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Agro Mato Grosso

Produtores aceleram vendas de milho e soja em Mato Grosso

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Safra recorde e demanda aquecida impulsionam comercialização

A comercialização de milho e soja avançou em Mato Grosso em julho, impulsionada pela valorização dos preços e pela necessidade de liberar espaço nos armazéns.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a safra 2024/25 de milho já teve 62% da produção vendida, alta de 11,95 pontos percentuais em relação a junho. O preço médio do grão no estado subiu 2,88% no mês, fechando em R$ 43,78 por saca. Para a safra 2025/26, as vendas chegaram a 11,39%, avanço de 4,56 p.p., mas ainda 8,44 p.p. abaixo da média dos últimos cinco anos.

As exportações de milho dispararam no período, atingindo 1,18 milhão de toneladas, crescimento de 625,83% frente a junho. O salto reflete a intensificação da colheita, que alcançou 99,72% da área, mas o volume embarcado ficou 59,02% abaixo do registrado no mesmo mês de 2024, devido ao atraso na colheita e à concorrência com a soja nos portos.

Na soja, a safra 2024/25 atingiu 88,72% de comercialização, alta de 6,79 p.p. sobre junho. O preço médio mensal subiu 5,09%, para R$ 117,93 por saca, sustentado por prêmios portuários mais elevados. Mesmo assim, o ritmo de vendas ficou 3,63 p.p. abaixo de julho do ano passado e 1,66 p.p. menor que a média histórica. Para a safra 2025/26, as negociações avançaram 4,99 p.p., chegando a 22,49% da produção estimada, uma das menores marcas para o período.

O esmagamento de soja também bateu recorde para julho, com 1,18 milhão de toneladas processadas, alta de 3,61% sobre junho e 12,70% frente ao mesmo mês de 2024. O aumento foi puxado pela maior demanda por óleo no estado e pela retomada das indústrias após paradas de manutenção. No acumulado do ano, o volume processado já soma 7,90 milhões de toneladas, avanço de 3,77% ante 2024.

A projeção do Imea indica que 2025 poderá fechar com 12,99 milhões de toneladas processadas, novo recorde. Apesar disso, a margem bruta do esmagamento caiu 14,93% no mês, fechando em R$ 433,78 por tonelada, pressionada pela queda no preço do farelo e pela alta da soja.

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Com 190 mil hectares plantados, Mato Grosso se consolida como polo florestal do Brasil

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O futuro das florestas plantadas em Mato Grosso passa por eucalipto, teca e tecnologia. Em Sinop, produtores, pesquisadores e empresários se reuniram para discutir como ampliar a produção sem abrir mão da sustentabilidade, mostrando que plantar árvores deixou de ser apenas uma ação ambiental.

Crescimento do setor

Atualmente, Mato Grosso já possui mais de 190 mil hectares de florestas plantadas, majoritariamente de eucalipto e teca. O estado se consolida como um polo estratégico para a produção de biomassa, energia renovável e para o abastecimento das indústrias moveleira, de papel e celulose.
Em 2022, o setor arrecadou mais de R$ 66 milhões em impostos e exportou madeira para 61 países.
Esses números demonstram o peso da atividade na economia estadual e reforçam a importância da sustentabilidade como diferencial competitivo.

Evento Florestar 2025

Promovido pela Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) e realizado na sede da Embrapa Agrossilvipastoril, o evento Florestar 2025 discutiu os desafios e oportunidades do cultivo de eucalipto.

Para Clair Bariviera, presidente da Arefloresta, o setor é vital para o desenvolvimento local. “O setor florestal é estratégico para Mato Grosso, gera renda, preserva o meio ambiente e tem espaço para crescer ainda mais”, afirmou.

Tecnologia e sustentabilidade

A programação incluiu debates sobre manejo, fertilização e o futuro da teca, espécie de alto valor agregado que tem projetado Mato Grosso no mercado internacional.

Segundo Maurel Behling, pesquisador da Embrapa, a produtividade pode ser otimizada com a adoção de boas práticas. “Com boas práticas de manejo, conseguimos aumentar a produtividade e garantir uma floresta mais sustentável”, explicou.

Silvicultura e novos investimentos

O pesquisador também destacou que a crescente demanda internacional por produtos sustentáveis tem atraído investimentos privados, especialmente em regiões antes dedicadas apenas à pecuária e soja.
A silvicultura tem sido vista como estratégica para recompor áreas degradadas e, ao mesmo tempo, gerar empregos e novas oportunidades no interior do Brasil.
Assim, Mato Grosso se firma como uma nova fronteira florestal do país, unindo economia, inovação e preservação ambiental.

O papel da energia renovável

As florestas plantadas também fortalecem a matriz de energia renovável, oferecendo biomassa para a produção de energia limpa. Essa diversificação consolida o estado como referência não apenas no agronegócio, mas também em iniciativas sustentáveis de longo prazo.

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Aprosoja MT ressalta a importância de capacitar equipes para o período da estiagem

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Para auxiliar nesse período, a entidade disponibiliza informações por meio da campanha de combate e prevenção de incêndios: Desinformação é Fogo

O período de estiagem é certo todos os anos, e o produtor rural precisa estar preparado. Além da escassez de chuvas, o risco de incêndios aumenta significativamente. Diante disso, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) ressalta a importância de preparar as equipes nas propriedades rurais para o combate a incêndios, visando à preservação ambiental e também ao patrimônio dos produtores do estado. Para auxiliar nesse período, a entidade disponibiliza informações por meio da campanha de combate e prevenção de incêndios: Desinformação é Fogo.

Segundo o vice-presidente Oeste da Aprosoja MT, Gilson Antunes de Melo, o acesso à informação é essencial para que os produtores protejam suas propriedades.

“Como sabemos, o solo é a vida do produtor. Se ele queima, perde-se um valor que não se recupera facilmente. Por isso, dentro das fazendas, nos preparamos para emergências. Os funcionários ficam em alerta nesse período, e a Aprosoja MT tem nos ajudado muito com informações por meio de seus podcasts, Instagram e o Canal do Produtor. Além disso, os supervisores da Aprosoja MT são treinados para oferecer orientações. Toda informação é bem-vinda”, afirma Gilson.

Para proteger o solo dos perigos do fogo, o produtor do núcleo de Sinop, Paulo Bustamante, explica que é necessário alinhar ações para evitar o início de incêndios na propriedade e também conter o fogo caso ocorra algum acidente. Esse trabalho começa com a manutenção das máquinas, disponibilidade de equipamentos, limpeza de aceiros e preparo para uma intervenção rápida.

“Explicamos a importância de todos estarem alinhados e cientes do que fazer em caso de foco de incêndio, para agir o mais rápido possível e evitar que o fogo se alastre. Quando a equipe está treinada e capacitada, sabe exatamente o que fazer. A ação rápida é fundamental nesses casos. A ideia é proteger a palha, que é a maior riqueza que temos na terra”, completa o produtor.

O delegado coordenador do núcleo de Campo Verde, Rafael Marsaro, relata que grande parte dos últimos incêndios na região foi causada por fios de energia que caíram sobre as lavouras. Por isso, os produtores têm se mobilizado para fazer aceiros sob fios de alta tensão e nas margens das estradas. Ele também reforça a dificuldade do combate e o papel essencial do produtor rural.

“Só quem viu e passou por um incêndio em uma palhada sabe o quanto é perigoso e difícil de combater. Com os ventos nas lavouras, o fogo pode se deslocar e atingir áreas a até 600 metros de distância. Quem apaga o fogo na zona rural é o produtor. As fazendas têm suas equipes, seus caminhões-pipa, e, graças a Deus, temos bons vizinhos que, ao verem o fogo, já se mobilizam com seus caminhões para ajudar. A ajuda mútua é muito importante”, reforça o produtor.

A Aprosoja MT reforça que a prevenção começa com informação e preparo. Capacitar equipes e compartilhar boas práticas são passos essenciais para enfrentar o período de estiagem com segurança e responsabilidade. Para acessar a Cartilha de Prevenção e Combate a incêndios da campanha, acesse o site da entidade.

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VÍDEO: trabalhador filma redemoinho gigante de perto em MT

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O trabalhador Marcos da Silva registrou de perto um redemoinho gigante de poeira em Diamantino, a 209 km de Cuiabá, nessa sexta-feira (29). Na gravação, é possível ouvir ele dizendo “vem aqui, vem aqui”, em questão de segundos, o redemoinho se aproxima, ele corre e dois colegas de trabalho quase ficam no meio do círculo de poeira (assista abaixo).

A reportagem, Marcos disse que o fenômeno não durou muito, mas chamou atenção pela dimensão.

VIDEO:

“Estávamos sentados em uma tenda, vi o redemoinho, levantei e até chamei ele e ele veio até nós. Quebrou telhas, tirou tampa de caixa d’água, mas graças a Deus foi só isso, não houve estragos maiores e logo acabou”, contou.

Redemoinhos de poeira são colunas de poeira que se levantam do chão girando e podem se estender por algumas centenas de metros acima do solo e até se mover de um local para outro, em curtas distâncias. As dimensões são muito variáveis. Segundo o climatempo, grandes redemoinhos como este podem ser formados por causa do tempo seco e temperaturas altas, tanto do ar quanto do solo.

Redemoinho de poeira x tornado

A dimensão do redemoinho e semelhança em alguns aspectos podem causar confusão e algumas pessoas acabam confundindo com um tornado.

O climatempo explica que tornados e redemoinhos são completamente diferentes na formação e nas consequências. O vento de um redemoinho de poeira, em geral, não chega a 100 km/h, enquanto que tornados podem provocar ventos com mais de 300 km/h e causam grande destruição em poucos minutos.

Diferenças entre redemoinho de poeira e tornado — Foto: Climatempo

Diferenças entre redemoinho de poeira e tornado — Foto: Climatempo

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