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Sustentabilidade

Seminário debaterá o papel do Brasil no mercado mundial de soja

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Estão abertas as inscrições gratuitas para o VII Seminário Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial de Soja, que será realizado nos dias 19 e 20 de agosto de 2025, na sede da Embrapa Soja, em Londrina (PR). O encontro tem vagas limitadas e será presencial.

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Promovido pela Embrapa Soja, o seminário tem como objetivo discutir os principais desafios enfrentados pela cadeia produtiva da soja e o papel do Brasil como um dos principais players globais no setor. A programação reunirá cerca de 180 participantes, entre pesquisadores, técnicos, representantes do setor produtivo, indústrias, cooperativas, agentes governamentais e especialistas em comércio exterior.

Programação

Na terça-feira, 19 de agosto, a abertura será marcada por uma conferência sobre o perfil e o mapeamento da sojicultura no Brasil nos últimos 50 anos, com foco na evolução da produtividade, nos obstáculos já superados e nos desafios futuros. Em seguida, o painel sobre a evolução da sojicultura brasileira trará diferentes perspectivas sobre os desafios e as realidades regionais enfrentadas pelos produtores.

Já na quarta-feira, 20 de agosto, o foco estará nos mercados internacionais. O painel sobre o mercado chinês vai tratar dos desafios técnicos, regulatórios e comerciais que o Brasil enfrenta para manter sua posição de destaque nas exportações para a China. Serão abordadas as barreiras fitossanitárias, com ênfase na necessidade de vigilância, controle e rastreabilidade, além dos critérios de qualidade exigidos pelos compradores chineses, desde a colheita até o embarque. Haverá ainda um debate sobre os aspectos legais e normativos relacionados à exportação de soja geneticamente modificada (OGM) para o mercado chinês.

O último painel do evento será dedicado à geopolítica da soja, explorando as estratégias, dependências e disputas pelo protagonismo global. Especialistas apresentarão a visão da China, destacando sua centralidade no comércio global e os crescentes mecanismos de controle e demanda. Em seguida, será apresentada a visão da União Europeia, com foco no papel da soja brasileira diante das exigências ambientais do bloco.

Parceria

O seminário é realizado em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Aprosoja MS, Aprosoja PR, Associação das Supervisoras e Controladoras do Brasil (Ascb), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

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Sustentabilidade

Chicago cai forte e deve pressionar cotações da soja brasileira – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de soja deve ser fortemente pressionado pela queda acentuada das cotações na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Na reabertura do mercado após o feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos, o grão cai cerca de 2%. Já o dólar abriu com alta frente ao real, mas os ganhos são bastante modestos. Neste cenário, os preços domésticos devem recuar e travar a comercialização.

Na sexta-feira, o mercado brasileiro de soja apresentou preços estáveis, com negociações travadas. Com o feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, sem pregão na Bolsa de Chicago, o mercado nacional perdeu sua principal referência. Assim, a semana encerrou com lentidão nas negociações.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 131,00 a saca. Em Santa Rosa (RS), a cotação permaneceu em R$ 132,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 137,00 por saca.

Em Cascavel (PR), a saca seguiu em R$ 131,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), o preço se manteve em R$ 136,00 a saca.

Em Rondonópolis (MT), o valor da saca seguiu em R$ 117,00. Em Dourados (MS), o preço se manteve em R$ 120,00 por saca. Já em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 120,00.

CHICAGO

* A Bolsa de Mercadorias de Chicago tem queda de 2,00% na posição novembro/25, cotado a 10,128 ¼ centavos de dólar por bushel.

* O mercado registra forte queda na retomada dos negócios após o fim de semana prolongado com o feriado de Dia da Independência dos Estados Unidos, na sexta-feira (4), devolvendo parte dos ganhos acumulados nas últimas cinco sessões, que resultaram em alta semanal superior a 2%. A oleaginosa também é pressionada pela expectativa de uma safra cheia nos Estados Unidos.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra alta de 0,41%, a R$ 5,4463. O Dollar Index registra alta de 0,20%, a 97,381 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As bolsas da Ásia encerram mistas. Xangai, +0,02%. Tóquio, -0,56%.

* A maioria das bolsas na Europa opera em alta. Paris, +0,24%. Frankfurt, +0,83%. Londres, -0,04%.

* O petróleo opera em baixa. Agosto do WTI em NY: US$ 66,93 o barril (-0,10%).

AGENDA

—–Segunda-feira (7/07)

– Coletiva de Imprensa da Anfavea, 10h.

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12h.

– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e Serviços divulga, às 15h, os dados preliminares de julho.

– Dados de comercialização de soja, milho e algodão do MT – Imea, 16h.

– Relatório de condições das lavouras nos Estados Unidos – USDA, 17h.

—-Terça-feira (8/07)

– Alemanha: O saldo da balança comercial de maio será publicado às 3h pelo Destatis.

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– China: A leitura do índice de preços ao consumidor de junho será publicada às 22h30 pelo departamento de estatísticas.

– China: A leitura do índice de preços ao produtor de junho será publicada às 22h30 pelo departamento de estatísticas.

—–Quarta-feira (9/07)

– OCDE: O relatório mensal de desemprego dos países do bloco será publicado às 7h pela OCDE.

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– EUA: A ata da reunião dos dias 17 e 18 de junho do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) será publicada às 15h pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

– Japão: A leitura do índice de preços ao produtor de junho será publicada às 20h50 pelo BOJ.

—–Quinta-feira (10/07)

– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA e o INPC referentes a junho.

– O IBGE divulga, às 9h, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola referente a junho.

– Atualização da safra brasileira de grãos em 2024/25 – Conab, 9h.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (11/07)

– Alemanha: A leitura revisada do índice de preços ao consumidor de junho será publicada às 3h pelo Destatis.

– Reino Unido: A leitura mensal do PIB de maio será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: A leitura da produção industrial de maio será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: O saldo da balança comercial de maio será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– AIE: O relatório mensal de petróleo será publicado às 4h pela AIE.

– Relatório de oferta e demanda mundial e norte-americana de grãos – USDA/Wasde, 13h.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

– China: O saldo da balança comercial de junho será publicado à meia-noite de sábado pela alfândega.

Fonte: Rodrigo Ramos / Safras News



 

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Sustentabilidade

Juros altos, descaso e contrassenso no Plano Safra 2025/26 – MAIS SOJA

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*Leandro Weber Viegas

O anúncio do Plano Safra 2025/26, feito com grandiosidade no Palácio do Planalto, mais uma vez escancara uma realidade que o campo conhece bem: o Brasil cresce sobre os ombros do agronegócio, mas insiste em penalizar quem o carrega. O novo plano prevê R$ 475,5 bilhões em crédito rural, com um crescimento nominal de apenas 1,5% em relação ao ciclo anterior. Esse aumento está bem abaixo da inflação acumulada de 4% nos últimos 12 meses (IPCA), o que, na prática, representa uma retração real dos recursos disponíveis.

Com juros que variam entre 8% e 14% ao ano, o financiamento agrícola no Brasil continua distante da realidade de países concorrentes. Nos Estados Unidos, por exemplo, produtores têm acesso a linhas subsidiadas com taxas abaixo de 5%. Na União Europeia, as políticas de apoio ao agricultor são estruturadas com foco em previsibilidade, subsídios diretos e seguros amplamente acessíveis.

Aqui, a situação é inversa: além dos juros elevados, o atraso na liberação dos recursos compromete a eficiência do ciclo agrícola. No Plano Safra 2024/25, apenas 70% dos recursos foram efetivamente desembolsados até maio deste ano, segundo dados do Banco Central. Isso trava decisões de compra de insumos, contratação de serviços e compromete o planejamento de safra.

Os dados mais recentes do BNDES e do Mapa mostram uma queda de 5% nas contratações de crédito para investimentos agropecuários. Isso significa menos aquisição de maquinário, menos infraestrutura de armazenagem, menor adoção de tecnologias sustentáveis — pilares fundamentais para aumentar produtividade e mitigar riscos climáticos.

A redução nos investimentos revela um ambiente de insegurança. E essa insegurança é alimentada não apenas pelo crédito escasso e caro, mas também pela alta carga tributária, pela ausência de políticas estruturantes de longo prazo e pelo excesso de burocracia para acesso aos programas oficiais.

O agro responde hoje por cerca de 24,8% do PIB brasileiro, movimentando mais de R$ 2,8 trilhões por ano, segundo dados do Cepea/USP. Mais de 20 milhões de empregos diretos e indiretos estão ligados à cadeia agroindustrial, além de 52% das exportações brasileiras serem oriundas do setor. Em 2024, o Brasil deverá atingir US$ 165 bilhões em exportações agrícolas, com destaque para soja, milho, carnes e café.

Mesmo com essa relevância, o setor produtivo segue sendo tratado como solução temporária, não como protagonista de uma política econômica consistente. O plano de safra, que deveria ser o motor do desenvolvimento rural, tem sido entregue com mais foco em retórica do que em resultados.

Selic alta, risco cambial e fragilidade fiscal

A expansão descontrolada dos gastos públicos e a deterioração fiscal aumentam o risco país, pressionam o câmbio e sabotam os esforços do Banco Central. O resultado é uma taxa Selic em 15% ao ano, refletindo diretamente no custo dos financiamentos e na expectativa de inflação, que permanece resiliente.

Esse cenário cria um ambiente de incerteza para o setor produtivo, que já lida com adversidades como o El Niño, aumento nos custos de produção (fertilizantes e defensivos) e a crescente pressão por sustentabilidade nos mercados internacionais.

Não se pode esperar que o Brasil siga alimentando o mundo sem apoio real a quem produz. O Plano Safra precisa ser repensado. O produtor exige previsibilidade, segurança jurídica, crédito acessível e políticas de gestão de risco robustas — como seguro rural com maior cobertura, subvenção consistente e instrumentos de proteção de renda.

Hoje, menos de 18% da área plantada no país está coberta por algum tipo de seguro agrícola, o que expõe o produtor a perdas catastróficas em caso de eventos climáticos extremos. Sem um sistema de proteção eficiente, o risco da atividade aumenta e o crédito se torna ainda mais caro.

O Plano Safra 2025/26 deveria ser um motor de desenvolvimento, mas soa cada vez mais como um freio. Nosso País precisa de uma política agrícola séria, alinhada com a realidade do produtor e do mercado internacional. Chega de medidas paliativas e anúncios performáticos.

O agro brasileiro exige respeito, o produtor exige respeito. É hora de trocar o palanque pelo planejamento, e o discurso pela ação. O país precisa caminhar junto com o setor que, ano após ano, carrega a economia nas costas — mesmo quando o governo vira as costas para ele.

*Administrador, bacharel em Direito e CEO da Sell Agro.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sell Agro



 

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Sustentabilidade

Soja/Cepea: Argentina amplia imposto de exportação, e preços sobem – MAIS SOJA

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Os preços internos e externos da soja estão em alta neste começo de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem do aumento das alíquotas de exportação (retenciones) na Argentina, tendo em vista que esse cenário tende a redirecionar parte da demanda internacional aos Estados Unidos e ao Brasil.

De acordo com a Bolsa de Rosário, em 27 de junho, o governo da Argentina oficializou taxas, ou “retenciones”, mais altas para alguns produtos agrícolas, como a soja e seus derivados. Com isso, desde 1º de julho, passou a vigorar a taxa de 33% para a soja, contra 26% desde janeiro, e de 31% para o farelo e para o óleo de soja, acima dos 24,5% praticadas até 30 de junho. No mercado doméstico, a queda do dólar acabou limitando as altas das cotações – a moeda norte-americana desvalorizada tende a desestimular as exportações nacionais. Em junho, o dólar foi cotado à média de R$ 5,53, a menor desde junho/24.

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:Cepea

Site: CEPEA

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