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Chuvas favorecem plantio do milho 1ª safra, mas frente fria exige atenção

As lavouras de milho da primeira safra mostram bom desenvolvimento neste início de outubro. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os produtores já semearam 31,2% das áreas previstas. O ritmo supera o do mesmo período do ano passado e a média dos últimos cinco anos.
O meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, destaca que o clima tem favorecido o avanço da safra, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Enquanto os gaúchos já plantaram 83% da área com o cereal, Santa Catarina tem 72% das lavouras implantadas.
Na região Sul, que concentra os principais produtores do cereal, apenas o Paraná ainda enfrenta dificuldades. “No norte do estado, as lavouras vinham sofrendo com as altas temperaturas e a falta de chuva, mas as precipitações dos últimos dias devem reverter o quadro”, afirma Müller.
Previsão para os próximos dias
Para as outras regiões, o meteorologista prevê que a chuva também deve chegar ao Sudeste, parte do Centro-Oeste e até o interior do Matopiba. Segundo Müller, o cenário vai ajudar o produtor a avançar com os trabalhos de campo.
Para a segunda metade de outubro, entretanto, a tendência é de que as chuvas se concentrem em certas regiões.
“Em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás — regiões que estão iniciando a semeadura do milho, as precipitações previstas devem favorecer bastante o plantio. No Matopiba, as chuvas devem chegar entre segunda e terça-feira, com acumulados de 20 a 30 milímetros”, afirma.
Nos dois estados do Sudeste, o plantio deve avançar a partir da metade da próxima semana, quando as mínimas voltam a ficar acima de 15°C. No Centro-Oeste, especialmente em Goiás, o frio não será intenso, e as chuvas devem ocorrer de forma mais regular, permitindo o avanço dos trabalhos em campo sem grandes riscos.
Pontos de atenção no plantio
Müller alerta que o produtor de milho deve redobrar a atenção com as mudanças de temperatura após as chuvas. A massa de ar frio prevista para a próxima semana pode derrubar as mínimas no Sul para abaixo de 10°C e deixar São Paulo e Minas Gerais com temperaturas entre 13°C e 14°C. O risco de geada, porém, está descartado.
Segundo o meteorologista, o solo mais frio dificulta a germinação das sementes e pode atrasar o início do plantio. “O ideal é esperar o aquecimento do solo antes de avançar com a semeadura. Essa recuperação deve ocorrer entre quinta e sexta-feira da próxima semana”, orienta.
No Sul, a recomendação é aguardar a elevação da temperatura, já que o solo está úmido e as chuvas devem voltar na última semana de outubro. O frio ainda predomina até o fim do mês e pode comprometer a germinação do milho.
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Mercado do boi gordo tem ajustes com escalas mais apertadas; confira preços da arroba e atacado

O mercado físico do boi gordo passou a conviver com um ambiente de maior normalidade, apesar de boatos sobre a China ainda circularem. Segundo a consultoria Safras & Mercado, não há posicionamento oficial das autoridades chinesas sobre amostras de carne contendo Fluazuron nem sobre investigação sobre o impacto das importações na produção local.
Com escalas de abate mais apertadas, frigoríficos passam a pagar mais pela arroba do boi gordo em determinados estados, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços da arroba do boi gordo
- São Paulo: R$ 324,17 (a prazo)
- Goiás: R$ 319,82
- Minas Gerais: R$ 312,35
- Mato Grosso do Sul: R$ 327,16
- Mato Grosso: R$ 307,84
Atacado
O mercado atacadista se manteve firme ao longo da terça-feira (11). Segundo Iglesias, o ambiente de negócios indica possibilidade de alta nos preços no curto prazo, impulsionada pelo aumento do consumo no último bimestre, com impacto do décimo terceiro salário, criação de postos temporários de trabalho e as confraternizações típicas da época
- Quarto traseiro: R$ 25,00 por quilo
- Quarto dianteiro: R$ 18,75 por quilo
- Ponta de agulha: R$ 17,75 por quilo
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,62%, negociado a R$ 5,2735 para venda e a R$ 5,2715 para compra.
Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2633 e a máxima de R$ 5,2983.
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Canal Rural celebra 29 anos e reforça seu papel como voz do produtor rural

O Canal Rural completa 29 anos nesta terça-feira (11). Desde 1996, a emissora tem como missão conectar o campo à cidade, valorizar a atividade rural e dar voz a quem impulsiona o agronegócio brasileiro. São quase três décadas acompanhando as mudanças do agronegócio brasileiro, das primeiras safras recordes à consolidação da inovação tecnológica e das práticas sustentáveis no campo.
Criado com o propósito de levar informação de qualidade e fortalecer a imagem do produtor rural, o Canal Rural evoluiu junto com o público e com o próprio setor.
“O canal Rural sempre teve um propósito, defender o produtor rural. As pessoas dizem que o Canal Rural não tem que ter lado, mas tem que ter lado sim. O nosso lado é o do produtor”, destacou o comentarista Miguel Daoud, que integra a equipe desde 2005.
Ao longo dos anos, a emissora acompanhou de perto a expansão do agronegócio nacional e a modernização das fazendas. “Lá no começo, os produtores anotavam o clima em cadernos.” lembrou Daoud.
Além de celebrar quase três décadas no ar, o aniversário reforça o papel do canal como ponte entre o campo e os centros urbanos, levando informação confiável, inovação e credibilidade para milhões de brasileiros.
Neste 11 de novembro, o Canal Rural celebra o passado, vive o presente e segue olhando para o futuro com o mesmo compromisso de sempre, ser a voz do produtor rural e o principal veículo de informação do agronegócio brasileiro.
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Casal de Mato Grosso transforma amor pela terra em exemplo nacional de sustentabilidade

O casal Miguel e Traute Reck, da Fazenda Caruru, em Mato Grosso, foi homenageado com o Prêmio Planeta Campo 2025 na categoria pequeno produtor. A premiação destaca sua dedicação à produção sustentável e ao respeito pela terra, refletindo em sua filosofia de vida: “Se você não preservar, você não tem futuro.”
A Fazenda Caruru, que se tornou um símbolo de cooperação familiar e sustentabilidade, começou sua trajetória nos anos 1980, quando o pai de dona Traute buscou novas oportunidades em uma região propícia à pecuária. Desde então, o casal tem se esforçado para unir rentabilidade à conservação ambiental, inspirando visitantes e a comunidade local.
Modelo de produção
Na propriedade, o sistema de cria e recria é utilizado para manter um ciclo produtivo eficiente. As vacas falhadas são engordadas e vendidas para o frigorífico. O rebanho, composto principalmente pela raça brahman, é criado a pasto e recebe suplementação mineral. O manejo é minuciosamente registrado e analisado, assegurando disciplina e metas claras.
Um extensionista que auxilia o casal destaca o nível de organização da fazenda, afirmando que é um modelo que busca evoluir a cada safra, com novos projetos e metas para duplicar a produtividade de forma sustentável.
Educação e futuro
Além de focar na produção, Miguel e Traute promovem a educação ambiental entre as novas gerações. Em parceria com a escola estadual local, criaram o programa “Adote uma Nascente”, que já envolveu cerca de 200 alunos em atividades de plantio e conservação. “Eles entendem o que é cuidar de verdade”, diz dona Traute sobre a experiência dos estudantes.
O casal também lançou o projeto Caruru Mil, que visa dobrar o número de vacas na mesma área em dez anos, sem aumentar a pressão ambiental. O plano é estruturado em três pilares: viabilidade econômica, justiça social e equilíbrio ambiental.
O reconhecimento nacional, segundo Miguel, traz uma nova responsabilidade. “A terra não é nossa, apenas estamos de passagem. Ela precisa continuar viva para quem vier depois”, afirma, dedicando o sucesso à esposa, aos filhos e à equipe da fazenda.
Com informações de: planetacampo.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.
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