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Dependência de fertilizantes leva MT a importar 617 mil toneladas em julho

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Cuiabá será palco de dois eventos que discutem alternativas para a dependência do Brasil de fertilizantes importados. Os encontros acontecem no momento em que os insumos representam 60% do que é importado por Mato Grosso, e chegaram a US$ 161,5 milhões e 617 mil toneladas em julho deste ano, conforme dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Entre os dias 1º e 3 de setembro, especialistas, pesquisadores e representantes do setor produtivo estarão reunidos no Workshop Agrominerais e a Política de Fertilizantes do Brasil e o XVIII GEO Políticas: O Setor Mineral e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Os eventos acontecem de forma presencial na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e com transmissão on-line.

Conforme o pesquisador da Embrapa Cerrados desde 1997, Eder Martins, o uso intensivo de pó de rocha, como são chamados os agrominerais, é uma opção viável para o setor diminuir a dependência externa. Este será o tema central da sua palestra e minicurso.

“O Brasil é, ao mesmo tempo, um país minerador e uma potência agrícola. Portanto, é de grande importância alinhar essas duas vocações por meio dos agrominerais regionais. Durante o evento, discutiremos este tema em profundidade em uma palestra e em um minicurso, com foco nos agrominerais silicáticos. Eles dão origem tanto aos remineralizadores de solo, insumos regulamentados no país desde 2016, quanto aos fertilizantes derivados de rochas, ambos fundamentais para o manejo da fertilidade”, destaca o pesquisador.

 

A realização é da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo), por meio das entidades regionais Associação dos Profissionais Geólogos do Estado de Mato Grosso (Agemat), Associação dos Geólogos de Cuiabá (Geoclube) e Sindicato dos Geólogos de Mato Grosso (Singemat). O evento tem apoio da Faculdade de Geociências da UFMT, do Ministério da Agricultura e Pecuária e patrocínio do Confea e Crea-MT.

 

Segundo o presidente da Febrageo e professor da UFMT, Caiubi Kuhn, a estimativa é de que um terço do custo da produção agrícola esteja atrelado à compra de fertilizantes. “É urgente discutir soluções tecnológicas, com ênfase no uso de agrominerais e remineralizadores como instrumentos de fortalecimento da agricultura brasileira. E isso passa diretamente pelo setor de mineração”, afirma.

Para a deputada estadual, presidente da Associação dos Profissionais Geólogos do Estado de Mato Grosso (AGEMAT) e vice-presidente da Febrageo, Sheila Klener, o evento tem papel estratégico para discutir soluções que reduzam essa dependência externa e fortaleçam a autossuficiência do estado.

“Queremos promover a inovação e pesquisa para explorar fontes alternativas, inclusive nacionais ou regionais, de insumos. Também é importante integrar setores do agro, mineração e indústria química, gerando cadeias produtivas internas”, avalia a parlamentar.

As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas. Para participar basta se inscrever pelo link: https://encurtador.com.br/rBwNV

 

Entre as presenças confirmadas estão o Coordenador Nacional de Cooperativismo Mineral na OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e Presidente da Fecomin-Federação das Cooperativas de Mineração, Gilson Gomes Camboim, o assessor do Ministério do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), José Carlos Polidoro, o pesquisador da Embrapa Cerrados, Eder Martins e o superintendente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Felipe Midon de Melo.

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venda da pluma da safra 2024/25 em MT atinge 70%, aponta Imea

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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a comercialização da pluma de algodão safra 24/25, em Mato Grosso, alcançou 69,97% da produção até o fim de setembro. Os números representam um avanço de 1,58 ponto percentual em relação a agosto, embora ainda estejam 6,72 pontos abaixo do mesmo período do ciclo 2023/24, quando o número era de 76,69%.

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Vendas antecipadas

As vendas antecipadas da safra 2025/26 atingiram 31,90% da produção projetada, incremento mensal de 4,64 pontos percentuais, mas ainda 0,68 ponto abaixo de setembro de 2024. O norte lidera as negociações da safra futura com 41,57% vendidos, seguido por nordeste (32,54%), médio-norte (30,97%), centro-sul (26,82%), oeste (24,59%), noroeste (20,41%) e sudeste (19,09%).

Caroço de algodão

No caroço de algodão, a safra 2024/25 registra 67,48% de comercialização, alta de 4,17 pontos no mês, mas ainda 6,61 pontos atrás do ritmo de setembro de 2023. O norte também lidera com 69,41% vendidos, seguido por médio-norte (69,51%), oeste (68,62%), nordeste (61,90%), centro-sul (60,78%), noroeste (56,76%) e sudeste (43,94%). Para a safra 2025/26, o caroço tem 21,11% já comercializados.

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Área colhida da safra 2025 terá aumento de 2,4 milhões de hectares, aponta IBGE

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A área a ser colhida na safra agrícola de 2025 deve totalizar 81,4 milhões de hectares, 2,4 milhões de hectares a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 3%.

Os números partem do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (14).

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Em relação ao levantamento de agosto, houve uma alta de 102,7 mil hectares na estimativa da área colhida, elevação de 0,1%.

Principais culturas

O Brasil deve colher neste ano um volume recorde de soja, milho, algodão e sorgo, conforme o IBGE:

  • Soja: alta de 14,4%, para um recorde de 165,9 milhões de toneladas;
  • Milho: 20,7%, para 138,4 milhões de toneladas – milho 1ª safra: alta de 14%, para 26,1 milhões de toneladas – milho 2ª safra: aumento de 22,4%, totalizando 112,3 milhões de toneladas.
  • Arroz: 17,2%, para 12,4 milhões de toneladas;
  • Algodão: 10,6%, para um novo recorde de 9,8 milhões de toneladas;
  • Sorgo: 24,8%, para um recorde de 5 milhões de toneladas; e
  • Trigo: 3,6%, para 7,8 milhões de toneladas;
  • Feijão: queda de 0,5%, para 3,1 milhões de toneladas.

A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde ainda maior que o previsto, de 341,9 milhões de toneladas, 49,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 16,8%.

Em relação ao levantamento de agosto, houve um aumento de 0,2% na estimativa, o equivalente a 660,9 mil toneladas a mais.

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Plantio de milho verão 2025/26 atinge 90% da área no Paraná

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O plantio da safra de verão de milho 2025/26 avança em praticamente todas as regiões produtoras do Paraná, com 90% da área prevista semeada até essa segunda-feira (13), segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado.

O boletim aponta que 22% das lavouras estão em fase de germinação e 78% em desenvolvimento vegetativo. Em sua maioria, as condições são boas (99%), com apenas 1% em condição média.

Segundo o  Deral, as lavouras emergidas apresentam bom desenvolvimento inicial. No entanto, “há relatos de infestações pontuais de pragas, como cigarrinha e tripes, que exigem atenção”, disse o órgão, em relatório. Além disso, em áreas recém-plantadas, a adubação nitrogenada está sendo postergada em virtude do excesso de chuvas.

Colheita do trigo

Sobre a colheita da safra de trigo 2025, o Deral mostra que o cereal foi retirado de 64% da área semeada e que 85% das lavouras têm condição boa, 14% média e 1% ruim.

“A colheita está em fase final ou em andamento na maior parte das regiões”, relatou o Deral.

O órgão aponta que 66% das lavouras estão em fase de maturação, 31% em frutificação e 3% em floração. No entanto, o Deral destaca que as chuvas recorrentes na última semana têm atrasado as operações e comprometido a qualidade dos grãos.

Segundo a entidade, em parte das áreas ainda em campo, há risco de perdas adicionais se as condições climáticas adversas persistirem.

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