Sustentabilidade
Aprosoja MT realiza Assembleia Geral Extraordinária com foco na Moratória da Soja e seus impactos ao produtor rural – MAIS SOJA

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) promoveu nesta quarta-feira (25.06) a Assembleia Geral Extraordinária, reunindo lideranças da entidade, delegados coordenadores e produtores associados de diversas regiões do estado. O encontro abordou temas estratégicos da entidade, tendo como principal discussão a Moratória da Soja e alteração estatutária e regimental da entidade.
“Aconteceu aqui na sede da Aprosoja Mato Grosso duas assembleias gerais extraordinárias, uma trata de uma ação na justiça na qual a entidade atua na defesa da moratória da soja. Então, como tínhamos que tomar decisões estratégicas, convocamos e nossos associados deliberaram. E a segunda pauta é a alteração estatutária e regimental da nossa entidade que também agora abraçará outras culturas que ela já defende, com ações em prol da sustentabilidade, política agrícola, defesa agrícola e também logística e é claro, acima de tudo, a pesquisa científica”, esclareceu o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
Para o Delegado Coordenador do núcleo de Tapurah, Regis Porazzi, a Assembleia Geral Extraordinária contribui para mostrar ao produtor os temas defendidos pela Aprosoja MT em prol do produtor rural que é a essência da entidade. “Na verdade, nós somos a Aprosoja MT. Nós somos produtores de soja e somos representantes da Aprosoja MT. A diretoria simplesmente cumpre aquilo que nós, produtores, desejamos e validamos numa Assembleia. Então, a Assembleia é extremamente necessária para nós deliberarmos ou para nós projetarmos o nosso futuro ou aquilo que nós queremos melhorar dentro da nossa entidade e fora politicamente. Não existe outra saída. A forma mais importante, e necessária, é estarmos presentes aqui”, afirmou.
O vice-presidente Norte da Aprosoja MT, Ilson Redivo, ressaltou a importância de atualizar os associados sobre as decisões tomadas pela entidade sobre a Moratória da Soja. Ele também parabenizou a equipe pela condução firme e comprometida dos trabalhos em defesa dos interesses do produtor rural. “A moratória da soja é um tema que vem preocupando a entidade e os produtores do Mato Grosso. Há 18 anos que nós debatemos esse tema nas entidades e nos últimos dois anos nós avançamos bastante por ações sistemáticas que foram feitas buscando o fim da moratória”, ressaltou.
A vice-presidente Sul da Aprosoja MT, Laura Battisti Nardes, destacou que a Assembleia Geral tem um papel fundamental ao oferecer mais esclarecimentos aos produtores. Ao final, ela agradeceu a presença e o engajamento das lideranças e produtores que estiveram presentes. “Com a participação de todos os associados e delegados da Aprosoja MT, nós conseguimos obter o fortalecimento das instituições e a valorização de quem está à frente fazendo esse imenso trabalho de luta, de combate e de êxito nas proposições em defesa do produtor rural. Agradecendo a todos e deixando o convite para que sempre tenhamos essa participação nas tomadas de decisões e dos nossos êxitos finais”, agradeceu.
Através das Assembleias Gerais a Aprosoja MT reforça seu compromisso em atuar de forma técnica, transparente e firme na defesa dos produtores, buscando alternativas que continuem respeitando a legislação brasileira, a sustentabilidade e garantindo uma melhor produtividade.
Fonte: Marina Cintra/Aprosoja MT
Sustentabilidade
Mercado doméstico de algodão registra oscilações de preços, acompanhando movimento das bolsas internacionais – MAIS SOJA

O mercado físico de algodão registrou oscilações de preços ao longo da semana, acompanhando a volatilidade observada nas bolsas internacionais. Apesar das variações, a demanda pontual garantiu algum movimento nas principais praças de comercialização.
No mercado spot, o algodão posto CIF em São Paulo foi negociado na quinta-feira (23) a cerca de R$ 3,56/libra-peso sem ICMS, ligeiramente acima dos R$ 3,52/libra-peso da semana anterior — variação equivalente a alta de 0,57%.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a pluma foi cotada a R$ 110,00 por arroba (R$ 3,33/libra-peso), ante R$ 111,38/arroba (R$ 3,34/libra-peso) na semana passada, representando queda semanal de R$ 0,38 por arroba.
Preço da pluma em MT – Imea
A alta disponibilidade no mercado de algodão em Mato Grosso pressionou as cotações internas, fazendo o preço Imea pluma recuar 1,69% no comparativo semanal, ficando em R$ 108,28/@.
A demanda pelo óleo de algodão no estado continuou fortalecida, de modo que o coproduto valorizou 1,00% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 6.085,71/t. As informações constam no Boletim Semanal do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.
Exportações brasileiras – Secex
As exportações brasileiras de algodão somaram 177,221 mil toneladas em outubro (13 dias úteis), com média diária de 13.632 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 288,799 milhões, com média de US$ 22,215 milhões. As informações são do Ministério da Economia.
Em relação à igual período do ano anterior, houve um alta de 6,8% no volume diário exportado (12,770 mil toneladas diárias em outubro de 2024). Já a receita diária teve queda de 2,8% (US$ 22,864 milhões diários em outubro de 2024).
Fonte: Sara Lane – Safras News
Sustentabilidade
Mercado brasileiro de trigo tem mais uma semana de negociações lentas com atenção voltada à colheita e à Abitrigo – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo foi caracterizado mais uma vez pela lentidão e baixa liquidez nas negociações durante a semana. Com a entrada gradual da safra nacional e a pressão de cotações internacionais em baixa, compradores mantiveram uma postura de cautela.
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, os compradores adotam uma postura defensiva, aguardando por melhores momentos para negociar. A indústria moageira, em sua maioria ainda abastecida, optou por se manter fora das aquisições na maior parte da semana, acompanhando de perto a evolução da colheita antes de retomar os negócios.
“A cautela dos moinhos também foi observada em virtude da participação no 32º Congresso Internacional da Indústria da Abitrigo, período em que muitos aguardavam uma melhor definição do cenário da safra para retomar as compras”, relatou.
Enquanto os compradores apostavam em maior recuo dos preços, os produtores, por sua vez, mantiveram pedidas acima de R$ 1.100 por tonelada. Bento observou que os preços atuais não agradam aos produtores, tampouco aos moinhos, que seguem apostando em maior recuo das cotações conforme a colheita avança e a oferta se intensifica”. As atenções dos agricultores estavam, primariamente, voltadas aos trabalhos de colheita e ao armazenamento dos grãos.
No Sul do país, o avanço da colheita se deu em ritmos muito distintos. No Paraná, o trabalho se aproximou de 80% da área cultivada, com os grãos colhidos apresentando, até o momento, boa qualidade e produtividade. Já no Rio Grande do Sul, a ceifa avançou lentamente, atingindo apenas cerca de 4% a 5% da área plantada até meados da semana, reflexo do atraso decorrente do excesso de chuvas no período de plantio.
As análises iniciais da qualidade do trigo gaúcho trouxeram preocupações. Em diversas regiões, a umidade e a neblina afetaram a qualidade dos grãos. O problema mais relevante reportado foi o glúten baixo, com análises apontando variação entre 25 e 27, abaixo da faixa de 30 a 32 desejada pelos moinhos.
Em termos de preços, conforme Bento, o Paraná registrou maior estabilidade, com indicações CIF moinhos variando tipicamente entre R$ 1.220 e R$ 1.230 por tonelada para retirada em novembro e pagamento em dezembro.
No Rio Grande do Sul, onde a liquidez permaneceu reduzida, as indicações para o mercado FOB interior oscilaram amplamente, com o interesse do comprador entre R$ 1.000 e R$ 1.030 por tonelada. Enquanto isso, o mercado de exportação no porto de Rio Grande (RS) permaneceu relativamente firme, com referências oscilando entre R$ 1.155 e R$ 1.170 por tonelada sobre rodas, dependendo do tipo e da data de pagamento.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
Ritmo de negócios no milho segue arrastado no Brasil – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de negócios arrastados. De um lado, conforme a Safras Consultoria, os produtores seguem sustentando preços para a venda do cereal, enquanto os consumidores seguem comedidos, sem grande preocupação em relação a formação de estoques de milho. Com isso, os preços tiveram poucas oscilações ao longo dos últimos dias.
Segundo a Safras Consultoria, as atenções dos agentes de mercado estiveram voltadas para os movimentos dos preços futuros do milho, acompanhando também a forte volatilidade cambial, a paridade de exportação e a evolução do clima para o plantio e desenvolvimento do cereal.
No cenário internacional, o mercado continua sem informações importantes dos Estados Unidos por conta da paralisação do governo, o que vem dificultando uma melhor dinâmica nos negócios na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O foco dos investidores segue nas tensões globais, especialmente no impasse comercial envolvendo a China e os Estados Unidos.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 63,53 no dia 23 de outubro, alta de 0,06% frente aos R$ 63,49 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 61,00, alta de 1,67% frente aos R$ 60,00 da última semana.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 68,00, avanço de 0,74% frente aos R$ 67,50 praticados na semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal aumentou 1,54%, de R$ 65,00 para R$ 66,00.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 61,00, inalterado frente à semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 72,00, sem mudanças frente à última semana.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 3,33%, de R$ 60,00 para R$ 62,00 ao longo da semana. Já em Rio Verde, Goiás, a saca continuou em R$ 58,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 753,951 milhões em outubro até o momento (13 dias úteis), com média diária de US$ 57,996 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 3,573 milhões de toneladas, com média de 274,920 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 211,00.
Em relação a outubro de 2024, houve estabilidade no valor médio diário da exportação, perda de 5,6% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
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