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Maior oferta de tomate pressiona as cotações

Na última semana, os preços do tomate salada 3A caíram. É isso que apontam os levantamentos da equipe Hortifrúti/Cepea.
No atacado de São Paulo, a média foi de R$ 102/caixa, queda de 17,4% em relação à do período anterior. No do Rio de Janeiro, Campinas (SP) e Belo Horizonte, os recuos foram de 25,8%, 17,7% e 11,5%, respectivamente, para R$ 105/cx, R$ 108/cx e R$ 102/cx.
Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, a pressão vem do aumento da oferta. As temperaturas um pouco mais altas nas regiões produtoras favoreceram a maturação do tomate, garantindo aos atacados uma maior disponibilidade de frutos de qualidade, com mais tomates “coloridos”.
Além disso, como o ciclo das plantas avança, naturalmente os frutos se formam, mesmo que as condições de temperatura não sejam ideais.
Ainda conforme levantamentos do Hortifrúti/Cepea, a região de Mogi Guaçu (SP) intensifica a oferta aos atacados neste mês (mais tardiamente), já que houve atraso em junho, em função do frio que retardou a maturação.
Araguari (MG) está em plena colheita da safra de inverno e distribui sua produção aos principais atacados. A região de Linhares (ES), que iniciou a safra no mês passado, já está intensificando a colheita.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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Chuvas impulsionam alta nos abates de bovinos em junho

No mês de junho foram enviadas 613,5 mil cabeças de bovinos para as indústrias frigoríficas em Mato Grosso. O volume é considerado recorde para o mês e representa um incremento de 0,20% em relação ao número de animais de maio.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o prolongamento das chuvas ocasionou uma oferta tardia de animais da safra no estado, o que resultou em alta nos abates.
O Instituto destaca ainda em seu boletim semanal que o volume de fêmeas enviadas para o gancho no estado tornou a aumentar, após apresentar recuo no comparativo anual nos primeiros meses do ano.
O número de vacas e novilhas abatidas em junho foi 8,11% superior ao observado no mês de 2024.
“Entretanto, mesmo com essa alta, o volume de machos abatidos também aumentou de forma expressiva, de modo que a participação de fêmeas recuou 1,74 ponto percentual no comparativo mensal, fechando na média de 52,66%”, ressalta.
Para os próximos meses, a expectativa é que a oferta de gado oriundo da terminação em confinamento aumente e o abate de vacas e novilhas recue, reduzindo assim a participação de fêmeas.
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Fórum Agro MT solicita suspensão do sistema CAR 2.0 ao governo de Mato Grosso

O Fórum Agro MT solicitou a suspensão do Sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR Digital 2.0) pouco mais de 30 dias após o seu lançamento. Segundo ofício enviado para o governo de Mato Grosso, foram identificados problemas técnicos e de funcionamento afetando diretamente os produtores.
O CAR Digital 2.0 é a nova versão do Cadastro Ambiental Rural, lançado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) em 4 de junho de 2025. O objetivo principal é agilizar a análise e validação dos cadastros ambientais rurais dos imóveis no estado, através da análise automatizada dos dados declarados pelos produtores.
O ofício foi encaminhado para o governador Mauro Mendes e à secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti na última semana.
Ainda em junho, o Fórum Agro MT e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA-MT) já haviam realizado reunião com a participação de produtores rurais e técnicos da área que apontou à secretária adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Bertinatto vários problemas apresentados pelo sistema.
Conforme o Fórum Agro MT, dentre os problemas identificados estão falhas na validação de áreas sem observar o disposto no Art. 67 da Lei 12.651/2012, que trata de áreas de até 4 módulos fiscais que não necessitam de recomposição de Área de Reserva Legal (ARL), o sistema não possui um comando para informar se a área foi aberta antes do ano 2000, divergência entre bases de dados de Uso Consolidado de Referência e a base de Referência de Uso Consolidado do CAR 2.0, e o prazo insuficiente de 90 dias, prorrogável por 90 dias, para os laudos de hidrografia, que necessitam de dados tanto do período chuvoso quanto do período de seca.
“Sabemos que a intenção é modernizar e dar celeridade nas questões de validação do CAR, porém não é viável colocar um sistema em operação sem estar 100%. Isso trouxe dor de cabeça e preocupação aos produtores, por isso solicitamos a suspensão do sistema e que volte a análise de como era antes, até que o 2.0 esteja reformulado”, pontua o presidente do Fórum Agro MT, Nelson Piccoli.
Ainda no ofício, a entidade solicitou ao governo do estado que o sistema não seja aplicado às propriedades de Boa Esperança do Norte até que os problemas de cadastramento nacional do município sejam resolvidos.
Também foi solicitado que seja realizada uma alteração no sistema para permitir a correção de informações relativas às áreas e a possibilidade de não aceitar o documento apresentado, bem como que seja incluído um termo de responsabilidade no parecer da Sema-MT sobre a validação do CAR, informando que os dados foram obtidos segundo a análise do sistema sobre a área validada e a ampliação do prazo para a retificação ou contestação da análise digital.
“Desde o início, buscamos auxiliar para que o CAR 2.0 funcionasse de forma adequada, sem gerar prejuízos ou transtornos aos produtores rurais. Infelizmente, isso não ocorreu. Por isso, consideramos que a suspensão do sistema é, neste momento, a medida mais sensata. Vamos continuar atuando como ponte entre o produtor rural e o poder público, defendendo soluções que garantam a regularização ambiental, mas que também respeitem o desenvolvimento sustentável e a produtividade no campo”, salienta o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain.
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com queda de 40% vendas atingem o menor patamar da safra

O volume de etanol hidratado comercializado na primeira semana de julho em São Paulo foi o menor da safra 2025/26. É isso o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Foram quase 20 milhões de litros a menos deste combustível frente ao período anterior, ou redução de 40,4%. Segundo o instituto, os demandantes já estão abastecidos com compras realizadas em semanas anteriores, assim se mantiveram afastados do mercado spot paulista.
Agentes de usinas, por sua vez, seguiram firmes nos valores pedidos na maior parte dos casos, por conta dos estoques reduzidos de combustível neste atual momento da safra.
Quanto aos preços, oscilaram pouco, conforme levantamentos do Cepea. De 30 de junho a 4 de julho, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,6055/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins). O valor representa queda de 0,17% frente ao do período anterior.
Por outro lado, para o anidro, o Indicador Cepea/Esalq apresentou ligeiro avanço, operando a R$ 2,9996/litro valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). O valor representa uma alta de 0,11% em igual comparativo.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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