Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em alta com compras de oportunidade, mas Argentina pression – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 23/09/2025
FECHAMENTOS DO DIA 23/09
O contrato de soja para novembro fechou em alta de 0,10% ou $ 1,00 cents/bushel, a $1.012,00. A cotação de janeiro encerrou em alta de 0,12% ou $ 1,25 cents/bushel, a $1.031,75. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de 1,36% ou $ -3,80/ton curta, a $ 275,1. O contrato de óleo de soja para outubro fechou em alta de 0,37% ou $ 0,18/libra-peso, a $ 49,35.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. Após atingirem o menor valor em seis semanas, o mercado buscou recompor as posições sobre vendidas da oleaginosa, o que deu suporte para uma leve melhora no final da sessão. Assim como a deterioração das lavouras que estão sendo colhidas, como apontou o USDA após a sessão do dia anterior.
A retirada temporária de impostos sobre a exportação na Argentina pressionou os preços. Conforme nos foi relatado por um corretor de Buenos Aires “Nada acontecendo no mercado de trigo e milho. A vedete foi a soja: ontem saíram 1 milhão de toneladas e vários cargos para a China. (…) Farmer está dedicado à soja onde o ganho é muito maior: soja foi de 26% a 0%, trigo e milho e de 9.5% a 0%”. Com isso, a pressão sobre o produtor e o exportador americano está aumentando, com a China cobrindo estoques e reduzindo cada vez mais a janela de compras, que permanece zerada nesta temporada.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-SECA PROVOCA ALTA NESTA TERÇA (altista)
Os preços da soja fecharam o dia com uma recuperação mínima em Chicago, após caírem nas quatro sessões anteriores. Essa melhora se deve às coberturas dos Fundos e à deterioração das safras americanas, o que aumenta a probabilidade de um volume de produção americano menor em comparação com os 117,05 milhões de toneladas projetados pelo USDA em seu último relatório mensal.
EUA-SAFRA MENOR 4MT MENOR (altista)
Nesse sentido, o consultor americano Michael Cordonnier reduziu sua estimativa para a produtividade média da colheita nos EUA de 3.531 para 3.497 kg/hectare, ficando abaixo dos 3.598 kg estimados pelo USDA. Se o especialista estiver correto, e tomando como referência a área prevista para ser colhida conforme a previsão da agência, o volume de produção ficaria em torno de 113,70 milhões de toneladas.
CHINA E ARGENTINA-AS PEDRAS NO SAPATO DA CBOT (baixistas)
A recuperação foi limitada pela ausência de compras chinesas nos Estados Unidos no auge da colheita da oleaginosa e pela redução temporária a zero das taxas de exportação de soja e seus derivados na Argentina, o que anuncia uma liquidação significativa dos estoques do principal fornecedor mundial de farelo e óleo. Além disso, os traders não ignoraram o fato de que essa medida contribuirá para a estratégia da China de ampliar suas compras de soja para fora dos Estados Unidos.
CHINA COMPRA SOJA ARGENTINA (altista para Argentina e baixista para CBOT e Brasil)
Em relação a isso, a Reuters informou que compradores chineses reservaram entre 10 e 15 carregamentos de soja argentina — cerca de 65.000 toneladas cada — para embarques em novembro, após o anúncio da redução do imposto de exportação. “Esses acordos são mais um golpe para os agricultores americanos, que estão perdendo bilhões de dólares em vendas de soja para a China em meio à sua principal temporada de comercialização, já que negociações comerciais não resolvidas congelam as exportações e fornecedores sul-americanos rivais, liderados pelo Brasil, intervêm para preencher a lacuna, disseram traders e analistas”, informou a agência.
A medida decidida pelo governo argentino atende aos propósitos chineses de garantir um fornecimento estável de soja para os próximos meses, caso a guerra comercial com os Estados Unidos não seja resolvida. “Esses acordos foram finalizados ontem à noite, após a decisão da Argentina sobre o imposto de exportação”, disse um trader à Reuters, pedindo para não ser identificado por não estar autorizado a falar com a imprensa. Esta fonte acrescentou: “Isso significa claramente que a China não precisa dos grãos dos EUA.”
BIODIESEL MAIS CARO QUE O DIESEL (baixista)
A Agrinvest publicou no X que “a base de óleo de soja no Brasil atingiu a máxima do ano. A soja está muito cara e o farelo muito barato. A participação do óleo do Mato Grosso é de 55%. O risco para o mandatário é que o biodiesel esteja muito caro em comparação com o diesel; o biodiesel está próximo de R$ 7/litro e o diesel em R$ 3,5/l. O cronograma de B16 é a partir de março do ano que vem. Por conta disso a moagem deve reduzir em 2 milhões de toneladas em 2026.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Manejo eficiente e eficaz do caruru: como controlar de forma efetiva essa planta daninha? – MAIS SOJA

Com crescente participação em lavouras de verão, as plantas do gênero Amaranthus, popularmente conhecidas como caruru, têm ganhado importância em lavouras comerciais, pela elevada capacidade em matocompetir e complexibilidade de controle. Dentre as principais espécies de caruru de expressão econômica, destacam-se o Amaranthus retroflexus, A. viridis, A. palmeri e o A. hybridus.
Os danos em função da matocompetição variam de acordo com a espécie, período de convivência com a cultura e densidade populacional da planta daninha, podendo em alguns casos, causar perdas de produtividade superiores a 91% em milho, 79% na soja e 77% em algodão. Além disso as plantas de caruru são conhecida pelo rápido crescimento e elevada produção de sementes. Sob condições ideais, plantas de A. palmeri podem crescer até 4 cm por dia, e produzir mais de 1 milhão de sementes por planta (Gazziero & Silva, 2017).
Figura 1. Tamanho das sementes de caruru-palmeri comparado com a esfera da ponta de uma caneta (A) e com uma semente de soja (B).
Embora não sejam dispersas pelo vento como as sementes de buva (Conyza spp.), as sementes de caruru são facilmente dispersas por maquinas e equipamentos agrícolas, animais dispersantes (incluindo bovinos) e pela água. Dentre os principais agentes dispersantes de caruru em áreas agrícolas, destacam-se os bovinos oriundos de áreas agrícolas infestadas e as maquinas e equipamentos agrícolas que transitam entre talhões infestados com caruru.
As sementes dispersas passam a integrar o banco de sementes do solo, podendo permanecer viáveis por longos períodos. Sob condições adequadas de temperatura, umidade e luminosidade, essas sementes germinam, dando origem a fluxos de emergência do caruru, infestando áreas agrícolas.
No Brasil, o cururu ganhou importância nas últimas safras em função da elevada dispersão, danos ocasionados por algumas espécies de Amaranthus e aumento dos casos de resistência dessas plantas daninhas a herbicidas. De acordo com Zanatta et al. (2008), das 60 espécies de caruru a nível global, 10 apresentam importância agrícola no Brasil.
Em países como os Estados Unidos, o caruru (Amaranthus palmeri) é considerado uma das principais plantas daninhas em áreas agrícolas, representando grande desafio ao manejo. Na Argentina, o problema é ainda mais alarmante: segundo a Rede de Manejo de Pragas (Aapresid rem, 2020), o caruru infesta cerca de 20,5 milhões de hectares, um aumento de 7 milhões em apenas dois anos (2017–2019). Lá, as espécies são conhecidas como “Yuyo colorado”, englobando A. hybridus e A. palmeri, ambas com resistência a herbicidas. A. hybridus apresenta biótipos resistentes ao glifosato, inibidores de ALS, herbicidas hormonais e resistência múltipla; enquanto A. palmeri já apresenta resistência confirmada ao glifosato e a inibidores de ALS, com suspeita de resistência múltipla ainda em estudo.
Figura 2. Incremento de área e área infestada por plantas daninhas nos anos de 2017 e 2019 na Argentina.

O transporte internacional e interestadual de maquinas e equipamentos agrícolas, especialmente de colhedoras de grãos, contribui de certa forma para o avanço acelerado das infestações de caruru no Brasil. Em função das características físicas das sementes de caruru, essas sementes se misturam facilmente em resíduos vegetais no interior das colhedoras. Nesse contexto, o transporte de colhedoras oriundas de áreas infestadas de caruru constitui uma das principais medidas de dispersão do caruru, contribuindo para o aumento das populações dessa planta daninha em áreas agrícolas.
Figura 3. (A) Máquina contaminada com sementes de caruru; (B) sementes de caruru; (C) resíduos culturais; (D) transporte das colhedoras.

Além da complexa dinâmica que envolve a redução da infestação do caruru, casos conhecidos dessa planta daninha a herbicidas limitam a eficácia no controle do caruru na pós-emergência de culturas agrícolas como a soja. No Brasil, os casos relatados de resistência do caruru a herbicidas comtemplam principalmente as espécies Amaranthus hybridus, A. palmeri, A. retroflexus e A. viridis, sendo que o caso mais recente relatado se refere a resistência múltipla do A. hybridus aos herbicidas inibidores da ALS e EPSPs, respectivamente ao Chlorimuron e Glifosato.
Tabela 1. Casos de resistência das principais espécies de caruru relatados no Brasil.

Com base nos aspectos observados e na importância econômica e complexidade do caruru, medidas integradas de manejo necessitam ser adotadas para um controle eficiente e efetivo dessa planta daninha, reduzindo a pressão sobre os herbicidas utilizados na pós-emergência. Tendo em vista a grande produção de sementes por plantas de caruru, o controle dessas plantas daninhas durante o período entressafra é uma das estratégias mais eficientes para reduzir a produção e disseminação das sementes daninhas em áreas agrícolas.
Além disso, a limpeza de maquinas e equipamentos agrícolas, bem como a quarentena de bovinos oriundos de áreas infestadas é indispensável para reduzir a disseminação das sementes de caruru e consequentemente populações infestantes. Além das estratégias supracitadas, o emprego de herbicidas pré-emergentes desempenha um importante papel no manejo e controle do caruru.
Os herbicidas pré-emergentes atuam em sementes no processo de germinação no banco de sementes do solo, inibindo/inviabilizando a germinação, e consequentemente reduzindo os fluxos de emergência dessa plantas daninhas (figura 4). É importante destacar que o posicionamento correto dos pré-emergentes é determinante para o sucesso na supressão dos fluxos de emergência do caruru.
Conforme observado por Brunetto et al. (2023), há variação do desempenho dos pré-emergentes no controle do caruru em função do princípio ativo e formulação, sendo que, formulações de herbicidas com mais de um princípio ativo em sua composição tendem a apresentar um maior espectro de controle e consequentemente performance no controle do caruru. Nesse contexto, o posicionamento de herbicidas pré-emergentes com dois ou mais princípios ativos em sua formulação a exemplo do Zethamaxx (Imazetapir + Flumioxazina) e do Zethamaxx Evo (Imazetapir + Flumioxazina + S-Metolacloro), tende a proporcionar melhor desempenho no controle do caruru.
Figura 4. Comparativo de área tratada com e sem o uso de herbicida residual na pré-emergência da cultura da soja, para o controle de caruru (Amaranthus hybridus).

Assim, como o posicionamento estratégico dos herbicidas pré-emergentes, o momento de controle do caruru na pós-emergência da cultura é determinante para o sucesso no manejo dessa planta daninha. De modo geral, plantas daninhas em estádios iniciais do desenvolvimento são melhor controladas pelos herbicidas pós-emergentes. Para o caruru, recomenda-se adotar medidas de controle na pós-emergência ao observar predominantemente plantas de 2 a 4 folhas.
Sobretudo, é essencial conhecer as populações infestantes, uma vez que algumas populações podem apresentar resistência a determinados herbicidas como visto anteriormente. Nesses casos, o programa de herbicidas deve contemplar princípios ativos e mecanismos de ação alternativos á resistência observada. Além disso, é importante priorizar a rotação de mecanismos de ação de herbicidas, possibilitando não só um maior espectro de ação no controle das plantas daninhas, como também o manejo da resistência aos herbicidas.
A rotação de culturas também desempenha papel crucial no manejo e controle do caruru. O uso de plantas de cobertura e/ou culturas agrícolas que promovem elevada formação de palhada contribui para suprimir os fluxos de emergência, uma vez que a maioria das espécies de Amaranthus de importância econômica é fotoblástica positiva, ou seja, necessita de luz para germinar.
Além disso, a rotação de culturas permite alternar os mecanismos de ação dos herbicidas, possibilitando o uso de produtos não seletivos à soja em outras culturas inseridas no sistema, o que amplia a eficiência do controle químico. Outro ponto essencial é o uso de sementes certificadas, que reduz a disseminação de sementes de caruru e, consequentemente, o avanço das infestações nas áreas de cultivo. Sementes com baixa pureza física podem servir como veículo para a introdução de plantas daninhas, incluindo espécies de Amaranthus.
Em síntese, devido à complexidade do manejo do caruru, o controle efetivo requer a adoção de estratégias integradas, com ações proativas que antecipem o estabelecimento da planta daninha, garantindo maior eficiência das medidas de controle.
Referências:
AAPRESID REM. MANEJO DE YUYO COLORADO EN SOJA Y MAÍZ. Aapresid rem, 2019. Disponível em: < https://www.aapresid.org.ar/rem/manejo-de-yuyo-colorado-en-soja-y-maiz/ >, acesso em: 06/10/2025.
BRUNETTO, L. et al. MANEJO QUÍMICO DE CARURU-ROXO (Amaranthus hybridus) COM HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA. Weed Control Journal, 2023. Disponível em: < https://web.archive.org/web/20240224015416id_/https://www.weedcontroljournal.org/wp-content/uploads/articles_xml/2763-8332-wcj-22-e202300790/2763-8332-wcj-22-e202300790.pdf >, acesso em: 06/10/2025.
GAZZIERO, D. L. P.; et al. CARURU-PALMERI: CUIDADO COM ESSA PLANTA DANINHA. Embrapa Soja, 2023. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1152972 >, acesso em: 06/10/2025.
GAZZIERO, D. L. P.; SILVA, A. F. CARACTERIZAÇÃO E MANEJO DE Amaranthus palmeri. Embrapa Soja, Documentos, n. 384, 2017. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1069527/1/Doc384OL.pdf >, acesso em: 06/10/2025.
HEAP. I. THE INTERNATIONAL HERBICIDE-RESISTANT WEED DATABASE, 2022. Disponível em: < https://www.weedscience.org/Home.aspx >, acesso em: 06/10/2025.
TSUKAHARA, R. Y.; KOCHINSKI, E. G.; SILVA, W. K. ESTRATÉGIAS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA DE DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS A AGROQUÍMICOS. Revista FABC, Abril/Maio, 2024. Disponível em: < https://fundacaoabc.org/wp-content/uploads/2024/04/202404revista-pdf.pdf >, acesso em: 06/10/2025.
ZANATTA, J. F. et al. TEORES DE ÁGUA NO SOLO E EFICÁCIA DO HERBICIDA FOMESAFEN NO CONTROLE DE Amaranthus hybridus. Planta Daninha, Viçosa, MG, v.26,n. 1, p. 143-155, 2008. Disponível em: < https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/372514/1/Teores0001.pdf >, acesso em: 06/10/2025.
Sustentabilidade
Anec eleva projeção de exportações de soja brasileira em outubro

As exportações brasileiras de soja em grão devem alcançar 7,305 milhões de toneladas em outubro, segundo levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
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Segundo informações divulgadas pela Safras & Mercado, no mesmo período do ano passado, o volume embarcado foi de 4,435 milhões de toneladas, enquanto em setembro deste ano as exportações somaram 6,973 milhões de toneladas.
Na semana encerrada em 11 de outubro, o Brasil embarcou 1,538 milhão de toneladas, e a previsão para o período de 12 a 18 de outubro é de 2,153 milhões de toneladas.
Farelo de soja
Para o farelo de soja, a expectativa de exportação em outubro é de 2,056 milhões de toneladas, abaixo dos 2,455 milhões de toneladas registrados no mesmo mês de 2024. Em setembro, os embarques somaram 1,962 milhão de toneladas.
Na última semana, as exportações de farelo foram de 266,768 mil toneladas, com previsão de 672,337 mil toneladas para a semana atual.
Sustentabilidade
Milho impulsiona exportações de Mato Grosso do Sul em setembro – MAIS SOJA

As exportações de milho de Mato Grosso do Sul registraram um salto expressivo em setembro de 2025, com aumento de 1.851% no volume exportado em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Estado embarcou 371,7 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 74 milhões de dólares, valor 1.934% superior ao de setembro de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), compilados pela Aprosoja/MS.
Para o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, os fatores mercadológicos têm feito o volume de exportação aumentar. “O preço do grão no mercado internacional está melhor que os preços internos e nesse momento as empresas processadoras instaladas no estado já fizeram seus estoques do grão, o que torna o mercado externo uma opção mais vantajosa”.
O principal destino do milho sul-mato-grossense foi o Irã (32%), seguido por Iraque (16%), Bangladesh (10%), Arábia Saudita (10%) e Vietnã (10%). Apesar do bom desempenho anual, em relação a agosto de 2025 houve retração de 16%, o equivalente a 71,7 mil toneladas a menos.
Já as exportações de soja do Estado recuaram 34% na comparação anual, totalizando 189,9 mil toneladas e US$ 80,1 milhões em faturamento. Na comparação com agosto, a queda foi ainda mais acentuada, de 45%. A China segue como principal destino, respondendo por 96% das exportações de soja sul-mato-grossense, seguida de Tailândia e Argentina, com 2% cada.
“A soja apresentou uma comercialização mais acelerada, comparando com as duas safras anteriores,o que explica de certa forma uma desaceleração no volume exportado. Outro fator importante foram os preços melhores que nas safras anteriores que contribuíram para que o grão fosse vendido com mais rapidez. Além disso, com a safra recorde de milho, a capacidade de armazenamento fica comprometida, fazendo com que os produtores vendam mais rapidamente a soja para poder ganhar espaço de armazenagem”.
No cenário nacional, o Brasil exportou em setembro 7,3 milhões de toneladas de soja, crescimento de 20% frente a setembro de 2024, e 7,5 milhões de toneladas de milho, alta de 18%. A China manteve-se como principal compradora de soja brasileira, responsável por 92% do volume total exportado.
O Boletim de Exportação é elaborado pela Aprosoja/MS, com base em dados oficiais da SECEX, e pode ser conferido clicando aqui.
Fonte: Crislaine Oliveira – Aprosoja MS
Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS
Site: Aprosoja MS
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