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Sustentabilidade

Boletim do Sistema Tempocampo/Esalq traz atualizações climáticas para Julho – MAIS SOJA

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Nos últimos dois meses (figura 1), as precipitações variaram muito em relação a região de cultivo, afetando consequentemente a disponibilidade hídrica do solo e o desenvolvimento das culturas perenes e de outono/inverno. Dentre as regiões mais assoladas pela baixa disponibilidade hídrica, destacam-se o Centro-Oeste e Sudeste.

Figura 1. Precipitação acumulada observada em Maio de Junho de 2025.
Fonte: Prof Fábio Marin (2025)

De acordo com as projeções climáticas para o mês de Julho, a primeira quinzena do mês deve ser bastante seca no Centro-Oeste e boa parte do Sudeste, com chuvas se concentrando nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, no extremo Norte e litoral do Nordeste.

Figura 2. Projeções climáticas: Precipitação acumulada para os primeiros 15 dias de Julho de 2025.
Fonte: Prof Fábio Marin (2025)

Para o mês de Julho como um todo, tanto os modelos do INMET quanto o do NOAA indicam uma tendência de normalidade, sem anomalias significativas de precipitação, o que sugere chuvas dentro da média climatológica do período. Em relação às temperaturas, há uma projeção de que, entre Julho e Setembro, os valores se mantenham acima da média histórica de cada mês. No entanto, não são esperadas elevações extremas que possam provocar estresse térmico em culturas perenes.

Confira abaixo os prognósticos climáticos para o mês de Julho de 2025 trazidas pelo professor Fábio Marin no Boletim do Sistema Tempocampo/Esalq.


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Sustentabilidade

Estimativa de área para a safra 2024/25 do algodão exibiu incremento em Mato Grosso – MAIS SOJA

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Em MT, a comercialização de pluma da safra 24/25, em jun/25, atingiu 65,01% da produção estimada, avanço de 2,35 p.p. no comparativo mensal. O preço médio das vendas do mês ficou na média de R$ 133,34/@, recuo de 3,34% ante mai/25. Apesar do recuo expressivo no preço, a falta de fatores, no curto prazo, que indiquem valorização na cotação da fibra é o que tem influenciado alguns cotonicultores a fecharem novas vendas neste momento.

Em relação à safra 25/26, em jun/25, a comercialização atingiu 20,68% da produção projetada, avanço de 1,91 p.p. ante mai/25. O volume vendido está 8,51 p.p. atrás da média dos últimos cinco anos, tendo em vista a cautela do cotonicultor em relação às incertezas quanto à produção do ciclo futuro, bem como os preços menos atrativos.

Por fim, o preço médio das vendas de jun/25 fechou na média de R$ 134,71/@, recuo de 1,67% ante o mês anterior.

DESVALORIZAÇÃO: com o avanço da colheita e a expectativa de maior oferta de pluma no estado, o preço Imea da pluma apresentou recuo de 0,87% no comparativo semanal.

QUEDA: o preço da paridade de dez/25 fechou a semana com média de R$ 123,21/@, declínio de 1,70% ante a semana passada, pautado pela desvalorização registrada no dólar.

AVANÇO: a colheita do algodão em Mato Grosso atingiu, em 04/07, 0,73% da área total estimada para o ciclo, com progresso de 0,52 p.p. no comparativo semanal.

Estimativa de área para a safra 2024/25 do algodão exibiu incremento em Mato Grosso

A área destinada ao algodão, em jul/25, ficou projetada em 1,52 milhão de hectares, incremento de 1,17% em relação à estimativa de jun/25. Do total da área plantada, estima-se que 297,40 mil hectares correspondem à primeira safra e 1,23 milhão hectares à segunda safra.

Em relação à produtividade média para o estado, o Imea manteve a expectativa em 297,06 @/ha, aumento de 1,83% ante a safra passada. Cabe destacar que, apesar de os registros de chuvas em jun/25 terem comprometido o algodão de primeira safra, os relatos atuais dos informantes do Instituto ainda indicam que os volumes pluviométricos foram benéficos para as áreas de segunda safra (que representam 80,00% da área total), o que sustenta a expectativa de uma boa produtividade, até o momento.

Por fim, diante dos dados apresentados anteriormente, espera-se um novo recorde para a produção do algodão em caroço, prevista em 6,79 milhões de toneladas.

Confira o Boletim Semanal do Algodão n° 780 completo, clicando aqui!

Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Algodão

Site: IMEA

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Aprosoja MT promove debate sobre os impactos da Reforma Tributária no agronegócio – MAIS SOJA

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A Comissão de Política Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) realizou, na segunda-feira (07.07), uma live para discutir os principais impactos da Reforma Tributária no setor agropecuário. O encontro virtual contou com a participação do advogado Leonardo Furtado Loubet, especialista em tributação no agronegócio, e do consultor de relações governamentais da Aprosoja MT, Thiago Brás Rocha, que atuou como mediador.

Logo no início do bate-papo, o advogado Leonardo Loubet destacou que a Reforma Tributária não seria tão urgente quanto se propaga, uma vez que, segundo ele, não promoverá simplificação e tende a sobrecarregar segmentos estratégicos, como o setor de prestadores de serviços e o agronegócio.

“A Reforma Tributária não vai modificar a complexidade e a carga tributária. A reforma não vai modificar nem uma coisa e nem outra. Ela, em termos gerais, teve como objetivo manter a carga fiscal atual. Agora, quando se tem um segmento que terá benefícios, isso significa que alguém está se beneficiando pagando menos, outro grupo pagará mais. Quem pagará mais? Os prestadores de serviço e o agro”, afirmou.

O advogado também apontou uma mudança estrutural relevante que afetará diretamente o produtor rural, que se trata da substituição de cinco tributos que atualmente não recaem sobre o setor por dois que passarão a incidir obrigatoriamente.

“O mais importante é que de cinco tributos que o produtor não paga, será trocado por dois que o produtor passará a pagar, que são o IBS e CBS. Não precisa ser um gênio para deduzir que haverá, sim, um aumento de carga fiscal para o produtor rural. Na prática, o produtor rural passa a integrar a cadeia econômica da perspectiva fiscal e toda a operação será tributada, seja ela o fornecimento de insumos (antes da porteira), a atividade desenvolvida dentro da porteira, o produtor rural pessoa física ou jurídica e a agroindústria. Todas essas etapas serão tributadas”, alertou Leonardo.

Durante a conversa, o advogado Leonardo Loubet  reforçou os pontos mais críticos da reforma, como a incidência sobre pessoas físicas, contratos de locação, o setor imobiliário e, especialmente, o agronegócio e os prestadores de serviço. “Unificar os dois tributos que recaem sobre as empresas, unificar ICMS e IPI não me pareceria um grande problema. O problema foi querer adotar a mesma régua para todo mundo. A grande dificuldade da Reforma Tributária está aí”, destacou.

O consultor de relações governamentais da Aprosoja MT, Thiago Brás Rocha, ressaltou que a entidade acompanha de perto a tramitação das mudanças e tem buscado orientar o produtor rural para minimizar os impactos da nova Reforma Tributária.

“Depois do desdobrar dessa questões que foram para a Constituição e Lei Complementar, a gente chegou à conclusão que precisamos preparar o produtor para ele sofrer o quanto menos possível. E a gente está orientando até que o produtor, se tiver condições, para ser contribuinte e ter um cuidado grande sobre o livro caixa”, finalizou.

A Aprosoja MT segue firme no compromisso de levar informação de qualidade ao produtor rural sobre os impactos da Reforma Tributária. Além das lives promovidas pela entidade, a temática também está sendo abordada no podcast Apro360, por meio de um quadro especial que conta com a participação de especialistas e representantes de destaque no setor, com o objetivo de esclarecer dúvidas e orientar o produtor de forma acessível e prática.

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Brasil deve exportar quase 12 milhões de toneladas de soja em julho

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O line-up, que representa a programação oficial de embarques nos portos brasileiros, projeta uma exportação de 11,929 milhões de toneladas de soja em grão para o mês de julho. O dado foi divulgado pela consultoria Safras & Mercado e aponta para um crescimento expressivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando os embarques somaram 9,579 milhões de toneladas.

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O volume previsto para julho demonstra a continuidade da forte demanda internacional pela soja brasileira, especialmente com a recuperação do mercado global e a redução da competitividade da soja argentina devido a aumentos nas taxas de exportação daquele país. Em junho, o Brasil exportou 13,931 milhões de toneladas, mantendo o ritmo elevado que se espera também para agosto, embora com uma previsão mais modesta de 664,183 mil toneladas.

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o line-up indica que o Brasil deverá embarcar cerca de 80,915 milhões de toneladas de soja, superando os 75,709 milhões exportados no mesmo período do ano anterior. Esse aumento reforça a importância do Brasil como um dos principais players globais no mercado de soja, beneficiado pela ampla safra atual e pela crescente demanda da China e de outros países consumidores.

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