Sustentabilidade
Brasil sedia 27º IOPD e recebe lideranças de sete países para debater produção global de oleaginosas – MAIS SOJA

A cidade de Foz do Iguaçu foi palco do 27º IOPD (Diálogo Internacional dos Produtores de Oleaginosas), evento que este ano teve como anfitriões a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) e a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). A conferência contou com representantes de sete países: Estados Unidos da América (EUA), Alemanha, França, Paraguai, Canadá, Austrália e Brasil, reunindo lideranças para discutir os principais desafios e perspectivas da produção mundial de oleaginosas.
O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, destacou a relevância da edição brasileira do encontro. “Esse diálogo é importante, porque aqui discutimos os desafios genéricos do setor no mundo inteiro, então é tratado a questão da sustentabilidade, os ataques que o setor sofre e também essas tensões comerciais, geopolíticas e econômicas que vêm acontecendo no mundo, que podem interferir muito na produção agrícola e na oferta de alimentos mundial”, destacou Lucas Costa Beber.
O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon reforçou o papel do evento na segurança alimentar global. “Acredito que sempre que se fala em produção, a gente defende a produção de alimentos. Todos trabalham defendendo suas bandeiras, mas no fundo nós temos um objetivo nobre para o mundo inteiro, que é diminuir a fome. As discussões aqui serão muito proveitosas.”
O primeiro dia do encontro teve sete palestras com destaque para as apresentações dos EUA, Alemanha, França e Paraguai. Representando os Estados Unidos, participaram o vice-presidente do Conselho de Exportação de Soja dos EUA (USSEC), Mike McCranie; o presidente da Associação Americana de Soja, (ASA) Caleb Ragland; e o presidente do Conselho Unido da Soja (USB) Philip Good. Eles detalharam as ações de suas entidades e os esforços para expandir as exportações americanas. Mike McCranie ressaltou a importância da união entre os produtores internacionais.
“Essa reunião reúne vários produtores em um único grupo. Nós podemos ser concorrentes, só que nós temos problemas em comum que a gente pode resolver juntos. Então, em nossa apresentação falamos sobre os pontos altos do que nós estamos tentando fazer e como conseguir mais exportações nos Estados Unidos para beneficiar os sojicultores americanos”, disse Mike.
Para o presidente da Associação de Produtores de Soja, Oleaginosas e Cereais do Paraguai (APS), Lindemar Cesca os desafios enfrentados pelos agricultores são semelhantes em diferentes partes do mundo. “Os problemas são globais, a produção é global e, no dia a dia no campo, enfrentamos questões muito parecidas. Em nossa apresentação, trouxemos um panorama das principais dificuldades atuais no Paraguai, com destaque para os impactos do Regulamento (UE) 2023/1115, a chamada Lei Antidesmatamento da União Europeia. Abordamos como os agricultores paraguaios deverão se adaptar ao processo de cadastramento exigido para exportação de soja ao mercado europeu.”
Outro destaque do evento foram as palestras técnicas apresentadas ao longo do dia. O professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Vargas abordou os padrões de sustentabilidade na produção tropical. O pesquisador e consultor da Aprosoja MT e da Iagro, Leandro Zancanaro apresentou os avanços das pesquisas independentes desenvolvidas pela entidade, com ênfase nos estudos conduzidos pelos dois centros de pesquisa mantidos pela Aprosoja Mato Grosso. Já o diretor geral da Agrometrika, Fernando Pimentel trouxe uma análise aprofundada sobre o mercado da soja em um contexto de crescente tensão geopolítica.
A última palestra do dia foi com o coordenador de Inteligência Comercial e Defesa de Interesses da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Felipe Spaniol que discutiu os potenciais impactos da legislação europeia sobre o desmatamento setor agropecuário brasileiro.
O primeiro dia do 27º IOPD reforçou a necessidade de união entre os produtores mundiais de oleaginosas diante de desafios comuns. O encontro mostrou que, apesar das diferenças regionais, há um objetivo compartilhado: garantir alimentos para o mundo de forma sustentável, equilibrada e justa.
Sustentabilidade
Manejo eficaz com biológicos garante impulsionar a produtividade no campo – MAIS SOJA

A Vittia, empresa nacional que é referência em tecnologias de defesa e nutrição para a agricultura, participa da Coopercitrus Expo 2025, que acontece em Bebedouro entre os dias 21 e 26 de julho de 2025. Com seu portfólio completo para citros, cana-de-açúcar e soja, a Vittia traz resultados inéditos em campo com o uso de produtos biológicos e com o novo multissítio Triunfe.
Entre os resultados apresentados durante o evento, a Vittia traz a linha de defesa para manejo eficaz da lavoura de citros, com IZATURBO extremamente eficaz e com rápida ação de controle do psilídeo-do-citros (Diaphorina citri), além de garantir menor perda de plantas, maior tempo de resíduo e redução de infecções. E para cana, a Vittia traz o programa Raiz Forte, oferecendo ao produtor solução completa em produtos biológicos, para aumentar a produtividade, maior proteção e sanidade das raízes da semeadura à colheita.
Outro produto destaque é o mais recente lançamento da empresa em soja, o multissítio Triunfe, a base de cobre e enxofre que promove controle eficiente, ação preventiva e curativa. Suas micropartículas proporcionam excelente cobertura, aderência e estabilidade, oferecendo mais segurança e sustentabilidade ao manejo fitossanitário. Os resultados apresentam aumento em produtividade de até 9,22 sacas por hectare em comparação ao modelo convencional.
“A principal prioridade da Vittia é desenvolver soluções eficazes e seguras que realmente aumentem a produtividade no campo. Para a Coopercitus Expo focamos em trazer resultados da linha de nutrição e defesa com produtos biológicos e o Triunfe®, nosso novo multissítio moderno, eficiente e altamente seguro”, explica Jhonatan Coradin, gerente de produtos.
O estande da Vittia fica no Pavilhão de insumos, próximo à loja da Coopercitrus.
Sobre a Vittia
A Vittia (BVMF:VITT3) nasceu com um propósito: cuidar das mais diferentes culturas do agronegócio brasileiro, levando produtividade, rentabilidade e aprimoramento do balanço socioambiental. A partir de uma cultura de cuidado e de inovação, a Vittia oferece soluções biotecnológicas para defesa e nutrição especial de plantas, contribuindo para uma agricultura cada dia mais produtiva e sustentável.
Com a maior fábrica de biológicos da América Latina e unidades industriais nos estados de São Paulo e Minas Gerais, a Vittia conta mais de 1.200 colaboradores, criando valor por meio da inovação e da ampliação de negócios com aquisições estratégicas no mercado. O investimento constante em pesquisa, desenvolvimento e tecnologias garante um portfólio completo composto por fertilizantes biológicos, amplo portifólio de controle biológico – inseticidas, acaricidas, fungicidas, bactericidas e nematicidas e adjuvantes, suspensão concentrada, macro e micro, biofertilizantes e sais para a agricultura e pecuária.
O comprometimento com um ecossistema sustentável foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, por meio do Selo Agro+ Integridade, destinado a empresas que desenvolvem boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa Vittia
Sustentabilidade
Híbrido brasileiro rende 150% mais em teste com 30 cultivares de sorgo – MAIS SOJA

O híbrido SHU 511, da brasileira Shull Seeds, alcançou a maior produtividade líquida entre 30 materiais avaliados na 2ª Vitrine de Sorgo da Coopertinga, realizada na Fazenda JM, da família Balbinot, em Formoso, Noroeste de Minas Gerais. O material foi colhido com 16,6% de umidade e atingiu 158,8 sacas por hectare com a umidade corrigida para 13%, superando em 145,9% a média estadual da cultura, estimada em 63,6 sacas/ha (3.818 kg/ha), segundo expectativa da Conab para a safra 2024/25.
A vitrine foi conduzida com plantio em 21 de fevereiro e colheita em 9 de julho e recebeu adubação de base de 250 kg/ha na formulação 05-37-00 mais 140 kg/ha de Cloreto de Potássio (KCl), com cobertura de 200 kg/ha de ureia. O SHU 511 apresentou se destacou frente a híbridos das principais empresas do mercado.
O SHU 511 produziu 15,5 sacas a mais que o segundo colocado no teste, um resultado mais de 10% superior. Quando comparado com a produtividade média de todos os concorrentes, o híbrido brasileiro foi ainda mais eficiente, entregando 35,9 sacas a mais por hectare — o que significa 29,2% mais produção.
“O SHU 511 tem mostrado excelente adaptação nesta região do Cerrado que inclui o Noroeste Mineiro e Lesto Goiano, com sanidade foliar e alto teto produtivo. É uma alternativa segura para o produtor que busca rentabilidade com sorgo na safrinha”, afirma Daniel Tablas, engenheiro agrônomo e representante comercial da Shull.
Minas e Goiás
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Minas e Goiás respondem por 52% da produção nacional de sorgo. Goiás lidera com 27% da safra prevista para 2024/25 e um volume total de 1,53 milhões de toneladas enquanto Minas Gerais é o segundo maior produtor do Brasil, com uma produção projetada de 1,42 milhões toneladas em 2024/25, cerca de 25% da safra.
Em se confirmando as previsões da Conab para a safra atual, Minas irá ampliar sua produção em mais de 300% em uma década (o volume em 2015/16 foi 348,6 mil toneladas). No mesmo período, o aumento da área plantada em Minas foi 243,0%, ilustrando o aumento de interesse do produtor pelo grão. O ganho médio de produtividade foi de 18,9% na década.
Em Goiás os números são ainda mais impressionantes. Em dez anos produção saltou 347,8%. Embora tenha praticamente dobrado a área com 96,4% de aumento, o fator que mais contribuiu para o volume recorde foi a produtividade que cresceu 128,1% entre 2015/16 e 2024/25.
Brasil amplia área
No Brasil a área plantada com sorgo cresceu 173% nos últimos 10 anos, passando de 579 mil hectares na safra 2015/16 para uma estimativa de 1,58 milhões de hectares em 2024/25. No mesmo período, a produtividade média nacional saltou de 1.781 kg/ha para 3.530 kg/ha, um avanço de 98%.
“O sorgo tem se consolidado como uma alternativa estratégica para a produção de grãos no Brasil, especialmente em regiões com menor disponibilidade hídrica. Os dados de produtividade mostram que o produtor brasileiro está investindo em tecnologia e manejo para ampliar a eficiência da cultura”, afirma o agrônomo Tablas.
Sobre a Shull Seeds
A Shull Seeds é uma empresa 100% brasileira dedicada à genética de milho e sorgo. Fundada em 2016 e com sede em Ribeirão Preto (SP), a companhia está em sua terceira safra comercial e tem dobrado suas vendas ano a ano graças à qualidade de seu portfólio. Mais informações em https://shullseeds.com ou no Instagram https://instagram.com/shullseeds.
Fonte: Assessoria de Imprensa Shull Seeds
Sustentabilidade
Alta dos fosfatados pressiona mercado internacional de fertilizantes e desafia compradores na safra 2025/2026 – MAIS SOJA

A dinâmica entre oferta e demanda do mercado internacional de fosfatados continua apertada. Como efeito desse cenário, os preços se mantêm em patamares relativamente elevados e os compradores do setor se encontram em uma posição desafiadora. “Isso se deve às relações de troca entre os grãos e o MAP que estão entre as piores dos últimos anos”, inicia o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Tomás Pernías.
De acordo com o relatório semanal de fertilizantes, do lado da demanda, a Índia registrou estoques baixos de fertilizantes fosfatados e, como consequência, os importadores indianos seguem ativos na busca por cargas no mercado internacional.
“Apesar da insatisfação do governo indiano com os preços elevados, os importadores não têm alternativa no momento, sendo forçados a absorver os custos crescentes. Essa movimentação tem sido um dos fatores que contribuem para sustentar a pressão altista nos preços globais”, destaca Pernías.
No recorte da oferta internacional, foi observada uma disponibilidade limitada do produto, o que dificultou os compradores a realizarem suas aquisições, especialmente no Brasil.
Segundo o analista de Inteligência de Mercado, o país possui grande dependência do mercado externo para atender sua demanda interna por fertilizantes fosfatados. Entre os principais fornecedores estão países como Marrocos, China, Rússia e Egito. “A China tem restringido os volumes exportados, o que contribui para diminuir a oferta global e sustentar os preços. Essa postura reflete sua política rigorosa de controle de preços e de garantia do abastecimento doméstico, o que acaba por impactar outros mercados, como o brasileiro”, enfatiza.
Conforme dados do relatório, entre o início de 2025 e a segunda semana de julho, os preços do MAP — um dos principais fertilizantes fosfatados utilizados no Brasil — acumularam alta de cerca de 20%. De acordo com Pernías, esse movimento pode trazer desafios adicionais para os compradores na safra 2025/26. A última vez em que os preços estiveram nesse patamar foi em 2022, ano marcado pelo início da guerra entre Rússia e Ucrânia.
“É importante ressaltar que no Brasil os custos de produção da soja, do milho e do algodão já se encontravam em patamares superiores aos do ano passado. Nesse contexto, a manutenção dos preços dos fosfatados em níveis elevados representa uma notícia negativa para os compradores na safra 2025/26”, conclui o analista de Inteligência de Mercado.
Sobre a StoneX
A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.
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Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX
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