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Brasil registra estabilidade enquanto cotações externas caem

Os valores externos da soja caíram na última semana, pressionados pelo clima favorável nas lavouras dos Estados Unidos e pelos estoques elevados no Brasil e na Argentina. Essa é a avaliação dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo o instituto, as tarifas impostas pelo governo norte-americano também contribuíram para intensificar a desvalorização internacional da soja. As tarifas passam a valer a partir de 1° de agosto.
Por outro lado, no mercado doméstico, o movimento de baixa do início da semana passada foi interrompido.
Dessa forma, os pesquisadores explicam que a tensão comercial entre os Estados Unidos e países importadores de grãos e a valorização do dólar frente ao Real tendem a redirecionar demandantes de soja norte-americana ao Brasil.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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Nova diretoria do Instituto Soja Livre assume com foco em fortalecer a cadeia da soja convencional no Brasil

A cadeia da soja convencional no Brasil — ainda restrita a uma pequena parcela da produção nacional — enfrenta um momento decisivo. Em meio a desafios que vão da instabilidade nos contratos à queda de área plantada, o Instituto Soja Livre (ISL) empossa sua nova diretoria nesta sexta-feira (1º), às 7h30, em Cuiabá (MT), com a missão de consolidar e expandir o mercado de soja não-transgênica no país.
O novo presidente, Luiz Fiorese, assume o comando do Instituto para o biênio 2025/2027 com o desafio de articular toda a cadeia produtiva da soja convencional — do campo à indústria — e reforçar o posicionamento do Brasil como fornecedor confiável, especialmente para a Europa, principal destino do produto.
“É um grande desafio organizar a cadeia da soja não-transgênica no Brasil, desde o produtor até a indústria e os consumidores da Europa, que é o principal destino do nosso produto”, afirma Fiorese. Segundo ele, a prioridade da nova gestão é aproximar o produtor desse mercado, ampliando oportunidades e reduzindo riscos.
Atualmente, a soja convencional representa apenas 1,2% da área total plantada no Brasil, ocupando 542,9 mil hectares. Em Mato Grosso, que lidera a produção nacional tanto de soja transgênica quanto convencional, a área destinada ao cultivo não-OGM na safra 2024/25 é de 273,6 mil hectares — cerca de 2% da área estadual.
Além da baixa participação no total cultivado, a cadeia ainda convive com incertezas contratuais que afetam diretamente a decisão dos produtores. Um dos pontos centrais para a nova gestão será justamente trabalhar por acordos mais estáveis e duradouros. Fiorese destaca que garantir segurança ao produtor é essencial: contratos de longo prazo com compradores europeus podem oferecer previsibilidade e incentivo para quem opta pela soja convencional.
A nova diretoria do ISL é formada por Evandro Gianezini (vice-presidente), Elton Hamer (diretor administrativo), Dr. Sebastião Pedro (diretor técnico), Marcelo Calzerani (diretor financeiro) e Guilherme Thomazi (diretor de relações internacionais). O Conselho Fiscal será composto por César Borges, Diogo Balistieri, Rodrigo Brogin, Odilon Lemos, Francisco Soares e Marcos Borges.
Com a posse, o Instituto Soja Livre reforça seu compromisso com a valorização da soja livre de transgênicos, atuando na defesa dos interesses dos produtores e buscando fortalecer o Brasil como fornecedor estratégico para o mercado internacional.
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Como ficaram as cotações de soja na última segunda-feira de julho?

O mercado de soja iniciou a semana com poucas negociações e preços oscilando de forma mista nas principais praças do país. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, nesta segunda-feira (28), a nova baixa registrada em Chicago foi compensada por prêmios firmes e pela alta do dólar, o que ajudou a sustentar as cotações internas.
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Apesar da melhora pontual nos preços em algumas regiões, o ritmo de comercialização permaneceu lento. A indústria demonstrou interesse na compra, mas o spread entre comprador e vendedor continuou elevado, o que manteve o mercado com pouca oferta.
Preços de soja por região
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132,00 para R$ 133,00
- Santa Rosa (RS): subiu de R$ 133,00 para R$ 134,00
- Rio Grande (RS): subiu de R$ 139,00 para R$ 140,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 131,00 para R$ 132,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 138,00 para R$ 139,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 120,00 para R$ 121,00
- Dourados (MS): caiu de R$ 122,00 para R$ 121,00
- Rio Verde (GO): manteve em R$ 122,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela combinação de ampla oferta mundial, a fraca demanda pelo produto norte-americano e a força do dólar frente a outras moedas.
EUA
A previsão de clima favorável às lavouras dos Estados Unidos, com diminuição do calor e ocorrência de chuvas, cria uma expectativa de grande safra no país, também influenciando de forma baixista.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 409.714 toneladas na semana encerrada no dia 24 de julho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções de exportação haviam atingido 377.020 toneladas. Em igual período do ano passado, o total foi de 408.582 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 47.203.279 toneladas, contra 42.770.645 toneladas no mesmo intervalo da temporada anterior.
Contratos futuros de soja
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 10,00 centavos de dólar ou 1%, a US$ 9,88 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,11 1/2 por bushel, perda de 9,50 centavos ou 0,93%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,80, ou 1,02%, a US$ 269,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 56,55 centavos de dólar, com ganho de 0,06 centavo ou 0,1%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,54%, sendo negociado a R$ 5,5921 para venda e a R$ 5,5901 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5688 e a máxima de R$ 5,6063.
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Em Cuiabá, Brasil recebe líderes globais para debater o futuro da carne

Cuiabá sediará, de 28 a 30 de outubro, o World Meat Congress, uma das principais conferências internacionais sobre proteína animal. Pela primeira vez no Brasil, o evento deve reunir delegações de mais de 20 países para discutir temas como sustentabilidade, rastreabilidade, geopolítica alimentar e inovação tecnológica na cadeia da carne.
A realização do congresso em território brasileiro reforça o papel estratégico do país no mercado global. Mato Grosso, estado anfitrião, lidera a produção nacional e exportou, apenas no primeiro semestre de 2025, cerca de 368,8 mil toneladas de carne bovina, movimentando mais de US$ 1 bilhão.
Além de painéis e palestras, a programação contará com mesas de negócios e participação de representantes de entidades da China, Canadá, Reino Unido, Dinamarca e outros mercados-chave. Entre os destaques da agenda, estão nomes como Juan José Grigera Naón, presidente do IMS, e David Hughes, do Imperial College London.
“Preparamos uma programação diversificada, que oferece aos participantes uma vitrine global de tecnologias, práticas sustentáveis e inovações”, afirma Caio Penido, presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), organizador do evento ao lado do Secretariado Internacional da Carne.
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