Sustentabilidade
Previsão do tempo de 30/jun a 15/jul de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

Segunda (30/06): O dia iniciou com temperaturas mínimas abaixo dos 5°C na maior parte da Metade Sul. O tempo aberto e com sol predominará em todas as regiões, mesmo naquelas em que ainda há nebulosidade e chuviscos nesta manhã. As temperaturas se manterão baixas, com máximas ao redor dos 10°C, apenas.
Terça (01/07) e quarta (02/07): Serão os dias mais frios dessa semana. A intensa massa de ar frio e seco, de origem polar, se estabelece sobre o RS, trazendo mínimas negativas, entre -3 e 1°C, em boa parte da Metade Sul. As máximas deverão ficar entre 9 e 13°C, mesmo com sol.
A partir de quinta, as temperaturas, lentamente, começarão a aumentar. O tempo seco deverá predominar no RS até o dia 09 de julho.
Um sistema frontal trará o retorno da chuva nos dias 10, 11, 12, 13, 14 e 15 de julho. Os acumulados são baixos, devendo ficar em torno de 40 a 70 mm, no período.
Fonte: Irga
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em baixa bom andamento da safra e preocupações com as tarifas – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 08/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 08/07
O contrato de agosto da soja em Chicago, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,99% ou $ -10,50 cents/bushel a $ 1021,25. A cotação de setembro fechou em baixa de -0,49% ou $ -5,00 cents/bushel a $ 1008,50. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -0,55% ou $ -1,50/ton curta a $ 270,70 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em alta de 0,32% ou $ 0,17/libra-peso a $ 54,11.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. As cotações foram pressionadas pela falta de avanços nas negociações comerciais entre os EUA e grandes importadores, especialmente a China, que segue fora das compras para a temporada 2025/26.
O mercado ignorou a venda de venda de 144 mil toneladas de farelo para as Filipinas, conforme informou o USDA, o ritmo das vendas de soja segue preocupando os exportadores americanos. O USDA manteve em 66% a proporção da safra em boas ou excelentes condições, em linha com a média dos últimos cinco anos. A previsão de chuvas favoráveis no cinturão produtor limitou qualquer tentativa de recuperação nos preços.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
CHINA EVITA EUA, MELHOR PARA O BRASIL (baixista para CBOT, altista para o Brasil)
Os preços da soja caíram novamente em Chicago devido à incerteza generalizada causada pela falta de acordos comerciais entre os Estados Unidos e grande parte do resto do mundo na batalha tarifária imposta pela Casa Branca. Nesse contexto, a China continua evitando participar ativamente da compra de soja americana para 2025/2026, o que já começou a preocupar traders e o setor agrícola.
RELATÓRIO SOBRE LAVOURAS AFETA MERCADO (baixista)
Em relação às lavouras, em uma semana em que se prevê boas chuvas para o cinturão soja/milho, o USDA afirmou ontem que 66% da soja estava em boas/excelentes condições, número abaixo dos 68% para o mesmo período em 2024, mas em linha com a média de 66% prevista pelos produtores do setor privado. A agência informou que 32% da soja estava em flor, em comparação com 17% na semana anterior; 32% no mesmo período do ano passado; e a média de 31%. E 8% das plantas estão formando vagens, em comparação com 3% na semana anterior; 8% em 2024; e a média de 6%.
BRASIL-BOA DISPONIBILIDADE AJUDA CHINA CONTRA EUA (baixista para CBOT, altista para o Brasil)
A oferta de soja brasileira continuou pressionando o mercado internacional, especialmente diante da fraqueza nos preços do milho, que, segundo relatos, os produtores brasileiros estariam priorizando a liquidação da oleaginosa para otimizar a capacidade de armazenamento, que se encontra em estado emergencial devido à sucessão de safras recordes que o país vem experimentando com duas de suas principais culturas, e para reter o milho.
EUA-VENDA DE FARELO DE SOJA (altista para CBOT)
Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de farelo de soja dos EUA para as Filipinas, no valor de 144 mil toneladas. Destas, 97 mil toneladas correspondem ao ciclo 2024/2025 e o restante à próxima temporada. O Brasil (embaixadas, Abiove), deveria se empenhar mais nestas vendas, eventualmente acompanhando os eventos da ABPA-Associação Brasileira de Proteína Animal.
EUROPA ENCERROU ANO COMERCIAL IMPORTANDO 10% MAIS SOJA (altista)
De acordo com um relatório da Comissão Europeia divulgado hoje, as importações de soja da UE durante a temporada 2024/2025 — encerrada em 30 de junho no bloco comercial — atingiram 14,52 milhões de toneladas, superando em 10% o volume adquirido na temporada anterior.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Feriado com instabilidade e chuva no Norte do país; confira a previsão para esta quarta-feira

A quarta-feira (9) será marcada pela continuidade da chuva em áreas do Norte e da faixa leste do Nordeste. Os maiores volumes são esperados no norte de Roraima, Amapá e também no norte do Amazonas, com pancadas que podem ocorrer a qualquer momento do dia. Saiba tudo sobre a previsão do tempo:
O tempo no Brasil
Por outro lado, o tempo firme predomina em praticamente o restante do país. As regiões em que o sol aparece com mais força são aquelas em tons de amarelo e laranja nos mapas meteorológicos, o que inclui grande parte do Centro-Oeste, Sudeste e interior do Nordeste. Nessas áreas, a temperatura deve subir bastante ao longo da tarde.
Em cidades como Cuiabá, os termômetros devem chegar aos 31 °C. Em Palmas, a máxima pode alcançar os 33 °C. Já em Dourados e no sul de Mato Grosso do Sul, a previsão indica cerca de 25 °C, com uma elevação discreta nas temperaturas em relação aos últimos dias.
No Sul do Brasil e no sul do estado de São Paulo, o tempo também segue estável, mas as máximas ainda são mais amenas. Apesar de uma leve elevação, o calor ainda não se instala nessas regiões, que continuam sob influência de massas de ar mais frio.
Durante a semana
Ao longo da semana, o padrão de distribuição da chuva deve continuar semelhante, com instabilidades concentradas principalmente no Norte e na faixa leste nordestina. As demais regiões seguem com tempo seco, o que favorece o andamento da colheita do milho segunda safra e também do algodão.
A previsão ainda alerta para a queda acentuada da umidade relativa do ar em diversas áreas do interior do país, exigindo atenção com a saúde e o bem-estar de pessoas e animais, além de cuidados especiais com a produtividade na pecuária, especialmente em relação ao ganho de peso dos animais.
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Milho fechou baixo dos US$ 4 bushel para o contrato de setembro – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 08/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 08/07
Chicago: A cotação de setembro do milho em Chicago, referência para a nossa safrinha, fechou em baixa de -1,36% ou $ -5,50 cents/bushel a $ 398,00. A cotação para dezembro fechou em baixa de -1,54% ou $ -6,50 cents/bushel a $ 414,25.
ANÁLISE DA BAIXA
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. Assim como os demais grãos, a nova rodada de ameaças tarifarias, com possíveis 25% para grandes compradores de milho, como Japão e Coreia do Sul, adicionou uma pressão extra aos fatores sazonais. Os produtores americanos vão depender de um bom volume de exportação para a colheita recorde que se aproxima. Neste sentido, o USDA elevou 1 ponto. percentual, as lavouras em boa/excelente qualidade, superando o ano anterior e a média histórica para o período.
Assim como na soja, o mercado ignorou, pelo segundo dia consecutivo, uma grande venda extra de 112 mil toneladas de milho para o México. Com isso a cotação de setembro, a primeira disponível para negociação rompeu a linha de suporte dos US$ 4 bushel.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em alta com atraso na colheita brasileira
Os principais contratos de milho encerraram em alta nesta terça-feira. As cotações da B3 fecharam na contramão de Chicago e do dólar, registrando bons ganhos nas contações mais curtas. O movimento veio pelo lento avenço da colheita da safrinha. Segundo a Conab, em dados divulgados na segunda-feira, após o fechamento do mercado, 27,7% a área apta foi colhida ante 39,5% da média histórica. Vale o alerta que o atraso também é registrado no programa de exportação brasileiro, que cada vez mais se aproxima do momento de maior competitividade de preço com o grão americano.
Conforme o avanço da colheita se consolide, a pressão sobre os preços pode aumentar, e em um curto período.
OS FECHAMENTOS DO DIA 08/07
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,24, apresentando alta de R$ 0,63 no dia e baixa de R$ -0,74 na semana; setembro/25 fechou a R$ 62,45, alta de R$ 0,51 no dia e alta de R$ 0,88 na semana; o vencimento novembro/25 fechou a R$ 66,59, alta de R$ 0,37 no dia e alta de R$ 0,56 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
PIORA NAS RELAÇÕES COM COMPRADORES IMPORTANTES (baixista)
Os preços do milho fecharam novamente em baixa em Chicago, como resultado da tensão gerada pela falta de acordos entre os EUA e compradores de commodities agrícolas americanas, como Japão e Coreia do Sul, países muito importantes para a demanda por milho, aos quais o governo Trump decidiu aplicar tarifas recíprocas de 25% a partir de 1º de agosto, após não conseguir alcançar os acordos esperados.
TRUMP PÕE MAIS ÁGUA NA FOGUEIRA (baixista)
Em sua conta ativa no Truth Social, Trump escreveu hoje: “De acordo com cartas enviadas ontem a vários países, além das cartas que serão enviadas hoje, amanhã e nos próximos dias, as tarifas começarão a ser pagas em 1º de agosto de 2025. Não houve alterações nesta data, nem haverá. Em outras palavras, todos os valores serão devidos a partir de 1º de agosto de 2025. Nenhuma extensão será concedida. Obrigado pela atenção!” Além de os fatos não condizerem com esse tipo de anúncio oficial, as palavras ditas ou escritas pelo presidente acentuam a incerteza. Vale acrescentar que, segundo Trump, “uma carta significa um acordo”. Claro, esse acordo é unilateral.
OS MESES PASSAM E NADA SE RESOLVE (baixista)
Para acirrar ainda mais as tensões com os países que ainda esperam chegar a um acordo — agora, antes de 1º de agosto — Trump ameaçou hoje impor uma tarifa de 50% sobre as importações de cobre, o mesmo nível imposto ao aço e ao alumínio desde 4 de junho, e até 200% sobre as importações de produtos farmacêuticos. Assim, os meses passam e nada se resolve; pelo contrário, piora.
EUA-BOA CONDIÇÃO DAS LAVOURAS
O outro fator significativo de baixa foi a boa condição das safras americanas. Nesse sentido, o USDA elevou ontem a proporção de milho em boas/excelentes condições de 73% para 74%, número que superou os 68% no mesmo período do ano passado e a média de 73% prevista pelos produtores do setor privado. Ele acrescentou que 18% do milho é polinizado, em comparação com 8% na semana anterior; 22% no mesmo período em 2024; e a média de 15%. E que 3% das plantas estão no estágio de grão leitoso, em comparação com 3% há um ano e a média de 2%.
EUA-SAFRA RECORDE, MAS SEM COMPRADORES (baixista)
Em relação às culturas, e particularmente ao milho, que nos Estados Unidos prevê uma colheita recorde de quase 402 milhões de toneladas, há um debate entre os operadores americanos depois que um executivo da StoneX publicou ontem um modelo preditivo que indicava uma produtividade média de 11731 quilos por hectare para culturas forrageiras, muito superior à projeção do USDA de 11361 quilos por hectare.
EUA-AUMENTO DA CONFUSÃO-SEM UM DÓLAR DE RISCO CLIMÁTICO (baixista)
Diante desses dados e da confusão que eles podem gerar em um setor que prospera com a especulação sobre cenários futuros, outros operadores, mais cautelosos, sugeriram que não só é muito cedo para presumir que qualquer número específico seja plausível, mas também que a condição das plantas é muito heterogênea em todo o Centro-Oeste. O fato é que as condições ambientais atuais são propícias ao bom desenvolvimento das plantas e que os preços não têm um único dólar de prêmio de risco climático.
BRASIL-PRODUÇÃO ABUNDANTE (baixista para CBOT, altista para o Brasil)
Enquanto isso, no Brasil, a Conab divulgou ontem o avanço da colheita do milho safrinha em 27,7% da área apta, ante 17% na semana anterior; 61,1% na mesma época em 2024; e a média de 39,5% dos últimos cinco anos. Os trabalhos avançam mais lentamente do que o esperado, mas o mercado em breve começará a sentir a presença do novo — e abundante — grão no circuito comercial.
EUA-NOVA VENDA PARA O MÉXICO (altista)
Em seus relatórios diários, o USDA confirmou uma nova venda de milho americano 2025/2026 para o México, por 112.776 toneladas.
Fonte: T&F Agroeconômica
- Business22 horas ago
com queda de 40% vendas atingem o menor patamar da safra
- Business24 horas ago
ritmo de importação do cereal argentino cresce no Brasil
- Politica20 horas ago
Pecuarista é nomeado para a Secretaria de Agricultura após Felipe Corrêa assumir Câmara
- Agro Mato Grosso19 horas ago
Indea realiza mais duas mil fiscalizações e aplica 12 multas no primeiro mês do vazio sanitário da soja
- Politica18 horas ago
Senadora sugere corte de ministérios e diz que alguns ‘não servem para nada’
- Sustentabilidade18 horas ago
Safra 2025/26 de trigo brasileira deve atingir 6,9 mi ton – MAIS SOJA
- Sustentabilidade17 horas ago
Brasil precisa fortalecer produção de fertilizantes e reduzir dependência externa, alerta especialista da Terraplant – MAIS SOJA
- Business22 horas ago
Fórum Agro MT solicita suspensão do sistema CAR 2.0 ao governo de Mato Grosso