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Projeto pauta o agronegócio a partir de perspectivas da cadeia produtiva

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Um workshop com a presença das entidades e apoiadores do projeto marcou o lançamento de mais uma edição do Santa Catarina e o Agro 5.0. Foi na terça-feira (08), na capital Florianópolis, com a presença de dirigentes e representantes dos parceiros que compartilham a realização do projeto. Em sua 8ª temporada, durante sete meses a iniciativa vai debater os desafios e oportunidades do agronegócio do estado a partir de temas que são comuns ao agronegócio em Santa Catarina e no Brasil.

Da sucessão no campo e no negócio, à sanidade na pecuária os conteúdos vão trazer à discussão assuntos como logística, transformação e inclusão digital e sustentabilidade. A oferta de milho, questão sensível no estado, um dos maiores produtores de proteína animal do país, também está entre as temáticas. Em uma reflexão sobre qualidade de vida, o projeto ainda vai abordar questões de habitação rural e mão-de-obra no campo e na agroindústria.

Workshop com a presença das entidades e apoiadores do projeto | Foto: Fecoagro

Entre os destaques do workshop está o olhar para a logística. Das estradas rurais às rodovias e ferrovias, é senso comum no agronegócio catarinense a necessidade de melhorar e se estabelecer, de fato, uma conexão multimodal. Outro ponto de atenção levantado diz respeito aos gargalos nos portos catarinenses, fator determinante à eficiência e competividade do estado quando o assunto é comércio internacional.

O propósito do SC e o Agro é discutir boas práticas, apontar exemplos de sucesso, mas sobretudo apresentar as demandas e necessidades do setor a partir da perspectiva de todos os elos da cadeia produtiva. E, assim, contribuir para conectar pessoas e contribuir com a formulação de política públicas que favoreçam o desenvolvimento do agronegócio.

Fórum

Os presentes também deliberaram sobre a realização do Fórum Santa Catarina e o Agro 5.0. Será no dia 14 de outubro, em São Francisco do Sul, litoral e zona portuária do estado. Com transmissão AO VIVO pelo Canal Rural, o evento terá como tema central a logística, com abordagem ampliada sobre milho, fertilizantes e exportações de um modo geral.

Por ocasião do Fórum, no mesmo dia, será organizada uma visita ao terminal portuário e indústria de fertilizantes da Fecoagro. O objetivo é apresentar aos participantes o fluxo reverso no comércio internacional do agronegócio brasileiro com a importação de fertilizantes.

Participaram do workshop dirigentes e técnicos da Fecoagro, Ocesc, Faesc/Senar, Sindicarne (Acav e Aincadesc), Sicoob, Assembleia Legislativa de Santa Catarina, além da Secretaria de Estado da Agricultura, com a presença do secretário Carlos Chiodini. Também integra o projeto o Icasa, instituto referência na defesa agropecuária de Santa Catarina.

Os grandes temas que serão pautados são: sucessão, infraestrutura e logística, transformação e inclusão digital, sanidade, sustentabilidade, oferta de milho e habitação rural.

Todos dos conteúdos serão distribuídos e podem ser acessados pela multiplataforma de comunicação do Canal Rural, TV, site e redes sociais.

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Congresso de Agronomia: produtividade com sustentabilidade

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A engenharia agrônoma e toda a cadeira produtiva do agro brasileiro volta o foco para Maceió, Alagoas, a partir deste dia 14 de outubro, para difundir conhecimento, inovação e experiências que pretendem moldar o futuro da agronomia no Brasil. Em sua trigésima quarta edição, o Congresso Brasileiro de Agronomia – CBA 2025 – tem como tema Produtividade com Sustentabilidade.

Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), através da Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas (Seagra) realiza o evento com 6 salas temáticas simultâneas, mais de 65 palestras e painéis, mais de 300 trabalhos científicos apresentados, 130 palestrantes especialistas entre eles, Roberto Rodrigues, ex-ministro da agricultura e embaixador da FAO para o cooperativismo, falando sobre o tema: O Engenheiro Agrônomo do Futuro, e Aldo Rebelo, ex-ministro, que falará sobre “A Importância do Engenheiro Agrônomo para a Segurança Alimentar”.

Entre os temas também figuram os debates, trabalhos e exposições do evento a nanotecnologia e robótica para agricultura sustentável, startups e inovação no campo, agronomia como protagonista da transição energética, políticas públicas, e muito mais.  

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Aprosoja-MT pede revisão na MP que renegocia dívidas rurais

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) cobrou do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a revisão dos critérios de acesso ao crédito rural previstos na Medida Provisória nº 1.314/2025, que renegocia dívidas rurais.

A entidade enviou ofício à pasta defendendo que os bancos possam avaliar individualmente os pedidos de produtores, com base em comprovação técnica de perdas, sem restrições territoriais impostas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Critérios territoriais e impacto no campo

Publicada em setembro, a MP 1.314/2025 criou linhas de crédito com juros subsidiados entre 2% e 6% ao ano para produtores que tiveram perdas em duas ou mais safras entre 2020 e 2025 por causa de eventos climáticos extremos. As regras do CMN, no entanto, limitam o acesso aos produtores localizados em municípios listados pelo Ministério da Agricultura, de acordo com percentuais médios de perdas apurados pelo IBGE.

Para a Aprosoja-MT, o critério desconsidera casos de perdas comprovadas fora desses recortes estatísticos. A entidade afirma que a medida acaba excluindo agricultores que enfrentaram seca, excesso de chuva e queda nos preços da soja e do milho, comprometendo a viabilidade econômica das propriedades.

“Produtores com laudos técnicos e comprovação de prejuízos deveriam ter o mesmo direito ao crédito equalizado. O objetivo é garantir fôlego financeiro para continuar produzindo”, afirmou Diego Bertuol, diretor administrativo da Aprosoja-MT.

Endividamento e burocracia

Dados do Banco Central mostram que cerca de 15% da carteira de crédito rural de Mato Grosso, o equivalente a R$ 14 bilhões, está em atraso ou renegociação. Segundo a Aprosoja, o cenário reforça a necessidade de juros acessíveis e prazos adequados, conforme previsto na MP.

Bertuol também destacou a burocracia e as exigências excessivas como entraves ao crédito rural. “A demora nos processos, a falta de recursos e as altas garantias exigidas impedem o acesso às linhas emergenciais. Em muitos casos, bastaria o alongamento das dívidas com carência e prazos adequados para evitar a falência de produtores”, afirmou.

Pedido de revisão

A entidade solicita que o Mapa reavalie as normas complementares e autorize expressamente as instituições financeiras a realizarem a análise individualizada dos pedidos de crédito, conforme a comprovação técnica das perdas. Para a Aprosoja-MT, o foco da MP deve permanecer em atender produtores em situação de vulnerabilidade, independentemente da localização geográfica.

Caso os critérios não sejam revistos, produtores afetados por secas, chuvas intensas e incêndios podem ser obrigados a renegociar suas dívidas em linhas de mercado, com juros superiores a 16% ao ano, o que, segundo a entidade, aumentaria o risco de insolvência no campo.

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Agricultura regenerativa cresce no Cerrado e melhora resultados nas lavouras

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O Cerrado brasileiro passa a ganhar protagonismo na agricultura regenerativa. O projeto Regenera Cerrado, iniciativa do Fórum do Futuro em parceria com universidades e empresas, concluiu a primeira fase em setembro, abrangendo mais de 8 mil hectares de fazendas no sudoeste de Goiás.

Durante essa etapa, foram validadas práticas que diminuíram o uso de insumos químicos, como fertilizantes (-20%), fungicidas (-30%) e inseticidas (-50%), ao mesmo tempo em que aumentaram o uso de bioinsumos e técnicas de controle biológico, mantendo a produtividade das culturas de soja e milho.

O projeto também monitorou serviços ecossistêmicos, como a preservação de polinizadores, mostrando aumento de produtividade próximo a áreas de mata nativa, e melhorias na estruturação do solo e na mitigação de gases de efeito estufa.

Agora, a segunda fase do Regenera Cerrado, iniciada em outubro, ampliará o estudo para cinco pilares: saúde do solo e da água, práticas agrícolas regenerativas, conservação da biodiversidade, produção de alimentos seguros e sustentáveis e fortalecimento do mercado regenerativo.

O objetivo é coletar dados integrados sobre solo, biodiversidade, polinização, carbono, fitossanidade e qualidade dos grãos, consolidando evidências para ampliar a adoção de práticas regenerativas em todo o país.

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