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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Milho encerrou a semana em queda com receio de uma menor demanda – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 25/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 25/07

Chicago: A cotação de setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em alta de 0,82% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 401,75. A cotação para dezembro, referência alternativa, fechou em alta de 0,84% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 420,75.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em baixa. Com uma grande safra a caminho, clima favorável e tensões comerciais as cotações do cereal fecharam o acumulado da semana em baixa. A cotação de setembro ficou operou pelo menos 3 dias da semana abaixo dos US$ 4 bushel. Há uma frustração dos traders com os termos de um novo acordo comercial com o Japão, que ficou abaixo das expectativas em relação ao setor agrícola.

Além disso, não houve avanços significativos com outros potenciais compradores da safra americana. A tensão comercial também se estende ao Canadá. O ex-presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos podem aplicar tarifas unilaterais ao país, sem buscar negociação. Isso preocupa o setor, já que o Canadá é o principal comprador de etanol dos EUA, além de outros produtos agrícolas.

Com isso tudo somado, o mercado nesta sexta-feira, assim como em outros dias da semana, ignorou grandes compras avulsas de milho. No momento, a única coisa que impede uma queda mais abrupta do cereal é a demanda. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em baixa de -2,20% ou $ -9,00 cents/bushel.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa, mas preços seguem oscilando em uma estreita faixa

Os principais contratos de milho encerraram em baixa nesta sexta-feira. Para o acumulado da semana, as cotações mais curtas ainda seguraram ganhos, enquanto as mais longas, para a safra 26/27 fecharam em baixa. As cotações da B3 cederam no último dia da semana, como as variações na semana foram pequenas, qualquer valor acima ou abaixo comprometeu os ganhos acumulados. Os preços seguem lateralizados na bolsa e no físico. Para os preços da média Cepea, o dia de foi perdas (-0,58%), mas na semana a alta foi de
0,55%.

O atraso na colheita está mantendo uma linha de suporte para os preços no Brasil, apesar da queda semanal de dois importantes formadores de preços, como o dólar (-0,47%) e Chicago (-2,20%).

OS FECHAMENTOS DO DIA 25/07

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de setembro/25 foi de R$ 65,64, apresentando baixa de R$ 0,14 no dia e alta de R$ 0,16 na semana; o vencimento de novembro/25 foi de R$ 68,58, apresentando baixa de R$ 0,20 no dia e alta de R$ 0,33 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 72,12, apresentando baixa de R$ 0,23 no dia e alta de R$ 0,15 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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Sustentabilidade

Capim-amargoso desafia sojicultores e exige manejo estratégico com tecnologias pré e pós-emergentes para manter a produtividade – MAIS SOJA

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A crescente resistência do capim-amargoso (Digitaria insularis) aos herbicidas tradicionais tem colocado os sojicultores em alerta. De difícil controle e alto potencial competitivo, a planta daninha tem causado transtornos em diversas culturas, especialmente na soja onde ocasiona perdas significativas de produtividade, aumento nos custos de produção e riscos operacionais durante o ciclo da cultura. Esta planta daninha possui tolerância a moléculas como glifosato, cletodim e haloxifope além de se reproduzir rapidamente, dificultando ainda mais o manejo nas lavouras.

“Estamos diante de um problema agronômico de grande impacto econômico. O capim-amargoso tem se mostrado cada vez mais resistente e adaptável. Por isso, a adoção de boas práticas agrícolas, aliada a herbicidas eficientes, seletivos e com residual prolongado, é essencial para manter a lavoura limpa. Isto é importante pois,  em casos de infestações severas a perda de produtividade pode ultrapassar 80%”, explica o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Gustavo Corsini.

Estratégia de manejo integrado para controle eficaz

Como parte de sua estratégia para apoiar os agricultores no controle ao capim-amargoso, a IHARA oferece duas soluções complementares. O herbicida YAMATO SC, desenvolvido com tecnologia exclusiva de alta seletividade e longo residual, atua no controle pré-emergente de gramíneas e folhas largas, incluindo o capim-amargoso, além de outras daninhas de difícil controle como capim-pé-de galinha, caruru entre outros. O produto mantém as lavouras limpas de plantas daninhas por mais tempo e não compromete a cultura subsequente.

“O YAMATO SC atua de forma estratégica no início do ciclo da soja. Seu diferencial está na seletividade no longo residual,  além do controle das principais plantas daninhas, permitindo que o sojicultor tenha uma lavoura mais protegida no momento crítico do estabelecimento da cultura”, destaca o engenheiro agrônomo e gerente de Produto Herbicidas da IHARA, Iuri Cosin.

Já o TARGA MAX HT é um herbicida pós-emergente incorporado à geração HT (High Technology), que dispensa adjuvantes. Além de garantir maior eficiência agronômica no controle de gramíneas como o capim-amargoso já instalado, também representa ganhos logísticos e ambientais.

“Com o uso coordenado de tecnologias pré e pós-emergentes, os sojicultores têm em mãos uma estratégia robusta para o manejo do capim-amargoso, diminuindo a pressão de seleção por resistência e aumentando a longevidade dos herbicidas no campo”, explica Corsini

A IHARA investe continuamente em pesquisa para desenvolver soluções que combinem eficiência agronômica e sustentabilidade, sem abrir mão da performance no controle das plantas daninhas.

SOBRE A IHARA

A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 60 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.

 Fonte: Assessoria de Imprensa IHARA



 

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Sustentabilidade

A nova métrica da Agricultura – MAIS SOJA

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Por Silvia Masshurá, Pedro Abel Vieira, Antônio Marcio Buainain, José Garcia Gasques*

A produtividade agrícola brasileira é, historicamente, um dos pilares do desenvolvimento do setor agropecuário nacional. Nas últimas décadas, o crescimento da produção no campo não se deu por expansão desenfreada da área cultivada, mas por ganhos expressivos de eficiência. E a medição deste indicado possui uma metodologia específica, aceita mundialmente: a Produtividade Total dos Fatores (PTF) — que relaciona o volume total produzido ao conjunto de insumos utilizados. Entre 1975 e 2023, enquanto os insumos cresceram 1,35 vezes, o produto agrícola brasileiro aumentou 5,7 vezes. A diferença é explicada por inovação, conhecimento, políticas públicas e tecnologia. É um feito notável da pesquisa agrícola e do esforço dos agricultores.

Mas esse modelo de aferição, eficaz para avaliar desempenho técnico e econômico, precisa ser atualizado – segundo um consenso entre os especialistas. Afinal, em tempos de emergência climática, compromissos globais e cobrança por justiça social, a produtividade não pode mais ser medida apenas pela lógica da maximização da produção com uso eficiente de insumos. É necessário incorporar outras dimensões fundamentais — entre elas, os impactos ambientais e sociais do processo produtivo.

A PTF tradicional, ao mesmo tempo que faz uma boa aferição da qualidade de nossa produção agrícola, ignora variáveis como desmatamento, perda de biodiversidade, contaminação de solos e águas, ou emissões de gases de efeito estufa. Isso implica que um sistema agrícola pode registrar elevados ganhos de produtividade, gerando mais alimentos, mas causando degradação ambiental. Esse paradoxo não é mais aceitável.

Em resposta a esse desafio, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) criou em 2022 um grupo de trabalho dedicado a revisar o conceito de produtividade à luz da sustentabilidade. A proposta é clara: reconhecer que ganhos de eficiência devem vir acompanhados de responsabilidade ambiental. Reduções no uso de recursos naturais e queda nas emissões e conservação ambiental, por exemplo, devem ser incorporada como indicadores de produtividade — e não vistas como custos externos ou desvios de rota.

No caso brasileiro, esse debate ganha ainda mais relevância. A agricultura nacional multiplicou sua produção sem ampliar na mesma proporção as emissões de gases de efeito estufa. Entre 1990 e 2023, a produção agropecuária aumentou 3,5 vezes, enquanto as emissões cresceram menos de duas vezes — de 100 para 188. A inovação fez a diferença: se a intensidade de emissões tivesse permanecido nos níveis de 1990, o setor teria hoje quase o dobro de emissões. Isso mostra que eficiência ambiental e econômica podem andar juntas — desde que haja esforço, objetivo e ciência por trás das decisões.

Esse descolamento entre produção e emissões é resultado direto da elevação da produtividade, captada pela PTF, e do avanço tecnológico no campo. Se a intensidade das emissões tivesse se mantido nos níveis de 1990, as emissões da agropecuária em 2023 seriam da ordem de 356 — quase o dobro do valor real. A inovação, portanto, não apenas ampliou a produção, como também contribuiu para mitigar os impactos ambientais do setor.

Mas há outro ponto crítico: a PTF tampouco distingue entre realidades produtivas distintas. Grandes produtores com acesso a tecnologia e crédito não podem ser comparados, sob o mesmo indicador, a agricultores familiares em condições de vulnerabilidade. O risco é mascarar desigualdades e induzir políticas que aprofundam as assimetrias. Uma agricultura verdadeiramente eficiente é aquela que também promove inclusão, qualidade de vida e justiça social.

Nesse novo cenário, a inovação deixa de ser apenas um vetor de produtividade e se torna a principal ferramenta para resolver a equação mais exigente do nosso tempo: como produzir mais, com menos impacto ambiental, mais inclusão social e rentabilidade econômica sustentável. Trata-se de um salto conceitual. A agricultura deve ser julgada não apenas por quanto produz, mas por como e para quem produz.

Por isso, é urgente desenvolver mecanismos complementares de avaliação que revelem o que a PTF tradicional não enxerga. Métricas que considerem geração de empregos de qualidade, respeito aos direitos sociais e preservação ambiental. Instrumentos que orientem políticas públicas, premiem boas práticas e valorizem quem concilia produtividade com responsabilidade.

O Brasil tem um enorme potencial para liderar essa transformação. Dispõe de instituições científicas consolidadas, como a Embrapa, de agricultores experientes e de uma base de conhecimento tropical única no mundo. Cabe agora construir uma nova régua de avaliação do desempenho agrícola — uma régua mais justa, ampla e coerente com os desafios contemporâneos.

Silvia Mashurrá é presidente da Embrapa; Pedro Abel Vieira é pesquisador da Embrapa; Antônio Marcio Buainain é professor da Unicamp; José Garcia Gasques é pesquisador do Ipea

Fonte: Embrapa



 

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Sustentabilidade

Previsão do tempo de 28/jul a 12/ago de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

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Por Jossana Ceolin Cera, Consultora Técnica do Irga Meteorologista

Segunda (28/07): O ciclone extratropical está na costa do RS, e provoca ventos fortes, principalmente sobre a faixa Leste. A chuva também segue sobre boa parte do Estado. Com o tempo nublado e ventoso, as temperaturas não sobem muito à tarde, devendo ficar entre 12 e 15°C, com sensação térmica menor.

Terça (29/07): O sistema se afasta e o tempo seco volta a predominar em todo o Estado. A previsão é de sol entre nuvens e temperaturas mínimas entre 4 e 7°C e máximas entre 13 e 16°C.

Quarta (30/07) e quinta (31/07): O tempo seco e ensolarado predominará em todo o RS. A quarta pela manhã terá as menores mínimas, podendo fazer entre 3 e 6°C na Campanha. Já entre a tarde e noite de quinta, a nebulosidade volta a aumentar, assim como as temperaturas máximas, que poderão chegar aos 22°C no Centro do Estado.

Sexta (01/08) e sábado (02/08): O dia já amanhece nublado em todo o RS, e até o final do dia, a chuva deve avançar pelo Oeste. Ao longo do sábado, a frente fria avançará sobre as demais regiões. Na sequência, as temperaturas declinam um pouco, devendo haver mínimas entre 6 e 9°C na Campanha.

O RS deverá ter predomínio do tempo seco até o dia 12 de agosto, com um fraco sistema passando entre os dias 09 e 08 de agosto, que causarão aumento da nebulosidade e pequeno risco de chuva.

Os acumulados de 15 dias deverão variar entre 10 mm no Oeste a no máximo 50 mm no Sul do Estado.

Fonte: Irga



 

FONTE

Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz

Site: IRGA

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