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Agro Mato Grosso

Florestar 2025 debaterá sustentabilidade e reflorestamento em Sinop

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Mato Grosso exporta floresta plantada para 61 países e possui potencial para crescer ainda mais. Hoje, o estado planta cerca de 129 mil hectares de eucalipto e 68 mil hectares de teca. Sustentabilidade, reflorestamento, oportunidades e desafios no setor. Estes são alguns dos assuntos a serem debatidos durante o Florestar 2025 nos dias 28 e 29 de agosto, na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, região médio-norte de Mato Grosso.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), somente em 2022 o setor de base florestal recolheu R$ 66,2 milhões em impostos para os cofres públicos estaduais.

O evento é promovido pela Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) e reunirá produtores, pesquisadores e empresários do setor florestal.

A programação começa cedo na quinta-feira (28.08). Às 8h30 ocorre o primeiro painel com tema central: “Diagnóstico – Oferta e Demanda: Desafios do Abastecimento e Oportunidades no Cultivo do Eucalipto”. Mediado pelo jornalista Mauro Zafalon, da Folha de São Paulo, o painel abordará os desafios do setor e estratégias para atender à crescente demanda por madeira plantada.

Ainda pela manhã, às 10h00 ocorrerá o talk show “Boas Práticas para o Cultivo do Eucalipto em Mato Grosso”, com os painelistas Maurel Behling, pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, e Pedro Francio Filho, diretor da Francio Soluções Florestais. A mediação será do vice-presidente da Arefloresta, Glauber Silveira.

No período da tarde, haverá diversas palestras voltadas ao desenvolvimento do setor florestal. As atividades no período da tarde começam às 13h00 com o tema “Novo Cenário para Investimentos e Expansão do Setor Florestal de Mato Grosso”, com Linacis Lisboa, Secretária Adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia da Sedec.

A partir das 13h30, Marcos Magalhães, fundador da Ralyza, abre a programação com a palestra “Mais Floresta, tecnologia exclusiva para silvicultura brasileira”. Em seguida, às 14h00, Fausto Takizawa, diretor de Relações Institucionais e Pesquisa da TRC Agroflorestal, apresenta “O Futuro da Teca no Brasil”. Às 14h30, o engenheiro Fábio Araújo, da Syngenta (Casa do Adubo), traz orientações práticas na palestra “Bioecologia e manejo de formigas-cortadeiras em plantios florestais”.

Após o intervalo, às 15h30, os consultores da ICL Pedro Lopes, mestre em Solos e Nutrição de Plantas, e André Garcia, engenheiro florestal, falam sobre “Tecnologias de fertilização e viabilidade econômica em eucalipto: manejo nutricional em plantio e brotação”. Na sequência, às 16h00, o consultor Ranieri Souza, sócio da CM Florestal, discute os “Resultados práticos do manejo CM Florestal e desenvolvimento de novos cultivares para Mato Grosso”.

 

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Polícia Militar detém seis pessoas suspeitas por invasão de propriedade rural

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Militares apreenderam armas de fogo, munições e cavadeiras manuais utilizadas para invasão da área

Cinco homens e uma mulher foram detidos, nesta sexta-feira (21.8), suspeitos por tentativa de invasão de uma propriedade particular localizada na zona rural do município de Luciara (1.082 km de Cuiabá). Com os suspeitos foram apreendidas duas armas de fogo, munições e duas cavadeiras manuais.

Policiais militares do Núcleo de São Felix do Araguaia foram acionados por um homem, que relatou ter registro da propriedade rural localizada em uma região conhecida como Mata do Coco e que nesta quinta-feira, havia um grupo, acompanhado por dois seguranças, que invadiram o local.

Diante dos fatos, os policiais militares foram até a região e encontraram parte da área já desmatada. Alguns dos suspeitos relataram ter sido contratados por um indivíduo para que fizessem uma cerca na propriedade privada.

As equipes logo identificaram dois seguranças portando um revólver cada e alguns ferramentas no local. Diante da situação, os suspeitos foram conduzidos à delegacia do município de São Félix do Araguaia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

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Agro Mato Grosso

Fungicidas afetam fungos benéficos no milho, aponta estudo

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Pesquisa mostra que aplicações foliares alteram a comunidade fúngica

O uso de fungicidas em plantações de milho pode comprometer a diversidade de fungos benéficos presentes nas folhas, segundo estudo publicado no Phytobiomes Journal. A pesquisa foi conduzida por cientistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e da Syngenta.

A equipe analisou o impacto de fungicida com múltiplos modos de ação na comunidade de endófitos fúngicos foliares. O experimento ocorreu em duas localidades do meio-oeste americano, usando técnicas de cultura para identificar e quantificar os microrganismos presentes.

Os resultados mostraram que, embora a quantidade total de fungos cultiváveis não tenha mudado de forma significativa, a composição da comunidade fúngica foi alterada. Diversidade e abundância de espécies variaram, com efeitos diferentes em cada local. Isso sugere que fatores ambientais influenciam a resposta do microbioma à aplicação de defensivos.

Segundo a microbiologista Briana Whitaker, o estudo abre espaço para uma nova abordagem no manejo agrícola, priorizando também a promoção de microrganismos benéficos. A ideia é adotar práticas mais sustentáveis, que fortaleçam a resiliência das lavouras diante de estresses climáticos e agentes patogênicos.

Outras informações em doi.org/10.1094/PBIOMES-09-24-0089-R

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Cesta básica em MT volta a ficar abaixo dos R$ 800 na terceira semana de agosto I MT

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O preço da cesta básica segue em queda em agosto. Dessa vez, a redução de 0,13% em comparação à semana anterior fez com que o mantimento atingisse a média de R$ 799,24, valor que não era observado desde fevereiro deste ano. Apesar das quedas consecutivas, o levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) revelou que, no comparativo anual, o custo atual segue 8% acima do registrado em 2024.

Para José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT, mesmo com as reduções no preço da cesta, a variação anual ainda inspira cautela. “A cesta abaixo dos R$ 800 indica um movimento de alívio nos preços de determinados produtos e favorece o consumo das famílias. Mesmo assim, o valor do mantimento ainda se mantém mais caro que em 2024, quando custava R$ 740, o que exige cautela e uma pesquisa – por parte das famílias – por produtos mais em conta nos mercados”.

Conforme levantamento do IPF-MT, o açúcar apresentou a maior variação na semana atual, com queda de 14,83%, chegando a custar em média R$ 2,89/kg. A forte variação contribuiu para deixar o produto 21,01% mais barato que no mesmo período do ano passado. 

Ainda conforme análise do instituto, essa é a terceira queda de preço do produto, o que pode estar associado à produção das usinas brasileiras, que têm priorizado a fabricação do açúcar em relação ao etanol, aumentando a quantidade ofertada no mercado.

Da mesma forma, a farinha de trigo registrou queda de 1,33%, custando R$ 5,12/kg em média. Com estoques remanescentes de safras anteriores, os moinhos disponibilizaram mais do produto, elevando a oferta e ocasionando uma redução nos preços. No entanto, comparado ao mesmo período do ano passado, quando a média registrada era de R$ 5,08/kg, o valor atual encontra-se 0,70% maior.

 

Sobre esse cenário, Wenceslau Júnior explicou: 

“O cenário reforça a influência de choques de oferta sobre os preços da alimentação: enquanto o açúcar e a farinha reagem a estoques elevados e à priorização produtiva, o feijão demonstra sensibilidade a fatores climáticos e sazonais. Assim, questões sazonais, climáticas e de estratégias de comercialização demonstram ser importantes para as variações observadas”.

 O feijão foi um dos itens que apresentou acréscimo, de 1,19%, elevando o custo médio para R$ 6,17/kg. A alta pode estar associada ao período de entressafra, além de fatores climáticos, como o calor intenso e a falta de chuvas, que atrasam o cronograma de plantio das lavouras futuras. 

Apesar do aumento, o valor atual é 13,09% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando a média atingiu R$ 7,10/kg.

 O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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