Politica
Falhas da gestão Emanuel faz Governo Federal suspender recursos para três hospitais de Cuiabá

O município de Cuiabá está sendo diretamente penalizado por cortes de recursos federais na área da saúde, provocados por falhas da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro. O Ministério da Saúde suspendeu, no dia 16 de julho, repasses essenciais a unidades de atendimento da capital, como parte de um contingenciamento nacional.
No caso de Cuiabá, porém, a perda dos recursos foi agravada por irregularidades técnicas, ausência de produção registrada, obras inacabadas e falta de prestação de contas, todos problemas herdados da antiga administração.
Entre os cortes mais graves está a suspensão do incentivo financeiro da FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e Compensação), usado para manter o funcionamento de equipamentos de hemodiálise em serviços com até 29 máquinas.
A medida impacta diretamente três unidades da capital: o Hospital Municipal São Benedito (que recebia cerca de R$ 13 mil/mês), o Hospital Leony Palma – HMC – (que recebia cerca de R$ 31 mil/mês) e a Clínica de Doenças Renais, que deixaram de receber os repasses por não apresentarem produção em 2024, estarem com habilitação pendente e sem atender aos critérios de transparência exigidos por portaria federal.
Outro ponto crítico foi a exclusão de Cuiabá dos repasses da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (Pnaisp). Mesmo com mais de 3 mil pessoas privadas de liberdade, a capital ficou de fora do rateio municipal e não recebeu qualquer transferência direta, toda a verba foi encaminhada ao fundo estadual.
Além disso, o Ministério da Saúde notificou o município por duas vezes, em 2023 e 2024, devido ao abandono da obra da Policlínica do Coxipó, que deveria estar funcionando como um Centro de Especialidades em Reabilitação (CER). O espaço segue com infraestrutura incompleta e sem condições de operação, o que impossibilitou a habilitação do serviço e resultou em nova perda de financiamento.
Diante da gravidade do cenário, o prefeito Abilio Brunini está em Brasília, onde cumpre agenda com técnicos do Ministério da Saúde para tentar reverter os bloqueios.
“Cuiabá está sendo penalizada por omissões da gestão anterior e por cortes indiscriminados do governo federal. Não podemos permitir que a população continue pagando essa conta. Nossa equipe já está atuando para corrigir os apontamentos e recuperar os recursos. Vamos lutar até o fim pela saúde dos cuiabanos”, afirmou o prefeito.
Mesmo com os cortes, a Prefeitura de Cuiabá reforça que os serviços de hemodiálise continuam mantidos no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e no São Benedito, por meio de financiamento próprio da atual gestão. A garantia é de que nenhum paciente deixará de receber o tratamento necessário.
Os atendimentos seguem em funcionamento, enquanto o município atua nos ajustes técnicos e cobra do Ministério da Saúde o reestabelecimento dos repasses. A prioridade é corrigir os danos herdados e garantir que a população não seja novamente penalizada por falhas de gestões passadas.
Politica
Mauro minimiza aproximação entre Jayme e Janaina Riva: “políticos podem conversar”

Conteúdo/ODOC – O governador Mauro Mendes (União) minimizou o encontro entre o senador Jayme Campos (União) e a deputada Janaina Riva (MDB), ocorrido na quarta-feira (24), durante café da manhã promovido por Eduardo Botelho (União).
Os dois firmaram um pacto de “não agressão” e discutiram possível aliança para 2026.
Questionado sobre o encontro nesta sexta (25) , Mendes respondeu de forma direta: “Os políticos podem conversar. Não tem problema nenhum. Conversa e chá de erva doce não faz mal para ninguém”, disse.
Jayme, que pretende disputar o Governo do Estado, tem aval de Mendes para articular seu projeto, embora o governador apoie o vice Otaviano Pivetta (Republicanos) como sucessor.
Janaina se apresenta como pré-candidata ao Senado – sendo concorrente direta de Mauro Mendes, que também pleiteia uma das duas cadeiras em disputa nas eleições do ano que vem.
Politica
Senadora rebate deputado Cattani e Abilio, e mantém críticas a Eduardo Bolsonaro

Conteúdo/ODOC – A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) voltou a se posicionar com firmeza nesta sexta-feira (25) ao responder críticas feitas pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL) e pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), após ela ter chamado o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de “moleque” e atribuído parte da situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao comportamento do filho.
Durante cerimônia de inauguração de um gasoduto em Mato Grosso, Buzetti afirmou que não se arrepende das declarações. Segundo a parlamentar, o apoio de Eduardo Bolsonaro a medidas que prejudicam o Brasil, como a defesa de tarifas nos Estados Unidos contra produtos brasileiros, teve impacto direto na atual condição do pai, que hoje usa tornozeleira eletrônica por decisão do Supremo Tribunal Federal.
“Não acho certo ficar nos Estados Unidos pedindo tarifaço e incentivando que os brasileiros paguem essa conta. Acredito, sim, que ele prejudicou o próprio pai. É a opinião do Cattani achar que não. Eu tenho a minha e espero que ele respeite. Ele não é dono da direita”, disparou Buzetti.
A senadora também acusou o ex-presidente americano Donald Trump de se beneficiar politicamente da relação com os Bolsonaro. “Trump fez isso com o mundo inteiro, taxou todo mundo. E o Eduardo fica lá se exaltando?. Não está certo. Ele está prejudicando os brasileiros em nome da família dele. Isso eu não aceito”, reforçou.
Questionada sobre as críticas do prefeito Abilio Brunini, que a sugeriu se candidatar no Nordeste, região onde o presidente Lula (PT) tem maior apoio popular, Buzetti classificou o comentário como preconceituoso. “É um tipo de fala que ele não deveria ter. Os nordestinos ajudaram a construir São Paulo e muitos estão aqui em Mato Grosso. Merecem respeito”, afirmou.
Ao final da conversa com jornalistas, a senadora reiterou sua posição contrária à polarização entre Lula e Bolsonaro. Ela defende um novo nome para a presidência da República nas próximas eleições e deixou claro seu apoio ao governador de São Paulo. “Eu defendo Tarcísio para presidente do Brasil. E vou continuar defendendo até o fim. Chega de Lula e Bolsonaro”, concluiu.
Politica
“Marco para a industrialização na Capital”, destaca governador sobre gasoduto de R$ 40 milhões

O governador Mauro Mendes afirmou que a entrega do gasoduto no Distrito Industrial, realizada nesta sexta-feira (25), representa um marco para a industrialização em Cuiabá.
O novo sistema, sonhado há mais de duas décadas, recebeu investimento de R$ 40 milhões do Governo de Mato Grosso, por meio da parceria entre Secretaria de Desenvolvimento Econômico, MT Gás e MT Par.
De acordo com Mauro, o gasoduto tem capacidade de atender até 260 empresas, com distribuição diária de até 186 mil m³ de gás natural.
“Muito mais do que uma grande matriz energética, econômica, eficiente, o gasoduto cria uma ambiência de ânimo, de novas expectativas e de novas perspectivas. É um marco para a industrialização aqui na nossa capital do estado de Mato Grosso. É uma matriz energética competitiva, ambientalmente adequada e que vai abrir um novo momento de investimento na indústria e na industrialização em Cuiabá”, destacou.
Mauro lembrou que essa entrega só foi possível porque o Governo de Mato Grosso, ainda no início da gestão, articulou um contrato firme de fornecimento de gás natural com a Bolívia.
“Muitas empresas tinham receio de trocar o modelo energético, porque não havia segurança que o fornecimento de gás seria constante. E nós conseguimos dar essa segurança para o setor, que agora pode economizar e adotar esse novo sistema. Estamos abrindo um novo ciclo de oportunidade aqui no Distrito Industrial, que passa a se inserir nessa onda de crescimento que já ocorre em todo o estado de Mato Grosso”, concluiu.
Também participaram do evento: a senadora Margareth Buzetti; os deputados estaduais Carlos Avallone, Diego Guimarães e Júlio Campos; os secretários de Estado Fabio Garcia (Casa Civil), César Miranda (Desenvolvimento Econômico), César Roveri (Segurança), Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão) e Jordan Espíndola (Gabinete de Governo); o presidente da MT Gás, Aécio Rodrigues; o presidente da MT Par, Wener Santos; o presidente da Ager, Luis Nespolo; a ex-primeira-dama de Mato Grosso, Maria Ligia Borges Garcia; a CEO da MS Gás, Cristiane Schmidt; entre outras autoridades.
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