Sustentabilidade
NOAA indica possibilidade de ocorrência de La Niña neste ano – Rural Clima – MAIS SOJA

De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, relatório divulgado ontem (10) pela Administração Nacional Oceânica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, indicou a possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña neste ano.
O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, salienta que, de acordo com o relatório, as condições indicam que a safra brasileira poderia iniciar sob efeito do fenômeno La Niña, mas que, a partir da primavera, o clima voltaria para uma neutralidade.
Santos explica que a ocorrência do La Niña não traria muitos problemas ao Brasil, exceto para a Região Sul, que poderia ter chuvas mais irregulares em dezembro. “Não se descarta que, entre novembro e fevereiro, áreas do Rio Grande do Sul possam apresentar alguns períodos de estiagem, com duração entre 20 a 30 dias”, comenta. “Mas é preciso aguardar novas rodadas para realmente verificar se haverá uma queda de temperatura no Pacífico, para confirmar se o fenômeno voltará ou não a ser registrado”, disse.
O agrometeorologista explica que na safra 2024/25, mesmo não havendo a confirmação oficial de La Niña, a atmosfera respondeu a essas características, o que fez com que estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul sofressem com estiagens.
Previsões para o curto prazo
Trazendo previsões para o curto prazo, Santos destaca que o tempo aberto deve predominar até domingo em boa parte do Brasil, exceto no extremo norte da Região Norte e no litoral do Nordeste, onde chuvas devem ser registradas.
No domingo (13), a Rural Clima destaca que pode haver pancadas ocasionais de chuvas sobre o Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Entre os dias 16 e 17, está previsto o retorno das chuvas em maior volume ao Rio Grande do Sul, embora o tempo já deva firmar novamente a partir do dia 18.
Conforme Santos, com o predomínio das massas de ar polar, o tempo no Brasil deverá seguir aberto no decorrer de julho, marcado por dias de amplitudes térmicas, com o frio sendo registrado na parte da manhã e com temperaturas mais elevadas ocorrendo ao longo do dia.
Chuvas devem seguir favorecendo lavouras nos EUA
Santos sinaliza que as chuvas devem prosseguir nos Estados Unidos, especialmente no Texas, o que mantém as preocupações quanto a alagamentos.
Para o Meio-Oeste norte-americano, as chuvas esperadas para os próximos 15 dias devem ocorrer dentro da média, o que deve manter as condições ao desenvolvimento das lavouras de milho e soja favoráveis nos Estados Unidos.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
Sustentabilidade
FAESC diz que o novo Plano Safra não atende às expectativas dos agricultores – MAIS SOJA

O governo federal anunciou, no último dia de junho, o novo Plano Safra para a agricultura familiar e empresarial, referente ao ciclo de julho de 2025 a junho de 2026. Havia grande expectativa em torno do anúncio, especialmente diante da atual crise financeira que o país enfrenta — reflexo dos gastos descontrolados do governo e da intenção de criar novos impostos para suprir o déficit fiscal.
Durante o lançamento, o governo alegou que houve avanços em relação ao plano anterior. No entanto, o setor agropecuário discorda dessa avaliação. Embora tenha havido ampliação nominal dos recursos, os valores não superam nem mesmo o índice da inflação do período. Além disso, o plano trouxe aumento nas taxas de juros para a agricultura empresarial, segmento responsável por movimentar a economia e as exportações brasileiras. Outro ponto criticado foi a redução dos recursos destinados à equalização de juros nos financiamentos oficiais.
O presidente da Faesc (Federação da Agricultura do Estado de SC), José Zeferino Pedrozo, afirmou que o anúncio gerou insegurança no setor agropecuário.
Ele também criticou a ausência de informações sobre o seguro agrícola, uma das maiores preocupações dos produtores diante dos riscos climáticos.
Fonte: Fecoagro
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Aprosoja MT reconhece protagonismo de produtores rurais na proteção às florestas durante a estiagem

Celebrado no dia 17 de junho, o Dia de Proteção às Florestas também é dia de valorizar aqueles que defendem a mata nativa do fogo no interior do estado.
No Dia Nacional de Proteção às Florestas, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) destaca a atuação daqueles que defendem a vegetação nativa contra o fogo durante o período de estiagem e produzem com responsabilidade.
Durante a seca, os riscos de incêndios florestais aumentam drasticamente em Mato Grosso. Nesse cenário, os produtores de soja e milho têm se destacado como aliados na prevenção e no combate ao fogo. Com ações como a construção de aceiros, formação de brigadas, manutenção de equipamentos e capacitação de equipes, eles ajudam a proteger não apenas suas propriedades, mas também áreas de preservação e florestas nativas.
Para o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, o papel do produtor rural é fundamental na preservação ambiental.
“O produtor rural é o verdadeiro guardião das florestas no Brasil. A maior parte delas é protegida e preservada em propriedades privadas e, apesar do senso comum principalmente da população urbana, o produtor rural hoje preserva grande parte das florestas brasileiras por meio de suas reservas legais e áreas de preservação permanente. Isso é um grande orgulho para o setor produtivo brasileiro, poder contribuir com o meio ambiente e com toda a natureza”, diz Bier.
Ainda segundo o vice-presidente, a entidade tem papel essencial nesse processo, promovendo campanhas educativas e articulando ações com o Corpo de Bombeiros e outras instituições.
“O produtor mato-grossense, além de preservar boa parte do território do estado com florestas intactas, muitas vezes também é responsável pelo combate ao fogo, que coloca em risco as florestas e sua própria produção. A Aprosoja MT não se omite dessa função social e ambiental que o produtor rural desempenha. Por isso, lançamos anualmente a campanha contra os incêndios. Sabemos que não é tarefa exclusiva do produtor, mas ele tem trabalhado arduamente no combate, tanto em suas propriedades quanto nas reservas legais do estado”, destaca Bier.
Durante o período da estiagem, a Aprosoja MT intensifica ações de prevenção e combate aos incêndios, distribuindo cartilhas com instruções para que os produtores saibam como se preparar e agir durante os meses de seca. A entidade também participa do Comitê Estadual de Gestão do Fogo (CEGF), em parceria com diversos órgãos públicos e instituições que coordenam ações de enfrentamento aos incêndios.
A delegada do núcleo do Vale do Arinos, Jaqueline Piovezan, relata que, no ano passado, um incêndio atingiu sua propriedade no município de Juara, e ela contou com o apoio dos vizinhos para combater o fogo, já que o Corpo de Bombeiros mais próximo fica em Juína, a cerca de 200 km de distância. Segundo ela, a Cartilha de Prevenção e Combate a Incêndios elaborada pela Aprosoja MT é uma ferramenta valiosa que auxilia os produtores nesses momentos críticos.
“Por ser associada da Aprosoja MT e já ter tido contato com essa temática, além de buscar capacitação, eu estava previamente preparada. Então, é muito importante que a instituição leve essa orientação, para que possamos realizar um trabalho preventivo. As cartilhas orientam sobre o que buscar, quais equipamentos devem estar disponíveis na fazenda, como obter capacitação, entre outros pontos. É uma forma de executar essas ações de maneira programada, organizada, estruturada e, com certeza, mais eficiente”, afirma a produtora.
Prevenir e combater incêndios, para o delegado coordenador do núcleo de Sorriso, Rafael Krzyzanski, é uma das formas pelas quais o produtor rural pode preservar a natureza e proteger seu sustento.
“O produtor é um grande guardião contra queimadas. A primeira coisa que devemos considerar é que ele é um agente econômico e precisa proteger sua propriedade, pois qualquer ação acidental de fogo pode causar grandes prejuízos. Isso demonstra que o produtor é, na verdade, um agente de defesa do meio ambiente, já que seria contrário aos seus interesses econômicos não ter meios de controlar o fogo ou evitar esses tipos de incidentes”, explica Krzyzanski.
Neste Dia Nacional de Proteção às Florestas, a Aprosoja MT reconhece o protagonismo dos produtores rurais que, com responsabilidade e comprometimento, atuam na preservação ambiental. Suas ações demonstram que produção agrícola e conservação podem caminhar juntas, promovendo o desenvolvimento sustentável e protegendo nossas riquezas naturais para as futuras gerações.
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Milho fechou em alta com compras de oportunidade – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 18/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 18/07
Chicago: A cotação de setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em alta de 1,62% ou $ 6,50 cents/bushel a $ 408,50. A cotação para dezembro, referência alternativa, fechou em alta de 1,60% ou $ 6,75 cents/bushel a $ 427,75.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em alta. As cotações do cereal seguem reagindo depois setembro25 de cair abaixo de US$ 4 bushel no começo da semana. A valorização foi sustentada por compras técnicas diante de previsões de calor excessivo para a próxima semana em partes do cinturão agrícola dos EUA, o que elevou o interesse por hedge entre os investidores.
O ponto de atenção está nas investidas comerciais contra grandes compradores e interferências no mercado interno, como aconteceu esta semana. Apelos para que empresas como a Coca-Cola substituam o xarope de milho por açúcar de cana geram preocupações adicionais no setor agrícola. Segundo a Associação de Refinadores de Milho, uma mudança nessa direção poderia reduzir os preços do milho em até 34 centavos por bushel, com impacto de até US$ 5,1 bilhões na receita agrícola.
Com isso o milho fechou o acumulado da semana em alta de 3,16% ou $ 12,50 cents/bushel.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou dia e semana em alta com Chicago, dólar e atrasos na colheita
Os principais contratos de milho encerraram em alta nesta sexta-feira. O acumulado da semana também foi positivo. As cotações da B3 aproveitaram a alta de Chicago e do dólar para encerrar a semana de forma positiva. Chicago subiu 3,16% na semana e o dólar 0,71%, valorizações que contribuíram para os ganhos da bolsa brasileira.
O atraso na colheita do milho safrinha é outro fator de destaque entre diversos analistas. Podemos ver uma reversão deste quadro nas próximas semanas, mas no momento o atraso está sustentando os preços do mercado futuro e começando a apresentar reflexos no físico. A média Cepea fechou o acumulado da semana em alta de 0,76% ou 0,48 centavos. Apesar de pequena, vai na contramão de uma longa sequência de semanas em queda.
OS FECHAMENTOS DO DIA 18/07
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de setembro/25 foi de R$ 65,48, apresentando alta de R$ 1,00 no dia e alta de R$ 1,50 na semana; o vencimento de novembro/25 foi de R$ 68,25, apresentando alta de R$ 0,48 no dia e alta de R$ 1,02 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 71,97, apresentando alta de R$ 0,35 no dia e alta de R$ 0,57 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica
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