Featured
MT registra 3° terremoto em 4 meses

Tremor teve magnitude de 2.2 na Escala Richter e foi registrado em Poxoréu pela Rede Sismográfica Brasileira.
Um tremor de terra de magnitude 2.2 na Escala Richter, considerado de baixa intensidade, foi registrado em Poxoréu, a 259 km de Cuiabá, nessa terça-feira (22). De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), esse foi o segundo tremor registrado em Mato Grosso no intervalo de apenas três meses.
O registro anterior de atividade sísmica em Mato Grosso foi em 17 de abril deste ano, no município de Dom Aquino, a 172 km de Cuiabá, com magnitude de 2.3 na Escala Richter.
A RSBR informou que o abalo sísmico foi registrado às 3h42 (horário de Brasília), com epicentro próximo ao município de Poxoréu. Até a última atualização desta reportagem, não há relatos de que o tremor tenha sido sentido pela população.
Segundo a Rede Sismográfica, tremores de baixa intensidade são relativamente frequentes no país e, geralmente, resultam de pressões naturais que provocam pequenas rachaduras na crosta terrestre.
O tremor foi registrado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisado pelo Centro de Sismologia da USP. A RSBR é coordenada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI) com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM).
Terremoto de 4,5 na Escala Richter
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/1/5JSEFnRxAy5vj6ZjcLBw/pocone-em-mt.jpg)
Município de Poconé (MT) — Foto: Prefeitura de Poconé
O primeiro registro de abalo císmico neste ano ocorreu no mês de março, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, com uma magnitude de 4,5 na Escala Richter, considerado de média intensidade.
Na época, moradores da região relataram ter sentido o tremor. De acordo com o comerciante Deni Geloni, o abalo sísmico ocorreu por volta das 5h, mas teve uma duração breve.
“Conversei com o pessoal, vizinhos e todos sentiram. Durou uns três ou quatro segundos, foi rápido mas forte e balançou tudo!”, relata.
Segundo o professor do Observatório Sismológico do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (Unb), Marcelo Peres Rocha, o tremor aconteceu em uma das regiões sísmicas do Brasil.
Featured
Soja trava no Brasil e mercado fecha semana grandes novidades

O mercado físico da soja encerrou a semana com movimentações pontuais e sem grandes reportes de negócios. De acordo com Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, a comercialização seguiu restrita, com produtores priorizando a venda do milho. Apesar disso, alguns lotes de soja foram negociados de forma cadenciada, mas sem volumes relevantes.
- Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱
Houve registro de operações esporádicas em Goiás, Mato Grosso do Sul e embarques em alguns portos. No entanto, o ritmo geral de comercialização seguiu lento. A pressão sobre os preços foi intensificada por mais uma sessão de queda na Bolsa de Chicago. O mercado internacional agora aguarda os desdobramentos do mês de agosto, quando expira o acordo de 90 dias entre Estados Unidos e China.
Além disso, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas mantém o viés de baixa no curto prazo, podendo levar a novos testes de suporte técnico. Os prêmios seguem firmes, e o dólar teve valorização, o que amenizou o impacto negativo vindo de Chicago. Com isso, os preços da soja apresentaram variações mistas no Brasil.
Preços da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 132,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 133,00
- Rio Grande (RS): manteve em R$ 139,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 131,00
- Paranaguá (PR): manteve em R$ 138,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 122,00
- Rio Verde (GO): manteve em R$ 122,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira em baixa, acumulando perdas ao longo da semana. A pressão veio do clima favorável nos Estados Unidos, com temperaturas elevadas acompanhadas de chuvas no cinturão agrícola, o que mantém boas condições para as lavouras.
Embora haja progresso nas negociações comerciais dos EUA com parceiros como Japão, União Europeia e China, a perspectiva de uma safra cheia e a ampla oferta global seguem pressionando as cotações.
Contratos futuros
O contrato da soja em grão com entrega em agosto caiu 5,50 centavos de dólar, ou 0,54%, para US$ 9,98 3/4 por bushel. A posição novembro recuou 3,25 centavos, ou 0,31%, para US$ 10,21 por bushel. No farelo, o contrato de setembro fechou a US$ 272,20 por tonelada, baixa de US$ 1,70 ou 0,62%. O óleo com vencimento em agosto encerrou a 56,49 centavos de dólar, queda de 0,18 centavo ou 0,31%.
Câmbio
O dólar comercial terminou o dia em alta de 0,76%, cotado a R$ 5,5619 para venda e R$ 5,5599 para compra. A moeda oscilou entre R$ 5,5220 e R$ 5,5735 ao longo da sessão. Na semana, acumulou valorização de 0,27%.
Featured
Como fica o tempo no fim de julho? Previsão aponta contrastes pelo Brasil

Ao longo dos próximos dias, a condição de umidade nas lavouras de soja no Sul do país será benéfica, enquanto a região central seguirá com tempo seco. O cenário deve se manter estável, pois não há previsão de chuva volumosa para essas áreas.
- Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱
No Sul, a passagem de uma frente fria deve provocar chuvas, que podem ser fortes especialmente no Rio Grande do Sul, com volumes entre 70 e 80 mm. Essas precipitações são importantes para manter o bom padrão hídrico da região.
No interior, a falta de chuva persiste, o que pode impactar negativamente culturas da segunda safra, como milho, sorgo e algodão. Para quem plantou mais tarde, a ausência de chuva durante a fase de enchimento de grãos pode comprometer a produtividade. Há também relatos de situações semelhantes no Matopiba.
Chuvas nas lavouras de soja de Roraima
Em Roraima, com o avanço do plantio de soja, as chuvas continuam de forma mais frequente. Porém, em alguns cenários, o volume expressivo de água pode não ser tão benéfico, pois o excesso pode prejudicar as lavouras neste momento.
O que o produtor pode esperar do tempo
Na costa leste do Nordeste, a chuva será frequente nos próximos dias. Entre 31 de julho e 4 de agosto, a precipitação se espalhará por diversas regiões do país, como áreas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Entretanto, nesses locais os acumulados de chuva devem ser baixos, insuficientes para uma reposição hídrica adequada, caracterizando uma chuva fraca para a agricultura.
Featured
Diversificação de mercados faz de Mato Grosso o 2º Estado menos impactado por tarifa dos EUA

O fortalecimento das relações comerciais com outros mercados internacionais colocam Mato Grosso como o segundo Estado do país menos impactado pela tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelos Estados Unidos. Em 2024, apenas 1,5% das exportações mato-grossenses tiveram como destino os Estados Unidos, conforme levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ficando atrás apenas de Roraima, que tem 0,3%.
O resultado é reflexo direto da política de diversificação de mercados e valorização da pauta exportadora promovida pelo Governo de Mato Grosso. O Estado ampliou significativamente suas vendas ao mercado chinês, que é destino de 45,9% das exportações, e, com isso, reduziu sua dependência de parceiros tradicionais.
“Mato Grosso é um exemplo para o mundo e esses dados refletem a solidez da estratégia comercial do Estado. Nossa posição de destaque no comércio exterior se deve à nossa capacidade de diversificar mercados e ampliar a competitividade dos nossos produtos, além de produzir com qualidade, sustentabilidade e preços justos. Em momentos de crise, o produtor mato-grossense sempre encontra um caminho. É essa força que sustenta nosso protagonismo no comércio exterior e garante a resiliência da nossa economia frente a qualquer desafio global”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.
Mato Grosso exportou US$ 14,69 bilhões no primeiro semestre de 2025 e vendeu produtos para 147 países diferentes. Além da China, os países que tiveram destaque foram: Turquia (5,10%), Espanha (4,20%), Vietnã (3,72%) e Tailândia (3,66%). Os Estados Unidos ficaram na 15ª colocação.
Os produtos mais vendidos por Mato Grosso são soja (57,56%), algodão (11,5%), tortas e resíduos da extração do óleo de soja (9,61%), carne bovina congelada (8,69%) e milho (3,48%).
Novos produtos em alta
A diversificação da pauta exportadora inclui produtos com alta demanda no mercado asiático, como pulses e DDG (grãos secos de destilaria com solúveis). Mato Grosso se destaca como maior produtor nacional de etanol de milho, do qual o DDG é subproduto, utilizado como ração animal.
Já entre os pulses, o destaque é o gergelim, grão do qual Mato Grosso responde por 70% da produção nacional. A China, maior importadora mundial do produto, vem se consolidando como parceira estratégica do estado também nesse segmento, com potencial crescente de demanda por fibras e óleos vegetais.
- Featured10 horas ago
Consórcio de bactérias no milho reduz custos com fertilizantes
- Politica10 horas ago
Em sala comercial, empresa de TI recebeu R$ 24 milhões da ALMT, em 2024
- Business10 horas ago
mesmo com tarifação mercado segue negociando
- Politica13 horas ago
Emenda de R$ de 40 milhões gera embate entre senadora e deputada durante reunião
- Featured5 horas ago
Diversificação de mercados faz de Mato Grosso o 2º Estado menos impactado por tarifa dos EUA
- Business4 horas ago
‘Morango do amor’ viraliza nas redes e impulsiona lucro de confeiteiros e produtores
- Featured7 horas ago
Mato Grosso inaugura gasoduto de R$ 40 milhões no Distrito Industrial de Cuiabá
- Sustentabilidade5 horas ago
Queda nos preços do arroz pressiona margens do produtor e desafia indústria, aponta Itaú BBA – MAIS SOJA