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Agro Mato Grosso

Aprosoja MT reúne suas comissões técnicas e reforça escuta ativa aos produtores rurais

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Nesta terça-feira (05.08), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) realizou mais uma rodada de reuniões das suas comissões técnicas. Com intensa participação de produtores rurais de diversas regiões do estado, os encontros tiveram como foco a troca de experiências e o debate de pautas estratégicas para o desenvolvimento do setor produtivo.

As atividades começaram pela manhã com as comissões de Defesa Agrícola e Logística. O vice-presidente Oeste da Aprosoja MT e vice-coordenador da Comissão de Defesa Agrícola, Gilson Antunes de Melo, destacou a importância da participação do produtor rural nesse momento de planejamento para a nova safra. “É muito importante, principalmente, agora que estamos à beira de começar um novo plantio, uma nova safra, a presença do produtor rural, porque quando ele está aqui, ele passa para a entidade as demandas, a necessidade que ele tem lá no campo, trazendo com muita clareza e com muita identidade tudo o que ele tem sofrido no seu dia a dia”, salienta.

Durante a reunião da Comissão de Defesa Agrícola, foram apresentados os resultados e demandas dos programas Classificador Legal, Fertilizante Certo, Semente Forte, além da Rodada Técnica e demais assuntos que interferem na produtividade das lavouras, como a perda de resistência do milho às lagartas e pautas legislativas. Em seguida, na Comissão de Logística os produtores discutiram os principais gargalos estruturais que impactam o escoamento da produção e receberam atualizações sobre as rodovias federais e estaduais, e balanças rodoviárias.

Para o delegado do núcleo de Gaúcha do Norte, Rafael Frost, a reunião foi importante para debater assuntos referentes à manutenção das estradas da região, como a BR-242. “Recentemente foi federalizado o trajeto antigo, isso já é um grande passo para a manutenção da estrada, dando trafegabilidade. Na última safra a chuva castigou muito, destruiu muitas estradas. Então, com essa obra do DNIT e da Sinfra, vai melhorar bastante o tráfego, possibilitando o escoamento da safra”, aponta.

No período da tarde, a Comissão de Sustentabilidade tratou sobre o andamento dos projetos da entidade, especialmente o Soja Legal, além de atualizações sobre a situação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Segundo o vice-presidente da Aprosoja MT e coordenador da comissão, Luiz Pedro Bier, o diálogo contínuo com os produtores é de grande relevância para fortalecer a classe produtiva. “É um momento muito importante para a associação, pois é aqui que a gente define os rumos que cada comissão vai tomar, onde os produtores expressam os seus problemas, os seus anseios e o que a entidade pode fazer por cada um deles”, enfatiza.

O encontro foi finalizado com a Comissão de Política Agrícola, momento em que abordaram sobre a alteração da Lei do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), a Reforma Tributária, as mudanças nas demarcações de terras indígenas e o projeto de ratificação de registro de imóveis em faixa de fronteira, todos com impacto direto na segurança jurídica dos produtores rurais. O delegado do núcleo de Sapezal, Fernando Scherer, participa pela primeira vez das reuniões de comissões como delegado e ressalta a importância da troca de informações e do fortalecimento institucional. “Gostei muito, eu acredito que a gente deve trazer mais volume de delegados junto às comissões para que a gente possa se atualizar das informações e daquilo que está acontecendo, desde o Classificador Legal, as coletas de fertilizantes e sementes, e os bioinsumos. Eu acredito que a gente fortalece a entidade, fortalece o produtor, para a gente poder também receber produtos de qualidade e com isso, no final, gerar maior produtividade no campo”, relata.

Com a participação ativa dos associados e a escuta constante às suas demandas, a Aprosoja MT reforça seu compromisso com o fortalecimento do agronegócio, atuando em defesa do setor através da articulação de políticas, projetos e melhorias.

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Agro Mato Grosso

Polícia Militar detém seis pessoas suspeitas por invasão de propriedade rural

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Militares apreenderam armas de fogo, munições e cavadeiras manuais utilizadas para invasão da área

Cinco homens e uma mulher foram detidos, nesta sexta-feira (21.8), suspeitos por tentativa de invasão de uma propriedade particular localizada na zona rural do município de Luciara (1.082 km de Cuiabá). Com os suspeitos foram apreendidas duas armas de fogo, munições e duas cavadeiras manuais.

Policiais militares do Núcleo de São Felix do Araguaia foram acionados por um homem, que relatou ter registro da propriedade rural localizada em uma região conhecida como Mata do Coco e que nesta quinta-feira, havia um grupo, acompanhado por dois seguranças, que invadiram o local.

Diante dos fatos, os policiais militares foram até a região e encontraram parte da área já desmatada. Alguns dos suspeitos relataram ter sido contratados por um indivíduo para que fizessem uma cerca na propriedade privada.

As equipes logo identificaram dois seguranças portando um revólver cada e alguns ferramentas no local. Diante da situação, os suspeitos foram conduzidos à delegacia do município de São Félix do Araguaia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

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Agro Mato Grosso

Fungicidas afetam fungos benéficos no milho, aponta estudo

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Pesquisa mostra que aplicações foliares alteram a comunidade fúngica

O uso de fungicidas em plantações de milho pode comprometer a diversidade de fungos benéficos presentes nas folhas, segundo estudo publicado no Phytobiomes Journal. A pesquisa foi conduzida por cientistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e da Syngenta.

A equipe analisou o impacto de fungicida com múltiplos modos de ação na comunidade de endófitos fúngicos foliares. O experimento ocorreu em duas localidades do meio-oeste americano, usando técnicas de cultura para identificar e quantificar os microrganismos presentes.

Os resultados mostraram que, embora a quantidade total de fungos cultiváveis não tenha mudado de forma significativa, a composição da comunidade fúngica foi alterada. Diversidade e abundância de espécies variaram, com efeitos diferentes em cada local. Isso sugere que fatores ambientais influenciam a resposta do microbioma à aplicação de defensivos.

Segundo a microbiologista Briana Whitaker, o estudo abre espaço para uma nova abordagem no manejo agrícola, priorizando também a promoção de microrganismos benéficos. A ideia é adotar práticas mais sustentáveis, que fortaleçam a resiliência das lavouras diante de estresses climáticos e agentes patogênicos.

Outras informações em doi.org/10.1094/PBIOMES-09-24-0089-R

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Agro Mato Grosso

Cesta básica em MT volta a ficar abaixo dos R$ 800 na terceira semana de agosto I MT

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O preço da cesta básica segue em queda em agosto. Dessa vez, a redução de 0,13% em comparação à semana anterior fez com que o mantimento atingisse a média de R$ 799,24, valor que não era observado desde fevereiro deste ano. Apesar das quedas consecutivas, o levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) revelou que, no comparativo anual, o custo atual segue 8% acima do registrado em 2024.

Para José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT, mesmo com as reduções no preço da cesta, a variação anual ainda inspira cautela. “A cesta abaixo dos R$ 800 indica um movimento de alívio nos preços de determinados produtos e favorece o consumo das famílias. Mesmo assim, o valor do mantimento ainda se mantém mais caro que em 2024, quando custava R$ 740, o que exige cautela e uma pesquisa – por parte das famílias – por produtos mais em conta nos mercados”.

Conforme levantamento do IPF-MT, o açúcar apresentou a maior variação na semana atual, com queda de 14,83%, chegando a custar em média R$ 2,89/kg. A forte variação contribuiu para deixar o produto 21,01% mais barato que no mesmo período do ano passado. 

Ainda conforme análise do instituto, essa é a terceira queda de preço do produto, o que pode estar associado à produção das usinas brasileiras, que têm priorizado a fabricação do açúcar em relação ao etanol, aumentando a quantidade ofertada no mercado.

Da mesma forma, a farinha de trigo registrou queda de 1,33%, custando R$ 5,12/kg em média. Com estoques remanescentes de safras anteriores, os moinhos disponibilizaram mais do produto, elevando a oferta e ocasionando uma redução nos preços. No entanto, comparado ao mesmo período do ano passado, quando a média registrada era de R$ 5,08/kg, o valor atual encontra-se 0,70% maior.

 

Sobre esse cenário, Wenceslau Júnior explicou: 

“O cenário reforça a influência de choques de oferta sobre os preços da alimentação: enquanto o açúcar e a farinha reagem a estoques elevados e à priorização produtiva, o feijão demonstra sensibilidade a fatores climáticos e sazonais. Assim, questões sazonais, climáticas e de estratégias de comercialização demonstram ser importantes para as variações observadas”.

 O feijão foi um dos itens que apresentou acréscimo, de 1,19%, elevando o custo médio para R$ 6,17/kg. A alta pode estar associada ao período de entressafra, além de fatores climáticos, como o calor intenso e a falta de chuvas, que atrasam o cronograma de plantio das lavouras futuras. 

Apesar do aumento, o valor atual é 13,09% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando a média atingiu R$ 7,10/kg.

 O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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