Politica
“juros subiu três vezes menos que a Selic”

Conteúdo/ODOC – O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a criticar a política de juros do país. Segundo ele, a taxa básica Selic, atualmente em 15% ao ano, não condiz com o atual cenário da economia brasileira. Para o ministro, o país vive um momento positivo, com inflação sob controle, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) por três anos consecutivos e aumento da renda do trabalhador. A declaração foi feita nesta segunda-feira (7), durante visita a Várzea Grande.
“Uma Selic de 15% é desproporcional. O Brasil está crescendo, a inflação está controlada e a renda do trabalhador subindo. Não faz sentido manter os juros nesse patamar”, disse o ministro durante cerimônia de entrega de moradias populares.
Apesar da crítica, Fávaro ressaltou ser favorável à autonomia do Banco Central, mas ponderou que isso não impede o debate público sobre suas decisões. “A independência é importante, mas deve ser uma via de mão dupla. Também temos o direito de questionar”, declarou.
Questionado sobre o descontentamento da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) com o Plano Safra 2024/2025, o ministro afirmou que as reclamações não se sustentam. Segundo ele, mesmo com o aumento da Selic desde o lançamento do plano, os juros cobrados no crédito rural tiveram alta bem inferior.
“No lançamento do Plano Safra, a Selic era de 10,5%. Agora está 4,5 pontos acima, mas as taxas do crédito rural subiram no máximo 2%. Nenhuma passou disso”, destacou. “Ou seja, subiram menos de um terço do que a Selic, que é definida pelo Banco Central, não pelo governo federal.”
Fávaro frisou ainda que o plano representa um estímulo significativo para o agronegócio, com mais de R$ 600 bilhões disponíveis, somando os recursos das pastas da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. “Temos taxas subsidiadas e incentivos fiscais que reduzem o custo do crédito”, explicou.
Para o ministro, o crédito mais acessível e as condições diferenciadas demonstram o compromisso do governo com o setor agropecuário. “Enquanto muitos setores enfrentam juros acima de 14%, o produtor rural consegue taxas entre 8,5% e 14% ao ano”, comparou.
Por fim, Fávaro afirmou que o governo Lula tem priorizado o campo como ferramenta de desenvolvimento econômico. “Vamos bater novos recordes de produção, gerar empregos, combater a inflação e aumentar os excedentes para exportação. Estamos garantindo as condições para que isso aconteça”, concluiu.
Politica
“Tratou como um palco para seu show pessoal”

Durante o grande expediente da sessão plenária desta terça-feira (8), a vereadora Michelly Alencar fez um pronunciamento contundente ao comentar os depoimentos do ex-prefeito Emanuel Pinheiro à CPI da CS Mobi, realizada na Câmara Municipal de Cuiabá.
A parlamentar destacou que, apesar das críticas feitas por Emanuel ao atual prefeito Abílio Brunini, muitos esquecem o histórico de descaso e desrespeito do ex-gestor com o Poder Legislativo.
“Enquanto criticam o prefeito Abílio por estar constantemente presente nesta Casa, Emanuel jamais demonstrou consideração pelo Parlamento. Em sua gestão, sequer participou da posse da legislatura e nunca valorizou o papel desta Câmara, nem mesmo quando era obrigatório”, afirmou Michelly.
Segundo a vereadora, o depoimento do ex-prefeito, após quatro anos sem comparecer à Câmara, foi marcado por sarcasmo e falta de compromisso com a verdade.“Ele zombou do trabalho dos vereadores, tratou a CPI como um palco para seu show pessoal e fugiu de perguntas objetivas com respostas como ‘não lembro’ e ‘não sei’. É inaceitável”, criticou.
Michelly também relembrou o cenário de abandono herdado da administração anterior. “Chegamos ao caos em que Cuiabá se encontra porque, infelizmente, na gestão de Emanuel Pinheiro, o dinheiro público valia menos do que o dinheiro do cidadão. Trinta milhões de reais destinados a cirurgias eletivas foram tratados com descaso. Uma dívida de R$ 9,6 milhões com fornecedores também foi ignorada”, pontuou.
A vereadora ressaltou que diversos serviços essenciais ainda seguem comprometidos. “Faltam medicamentos nas unidades de saúde e nos Centros de Especialidades Médicas. As filas de cirurgias continuam sem solução, e unidades como a Policlínica do Coxipó e os centros de referência em fisioterapia e saúde bucal foram abandonados. A atual gestão está trabalhando para reparar o caos deixado”, completou.
Para a parlamentar, é preciso enfrentar os problemas herdados para que a cidade possa avançar.“Não podemos olhar apenas para o futuro sem resolver o passado. Emanuel Pinheiro zombou da população e da Câmara Municipal, mas nós seguiremos fiscalizando e trabalhando para devolver dignidade aos cuiabanos”, finalizou.
Politica
Jornalista recusa convite para assumir Secretaria de Comunicação da Câmara

Conteúdo/ODOC – A jornalista Ana Cristina Vieira informou, nesta terça-feira (8), que não aceitará o convite para assumir a Secretaria de Comunicação da Câmara Municipal de Cuiabá. Seu nome havia sido cotado para substituir o também jornalista Luiz Gonzaga Neto, que pediu exoneração do cargo na última semana. A nomeação chegou a ser dada como certa, mas foi descartada pela própria Ana Cristina, que alegou compromissos profissionais já assumidos.
“Além de conduzir entrevistas nos sites RepórterMT e Conexão Poder, também desenvolvo projetos de mentoria, consultoria e palestras nas áreas de comunicação, educação e empreendedorismo — campos nos quais sou especialista e mestre”, disse a jornalista em nota enviada à imprensa.
Com a recusa, a Mesa Diretora da Câmara volta à estaca zero na busca por um novo titular para comandar a comunicação institucional do Legislativo municipal. A indicação é de responsabilidade da primeira-secretária da Casa, vereadora Katiuscia Mantelli (PSB), que também é jornalista. No entanto, qualquer nome apresentado precisa ser referendado pela atual presidente da Câmara, vereadora Paula Calil (PL).
A Secretaria de Comunicação tem papel estratégico dentro da estrutura do Legislativo, sendo responsável pela articulação entre os parlamentares e os veículos de imprensa, bem como pela divulgação de ações institucionais. Ainda não há prazo definido para o anúncio de um novo nome.
Politica
TCE recebe balanço dos seis primeiros meses de gestão da Prefeitura nesta quarta-feira

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) recebe nesta quarta-feira (9), o balanço das ações realizadas pela Prefeitura de Cuiabá durante o período de vigência do Decreto de Calamidade Financeira, encerrado na semana passada. A apresentação será feita no auditório da Escola Superior de Contas, às 9h e contará com a presença de autoridades municipais e estaduais.
O evento também vai detalhar as ações da Comissão de Renegociação Fiscal, o trabalho do Comitê Municipal de Governança e Gestão Fiscal e os resultados obtidos nos seis primeiros meses da atual gestão. Para o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, a iniciativa fortalece a democracia e a cultura da transparência na administração pública.
“O Tribunal vem garantindo orientação técnica às ações da Prefeitura, especialmente nas áreas mais sensíveis, como a saúde. Esse diálogo resulta em decisões mais eficientes, com foco no avanço da gestão e na melhoria dos serviços prestados à população. Com esse evento, damos o exemplo de como esse diálogo institucional beneficia o interesse coletivo”, avalia o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo.
A apresentação do balanço foi solicitada pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, que reforça o papel controle externo na orientação dos municípios. “Esta é uma oportunidade de mostrar ao TCE e a toda a sociedade o que foi feito até agora e reafirmar nosso compromisso com a construção de uma gestão mais eficiente e moderna para Cuiabá”, pontuou.
Além de conselheiros, técnicos e auditores do TCE-MT, estão convidados representantes do Ministério Público de Contas (MPC), do Ministério Público Estadual (MPMT) e o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), além de vereadores, secretários, servidores da Prefeitura de Cuiabá.
Calamidade financeira
O decreto que declarou calamidade financeira em Cuiabá foi assinado pelo prefeito em janeiro deste ano, motivado pelo crescimento da dívida do município nos últimos oito anos. Segundo a Prefeitura, entre 2017 a 2024, o valor saltou para R$ 1,6 bilhão, levando atualmente a perda da capacidade financeira da Prefeitura de Cuiabá em manter e expandir serviços públicos de qualidade aos cidadãos.
No período, as despesas da Prefeitura de Cuiabá tiveram aumento de 135% enquanto a entrada de dinheiro nos cofres públicos cresceu 115%. O documento considerou ainda capacidade de arrecadação insuficiente para honrar as despesas, uma vez que, foi identificado, ainda na fase de transição, déficits financeiros acumulados na ordem de R$ 518 milhões, além de despesas de R$ 369 milhões.
- Business21 horas ago
Preço da ureia cai US$ 30, mas Índia determinará novas cotações, diz consultoria
- Business24 horas ago
E agora de novo o efeito manada no feijão
- Politica24 horas ago
Vereador fica inelegível por uso indevido de caminhonete da Câmara em campanha eleitoral
- Business22 horas ago
Mato Grosso deve colher 54 mi/t de milho; falta de armazéns e preço em queda preocupam
- Business22 horas ago
Cesta básica volta a subir em MT no início de julho R$ 832, aponta pesquisa I MT
- Sustentabilidade23 horas ago
Plano Safra 2025/2026 acende alerta sobre juros elevados e acesso limitado ao crédito, afirma Aprosoja Tocantins – MAIS SOJA
- Featured24 horas ago
Tamanduá ferida em incêndios no Pantanal é flagrada ‘relaxando’ após ser devolvida à natureza em MT; veja vídeo
- Featured21 horas ago
Sema leva para mutirão alternativas corretivas para garantir solução de processos judiciais