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Algodão e milho avançam na colheita, mas trabalhos seguem atrasados

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A colheita do milho em Mato Grosso alcançou 40,20% da área semeada na safra 2024/25, enquanto o algodão apenas 0,73%. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Conforme o relatório de colheita, no algodão o atraso nos trabalhos segue o maior de toda a série histórica. A média dos últimos cinco anos é de 5,76% da fibra colhida. Na temporada 2023/24 o estado estava com 2,42% da área colhida.

Em seu boletim semanal do algodão, divulgado no dia 30 de junho, o Imea explicou que o atraso é “resultado das chuvas tardias que atingiram o estado em junho, o que postergou o início da colheita por parte de alguns produtores”.

Entre as regiões com algodão, a nordeste já colheu 5,23% e a sudeste 1,46%. No médio-norte do estado as máquinas chegaram a 0,31%, no centro-sul 0,12% e no oeste 0,10%.

Avanço semanal do milho insuficiente

O avanço semanal do milho de 13,21 pontos percentuais foi insuficiente para alcançar os 76,28% da área colhida na safra 2023/24 no mesmo período analisado, assim como a média histórica de 59,36%.

O médio-norte segue na liderança com 52,41% da sua área colhida, seguida do norte com 46,02% e do noroeste com 40,50%. No nordeste do estado 37,75% da área recebeu as colheitadeiras e no centro-sul de Mato Grosso 33,10%.

No oeste do estado 30,10% da área destinada ao milho foi colhida. Já a região sudeste segue na lanterna com apenas 17,60% do cereal colhido.


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Governo federal entrega máquinas agrícolas a municípios de SC

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Superintendência Federal da Agricultura em Santa Catarina (SFA-SC), realizou, na última semana, a entrega de máquinas agrícolas a três municípios do estado: Araranguá, Major Vieira e Santa Terezinha. A cerimônia ocorreu na sede da Superintendência, em São José, e marcou mais uma ação do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq).

Estiveram presentes no evento os prefeitos Cesar Antônio (Araranguá), Aline da Silva (Major Vieira) e Valquiria Schwarz (Santa Terezinha), além de representantes técnicos e chefes de divisão da SFA-SC. As máquinas entregues vão ampliar a capacidade de atendimento às demandas locais da agricultura familiar, especialmente em regiões que dependem de infraestrutura adequada para escoar a produção e garantir o sustento das comunidades rurais.

A ação foi viabilizada com a colaboração das áreas técnicas da Superintendência, como a Divisão de Desenvolvimento Rural (DDR-SC), a Coordenação de Administração (CAD-SC) e o Serviço Técnico Operacional (STO-SC). O PROMAQ tem como metas modernizar o setor agropecuário, promover a inclusão produtiva e reduzir desigualdades regionais, sempre com responsabilidade ambiental e social.

Para o chefe da DDR-SC, Antônio Castro, os investimentos representam um passo importante para dinamizar a economia agrícola local. “A entrega dessas máquinas é estratégica para melhorar as estradas vicinais, facilitar o escoamento da produção e garantir mais eficiência aos pequenos produtores. Isso fortalece a permanência das famílias no campo e contribui para a geração de renda”, afirmou.

O superintendente da SFA-SC, Ivanor Boing, destacou a importância da articulação entre os entes federativos. “Essas entregas simbolizam o esforço conjunto entre o governo federal, parlamentares e administrações municipais em prol de um agro mais moderno e sustentável. A Superintendência tem se empenhado em apoiar os municípios e executar políticas públicas que respondam às realidades locais”, declarou.

Durante o encontro, os chefes das divisões da SFA-SC também apresentaram aos prefeitos um panorama das principais ações institucionais desenvolvidas pela Superintendência. O chefe da área de Defesa Agropecuária (DDA-SC), André Vallim, explicou o papel do Mapa na garantia da sanidade animal e vegetal, rastreabilidade e conformidade dos produtos agropecuários.

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seca ameaça reprodução de plantas, diz estudo

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Estudo apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) aponta que as secas podem levar a uma redução de 95% do valor calórico potencial do néctar das flores, o que prejudica tanto polinizadores, como as abelhas, quanto as plantas que dependem de polinização para se reproduzir e frutificar, caso da abobrinha.

Num cenário menos drástico, de redução de chuvas em 30%, a queda observada foi de 34%. A gravidade da ameaça de escassez severa de água foi divulgada por relatório divulgado pela Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), onde tanto regiões vulneráveis quanto desenvolvidas de todo o mundo foram atingidas por secas recordes nos dois últimos anos.

“Os padrões climáticos globais em 2023 e 2024 consolidaram um cenário de impactos rigorosos de secas em todo o mundo, que persiste em 2025”, alerta o texto de apresentação do documento.   

Segundo Elza Guimarães, professora do Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp), a redução de açúcares no néctar como efeito de secas, no pior cenário avaliado, foi de 1,3 mil quilos para 71 quilos por hectare, ou seja, mais de uma tonelada. “Sem néctar para consumir, as abelhas vão embora, as plantas não se reproduzem e os agricultores perdem a produção”, afirma.

O trabalho de Guimarães mostrou que o aumento de chuva teve um efeito positivo no aumento de calorias do néctar em 74%. Os pesquisadores, porém, também ressalvam os problemas decorrentes de mais eventos de precipitação intensa num contexto ecológico mais amplo.

“Uma alta frequência e intensidade de chuvas pode ter consequências devastadoras para as plantas, visitantes das flores como aves e insetos e para a própria manutenção das interações entre plantas e polinizadores”, afirma Maria Luisa Frigero, primeira autora do trabalho.

Como exemplo, os autores citam a queda da atividade de polinizadores durante períodos chuvosos, uma vez que chuvas pesadas dificultam o voo e mesmo a regulação da temperatura corporal, exigindo mais energia para buscarem alimento. Além disso, há os efeitos nas plantações causados pelo aumento da erosão e pela perda de nutrientes.

Os experimentos foram feitos com plantas de abobrinha cultivadas em estufa, irrigadas para simular as chuvas dos últimos 40 anos no mês de setembro, quando é normalmente cultivada na região de Botucatu. Os cenários de aumento e redução de chuvas são os previstos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para o fim do século.

Flor de abobrinha. Foto: Pixabay

Foram produzidas 120 plantas em condições iguais de temperatura e disponibilidade de nutrientes e água até as primeiras folhas brotarem. Após esse período, foram divididas em quatro grupos de 30 indivíduos. Cada grupo recebeu um tratamento, de forma a simular diferentes condições de chuva.

Enquanto um grupo se manteve no regime normal de pluviosidade para o período do ano na região, os outros receberam uma quantidade de água proporcional a um cenário de diminuição de chuvas (redução de 30%), excesso (57% de aumento) e seca, onde havia uma diminuição equivalente a 80% da pluviosidade normal, seguida por irrigação proporcional a chuvas extremas, simulando o efeito da seca prolongada seguida por chuva pesada.

As plantas foram acompanhadas por 60 dias em estufa fechada para garantir que nenhum inseto consumisse o néctar. Durante esse período foram medidas a quantidade de néctar e a de açúcares totais contidos por flor e por planta. Os dados permitiram ainda estimar a produção de néctar e açúcares por área plantada.

Embora os resultados sejam fruto de um trabalho experimental em estufa, com uma espécie cultivada, os autores acreditam que sejam um forte indicativo do que pode ocorrer em ambientes naturais e com outras culturas agrícolas.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Três aves silvestres testam positivo para gripe aviária; espécie estava no Parque Ibirapuera

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A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo confirmou, nesta sexta-feira (4), um novo foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no Parque Ibirapuera, na Zona Sul da capital. Três Irerês (Dendrocygna viduata), espécie de ave aquática que não é residente do local, testaram positivo para a gripe aviária após análise feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

Segundo a Defesa Agropecuária, os casos não alteram o status sanitário do estado nem do país, já que envolve aves silvestres. Também não há impacto nas exportações de carne de frango e ovos, conforme as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Ainda assim, ações de prevenção e monitoramento serão intensificadas no parque, com foco na educação sanitária dos frequentadores.

A Influenza Aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral causada pelo vírus da Influenza Tipo A. Ela pode acometer diversas espécies de aves, tanto silvestres quanto domésticas, com maior incidência entre as aquáticas. Além de representar riscos para a saúde das aves, a enfermidade é uma zoonose de importância para a saúde pública e pode causar impactos econômicos, especialmente em regiões com produção avícola.

Como forma de prevenção, a Defesa Agropecuária orienta que a população evite qualquer tipo de contato com aves que apresentem sinais de doença ou que estejam mortas. Em caso de suspeita, é fundamental comunicar imediatamente os órgãos responsáveis. A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias e fecais de aves infectadas, além do contato com água, alimentos, equipamentos, roupas e superfícies contaminadas.

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