Sustentabilidade
Indigo Ag anuncia inovação biológica exclusiva no Congresso Andav 2025 – MAIS SOJA

A global Indigo Ag escolheu o palco do Congresso Andav 2025, o maior evento do setor de distribuição de insumos agropecuários no Brasil, para lançar o mais novo integrante do seu portfólio: o biotrinsic hamatum. O produto chega com a chancela de ser o primeiro biofungicida do mercado brasileiro à base do fungo endofítico Trichoderma hamatum, usado no controle biológicos de doenças do solo. O evento acontece entre os dias 5 e 7 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.
O biotrinsic hamatum é resultado de anos de pesquisa e coleta focada de microorganismos. Ele marca um avanço significativo no portfólio da linha biotrinsic ao introduzir pela primeira vez no país este fungo endofítico como ingrediente ativo. Com ação comprovada contra um amplo espectro de doenças de solo, o produto contribui diretamente para o estande inicial e a produtividade das lavouras.
A tecnologia foi desenvolvida a partir de uma cepa exclusiva da Indigo do Trichoderma hamatum, isolado em regiões subtropicais do Missouri (EUA), com clima similar ao do Sul do Brasil – o que favorece sua adaptabilidade e eficiência agronômica nas principais regiões produtoras do país.
O lançamento reflete o DNA da Indigo Ag: desenvolver soluções tecnológicas que combinam ciência, dados e natureza para impulsionar a produtividade com menor impacto ambiental. “Estamos entregando ao agricultor brasileiro um produto para fazer parte de uma nova era do agro: mais rentável, sustentável e conectado às exigências do mercado global”, destaca Cristiano Pinchetti, CEO da Indigo Ag para América Latina e Europa.
Com múltiplos mecanismos de ação, o novo biofungicida atua contra patógenos severos como Fusarium solani, Fusarium verticillioides, Rhizoctonia solani, Macrophomina phaseolina, Phytophthora sojae, Sclerotinia sclerotiorum e Stenocarpella maydis – fungos amplamente distribuídos que afetam culturas como soja, milho, algodão, feijão, trigo, sorgo e girassol. Entre os mecanismos de controle estão o parasitismo direto, a antibiose, a indução de resistência sistêmica e a promoção de crescimento vegetal.
O diferencial da formulação está na ação endofítica: o microrganismo coloniza o interior da planta, estabelecendo uma simbiose duradoura que oferece proteção e vigor desde o início do ciclo até a colheita. Além disso, o biotrinsic hamatum é formulado em pó seco (FP), com baixa atividade de água, o que garante estabilidade, segurança operacional, baixíssima dosagem e compatibilidade com as caldas de tratamento de sementes.
“É um biofungicida de nova geração, que alia inovação, sustentabilidade e eficiência comprovada no campo. Com ele, oferecemos ao produtor uma ferramenta segura e altamente eficaz no controle de doenças de solo”, afirma Reinaldo Bonnecarrere, Head de Biológicos da Indigo para América Latina e Europa.
O lançamento reforça a liderança da linha biotrinsic no Brasil, que já inclui soluções como o biotrinsic simplex (inoculante à base de Bacillus simplex) e o biotrinsic bionematicida, ambos desenvolvidos com base em microrganismos endofíticos e tecnologias avançadas como sequenciamento genômico, machine learning e inteligência artificial.
Inovação, rastreabilidade e sustentabilidade no centro da estratégia
Com presença em mais de 14 países e mais de 36 mil cepas de microrganismos catalogadas, a Indigo Ag tem como missão impulsionar a transição para uma agricultura mais regenerativa e lucrativa, conectando ciência, campo e mercado. Seus biológicos são desenvolvidos a partir de microrganismos endofíticos com aplicação em diferentes condições agronômicas, potencializados por inteligência artificial, genômica e análise de dados.
“Acreditamos que o futuro da agricultura passa por soluções integradas, que cuidam do solo, da planta e do produtor. Com o biotrinsic hamatum reforçamos nosso compromisso de apoiar o agro brasileiro na construção de um modelo produtivo mais sustentável e competitivo”, conclui Pinchetti.
Congresso da Andav
O Congresso da Andav é conhecido por ser o principal ponto de encontro para networking e atualização dos profissionais que atuam no setor da distribuição de insumos agropecuários. Este ano, o evento vai acontecer entre os dias 5 e 7 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Na ocasião, serão discutidos temas estratégicos, melhores práticas para o desenvolvimento do profissional de agronegócio, COP 30, acesso ao mercado, inovação e tecnologia, além de crédito na distribuição. Ao todo, cerca de 250 marcas estarão expondo produtos e serviços. A estimativa da organização é que o número de visitantes supere a casa das 14 mil pessoas.
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Sobre a Indigo Ag
A Indigo Ag é uma empresa global de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para uma agricultura mais sustentável. Fundada em 2013, e já presente em 14 países, ela se destaca, dentre outros fatores, por ser uma das únicas no mundo desenvolvendo biológicos de alta performance a partir de microrganismos endofíticos associados a bioinformática e data science. Através do uso da ciência e da tecnologia, a Indigo transforma a sustentabilidade em valor para agricultores, agronegócios e corporações. Neste ano de 2025, a empresa dá um novo passo ao lançar seus programas de créditos de carbono e rastreabilidade de emissões (escopo 3) no mercado latino-americano. Mais informações no portal da Indigo.
Fonte: Assessoria de Imprensa Indigo Ag
Sustentabilidade
Efeito da aplicação de herbicidas em condições climáticas adversas: riscos e estratégias – MAIS SOJA

O controle de plantas daninhas em culturas agrícolas tem como principal objetivo reduzir a matocompetição entre plantas daninhas e as culturas de interesse econômico por recursos essenciais como luz, água e nutrientes. Essa interferência pode comprometer significativamente o desenvolvimento das plantas cultivadas. A depender da espécie infestante, do período de convivência e da densidade populacional, as perdas de produtividade podem ultrapassar 91% no milho, 79% na soja e 77% no algodão (Gazziero & Silva, 2017).
Figura 1. Plantas de caruru matocompetindo com soja.
Tendo em vista o impacto causado pelas plantas daninhas na produtividade das culturas agrícolas, adotar estratégias de manejo que possibilitem reduzir as populações infestantes em lavouras comerciais é fundamental para assegurar o potencial produtivo da cultura. Uma das estratégias mais difundidas com esse intuito é o controle químico com o emprego de herbicidas.
Sobretudo, para um controle eficiente usando herbicidas químicos, é essencial atentar para as características do produto e do ambiente. Dentre os fatores que mais afetam a qualidade e eficácia das pulverizações de herbicidas, destacam-se a compatibilidade (sinergismo e antagonismos) entre produtos na calda de pulverização, e as condições ambientais no momento da pulverização.
Alguns herbicidas, em especial os pré-emergentes, são altamente dependentes das condições físico, químicas e biológicas do solo, além de sofrer influência pelas condições do clima. Além disso, dependendo do mecanismos de ação, alguns herbicidas necessitam da radiação solar por atuarem em rotas metabólicas envolvidas nos processos fotossintéticos.
Com isso em vista, conhecer as especificidades do produto e condições atreladas a qualidade da aplicação é determinante para identificar fatores que possam estar envolvidos a riscos e a qualidade das pulverizações. Dentre as variáveis ambientais determinantes para o sucesso da aplicação de herbicidas, destacam-se a temperatura do ar, a velocidade do vento, a umidade relativa do ar e a umidade do solo (no caso dos herbicidas pré-emergentes).
A aplicação de herbicidas sob condições climáticas adversas, pode resultar na ineficiência do controle de planta daninhas e/ou na ocorrência de efeitos fitotóxicos à cultura, os quais são agravados sob condições de estresse (térmico e/ou hídrico). Visando mitigar os efeitos das aplicações de herbicidas sob condições adversas, algumas estratégias de manejo podem ser empregadas, dentre elas, o ajuste do período de pulverização, o monitoramento das condições ambientais no momento da aplicação e a utilização de ferramentas de tecnologia de aplicação que possam contribuir para uma melhor performance na pulverização, tais como adjuvantes e surfactantes, pontas de pulverização adequadas, controle de sessões, entre outras.
Sob condições adversas e estressantes, mesmo que a soja apresenta resistência a determinados herbicidas como o glifosato, o aumento da concentração da dose do herbicidas, por sobreposição da barra do pulverizador e/ou sobredosagem da calda de pulverização, pode desencadear condições de estresse na planta, como o conhecido “Yellow flashing”. Essa resposta fisiológica a metabolização do herbicida é agravada sob condições de estresse.
Figura 2. Sintomas típicos de “Yellow flashing” em soja.

Além dos efeitos diretos sobre a cultura tratada, a pulverização de herbicidas sob condições climáticas adversas pode causar sérios prejuízos a culturas adjacentes, especialmente quando estas são sensíveis aos ingredientes ativos utilizados. O risco é ainda maior no contexto do uso de biotecnologias que conferem tolerância ou resistência da soja a herbicidas pós-emergentes, como os à base de glifosato, dicamba ou 2,4-D. Nessas situações, a aplicação em condições inadequadas, como ventos fortes, baixa umidade ou alta temperatura, favorece a deriva, podendo resultar em fitotoxicidade significativa em lavouras vizinhas não tolerantes, além de possíveis implicações legais e ambientais.
Conforme observado por Alves et al. (2021), a cada 1% de deriva de Dicamba (ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzóico) em soja sensível, tem-se uma redução de produtividade de até 12% na cultura. Tal fato demonstra a necessidade do adequado posicionamento dos herbicidas não só no programa de manejo, mas também quanto ao momento de aplicação para reduzir os danos em culturas adjacentes.
Dentre os principais pontos a se considerar para uma boa pulverização, é determinante atentar para a temperatura do ar, umidade relativa do ar e a velocidade dos ventos.
Temperatura
Do ponto de vista técnico, recomenda-se que as pulverizações sejam realizadas em temperaturas abaixo de 32 °C. Contudo, conforme observado por Azevedo & Freire (2006), temperaturas inferiores a 15 °C reduzem a atividade fisiológica das plantas, o que pode comprometer a absorção de produtos com instabilidade física ou química, como é o caso de herbicidas sistêmicos. Esse aspecto é especialmente relevante no manejo fitossanitário de culturas de inverno.
Por outro lado, temperaturas elevadas aceleram a evaporação das gotas, reduzindo seu tempo de vida útil e comprometendo a deposição sobre o alvo. Além disso, quando associadas ao déficit hídrico, as altas temperaturas alteram o metabolismo da planta e reduzem o fluxo de seiva, comprometendo a absorção e a translocação de herbicidas sistêmicos. Como consequência, pode haver acúmulo do produto na região de aplicação, com menor redistribuição para os tecidos-alvo, reduzindo a eficácia do controle.
Em condições extremas, especialmente quando se utilizam gotas muito finas, o calor pode provocar a evaporação completa antes mesmo que alcancem a planta, comprometendo severamente a eficácia da aplicação. Para reduzir o impacto observado na eficácia da pulverização em razão do tamanho de gotas, recomenda-se seguir as orientações presentes na bula e/ou ajustar a densidade e diâmetro de gostas de acordo com o tipo de defensivo a ser aplicado (tabela 1).
Tabela 1. Parâmetros para volumes de aplicação e padrões de gotas recomendados para diferentes tipos de aplicação de defensivos agrícolas, com equipamentos terrestres e aeronaves agrícolas.

Fonte: Santos (2006)
Dependendo das condições climáticas, as classes de gotas podem ser definidas para pulverização (quadro 1). Essa definição é importante para reduzir o risco de extinção da gota e aumentar a eficiência na aplicação, proporcionado condições mais favoráveis para que o herbicida atinja o alvo com êxito.
Quadro 1. Uso de diferentes tamanhos de gotas, conforme as condições ambientais.

Umidade relativa do ar
Durante a pulverização, a umidade relativa do ar não deve ser inferior a 50%, pois valores abaixo desse limite aumentam significativamente o risco de deriva e reduzem a eficiência da aplicação. Em condições de baixa umidade, as gotas perdem água rapidamente por evaporação, tornando-se mais leves e suscetíveis ao desvio da trajetória prevista. Em casos mais críticos, a evaporação pode ser tão intensa que as gotas secam completamente antes de atingir o alvo biológico, comprometendo o controle das plantas daninhas (Azevedo & Freire, 2006).
Velocidade dos ventos
A velocidade dos ventos é um fator determinante para o sucesso da pulverização. Correntes de vento no momento da pulverização podem arrastar as gotas, as desviando do alvo e aumentando o risco de deriva. Contudo, a calmaria total ou velocidades de vento inferior a 2 km/h também são prejudiciais à pulverização.
Nessas condições, aumenta-se o risco de inversão térmica, o que prolonga a suspensão das gotas mais finas no ar, dificultando sua deposição sobre o alvo e elevando o potencial de contaminação de áreas vizinhas e do meio ambiente (Santos, 2006).
O cenário ideal para a aplicação de defensivos envolve ventos constantes entre 3,2 e 6,5 km/h (uma brisa leve), suficiente para ser sentida no rosto e mover suavemente as folhas das plantas. Já velocidades superiores a 10 km/h são consideradas prejudiciais, pois intensificam o risco de deriva (Azevedo & Freire, 2006). Além da intensidade, a direção do vento também deve ser observada, especialmente quando há culturas sensíveis nas proximidades da área tratada.
Quadro 2. Determinação prática da velocidade do vento para pulverizações.

Além das condições ambientais, diversos fatores relacionados à tecnologia de aplicação exercem influência direta sobre a qualidade e a eficiência da pulverização. Em situações de clima adverso (como baixa umidade relativa, altas temperaturas ou ventos desfavoráveis), a adoção de estratégias tecnológicas adequadas é fundamental para reduzir perdas por evaporação e deriva, além de garantir a deposição efetiva dos produtos sobre o alvo.
Entre os principais ajustes que contribuem para melhorar o desempenho da pulverização nesses cenários estão a escolha adequada do tamanho e número de gotas, o volume de calda aplicado, o tipo de bico pulverizador, a pressão de trabalho, o ângulo de pulverização e as propriedades físico-químicas da calda, como pH, tensão superficial e viscosidade. A seleção de pontas de pulverização que produzem gotas maiores, por exemplo, pode reduzir o risco de evaporação e deriva em dias mais quentes e secos. Já a regulação da pressão e o uso de adjuvantes compatíveis ajudam a melhorar a cobertura e a adesão da calda ao alvo, mesmo em condições menos favoráveis.
Essas estratégias, quando corretamente aplicadas, aumentam a eficiência do controle fitossanitário, reduzem desperdícios e minimizam impactos ambientais e danos à cultura, especialmente sob condições climáticas limitantes.
Referências:
ALVES, G. S. et al. PHYTOTOXICITY IN SOYBEAN CROP CAUSED BY SIMULATED DICAMBA DRIFT. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 56, 2021. Disponível em: < https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/download/26912/14872 >, acesso em: 04/08/2025.
ANDEF. MANUAL DE TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS. Associação Nacional de Defesa Vegetal, 2004. Disponível em: < http://www.lpv.esalq.usp.br/sites/default/files/Leitura%20-%20Manual%20Tecnologia%20de%20Aplicacao.pdf >, acesso em: 04/08/2025.
AZEVEDO, F. R.; FREIRE, F. C. O. TECNOLOGIA DE APLCIAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS. Embrapa, Documentos, n. 102, 2006. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/426350/1/Dc102.pdf >, acesso em: 04/08/2025.
FRANZON, J. F.; CORSO, N. M. APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS : TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO. Senar, 2013. Disponível em: < https://www.sistemafaep.org.br/wp-content/uploads/2021/11/PR.0291-Agrotoxicos-Tecnologia-Aplicacao_web.pdf >, acesso em: 04/08/2025.
GAZZIERO, D. L. P.; SILVA, A. F. CARACTERIZAÇÃO E MANEJO DE Amaranthus palmeri. Embrapa Soja, Documentos, n. 384, 2017. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1069527/1/Doc384OL.pdf >, acesso em: 04/08/2025.
SANTOS, J. M. F. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS. Visão Agrícolas, n. 6, 2006. Disponível em: < https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/va06-fitossanidade08.pdf >, acesso em: 04/08/2025.
Sustentabilidade
Para CNA, futuro do agro depende de um sistema de transporte moderno, eficiente e integrado – MAIS SOJA

O presidente da Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da CNA e vice-presidente da Confederação, Mário Borba, afirmou que o “futuro da agropecuária brasileira depende de um sistema de transporte moderno, eficiente e integrado”.
Borba participou da abertura do seminário “Desafios do transporte ferroviário e competitividade do setor produtivo” realizado na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.
Promovido pela CNA em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e outras entidades, o evento e recebeu autoridades, representantes de entidades do setor, presidentes de federações de agricultura e pecuária estaduais e especialistas em transporte ferroviário.
Borba, que representou no evento o presidente da CNA, João Martins, ressaltou que a produção agropecuária brasileira cresce em quantidade, sustentabilidade e tecnologia, mas enfrenta “um problema sério que é a logística”.
“A nossa malha é insuficiente e mal distribuída. Faltam conexões com as novas áreas agrícolas. Sem transporte eficiente, perdemos força. Sem planejamento, perdemos tempo. Sem integração, perdemos mercado”, destacou.
Para o vice-presidente da CNA, é necessário expandir a malha ferroviária, garantir o acesso do campo ao serviço e, acima de tudo, dar voz aos usuários, aos donos da carga.
“Eles precisam participar do planejamento, da regulação e da fiscalização das concessões ferroviárias porque somos nós, os donos das cargas, que sentimos no dia a dia os impactos de tanta falta de tecnologia”.
Para Mário Borba, o seminário é importante para discutir caminhos e soluções para esses gargalos. “Vamos mostrar que o Brasil tem condições de crescer com mais competitividade e gerar mais oportunidades para setor.”
Abertura – Tiago Barros, representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), agradeceu a participação no evento e parabenizou as instituições por promoverem um debate “tão importante” para o setor produtivo, em especial, para as cooperativas que são diretamente interessadas na pauta.
O presidente do Conselho da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Flávio Andreo, afirmou que o agronegócio é o “motor da economia do Brasil” e a logística é hoje um dos fatores que mais limita e tira a capacidade competitiva do setor. Segundo ele, o debate trará maior segurança jurídica ao agro e permitirá novos investimentos, além de destravar a pauta do setor.
Na avaliação do presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut), Júlio César Ribeiro, apesar de ter evoluído ao longo dos anos, ainda existem muitos desafios que precisam ser vencidos na logística ferroviária.
André Nassar, presidente executivo da Abiove, agradeceu a receptividade da CNA, que é a “casa do produtor rural”, as demais instituições presentes e os parlamentares que participaram do evento. Nassar destacou que o seminário é um evento de embarcadores e que reunir as Confederações tem uma relevância enorme pela importância das questões logísticas e ferroviárias do país.
O diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Roberto Muniz, afirmou que para o Brasil ser um país do futuro e ter um crescimento sustentável, é necessário investir em ferrovias. Ele lembrou que um terço das ferrovias no país estão inativas e que isso tem impedido que a produção chegue aos portos e aeroportos.
Guilherme Sampaio, diretor-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), falou sobre o trabalho do órgão na integração dos modos de transporte e da escuta ativa sobre as demandas do setor, principalmente dos usuários. Sampaio afirmou ainda que a ANTT está fazendo uma reforma regulatória no transporte ferroviário, além de retomar diversas obras, como a ferrovia Transnordestina, Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) e a Ferrogrão.
Projetos de lei – Ainda na abertura, o senador Weverton Rocha (PDT/MA), falou sobre o projeto de lei de sua autoria (PL 4158/2024) que altera a lei 10.233/01 para mudar algumas atribuições da ANTT sobre transporte ferroviário.
De acordo com o senador, sua proposta pretende abrir o debate para aperfeiçoar a política logística no país. Para o parlamentar, o Brasil tem tudo para ser um celeiro de oportunidades, mas é necessário ter vontade política para que “esse passo importante” seja dado.
O deputado federal Alexandre Guimarães (MDB/TO), autor do PL 3345/2025 que também pede alteração na lei 10.233, reforçou a importância do debate legislativo para que possam evoluir nas propostas.
Segundo o deputado, a discussão, seja no Congresso ou em eventos como o promovido pela CNA e pela Abiove, contribui para assegurar a oferta mínima da capacidade do transporte ferroviário, melhorar a malha viária e proporcionar igualdade para os usuários desse meio de transporte.
Programação – Após a abertura, o seminário contou ainda com a palestra magna “Ferrovias no Brasil: muita carga, pouco trilho” e com dois painéis, um sobre a “Situação do transporte no Brasil, competição com outros modos de transporte e evolução no escoamento da produção” e outro sobre os “Desafios legais e regulatórios das concessões de ferrovias e competitividade do setor produtivo”.
Fonte: CNA
Autor:Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
Site: CNA
Sustentabilidade
Chicago avalia perspectiva de ampla oferta global e milho fecha em baixa – MAIS SOJA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços baixos. O mercado foi pressionado pela perspectiva de uma ampla oferta global. A colheita avançada no Brasil e a manutenção das condições favoráveis nos Estados Unidos, por sua vez, reforçaram o cenário negativo. A desaceleração do dólar frente a outras moedas e o aumento na demanda pelo produto estadunidense, contudo, limitaram perdas ainda maiores na sessão.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que 73% das lavouras norte-americanas estão em boas ou excelentes condições, maior percentual em nove anos, sem alteração em relação à semana anterior. Seguindo, 20% em situação regular e 7% em condições ruins e muito ruins.
A colheita de milho 2a safra 2024/25 atingiu 75,2% da área estimada no Brasil, conforme levantamento semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com dados recolhidos até 2 de agosto. Na semana anterior, a colheita atingia 66,1% da área. No mesmo período do ano passado, a ceifa estava completa em 91,3% da área. Já a média para o período nos últimos cinco anos é de 77,6%.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 128.000 toneladas de milho para destinos não revelados a serem entregues na temporada 2025/26. Toda operação envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100.000 toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia tem que ser reportada ao USDA.
Na sessão, os contratos com entrega em setembro de 2025 fecharam com baixa de 1,42%, ou 5,50 centavos, cotados a US$ 3,81 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com queda de 5,00 centavos, ou 1,22%, cotados a US$ 4,02 por bushel.
Fonte: Pedro Diniz Carneiro – Safras News
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