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Sustentabilidade

Chega de impostos: queda da MP que taxava o agro é resposta a um governo gastador – MAIS SOJA

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Por Pedro Lupion

Mesmo sem uma votação expressiva como em outras derrotas recentes do governo, os 251 votos a favor da retirada de pauta da Medida Provisória nº 1.303/2025, na Câmara dos Deputados, deram um recado claro na noite da última quarta-feira, em Brasília.

Foi uma resposta firme e contundente — não apenas das lideranças do Congresso Nacional, mas de todo o setor produtivo brasileiro — a um governo que insiste em ampliar gastos e desequilibrar as contas públicas.

A mensagem é inequívoca: o Brasil não suporta mais aumento de impostos. E, nessa MP “Taxa Tudo”, tinha de tudo um pouco — taxações sobre produtos financeiros do agro, do mercado imobiliário, de fintechs, das plataformas de apostas online (as bets), entre tantos outros setores da economia nacional.

Em alguns casos, a proposta até se justificava. No caso das bets, por exemplo, o relator, deputado Carlos Zarattini, chegou a propor elevação da alíquota de 12% para 18%, medida que tem mérito do ponto de vista regulatório.

Mas, em outros pontos — como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) —, era indefensável. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), responsáveis por financiar cerca de 40% dos recursos do último Plano Safra, não poderiam perder justamente o seu principal atrativo: a isenção tributária que estimula o investimento no campo e o crédito privado ao produtor rural.

A mensagem é inequívoca: o Brasil não suporta mais aumento de impostos. Essa MP nasceu com um problema de origem e de timing: pretendia substituir o decreto que elevava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), já derrubado pelo Congresso com ampla maioria — 383 votos na Câmara e unanimidade no Senado.

No entanto, uma decisão provocada e individual do ministro Alexandre de Moraes restabeleceu o decreto. Se o governo conseguiu recompor essa arrecadação via IOF, por que insistir em novas taxações?

Mesmo assim, a base governista persistiu. O relator Zarattini mostrou disposição para dialogar, chegou a incluir compensações ao setor de biocombustíveis e isenções para bioinsumos e ração bovina. Mas, ao final, o texto apresentado limitou-se a manter o que já estava em vigor: a isenção das LCAs.

Ora, como convencer o agro a apoiar uma medida que nada trazia de novo, apenas preservava o que já estava garantido por lei? A FPA manteve posição contrária, amparada inclusive por nota das 59 entidades do Instituto Pensar Agro (IPA), que reafirmaram a defesa de um ambiente de estabilidade tributária.

A condução da MP ainda gerou desconforto em outros setores. O texto final retomou a alíquota de 12% para as bets, perdendo o apoio de parlamentares que antes consideravam razoável o aumento proposto — e não eram poucos, inclusive da oposição.

Diante de tantas inconsistências, a Câmara retirou a matéria de pauta por 251 votos a 193. A reação do governo foi de insatisfação, mas o recado do Parlamento e da sociedade foi inequívoco.

Nosso compromisso é com o equilíbrio e o bom senso: defender os produtores rurais, as famílias que vivem do campo e os estados que sustentam a economia nacional. A responsabilidade da FPA é garantir segurança jurídica, previsibilidade e um ambiente propício ao investimento e à produção.

Frente a um governo que aumenta gastos e que já entrou em modo “Eleições 2026”, é preciso vigilância. Afinal, por que insistir em arrecadar mais de R$ 20 bilhões se os recursos do IOF já haviam sido restabelecidos?

A FPA permanece forte, unida e determinada em sua missão: representar o setor produtivo com firmeza e serenidade, defendendo o que é justo e necessário para o Brasil seguir crescendo.

Fonte: Agência FPA



 

FONTE

Autor:Frente Parlamentar da Agropecuária – FPA

Site: Agência FPA

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Sustentabilidade

Previsão do tempo de 13/out a 28/out de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

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Segunda (13/10): O ciclone está se afastando do RS, mas ainda mantém sol entre nuvens em parte da Metade Sul e rajadas de vento ainda mais fortes, principalmente na Metade Sul. Há baixo risco para chuva fraca no Sul do Estado. As temperaturas máximas devem oscilar entre 22 e 24°C.

Terça (14/10) e quarta (15/10): Predomínio do tempo seco e ensolarado em todas as regiões. As temperaturas terão gradual elevação, devendo as máximas ficar na faixa dos 23 a 26°C na terça e dos 25 a 29°C na quarta.

Quinta (16/10)sexta (17/10) sábado (18/10): Ao longo da quinta, áreas de instabilidade começam a avançar pelo Norte/Noroeste do Estado, trazendo o retorno da chuva. Pelo atual prognóstico, a chuva não deverá avançar muito para a Metade Sul, o que é uma ótima notícia para os orizicultores.

A partir de domingo, dia 19 de outubro, o tempo seco predominará sobre todo o Estado. Na maior parte da Metade Sul, essa condição se estenderá até dia 28. A exceção será em parte da Zona Sul, onde deverá chover a partir do dia 26, devido à uma frente fria que estará com lento deslocamento sobre o Uruguai.

A partir do dia 22 de outubro, as temperaturas deverão ter expressivo aumento, ultrapassando os 30°C. Com a condição de tempo mais seco, o solo secará mais rápido. Logo é um ponto de atenção para quem está, ou estará, semeando arroz.

O acumulado de chuva para 15 dias é baixo na Metade Sul, entre 5 e 20 mm. Já para a Metade Norte, os acumulados são mais elevados e estão variando entre 30 e 60 mm.

Fonte: IRGA



 

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Sustentabilidade

RS: Semeadura de Arroz no Estado avança de forma gradual – MAIS SOJA

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O relatório divulgado pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), do Instituto Rio Grandense do Arroz aponta que o Estado do Rio Grande do Sul, até o momento apresenta 167.319 hectares de arroz semeados, 18,19% da intenção de 920.081 hectares.

A Região da Zona Sul, em que a intenção é de 156.546 hectares, é a que mais se destaca, com 101.353 ha semeados, o que representa 64,74%, os bons índices se devem as melhores condições de solo devido ao menor volume de chuvas.

Com apenas, 3,68% de semeadura, a Região da Fronteira Oeste é a que mais preocupa, uma vez que, com a intenção de 271.828 hectares, representa a região com maior área cultivada com arroz no Estado, e estando apenas, com 10.016 hectares já semeados. A expectativa é que ainda até o final do mês, os índices aumentem conforme melhores condições climáticas, caso contrário, irá representar um impacto significativo para o setor orizícola.

Na Região da Campanha, em que a intenção é de 135.635 hectare, já foram semeados 6.221 ha, o que representa 4,59%. Já na Região Central, a porcentagem é de 6,49%, ou seja, 7.836 hectares dos 120.716 ha intencionais.

Outra Região que apresenta ritmo gradual, é na Planície Costeira Interna, em que são 28.679 ha, 20,42% da intenção de semeadura de 140.469 hectares. E por fim, os dados da Planície Costeira Externa, apontam 13.214 ha já semeados, ou seja, 13,93%, da intenção de semeadura, de 94.887 hectares.

O Gerente da DATER, Luiz Fernando Siqueira, explica que o mês de outubro é o recomendado para a semeadura do arroz, e que a pausa nas recorrentes precipitações pode ser um cenário que auxilie no aumento dos números e avanço da semeadura. “Estamos apreensivos acompanhando os trabalhos, que na última semana avançou quase nada, a espera é que nos próximos dias se abra uma boa janela e que as regiões consigam semear em maior quantidade de área, principalmente, regiões com grandes percentuais de área semeada no Estado”, destaca Luiz.

Fonte: IRGA



 

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Delegação da Namíbia realiza visita técnica ao IRGA – MAIS SOJA

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Na terça-feira, 7 de outubro de 2025, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) recebeu uma delegação da Namíbia em uma visita técnica voltada ao conhecimento sobre o processamento, beneficiamento e empacotamento do arroz no Rio Grande do Sul. A comitiva contou com representantes do Ministério da Agricultura e da Embaixada da Namíbia, interessados em conhecer as cultivares desenvolvidas pelo Instituto, os sistemas de irrigação e o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de sementes.

A programação iniciou na Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre, onde a missão foi recepcionada pelo secretário Edivilson Brum e teve reunião conduzida pelo secretário adjunto, Márcio Madalena. Também participaram do encontro Caio Effrom, diretor do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA); Paulo Roberto da Silva, diretor do Departamento de Governança dos Sistemas Produtivos; Ricardo Felicetti, diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV); e Claudio Cava Corrêa, diretor administrativo do Irga.

Durante a reunião, os representantes namibianos puderam conhecer mais sobre a importância do Rio Grande do Sul na produção de arroz. O estado é responsável por mais de 70% da produção nacional, sendo referência em tecnologia, produtividade e sustentabilidade na lavoura orizícola.

Na sequência, os visitantes participaram de um almoço com a diretoria do Irga e, no período da tarde, visitaram a Estação Experimental do Instituto, em Cachoeirinha, onde acompanharam de perto as práticas e tecnologias aplicadas ao cultivo do arroz. A atividade reforçou o interesse da Namíbia em estreitar laços de cooperação técnica com o estado e aprender com a experiência gaúcha no setor orizícola.

As informações são do Irga.

Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News



 

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