas Junior, Diretor Executivo de Agropecuária da Seara.

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Brasil tem potencial para elevar o uso de bioinsumos de 15% para 50%, aponta pesquisadora

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Durante a COP30, em Belém, Pará, a Agrizone (espaço dedicado à agricultura sustentável) abriu um painel sobre bioinsumos e intensificação sustentável, com foco nas estratégias de implementação e ampliação do uso dessas tecnologias no campo.

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Soja, Mariangela Hungria, o Brasil é atualmente o líder mundial no uso de bioinsumos, crescendo de três a quatro vezes mais do que a média global. Mesmo assim, os produtos biológicos representam apenas 15% do mercado, frente aos químicos.

“Existem soluções prontas que poderiam elevar esse índice para 50%, mas é preciso implementar de forma mais ampla e estratégica. Então, o que nós precisamos é implementar e eu espero que a gente discuta aqui essas estratégias de implementação”, afirma.

Desafios e estratégias

A pesquisadora destacou que um dos principais desafios para ampliar o uso dos bioinsumos no país é garantir acesso aos pequenos e médios produtores rurais. Segundo ela, embora a pesquisa já disponha de soluções prontas e validadas a campo para 80 a 100 espécies vegetais, o setor privado ainda concentra esforços nas grandes culturas, como soja e milho.

“O pequeno, médio agricultor, por exemplo, não tem acesso a pacotes que sejam voltados a propriedade dele. Então, temos que discutir como que vamos conseguir implementar isso, principalmente para o pequeno e médio agricultor”, afirma. 

Cenário futuro e expectativas

Dados da entidade CropLife Brasil, que representa 56 indústrias de bioinsumos e sementes, apontam que a área tratada com esses produtos no país já alcança 156 milhões de hectares. Para a pesquisadora, a expansão entre os produtores de menor porte é essencial.

“Estamos crescendo 15% ao ano, quatro vezes mais do que em outros países. Mas o que eu considero agora fundamental é crescer entre os pequenos e médios produtores, porque eles são extremamente importantes em ocupação territorial, melhoria de qualidade de vida e geração de empregos”, destaca.

Agrizone

A Agrizone, conhecida como a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa, é um dos espaços mais visitados da COP30. Pela primeira vez, a Embrapa leva para o evento internacional um ambiente totalmente voltado ao agronegócio sustentável, com vitrines tecnológicas, demonstrações de sistemas produtivos e práticas de recuperação ambiental.

O espaço, instalado na sede da Embrapa Amazônia Oriental, reúne pesquisadores, representantes do setor produtivo e visitantes interessados em conhecer as soluções sustentáveis desenvolvidas no Brasil.

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Mapa divulga lista com quatro marcas de azeite impróprias para consumo

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu um alerta aos consumidores sobre a comercialização e o consumo de azeites de oliva fraudados.

Os produtos foram fiscalizados pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária (Dipov). De acordo com o órgão, eles não atendem aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela legislação.  

As amostras coletadas pelo departamento foram analisadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) que confirmaram a presença de outros tipos de óleos vegetais na composição, o que caracteriza fraude.

Com base nos resultados, o ministério determinou o recolhimento dos produtos e reforça que a comercialização desses itens é infração grave. Os estabelecimentos que os mantiverem à venda poderão ser responsabilizados.

Confira as marcas e lotes:

Lista de azeites Mapa
Foto: Mapa/divulgação Agência Brasil

O ministério orienta os consumidores a interromper imediatamente o uso dos produtos, caso tenham adquirido. Lembra, ainda, que é possível solicitar a substituição do produto, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

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Mapa deve concluir regulamentação da Lei dos Bioinsumos até dezembro deste ano

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Representantes do governo e do setor produtivo correm contra o tempo para concluir a regulamentação da Lei dos Bioinsumos. A proposta tem que ser concluída até 23 de dezembro e o decreto deve ser publicado no início de 2026. O objetivo é atualizar o modelo regulatório dos produtos biológicos usados na agricultura e na pecuária.

O tema é discutido no Grupo de Trabalho (GT) criado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Segundo Reginaldo Minaré, diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (Abbins) e integrante do GT, o decreto precisa refletir a lógica inovadora da nova lei.

“Não se trata apenas de ajustar regras, mas de adotar um modelo compatível com a era digital e com as particularidades dos bioinsumos”, afirma.

Mudança de lógica

A Lei dos Bioinsumos unificou regras antes espalhadas por diferentes legislações e abriu espaço para modelos regionais de produção, incluindo a fabricação para uso próprio por cooperativas e associações. O texto também redistribuiu competências entre órgãos públicos e criou novas metodologias para o registro de produtos biológicos.

Minaré destaca que boa parte da antiga regulamentação funcionava como um “puxadinho” da Lei dos Agrotóxicos, de 1989, e já não atendia à realidade atual. Segundo o executivo, a legislação foi feita para uma época diferente e com outra lógica de mercado.

Para o diretor da Abbins, o desafio agora é garantir que o decreto preserve o caráter inovador da nova lei. “A Lei dos Bioinsumos foi construída para o futuro. Se o decreto repetir estruturas antigas, ele já nasce ultrapassado.”

Avanços e próximos passos

Neste sentido, o grupo trabalha na calibração das duas metodologias previstas na lei: o método de análise caso a caso, mais adequado aos produtos da biotecnologia, e o método dogmático, com parâmetros gerais. A combinação deve dar mais agilidade e eficiência ao processo regulatório.

“O método caso a caso é ideal para o universo dos bioinsumos, porque parte de experiências reais para aprimorar os critérios de registro. Já o método dogmático traz uma base geral, útil para situações excepcionais. O equilíbrio entre os dois será decisivo para a eficiência do decreto”, afirma.

Minaré também alerta para a necessidade de o governo focar no funcionamento do setor, e não em disputas internas entre órgãos públicos. De acordo com ele, dinâmicas de poder não podem se sobrepor ao interesse da população em geral.

Sendo assim, a proposta final será encaminhada à Casa Civil após a conclusão dos trabalhos do GT, prevista o fim do ano. Além disso, o texto passará por análise técnica e jurídica antes da assinatura presidencial.

“O Mapa e os demais órgãos envolvidos estão muito empenhados. A participação do setor produtivo traz uma visão prática e ajuda a resolver dúvidas e conflitos. Mesmo que a publicação ocorra só em 2026, teremos um decreto moderno, funcional e alinhado à realidade do mercado de bioinsumos”, conclui.

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