Sustentabilidade
Milho: área colhida alcançou 10,2% do total estimado em MS – MAIS SOJA

De acordo com informações do Projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, até o dia 4 de julho, a área colhida de milho no Estado, alcançou 10,2% do total estimado.
A região centro está com a colheita mais avançada, com média de 12,5%, enquanto a região sul está com 10,8% e a região norte com 1,67% de média. A área colhida até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 214 mil hectares.
A colheita iniciou no final de maio, com expectativa de que se estenda até a última semana de agosto. Contudo, o pico da colheita deve ocorrer no mês de julho.
De acordo com o coordenador técnico da Aprosoja/MS, o Gabriel Balta, o atraso na colheita do milho no Estado é motivado por dois fatores principais: a umidade elevada dos grãos e a escassez de caminhões para o transporte.
“Normalmente, o produtor evita os custos com a secagem artificial, preferindo deixar o milho secar naturalmente na lavoura. Como é uma cultura que tolera mais tempo no campo, não há tanta pressa para colher, especialmente quando os preços pagos pelo grão estão desfavoráveis”.
Ainda de acordo com Gabriel, a falta de caminhões tem sido mais evidente na região central do estado. “É um problema pontual e temporário, que deve ser normalizado em breve. O pico da colheita geralmente ocorre a partir de julho, então a tendência é que a situação se estabilize nas próximas semanas”.
Em Chapadão do Sul, umidade dos grãos deve fazer com que a colheita inicie mais tarde em algumas propriedades, como é o caso do que tem ocorrido com o produtor rural e diretor da Aprosoja/MS, Pompílio Silva.
“O que ocorreu aqui no Chapadão, é que a gente teve um certo atraso no plantio da soja, ainda em 2024. Normalmente, o plantio começa no início de outubro, entre dia 1º e dia 10 de outubro, mas a gente entrou entre dia 15 a dia 20 de outubro. Então, isso aí, automaticamente, já deu uns 10 dias, mais ou menos, de atraso, que impactou, no final, na colheita da soja. Então, a maioria do milho plantado na região do Chapadão do Sul, aqui na nossa região aqui, foi entre a data do dia 10, até o dia 25 de fevereiro. Sendo que sempre a gente já tinha áreas já plantadas em janeiro, né? Muito pouco produtor conseguiu plantar em janeiro, e isso está impactando agora no inicío da colheita”.
Dados econômicos
De acordo com o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, com o aumento de milho no mercado, os preços do grão estão sofrendo grande pressão, fazendo com que os preços caiam, devido a lei da oferta e demanda. “Ao analisarmos o mercado como um todo, o dólar tem diminuído também, o que interfere diretamente no preço do milho. Mas na comparação com o ano passado, as condições mercadológicas atualmente estão melhores. Com o avanço da colheita, existem outros pontos que precisam ser levados em conta, como o custo logístico e a armazenagem. O déficit de armazenagem pode ser um fator crucial para determinar as margens de lucro dos produtores, visto que a expectativa para o preço do milho no futuro é de aumento no preço e os produtores que conseguirem armazenar poderão se beneficiar com momentos melhores, onde os preços estejam mais vantajosos”.
Previsão do Tempo
A meteorologia indica tempo firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade. Essa condição está associada à atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que inibe a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas, mantendo o tempo estável em todo o estado. Nos próximos 10 dias, não há indicativos de chuva significativa sobre o estado.
Fonte: Crislaine Oliveira/ Aprosoja MS
Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS
Site: Aprosoja MS
Sustentabilidade
Volatilidade cambial e cautela dos agentes mantêm mercado doméstico de algodão estável em julho – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de algodão registrou pouca variação ao longo de julho, refletindo a influência do câmbio instável e da volatilidade nas commodities internacionais. Esses fatores limitaram movimentos mais consistentes nas cotações domésticas. Do lado da demanda, a indústria manteve foco nas negociações de curto prazo, enquanto os produtores seguiram cautelosos, controlando a oferta diante das incertezas no cenário global, informou a Safras Consultoria.
No mercado disponível, o preço do algodão posto no CIF de São Paulo fechou a quinta-feira (31) a R$ 4,08 por libra-peso, mesmo valor da semana anterior. Em comparação com o mesmo período de junho (R$ 4,11/libra-peso), houve queda de 0,73%.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, a pluma seguiu cotada a R$ 3,95/libra-peso, o equivalente a R$ 130,58 por arroba. O valor representa leve baixa de 0,27% em relação à quinta passada, dia 24 (R$ 130,93/arroba) e recuo de R$ 0,26/arroba frente ao registrado há um mês R$ 130,84/arroba).
Colheita da safra 2024/25 – Abrapa
A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2024/25 de algodão no Brasil até quinta-feira (24). Paraná tinha 95% da área colhida; São Paulo, 93% Mato Grosso do Sul, 57%; Minas Gerais, 55%; Bahia, 42%; Piauí, 63%; Goiás, 55,8%, Mato Grosso, 10% e Maranhão, 50%. A média do Brasil era de 20,23% da área colhida. As informações são da Abrapa.
Exportações brasileiras – Secex
As exportações brasileiras de algodão somaram 111,707 mil toneladas em julho (19 dias úteis), com média diária de 5.879 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 181,318 milhões, com média de US$ 9,543 milhões. As informações são do Ministério da Economia.
Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 19,1% no volume diário exportado (7,270 mil toneladas diárias em julho de 2024). Já a receita diária teve queda de 29,3% (US$ 13,493 milhões diários em julho de 2024).
Fonte: Sara Lane – Safras News
Sustentabilidade
Mercado brasileiro de trigo tem julho de fraca movimentação e desinteresse dos agentes – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo fechou o mês de julho com pouca variação nos preços em relação ao mês anterior, refletindo a baixa liquidez nas negociações e o desinteresse dos agentes. Conforme o analista da Safras & Mercado, Elcio Bento, no Paraná, a média das cotações no mercado FOB interior ficou em R$ 1.413 por tonelada, com queda mensal de 0,7%. No Rio Grande do Sul, a média foi de R$ 1.295 por tonelada, sem alterações.
Conforme Bento, a estagnação nos preços é resultado de um cenário de cautela tanto por parte dos compradores quanto dos vendedores. A indústria tem evitado grandes volumes de aquisição, diante da ampla oferta internacional a preços competitivos e da fraqueza no mercado de farinha. “Os moinhos estão comprando apenas o essencial, apostando em quedas futuras com a entrada da safra nova”, avalia.
Segundo o analista, do lado da oferta, os produtores resistem em negociar aos preços atuais. A expectativa é de que a menor área plantada nesta temporada, combinada à maior dependência de importações, possa gerar oportunidades mais vantajosas de comercialização nos próximos meses. Além disso, as atenções estão concentradas, neste momento, nas atividades de manejo das lavouras.
“Para agosto, a tendência é de continuidade no ritmo lento de comercialização. Os agentes devem seguir atentos ao desenvolvimento das lavouras, ao comportamento do mercado internacional e à volatilidade cambial”, estima Bento.
Emater
De acordo com o relatório semanal da Emater-RS, divulgado nesta quinta-feira (31), a semeadura do trigo está tecnicamente encerrada no Rio Grande do Sul. Restam apenas áreas pontuais a serem complementadas, sem impacto significativo no andamento da safra. O cronograma de implantação da cultura permaneceu dentro da janela recomendada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), assegurando conformidade técnica e boa condução da lavoura.
As chuvas volumosas e bem distribuídas nos dias 26 e 27 de julho beneficiaram o trigo em todo o Estado. Até então, o mês registrava condições predominantemente secas, com precipitações anteriores (em 16 e 17 de julho) consideradas insuficientes para repor a umidade do solo em profundidade.
Deral
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório mensal de julho, que a safra 2025 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 2,608 milhões de toneladas, 13% acima das 2,305 milhões de toneladas colhidas na temporada 2024.
A área cultivada deve ficar em 832,8 mil hectares, contra 1,134 milhão de hectares em 2024, baixa de 27%. A produtividade média é estimada em 3.137 quilos por hectare, acima dos 2.068 quilos por hectare registrados na temporada 2024.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
Chuvas voltam ao Paraná e São Paulo, mas tempo seco persiste em outras áreas

O tempo seco segue predominante em áreas centrais do país nos próximos dias. Essa condição favorece a colheita da segunda safra em regiões do Matopiba, especialmente para culturas como milho, algodão, sorgo e feijão. Produtores que já estão colhendo devem ser beneficiados pela ausência de chuvas, que evita perdas por excesso de umidade.
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No entanto, a falta de precipitações ainda preocupa aqueles que dependem de umidade para o enchimento de grãos, principalmente nas lavouras em final de ciclo. O déficit hídrico pode impactar a produtividade em algumas áreas.
Em Roraima, onde a safra de soja ainda está em andamento, a previsão indica uma diminuição no volume de chuvas. A expectativa é de que chova menos do que o normal para o período, o que pode acelerar o término do ciclo, mas também limitar o desenvolvimento das lavouras ainda em crescimento.
Chuvas previstas
No Sul do país, uma mudança importante está prevista. A entrada de umidade deve provocar um aumento nas chuvas no Paraná e em parte de São Paulo. Em algumas cidades paranaenses, por exemplo, onde o normal para agosto é de 30 mm, os volumes podem superar 35 mm. Esse reabastecimento hídrico é bem-vindo, especialmente após semanas de solo mais seco.
Além disso, a passagem de uma nova frente fria ao longo da próxima semana deve levar chuva ao Sul e, posteriormente, ao Sudeste. Embora os volumes ainda não sejam suficientes para repor totalmente a umidade do solo, ajudam a melhorar a qualidade do ar.
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