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Sustentabilidade

Aprosoja MT e AMM realizam seminário para discutir demarcação territorial e segurança jurídica no campo – MAIS SOJA

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), em parceria com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), vai promover no dia 14 de agosto, em Cuiabá, o “Seminário Justiça Territorial – Respeito aos direitos civis nos processos de demarcação de terras indígenas”.

O evento será realizado a partir das 8h, no Espaço Reali – Buffet Leila Malouf, e reunirá autoridades, juristas, representantes do setor produtivo e da sociedade civil para discutir os impactos sociais, jurídicos e econômicos da ampliação de áreas demarcadas como terras indígenas.

O objetivo do seminário é promover um debate técnico e qualificado sobre a Lei do Marco Temporal (Lei 14.701/2023) e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 24/2025, que transfere ao Congresso Nacional a competência para criação de áreas de preservação ambiental e demarcação de terras indígenas.

Inscreva-se aqui.

Para o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, o tema precisa ser tratado com responsabilidade e dentro dos princípios constitucionais. “Acima de tudo é um debate que traz a segurança jurídica e o direito à propriedade. Nós sabemos que a nossa Constituição prevê que a demarcação de terra indígena pode ocorrer ‘ad aeternum’ desde que o indígena estivesse presente até 5 de outubro de 1988. Acontece que houve vários entendimentos distorcendo a Constituição Federal e hoje as demarcações estão soltas de forma desenfreada, desrespeitando direito à propriedade de milhares de produtores rurais Brasil afora. Por isso, esse seminário busca trazer autoridades, especialistas, técnicos e políticos para discutir, de fato, aquilo que é melhor para o Brasil, respeitando os direitos dos povos indígenas, mas também resguardando quem está há muitos anos produzindo e ajudando na oferta de alimentos do nosso país”, afirmou.

O presidente da AMM, Leonardo Bortolin, destaca que pelo menos 22 municípios de Mato Grosso podem ser impactados com novas demarcações, o que compromete não apenas a gestão municipal, mas também o direito à propriedade e o planejamento de políticas públicas. “A área em análise para novas demarcações é equivalente a mais de dois milhões de hectares. Para evitar os impactos negativos dessa medida, defendemos o cumprimento do Marco Temporal como forma de garantir a viabilidade dos municípios, e o equilíbrio entre os direitos dos povos indígenas e dos produtores que há décadas contribuem com o desenvolvimento do nosso estado”, afirmou.

A Aprosoja MT reforça que a insegurança jurídica provocada por demarcações que podem ser questionadas, afeta diretamente o trabalho de famílias que produzem há décadas, bem como de municípios inteiros. “O Mato Grosso está enfrentando um cenário preocupante e muitos produtores que estão consolidados em algumas regiões antes da Constituição de 88, antes do marco temporal, estão correndo sério risco, enfrentando dificuldades de produção, sendo perseguidos, e nós queremos pôr um ponto final nisso, mas trazendo uma discussão com toda a sociedade, para que, de fato, a vontade do povo seja respeitada”, destacou Lucas Costa Beber.

Bortolin ressaltou, ainda, que é preciso agir de forma coordenada e responsável para evitar que decisões unilaterais comprometam regiões produtivas, empregos, escolas, comércios e a vida de milhares de famílias que produzem alimentos para o Brasil e o mundo. “Respeitamos os direitos dos povos indígenas, mas também defendemos os direitos de quem vive, trabalha e investe nessas terras com responsabilidade há muitos anos”, ponderou.

A Aprosoja MT e AMM defendem que o debate seja feito com equilíbrio e respeito aos direitos de todos. Por isso, convida produtores rurais, autoridades, lideranças políticas e representantes da sociedade civil a participarem do seminário, que tem como propósito contribuir para o fortalecimento da segurança jurídica no campo e para o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso e do Brasil.

Fonte: Aprosoja Mato Grosso



 

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Sustentabilidade

Commodities enfrentam momento decisivo no último trimestre de 2025, aponta StoneX – MAIS SOJA

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A StoneX, empresa global de serviços financeiros, lançou a 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities, durante o 8º Seminário StoneX, com análises dos mercados de grãos, energia, fertilizantes e soft commodities. O material, elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado com apoio de especialistas internacionais, projeta um final de 2025 desafiador, marcado por tensões comerciais, mudanças monetárias globais e fundamentos específicos em cada segmento.

Segundo o gerente de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil, Vitor Andrioli, o crescimento da economia mundial acima do esperado em 2025 foi influenciado pela antecipação a tarifas comerciais, que impulsionou a atividade industrial e o comércio internacional. No entanto, a consolidação dessas barreiras deve reduzir o ritmo da economia global em 2026, com destaque para os impactos nos Estados Unidos. Já países como China e Índia devem adotar medidas de estímulo moderadas.

Entre os mercados analisados, soja, milho e trigo sofrem pressão por safras abundantes, enquanto o setor de energia convive com preços mais baixos mesmo diante de riscos geopolíticos. Soft commodities, como cacau e café, enfrentam desequilíbrios entre oferta e demanda, e o mercado de metais aponta sinais de escassez, principalmente na prata, impulsionada pela demanda tecnológica. O real segue vulnerável ao cenário fiscal, embora sustentado por juros elevados.

Na abertura do evento, o CEO da StoneX Brasil e Paraguai, Fábio Solferini, destacou o papel estratégico do agronegócio brasileiro, que já representa cerca de 30% do PIB. Para ele, o relatório simboliza o compromisso da empresa com o fortalecimento do setor nacional. “O Brasil é peça-chave no abastecimento global de alimentos e energia. Estamos crescendo de forma consistente no agro, e a boa notícia é que temos condições de dobrar nossa produção sem necessidade de desmatamento”, destacou.

Na oportunidade, Solferini também chamou atenção para os desafios logísticos — como armazenamento e transporte — que ainda representam gargalos para o produtor, mas acredita na capacidade do setor em superá-los. “A StoneX está atenta a esses pontos e comprometida em apoiar o desenvolvimento do agronegócio com inteligência de mercado, soluções financeiras e uma visão global integrada”, pontuou.

Ao acompanhar de perto todo dinamismo da atividade, o objetivo da 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities é oferecer análises técnicas e orientadas para a tomada de decisão em um ambiente de mercado cada vez mais complexo. “Com uma abordagem integrada, buscamos apoiar nossos clientes na navegação dos riscos e na identificação de oportunidades com maior clareza”, concluiu Andrioli.

Para baixar o relatório completo, acesse: https://www.stonex.com/pt-br/insights/perspectivas-commodities/?utm_source=release&utm_medium=attuale&utm_campaign=perspectivas_q4_25

Sobre a StoneX 

A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.

Site institucional, LinkedIn, Instagram, X

Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX



 



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Preços da soja no Brasil e em Chicago hoje: confira as cotações

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O mercado brasileiro de soja manteve-se praticamente parado. De acordo com o analista de Safras & Mercado Rafael Silveira, houve relato de alguns negócios no Paraná, mas, no geral, o dia foi de pouco movimento.

Segundo ele, o produtor segue mais focado nos trabalhos de campo, aproveitando o retorno recente das chuvas no Centro-Oeste.

“Na Bolsa, poucas novidades, leve oscilação entre pequenas altas e quedas, tanto em Chicago quanto no dólar”, acrescentou. Os prêmios mudaram muito pouco, o que fez com que os preços no físico permanecessem praticamente estáveis.

“Foi um dia sem grandes novidades, com foco total no plantio e poucas fixações da safra nova”, resumiu o analista.

Preços médios da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): manteve-se em R$ 133
  • Santa Rosa (RS): seguiu em R$ 134
  • Cascavel (PR): continuou em R$ 134
  • Rondonópolis (MT), Dourados (MS) e Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 126
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 138 para R$ 138,50
  • Porto de Rio Grande (RS): alta de R$ 139 para R$ 139,50

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja fecharam entre estáveis e levemente mais altos nesta quarta-feira (15) na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

Silveira lembra que, após uma manhã de perdas, o mercado esboçou uma reação na parte da tarde. A fraqueza do dólar frente a outras moedas e os bons esmagamentos nos Estados Unidos ajudam na recuperação. As preocupações em torno da relação comercial entre China e Estados Unidos limitaram a recuperação.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 197,863 milhões de bushels em setembro, ante 189,810 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 186,340 milhões. Em setembro de 2024, foram 177,320 milhões de bushels.

Na terça-feira (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, classificou o boicote da China às importações do grão como ato economicamente hostil, afirmando que pode encerrar parte das relações comerciais com o país.

Ele também citou as importações chinesas de óleo de cozinha, embora analistas avaliem que o impacto seja limitado, já que os embarques deste produto despencaram no último ano.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam estáveis a US$ 10,07 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,24 1/4 por bushel, também sem alteração.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,60 ou 0,58%, a US$ 275,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 50,80 centavos de dólar, com ganho de 0,23 centavo ou 0,45%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,14%, sendo negociado a R$ 5,4624 para venda e a R$ 5,4604 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4333 e a máxima de R$ 5,4713.

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Evento na CNA vai debater desafios globais e os impactos nos insumos e custos de produção – MAIS SOJA

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reúne, no dia 29 de outubro, especialistas nacionais e internacionais para discutir como os desafios do atual cenário global impactam os insumos e os custos de produção do setor agropecuário.

O evento “Benchmark Agro – Custos Agropecuários”acontece em Brasília, das 9h às 17h30, no auditório da CNA. Para participar presencialmente, os interessados devem se inscrever no link: https://cnabrasil.org.br/benchmark2025.

A programação inclui palestras sobre custos de grãos, tecnologia e tendências globais da pecuária de corte e leite e um podcast ao vivo sobre a produção de biocombustíveis e como o etanol de milho tem alterado a dinâmica regional da agricultura e pecuária.

Além disso, será lançado um estudo inédito sobre a viabilidade econômica de aquisição ou terceirização de máquinas para a safra de grãos.

A assessora técnica da CNA Larissa Mouro explicou que 17% do Custo Operacional Total da soja no Brasil é referente às operações mecânicas e depreciação de máquinas e implementos.

“Com o aumento expressivo das taxas de juros e, especialmente, dos preços de colheitadeiras, é crucial oferecer ao produtor uma análise econômica da viabilidade de aquisição ou terceirização de máquinas agrícolas para safra de grãos”, disse.

O Benchmark Agro marca o encerramento do Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro 2025, com a apresentação de dados de custos levantados no Brasil e comparativos com os principais competidores do país nomundo.

Confira a programação completa no link: https://cnabrasil.org.br/benchmark2025

Fonte: CNA



 

FONTE

Autor:Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Site: CNA

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