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Sustentabilidade

Análise Mensal do Mercado do Arroz – MAIS SOJA

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A comercialização de arroz em casca esteve em ritmo lento no Rio Grande do Sul em julho, refletindo a postura cautelosa dos vendedores, que aguardam condições melhores para negociar. Apesar de um pontual interesse comprador para reposição de estoques, o volume comercializado seguiu baixo no mês, com transações restritas a pequenos lotes e produtores vendendo apenas o necessário para cumprir compromissos financeiros.

Os preços oscilaram regionalmente na última semana de julho, subindo onde havia menor disponibilidade, mas caindo em locais com maior oferta. Mesmo assim, no geral, a oferta restrita e a demanda firme sustentaram as cotações, obrigando compradores a elevarem as ofertas, mas muitos produtores mantiveram a cautela, apostando em preços mais altos.

Outro fator que contribuiu para a liquidez reduzida no mês e a sustentação dos preços internos foi a atuação da Conab, com contratos de opção de venda e previsão de novos editais.

Mesmo com a valorização mensal, as cotações acumulam forte queda no ano, pressionando a rentabilidade dos produtores, que vendem abaixo do custo, o que os desmotiva para planejar a próxima safra. A indústria enfrenta dificuldades para repassar custos ao consumidor, afetada por estoques caros e custos logísticos elevados, o que pressiona as margens. Na última semana de julho, as negociações seguiram limitadas, com divergências regionais nos preços, em meio à pressão por custeios e à menor demanda externa, impactada pelas políticas tarifárias dos Estados Unidos.

PREÇOS – Em julho/25, o Indicador CEPEA/IRGA-RS acumulou alta de 4,45%, com a média passando para R$ 68,14/sc de 50 kg, 1,68% superior à de junho/25, mas expressivos 40,78% inferior à de julho/24.

Considerando-se as microrregiões que compõem o Indicador, entre 30 de junho e 31 de julho, os avanços foram de 1,88% na Planície Costeira Externa, de 4,02% na Zona Sul, de 4,41%, na Campanha, encerrando o dia 31 a R$ 69,65/sc de 50 kg, R$ 70,21/sc e a R$ 67,90/sc. Com aumentos mais expressivos, estão a Fronteira Oeste (4,72%), Planície Costeira Interna (5,03%) e Depressão Central (5,21%), a R$ 69,56/sc, R$ 70,59/sc e R$ 67,49/sc.

Em relação aos demais rendimentos, a média estadual sul-riograndense para o produto de 50% a 57% de grãos inteiros subiu 3,72% no acumulado de julho, a R$ 66,55/sc de 50 kg no dia 31. Para os grãos com 59% a 62% de grãos inteiros, a valorização foi de 3,48%, a R$ 69,35/sc. Quanto ao produto de 63% a 65% de grãos inteiros, houve aumento de 2,43%, para R$ 69,46/sc.

RITMO INDUSTRIAL – A produção física industrial de beneficiamento de arroz e a fabricação de seus derivados analisados pelo IBGE apresentou recuo expressivo em junho/25 (informação mais recente). O índice foi de 85,36, 12,69% inferior ao registrado em maio/25, quando o setor havia alcançado o maior nível desde maio/24, com 97,77 pontos. Na comparação com junho/24, quando o índice foi de 89,19, observa-se queda de 4,3%.

Segundo o Irga, em julho, o preço médio da saca de 30 kg de arroz beneficiado foi de R$ 129,99, o que equivale a R$ 201,48/sc de 50 kg. Esse valor representa baixas de 5,3% frente a junho/25 e de 16,1% em relação a julho/24 (de R$ 154,97 por 30 kg). Vale destacar que esse é o menor patamar nominal desde outubro de 2023.

Confira o Agromensal do Arroz de Julho/2025 completo, clicando aqui!

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:AGROMENSAIS JULHO/2025

Site: CEPEA

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Sustentabilidade

Produtores de soja do oeste da Bahia têm até este domingo para cadastro de plantio antecipado

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Atenção, produtores de soja do oeste da Bahia: o prazo para o cadastramento do plantio antecipado termina neste domingo, 31 de agosto. A medida, de caráter excepcional, permite que os produtores realizem a semeadura entre os dias 25 de setembro e 7 de outubro, desde que cumpram os critérios estabelecidos pelo órgão fiscalizador.

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O gerente de agronegócios da Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia (Aiba), Aloísio Júnior, explicou que o cadastramento é obrigatório e regulamentado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia (Adab), por meio da Portaria 47, de 6 de junho.

“Esse cadastro é fundamental para fiscalizar e monitorar as áreas de plantio, garantindo o devido controle fitossanitário e a segurança da produção”, destaca Aloísio Júnior.

O procedimento permite que a Adab acompanhe de perto as áreas de plantio, assegurando que todas as normas sejam cumpridas. Produtores interessados devem regularizar suas áreas antes do prazo final para garantir que o plantio antecipado seja realizado dentro das regras estabelecidas.

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Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

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Preços do milho avançam em agosto no Brasil, com demanda externa aquecida – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho vai chegando ao final de agosto com cotações mais altas. De acordo com a Safras Consultoria, a demanda mais firme voltada ao cenário internacional e a retenção de oferta por parte dos produtores, em meio a uma procura mais firme pelos consumidores, contribuíram para o avanço nos preços.

De modo geral no cenário doméstico as negociações evoluíram muito pouco ao longo do mês, com os produtores acreditando que as cotações possam subir mais à frente. A colheita da safrinha está praticamente concluída no Brasil e o ritmo de negócios tende a ser ditado pelos produtores. Os consumidores, por sua vez, estão mais ativos nas consultas por lotes, mas efetivamente seguem avançando nas compras apenas de forma pontual, em meio ao cenário de preços elevados dos fretes para deslocamento do cereal a grandes distâncias.

Nas exportações, apesar do dólar seguir operando na casa de R$ 5,40, os negócios seguem avançando. Os line-ups, a programação de embarques dos portos brasileiros, aponta que poderão ser embarcados volumes próximos de oito milhões de toneladas de milho até o final de agosto, com uma expectativa de que em setembro o país possa exportar quatro milhões de toneladas.

No cenário internacional, o mês de agosto foi marcado por grandes oscilações de preços na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Fatores conflitantes para um direcionamento das cotações, como a demanda aquecida para o cereal norte-americano e a expectativa de uma grande safra no país estiveram no radar do mercado.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 62,42 no dia 28 de agosto, alta de 1,82% frente aos R$ 61,30 registrados no fechamento de julho. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 60,00, avanço de 2,56% frente aos R$ 58,50 praticados no encerramento do mês passado.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 66,00, baixa de 1,49% frente aos R$ 67,00 registrados no fim de julho. Na região da Mogiana paulista, o cereal se manteve em R$ 60,00 ao longo do mês.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 57,00, inalterada ante o fechamento do mês passado. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 71,00, aumento de 1,43% frente aos R$ 70,00 do final do mês anterior.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 5,00% na semana, de R$ 60,00 para R$ 63,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca seguiu em R$ 55,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 1,010 bilhão em agosto até o momento (16 dias úteis), com média diária de US$ 63,178 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 4,960 milhões de toneladas, com média de 310,027 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 203,80.

Em relação a agosto de 2024, houve alta de 18,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 12,5% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

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