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ALMT comemora seus 190 anos de história em MT com abertura solene I MT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso celebrou, em cerimônia realizada nesta quarta-feira (06), 190 anos de funcionamento. O ato contou com a presença de autoridade e figuras públicas que contribuíram para o Legislativo Estadual.

Veja retorno de sessões, Max cita história da AL e frisa as comemores do 190 anos I MT
Entre as autoridades que marcaram presença estão o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos); o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), José Zuquim Nogueira; o procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa; a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti; e a reitora da UFMT, Marluce Souza.
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Durante a cerimônia foram laureados com a Comenda da Memória do Legislativo os ex-deputados Teté Bezerra, José Márcio Panoff de Lacerda, Malba Varjão, Carlos Brito, entre outros. Também foram lembrados e homenageados os deputados que faleceram no exercício de seus mandatos, representados por seus familiares.
A Assembleia Legislativa foi instalada, de forma oficial, em 3 de julho de 1835, inicialmente com 20 deputados com mandatos de dois anos.
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ALMT aprova 1ª votação de projeto que proíbe transição de gênero em menores de 18 anos I MT

Um texto semelhante já havia sido aprovado na Câmara de Cuiabá; Apesar da aprovação da lei, especialistas apontam possíveis inconstitucionalidades no texto, o que pode levar à judicialização da medida.
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, nesta quarta-feira (20), em primeira votação, o projeto de lei que proíbe procedimentos de transição de gênero, como hormonioterapia e cirurgias em pessoas menores de 18 anos. A proposta, de autoria do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), teve apenas duas abstenções e precisa passar por uma segunda votação antes de seguir para sanção ou veto do governador Mauro Mendes (União).
O texto teve parecer favorável das comissões de Saúde e de Previdência e Assistência Social da ALMT, e segue linha semelhante ao projeto aprovado pela Câmara Municipal de Cuiabá em julho deste ano.
O projeto estabelece que procedimentos médicos relacionados à mudança de sexo só poderão ser realizados por pessoas maiores de idade. Segundo a proposta, o descumprimento da norma configurará ato ilícito, sujeitando responsáveis, profissionais e empresas a sanções previstas na legislação.
Na justificativa, o deputado Cattani afirma que o objetivo é “assegurar que crianças, adolescentes e demais pessoas civilmente incapazes não sejam afetadas por paixões político-ideológicas”. Ele também defende que a proposta representa o pensamento da “massiva maioria cristã da população brasileira”, que, segundo ele, não aceita a “interferência da ideologia de gênero”.
A proposta cita o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), argumentando que determina o direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas. O texto também faz referência à Resolução nº 2.265/2019, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que proíbe procedimentos cirúrgicos de redesignação sexual em menores de 18 anos.
A mesma resolução, no entanto, permite a hormonioterapia cruzada a partir dos 16 anos e o uso de bloqueadores hormonais a partir do estágio puberal Tanner II, em caráter experimental.
No entanto, uma nova resolução publicada pelo CFM em 2025 (nº 2.427/2025) tornou ainda mais restritivas as diretrizes para o atendimento de crianças e adolescentes trans. Essa norma, que proíbe práticas antes permitidas, está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e pelo Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat).
Especialistas apontam inconstitucionalidade
A advogada e assessora da Defensoria Pública de Mato Grosso, Daniella Veyga, explicou que o estado não tem competência legal para legislar sobre o tema. Segundo ela, a Constituição Federal reserva à União a atribuição de legislar sobre saúde pública, práticas médicas e direitos fundamentais, como o direito à identidade de gênero.
“O projeto pode ferir princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana, a igualdade, a não discriminação, a autonomia individual e a proteção integral da criança e do adolescente”, afirma Daniella.
No texto aprovado na Casa de Leis da Capital em julho, Daniella também havia feito os mesmos alertas quanto ao texto.
“A lei, se sancionada, pode representar uma forma de discriminação institucionalizada, contrariando os princípios do SUS, como a universalidade, equidade e integralidade no acesso aos serviços de saúde”, completou.
Caso aprovado o texto pode ser judicializado, uma vez que o tema é de competência da União, podendo ser derrubada por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ou Ação Civil Pública.
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“Não podemos diminuir a instituição” afirma Maxi Russi, sobre polêmica com a UFMT I MT

Após as declarações polêmicas do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), que classificou a instituição como “uma bosta”. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), se posicionou em defesa da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Durante coletiva de imprensa, Max ressaltou a importância da universidade para a formação de profissionais em diferentes áreas e disse que qualquer tentativa de desmerecer a instituição significa enfraquecer o ensino público.
“Acredito muito no ensino público e de qualidade. A Universidade Federal já formou tanta gente, inclusive o próprio governador Mauro Mendes. Poderia citar uma infinidade de desembargadores, promotores, juízes, empresários, profissionais liberais e políticos que se graduaram ali. A UFMT cumpre um papel fundamental, muitas vezes enfrentando limitações orçamentárias, mas sempre comprometida em oferecer ensino e pesquisa de excelência”, afirmou.
O parlamentar reforçou que o papel dos agentes públicos deve ser o de ampliar o acesso ao ensino superior, não de enfraquecer instituições que oferecem oportunidades de transformação social. “Não concordo com qualquer manifestação que diminua a universidade. O nosso trabalho deve ser fortalecer o ensino público, gratuito e de qualidade, garantindo que mais jovens, especialmente aqueles sem condições financeiras, possam cursar uma universidade e melhorar de vida através da educação”, completou.
A posição de Russi ocorre em meio ao debate sobre os rumos da educação em Mato Grosso, em que a valorização das instituições de ensino e o incentivo à pesquisa são vistos como fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do estado.
Entenda a polêmica
Na terça-feira (19), além de classificar a UFMT como “uma bosta”, Abilio disse que muitos alunos da rede pública chegam ao fim da educação básica sem domínio dos conhecimentos essenciais, como matemática e língua portuguesa, e acabam recorrendo ao Fies para ingressar em faculdades privadas de baixa qualidade, muitas vezes oferecidas no formato de ensino à distância (EaD).
Enquanto isso, estudantes de escolas privadas, com acesso a cursinhos e melhores condições de estudo, são os que conseguem entrar nas universidades públicas.
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Deputados de MT aprovam projeto que monitora redes sociais com IA para prevenir depressão e suicídio

Projeto atualiza a Política de Diagnóstico e Tratamento da Depressão no Estado. Conforme a proposta, o foco é o público jovem, especialmente crianças e adolescentes.
Um projeto de lei que inclui o uso de tecnologia e inteligência artificial (IA) para a detecção precoce de depressão foi aprovado em primeira votação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na última quarta-feira (13). O objetivo é analisar perfis e postagens nas redes sociais que possam indicar comportamentos depressivos e suicidas dos usuários.
O projeto, de autoria do deputado estadual Dr. João (MDB), atualiza a Política de Diagnóstico e Tratamento da Depressão no Estado. Conforme a proposta, o foco é o público jovem, especialmente crianças e adolescentes.
Apesar do avanço no plenário, o projeto não especifica de que forma o uso da inteligência artificial será implementado na saúde pública e como o monitoramento será feito pelas redes sociais. O texto ainda seguirá para segunda votação no plenário antes de ser encaminhado à sanção do Executivo.
O deputado citou um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard (EUA) e do Centro de Integração de dados e conhecimentos para saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz Bahia), que mostrou um crescimento expressivo de casos de suicídio no Brasil, entre os anos de 2011 e 2022.
Segundo o estudo, a taxa de suicídio entre jovens cresceu 6% ao ano no Brasil entre 2011 e 2022. Já as taxas de notificações por autolesões na faixa etária de 10 a 24 aumentaram 29% a cada ano nesse mesmo período.
🔍Análise da IA
Com isso, Dr. João argumentou que o uso da IA pode ser uma solução eficiente na detecção precoce de comportamentos suicidas. Segundo ele, os algoritmos de IA podem ser treinados para identificar padrões em textos, posts em redes sociais, interações digitais e outros meios de comunicação que possam indicar um risco iminente.
Além disso, o parlamentar fez uma análise sobre como a utilização da inteligência artificial, como instrumento de rastreio de atividades suicidas, pode detectar comportamentos depressivos “com maior precisão e agilidade”.
“A implementação deste projeto de lei contribuirá para uma abordagem mais eficaz no combate ao suicídio, ampliando as ferramentas disponíveis para a detecção e apoio a indivíduos em risco”, diz trecho do projeto.
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