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Soja reage e volta a ganhar força em julho

Após semanas de pressão, o mercado de soja voltou a reagir. Os contratos futuros da oleaginosa em Chicago encerraram a semana com forte alta, revertendo a tendência de baixa observada nos últimos meses. O movimento ganhou força após os preços tocarem as mínimas de três meses, com o interesse dos fundos especulativos e suporte técnico.
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Segundo a plataforma Grão Direto, apesar da queda nos embarques semanais dos Estados Unidos, impactados por tensões comerciais, a demanda firme da China, maior importadora global da commodity, sustentou os preços na Bolsa de Chicago. No entanto, no Brasil, os preços em reais para a nova safra ainda estão abaixo dos patamares registrados no mesmo período de 2024.
Na última sexta-feira (18), o contrato de soja para agosto de 2025 fechou a US$ 10,27 por bushel, com valorização semanal de 2,29%. Já o vencimento para março de 2026 avançou 2,6%, encerrando a US$ 10,65 por bushel. O dólar também subiu 0,72% na semana, cotado a R$ 5,59, o que favoreceu a recuperação dos preços no mercado físico brasileiro.
Exportações de soja ganham ritmo
As exportações brasileiras de soja voltaram a ganhar ritmo em julho, com estimativas de embarques entre 11,2 e 13,1 milhões de toneladas, acima dos 9,59 milhões registrados no mesmo mês de 2024. A demanda externa, especialmente por parte da China, tem sustentado os preços e aberto boas janelas de comercialização em diversas regiões produtoras. A expectativa é de que esse movimento siga até a chegada da safra americana.
Área plantada de soja
Para a próxima temporada, consultorias já projetam um aumento de área de cerca de 1 milhão de hectares, o que pode levar a produção brasileira para a faixa de 175 a 180 milhões de toneladas. O avanço é uma resposta do produtor à busca por escala, tentando manter a rentabilidade frente a margens mais apertadas e custos elevados.
Contudo, o mercado acende o alerta: se essa expansão for acompanhada de uma safra cheia nos Estados Unidos, o cenário de abundância global pode pressionar ainda mais os preços na safra 2025/26. Ou seja, o desafio será equilibrar oferta e demanda sem comprometer a lucratividade.
Cenário
Com o mercado ainda sensível e pressionado por expectativas de oferta elevada, o momento pede cautela e estratégia. A proximidade da colheita norte-americana e os indicativos de expansão da área no Brasil mantêm o ambiente de negócios instável. A recomendação dos analistas é que o produtor avalie com atenção as oportunidades de comercialização, buscando travar margens quando possível.
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Frango tem hormônio? | Canal Rural

A dúvida ainda é comum, mas é hora de esclarecer: frango de corte não recebe hormônio. O desenvolvimento acelerado das aves que chega à sua mesa é fruto de anos de melhoramento genético, aliada a alimentação balanceada e manejo adequado.
A dieta dos frangos é ajustada para cada fase do crescimento, com rações ricas em proteínas, vitaminas e minerais. Esse cuidado garante um desenvolvimento saudável e natural, sem necessidade de qualquer tipo de hormônio sintético.
Bem-estar animal e ambientes controlados
Nas granjas, as condições de criação seguem padrões rigorosos de bem-estar animal, com ambientes monitorados, controle de temperatura, ventilação e acesso contínuo à água e alimento.
Essas práticas não só garantem a saúde das aves, como também a qualidade do produto final que chega à mesa do consumidor.
Pode ficar tranquilo: o frango consumido no Brasil é criado com responsabilidade e sem hormônios
Por que ainda existe esse mito?
A ideia de que frangos crescem rápido por causa de hormônio é antiga, mas infundada. No Brasil, o uso de hormônios em aves é proibido por lei e fiscalizado por órgãos como o Ministério da Agricultura e Pecuária.
O que vemos hoje é resultado de tecnologia, genética e profissionalismo no campo.
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Importadores de manga dos EUA estão prontos para receber, mas Brasil não entregará

A sobretaxa às exportações brasileiras imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, coloca em risco 77 mil toneladas de frutas que teriam o mercado norte-americano como destino.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho, o caso da manga é o que mais aflige o setor.
Isso porque a cada 100 contêineres exportados com a fruta, 92 saem da região do Vale do São Francisco, maior polo produtor do país. “A gente tem nos Estados Unidos uma safra com vários países que participam, então é uma safra compacta, com duração de três meses, período em que chegamos a enviar 2.500 contêineres, mais ou menos 12 milhões de caixas”, detalha.
Coelho ressalta que o México forneceu aos norte-americanos a variedade de manga tomy durante os meses de maio, junho e julho. Na sequência, seguindo o curso natural do setor, seria a vez do Brasil.
“É importante dizer que a colheta da manga ainda não começou, não tem contêiner em porto, não tem nada disso ainda. Está tudo programado como há décadas para começar na primeira semana de agosto.”
Contudo, as incertezas a respeito da viabilidade da venda aos Estados Unidos tem colocado em risco um cronograma que o setor segue à risca há anos.
De acordo com o presidente da Abrafrutas, a caixaria, ou seja, embalar a fruta de acordo com cada estabelecimento de destino, sejam supermercados ou distribuidores, é o primeiro passo. Essa etapa já é previamente organizada por conta do curto período de operacionalização da venda externa.
Coelho conta que os importadores nos Estados unidos também já estão organizados para receber os contêineres e fazer a logística das frutas para distribui-las. Entretanto, com a tarifa de 50%, fica inviável exportar. “É colher para ter prejuízo”, resume.
Manga para outros destinos?
A respeito da possibilidade de realocar o destino da manga, o presidente da Abrafrutas diz ser inviável por conta do tamanho da produção. “A Europa é um grande cliente, mas já está abastecida. Além disso, não recebem a mesma variedade de frutas que vendemos aos Estados Unidos”, conta.
De acordo com ele, despachar a manga ao mercado interno também não é viável devido à alta quantidade de fruta para consumo em curto espaço de tempo. “Vamos abarrotar o país, o preço vai desabar, nós vamos encher o mercado de manga e o custo para produzir, digamos, um quilo de manga será maior do que o preço de venda”, contextualiza.
Apesar do momento crítico, Coelho ainda acredita em uma flexibilização no prazo para o início da tarifa e que, nesse intervalo, Brasil e Estados Unidos cheguem a um acordo.
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Santa Catarina prorroga redução de ICMS sobre insumos agropecuários, diz Ocesc

A Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc) informou que a Assembleia Legislativa do Estado (Alesc) aprovou o Projeto de Lei 403/2024, que prorrogou para dezembro de 2025 a redução de 60% do ICMS cobrado sobre os insumos agropecuários na venda para outros Estados.
O PL foi elaborado pelo Sistema Ocesc com a Frencoop/SC. “Essa medida evita impactos retroativos, protege os resultados dos exercícios anteriores e dá fôlego para que as cooperativas se adaptem com responsabilidade às novas exigências fiscais”, disse em nota o coordenador Contábil e Tributário da Ocesc, João Antônio Zerbielli.
Conforme a entidade, outros seis projetos de lei que afetam o cooperativismo catarinense também foram aprovados:
- PL 412/2025, que prorroga até o final de 2028 o crédito presumido de ICMS para fabricantes de farinha de trigo, de mandioca e derivados;
- PL 415/2025, que zera a alíquota do ICMS em produtos da cesta básica nas operações internas até abril de 2026;
- PL 433/2025, que possibilita a transferência de crédito presumido de ICMS acumulado para abatedores de suínos e aves que compram animais produzidos em Santa Catarina;
- PL 435/2025, com remissão de ICMS devido pelos produtos de leite;
- PL 472/2025, que institui o Programa Estrada Boa Rural; e
- PL 426/2025, que define a Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE) como responsável pela execução do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
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