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Fechamento do mercado de soja apresenta queda no preço em seis regiões; saiba quais

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O mercado de soja encerrou esta sexta-feira (22) com negócios fracos na safra disponível. Segundo o analista da Safras & Mercado, Rafael Silveira, a demanda para a safra atual entra em fase de menor liquidez, com menor necessidade de compras pelas indústrias e de embarques.

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Em relação à safra nova, surgiram bons reportes em Minas Gerais, e a tendência é que o foco siga cada vez mais voltado para frente, destacou o analista.

Nos preços, houve recuos de forma geral, mas sem firmeza em todas as praças. Silveira comentou que a pressão sobre os valores veio da queda dos prêmios e da forte baixa do câmbio, que reduziu o suporte da alta em Chicago.

No geral, o mercado segue lento, com spreads altos entre comprador e vendedor, e ofertas entrando de forma estratégica e cadenciada.

Soja no Brasil (em R$)

  • Passo Fundo (RS): manteve em 135,50 para 135,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de 136,50 para 136,00
  • Rio Grande (RS): caiu de 143,00 para 142,00
  • Cascavel (PR): caiu de 138,00 para 137,00
  • Paranaguá (PR): caiu de 141,00 para 140,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de 129,00 para 127,00
  • Dourados (MS): manteve em 127,00
  • Rio Verde (GO): caiu de 127,00 para 126,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o dia em alta, apoiados em rumores de compras da oleaginosa americana pela China. O óleo disparou e voltou a liderar os ganhos, após decisão sobre biocombustíveis. Os agentes também aguardam os números finais da crop tour da Profarmer.

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) iniciou a análise de pedidos de pequenas refinarias para isenção das leis de biocombustíveis. Foram deferidos 63 pedidos, 28 negados e 77 parcialmente aprovados. O processo envolve 5,34 bilhões de créditos de conformidade (RINS). Ainda restam 13 solicitações pendentes desde 2016.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam em US$ 10,36 por bushel, alta de 2,00 centavos (0,19%). A posição novembro terminou a US$ 10,58 1/2 por bushel, com avanço de 2,50 centavos (0,23%).

Nos subprodutos, o farelo para dezembro recuou US$ 2,70 (0,91%), a US$ 291,50 por tonelada. O óleo para dezembro avançou 1,45 centavo (2,69%), a 55,32 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,95%, negociado a R$ 5,4253 para venda e R$ 5,4233 para compra. Na semana, a moeda acumulou valorização de 0,49%.

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Congresso de Agronomia: produtividade com sustentabilidade

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A engenharia agrônoma e toda a cadeira produtiva do agro brasileiro volta o foco para Maceió, Alagoas, a partir deste dia 14 de outubro, para difundir conhecimento, inovação e experiências que pretendem moldar o futuro da agronomia no Brasil. Em sua trigésima quarta edição, o Congresso Brasileiro de Agronomia – CBA 2025 – tem como tema Produtividade com Sustentabilidade.

Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), através da Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas (Seagra) realiza o evento com 6 salas temáticas simultâneas, mais de 65 palestras e painéis, mais de 300 trabalhos científicos apresentados, 130 palestrantes especialistas entre eles, Roberto Rodrigues, ex-ministro da agricultura e embaixador da FAO para o cooperativismo, falando sobre o tema: O Engenheiro Agrônomo do Futuro, e Aldo Rebelo, ex-ministro, que falará sobre “A Importância do Engenheiro Agrônomo para a Segurança Alimentar”.

Entre os temas também figuram os debates, trabalhos e exposições do evento a nanotecnologia e robótica para agricultura sustentável, startups e inovação no campo, agronomia como protagonista da transição energética, políticas públicas, e muito mais.  

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Aprosoja-MT pede revisão na MP que renegocia dívidas rurais

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) cobrou do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a revisão dos critérios de acesso ao crédito rural previstos na Medida Provisória nº 1.314/2025, que renegocia dívidas rurais.

A entidade enviou ofício à pasta defendendo que os bancos possam avaliar individualmente os pedidos de produtores, com base em comprovação técnica de perdas, sem restrições territoriais impostas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Critérios territoriais e impacto no campo

Publicada em setembro, a MP 1.314/2025 criou linhas de crédito com juros subsidiados entre 2% e 6% ao ano para produtores que tiveram perdas em duas ou mais safras entre 2020 e 2025 por causa de eventos climáticos extremos. As regras do CMN, no entanto, limitam o acesso aos produtores localizados em municípios listados pelo Ministério da Agricultura, de acordo com percentuais médios de perdas apurados pelo IBGE.

Para a Aprosoja-MT, o critério desconsidera casos de perdas comprovadas fora desses recortes estatísticos. A entidade afirma que a medida acaba excluindo agricultores que enfrentaram seca, excesso de chuva e queda nos preços da soja e do milho, comprometendo a viabilidade econômica das propriedades.

“Produtores com laudos técnicos e comprovação de prejuízos deveriam ter o mesmo direito ao crédito equalizado. O objetivo é garantir fôlego financeiro para continuar produzindo”, afirmou Diego Bertuol, diretor administrativo da Aprosoja-MT.

Endividamento e burocracia

Dados do Banco Central mostram que cerca de 15% da carteira de crédito rural de Mato Grosso, o equivalente a R$ 14 bilhões, está em atraso ou renegociação. Segundo a Aprosoja, o cenário reforça a necessidade de juros acessíveis e prazos adequados, conforme previsto na MP.

Bertuol também destacou a burocracia e as exigências excessivas como entraves ao crédito rural. “A demora nos processos, a falta de recursos e as altas garantias exigidas impedem o acesso às linhas emergenciais. Em muitos casos, bastaria o alongamento das dívidas com carência e prazos adequados para evitar a falência de produtores”, afirmou.

Pedido de revisão

A entidade solicita que o Mapa reavalie as normas complementares e autorize expressamente as instituições financeiras a realizarem a análise individualizada dos pedidos de crédito, conforme a comprovação técnica das perdas. Para a Aprosoja-MT, o foco da MP deve permanecer em atender produtores em situação de vulnerabilidade, independentemente da localização geográfica.

Caso os critérios não sejam revistos, produtores afetados por secas, chuvas intensas e incêndios podem ser obrigados a renegociar suas dívidas em linhas de mercado, com juros superiores a 16% ao ano, o que, segundo a entidade, aumentaria o risco de insolvência no campo.

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Agricultura regenerativa cresce no Cerrado e melhora resultados nas lavouras

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O Cerrado brasileiro passa a ganhar protagonismo na agricultura regenerativa. O projeto Regenera Cerrado, iniciativa do Fórum do Futuro em parceria com universidades e empresas, concluiu a primeira fase em setembro, abrangendo mais de 8 mil hectares de fazendas no sudoeste de Goiás.

Durante essa etapa, foram validadas práticas que diminuíram o uso de insumos químicos, como fertilizantes (-20%), fungicidas (-30%) e inseticidas (-50%), ao mesmo tempo em que aumentaram o uso de bioinsumos e técnicas de controle biológico, mantendo a produtividade das culturas de soja e milho.

O projeto também monitorou serviços ecossistêmicos, como a preservação de polinizadores, mostrando aumento de produtividade próximo a áreas de mata nativa, e melhorias na estruturação do solo e na mitigação de gases de efeito estufa.

Agora, a segunda fase do Regenera Cerrado, iniciada em outubro, ampliará o estudo para cinco pilares: saúde do solo e da água, práticas agrícolas regenerativas, conservação da biodiversidade, produção de alimentos seguros e sustentáveis e fortalecimento do mercado regenerativo.

O objetivo é coletar dados integrados sobre solo, biodiversidade, polinização, carbono, fitossanidade e qualidade dos grãos, consolidando evidências para ampliar a adoção de práticas regenerativas em todo o país.

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