Politica
Deputada nega atrito com senadora por emenda parlamentar de R$ 40 milhões

Conteúdo/ODOC – A deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) comentou nesta segunda-feira (28) em entrevista ao Programa Entre Elas, da Rádio CBN Cuiabá, o episódio que gerou tensão na bancada federal de Mato Grosso e culminou no afastamento temporário da senadora Margareth Buzetti (PSD) da coordenação do grupo.
Durante reunião virtual na semana passada, Fernanda teria protagonizado um embate direto com Buzetti por causa de uma emenda de R$ 40 milhões que, segundo a deputada, beneficiaria diretamente a população mato-grossense. A senadora, no entanto, se recusou a assinar o repasse, alegando falta de garantias sobre a destinação dos recursos, que tem um CNPJ de Brasília.
Na entrevista, a Coronel Fernanda negou rompimento com a colega de bancada, mas reforçou sua insatisfação com a condução do caso. “Me posicionei de forma mais firme, sim, porque eu acredito que o dinheiro tem que ir pra quem precisa, que é o povo de Mato Grosso. E eu vou continuar lutando por isso”, afirmou.
A deputada também fez questão de dizer que não guarda ressentimentos pessoais contra Buzetti e alfinetou os colegas de bancada após o vazamento da reunião, que foi fechada.
“Primeiro, que eu não sei quem saiu com essa conversa, foi uma reunião fechada. A pessoa que saiu com essa conversa, saiu com a índole de tentar primeiro desmerecer a mim e depois a própria Buzetti. Nós tivemos divergências de opniões, mas sempre tivemos tratamento respeitoso. Não tenho absolutamente nada contra a senadora Margareth Buzetti. Ela é uma mulher batalhadora, ela tem as convicções dela e eu tenho as minhas. E o bom da democracia é isso: a gente poder divergir e continuar trabalhando, cada uma no seu canto. Não existe briga entre a bancada”.
Apesar da negativa de atrito, o episódio ganhou força nos bastidores da política estadual. A própria Buzetti anunciou na sexta-feira (25) que se afastaria da coordenação da bancada por dez dias, abrindo espaço para que Fernanda encaminhe a emenda diretamente ao governo federal, sem precisar da assinatura da senadora.
Politica
Pivetta abre diálogo com eventuais coordenadores de campanha (veja nomes)

Determinado em disputar o Governo, em 2026, o vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), segundo fonte da coluna, já se articula nos bastidores para formatar a sua coordenação de campanha. O experiente advogado, Rodrigo Cyrineu, deve comandar o jurídico de Otaviano. Ainda segundo a mesma fonte, o publicitário, Álvaro de Carvalho, proprietário da SOUL Propaganda pode ser o marketeiro do projeto majoritário. Já o ex-senador, Aparecido dos Santos, o Cidinho, é cotado para assumir a coordenação geral. Mas antes de bater o martelo, Pivetta deve ouvir o governador, Mauro Mendes, que já disputou quatro eleições de peso, sendo eleito prefeito de Cuiabá e duas vezes chefe do Executivo.
Politica
Para cuidar de “transtornos mentais” e “vereadores eleitos”, Instituto fatura R$ 6,3 milhões da ALMT

Após profunda investigação jornalística, o Portal O Documento e a TV Cuiabá confirmaram os fatos: a Assembleia Legislativa de Mato Grosso contratou por inexigibilidade de chamamento público, na prática, sem licitação, o Instituto de Inteiração Social, cuja sede está localizada em um imóvel humilde, no setor popular do bairro Jardim Imperial, em Cuiabá. As partes recorreram a Lei 13.204/2015, que estabelece regime jurídico entre a administração pública e as Organizações de Sociedade Civil, excluindo-as de qualquer concorrência.
O primeiro contrato, no valor de R$ 3,1 milhões, chamado termo de fomento, nomenclatura jurídica, foi assinado no dia 29 de janeiro entre a representante legal do Instituto, Sara da Costa Rodrigues, e os deputados estaduais, Eduardo Botelho (União Brasil) e Max Russi (PSB), então presidente e 1º Secretário, respectivamente. (veja abaixo)
Pelo termo de fomento, o Instituto de Inteiração Social recebeu a quantia de R$ 3,1 milhões para executar projetos sobre a “conscientização, prevenção e tratamento de transtornos mentais aos servidores da Assembleia Legislativa”. O intrigante é que o contrato foi assinado no dia 29 de janeiro, e no dia seguinte, 30, a entidade pública já havia recebido a totalidade do pagamento, via transferência bancária. (veja abaixo)

Se não bastasse, um segundo termo foi chancelado mais uma vez pela Mesa Diretora com o Instituto de Inteiração Social. Agora, batizado de “projeto para capacitação de vereadores eleitos”, os valores se aproximaram de R$ 3,2 milhões. Conforme ocorreu no caso anterior, a Casa de Leis “canetou” o contrato no dia 29 de janeiro, transferindo em parcela única, no dia 31 do mesmo mês, o pagamento global do referido projeto. (veja abaixo)


Pelo cronograma de execução do primeiro contrato, transtornos mentais, o Instituto ficou responsável, por exemplo, pela “produção técnica” das palestras aos servidores do Legislativo. Um item chama muita a atenção: contratação de PJ para realizar palestras presenciais, com transmissão on-line aos funcionários da ALMT pelo valor de R$ 2 milhões. (veja abaixo)

Ao final da apuração, o departamento de jornalismo do Portal O Documento e TV Cuiabá tentou contato, sem sucesso, com a secretaria de Comunicação da Assembleia Legislativa. O espaço segue aberto às partes para quaisquer esclarecimentos.
Politica
Cuiabá recorre ao STF para barrar recurso do FPM em contrato de R$ 650 milhões com a CS Mobi

Conteúdo/ODOC – A Prefeitura de Cuiabá acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de impedir que a empresa CS Mobi, responsável pela gestão do estacionamento rotativo na capital, realize descontos diretamente sobre os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O pedido, feito por meio de uma Suspensão de Tutela Provisória (STP), foi protocolado diretamente no gabinete do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso.
A medida foi tomada após o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) revogar, por unanimidade, uma liminar da 4ª Vara da Fazenda Pública que havia proibido a retenção dos valores do fundo. O município alega que a CS Mobi não poderia utilizar os recursos federais como garantia contratual, já que a operação não foi autorizada pela Câmara Municipal de Cuiabá.
O FPM é composto por repasses federais provenientes da arrecadação de impostos como o Imposto de Renda e o IPI, e sua retenção compromete diretamente o caixa do município.
Em meio à disputa judicial, o prefeito Abilio Brunini (PL) manifestou publicamente sua insatisfação com o contrato firmado com a empresa durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Avaliado em cerca de R$ 650 milhões, o acordo prevê a concessão do serviço por 30 anos. Abilio disse que está disposto até mesmo a pagar a multa de rescisão contratual, estimada em R$ 130 milhões, para encerrar o vínculo com a CS Mobi.
“Já solicitei que a Procuradoria abra um procedimento para rescindir o contrato. Estou decidido a romper com a CS Mobi. Se tiver que pagar R$ 130 milhões, pago. Prefiro arcar com esse valor agora do que manter uma dívida que, ao longo de três décadas, sairá muito mais cara para a cidade”, declarou o prefeito durante entrevista.
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