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Sustentabilidade

Novo marco de licenciamento ambiental é aprovado na Câmara – MAIS SOJA

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Por Marcelo Sá – jornalista/editor e produtor literário 

Texto segue agora para apreciação da presidência da república

Após mais de duas décadas de debates e votações, o projeto de lei (PL nº 2.159/2021) que flexibiliza os modelos de licenciamento ambiental encerrou sua tramitação na última quarta-feira, 16 de julho, sendo aprovado pelos deputados por 267 a 116 votos. O texto, que segue para sanção presidencial, cria pelo menos sete tipos de licenciamentos que poderão ser obtidos de forma facilitada. Um deles demandará termo de compromisso, assinado pelo empreendedor. Na prática, funcionará como uma autodeclaração.

O Senado já havia dado sua aprovação anteriormente. Assim, o texto retornou à Câmara dos Deputados para nova análise, devido às alterações realizadas durante sua tramitação. Entre elas, destacam-se a simplificação do licenciamento e a criação da Licença Ambiental Especial (LAE), proposta por emenda do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, com o objetivo de uniformizar os procedimentos em todo o país, reduzir a burocracia e agilizar o licenciamento de empreendimentos de menor impacto.

O Portal SNA acompanhou de perto as discussões, que se intensificaram em 2024, trazendo pontos de vista e atualizações do Congresso Nacional. Dados e estatísticas mostravam como a fragmentação de normas ambientais dificultavam o cumprimento das exigências legais, onerando produtores, bem como encarecendo o preço final de commodities em virtude dos custos logísticos. A expectativa, agora, é que isso melhore, reduzindo os gargalos e até se refletindo positivamente em cotações mais acessíveis.

Repercussão e principais mudanças

Para a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o novo marco do licenciamento ambiental moderniza e desburocratiza o processo de concessão de licenças. Segundo a entidade, a medida ajudará a reduzir custos logísticos, garantir segurança jurídica e gerar uma série de benefícios aos produtores rurais.

O avanço do projeto representa uma derrota para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e também para parlamentares e para a base ideológica mais à esquerda do governo. Ela deixou no ar, após o resultado, a possibilidade de recorrer à Justiça, caso alternativas de barrar o texto, a exemplo de eventuais vetos presidenciais, falhassem. Reservadamente, os Ministérios da Casa Civil, Transportes, Agricultura e Minas e Energia já sinalizavam serem favoráveis à nova lei, sob a justificativa de que as medidas destravariam obras de infraestrutura em todo o país e melhorariam a capacidade do governo de fazer entregas.

Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que trabalhou intensamente para a tramitação do projeto, celebrou a aprovação.  O texto recebeu amplo apoio da bancada e foi relatado pela senadora Tereza Cristina (PP-MS) no Senado e pelo deputado Zé Vitor (PL-MG) na Câmara. Segundo o relator Zé Vitor, coordenador político da entidade, as emendas do Senado Federal contribuíram significativamente para aprimorar o texto final aprovado na Câmara.

Buscamos estabelecer regras claras e objetivas para o licenciamento ambiental. O amplo debate com todos os setores envolvidos proporcionou um diálogo construtivo, resultando em um texto equilibrado, voltado ao desenvolvimento sustentável do país. O Brasil certamente colherá os frutos dessa importante conquista”, afirmou o parlamentar.

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), classificou a nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental como um marco histórico para o setor agropecuário: “Mais uma vitória importante — não apenas da FPA, mas do Brasil. A racionalização do sistema de licenciamento ambiental é essencial para destravar o desenvolvimento, gerar empregos e atrair investimentos, sem prejuízo à proteção ambiental.”

Para Arnaldo Jardim (Cidadania – SP), vice-presidente da bancada na Câmara, a proposta representa um marco para o desenvolvimento do Brasil e  vai impactar diretamente na vida de milhões de brasileiros. “Fizemos história no Congresso com mais uma conquista para o país por meio do setor agropecuário brasileiro”, concluiu.

Entre as principais inovações da nova legislação estão:

  • Critérios proporcionais ao impacto ambiental: Projetos de alto impacto continuam exigindo estudos como o EIA/RIMA, enquanto atividades de baixo risco terão procedimentos simplificados.
  • Licença por Adesão e Compromisso (LAC): Modalidade já aplicada em alguns estados passa a ter validade legal em todo o país.
  • Autonomia dos órgãos ambientais: IBAMA, ICMBio, Funai, Iphan e outros órgãos mantêm sua responsabilidade técnica, com regras mais claras sobre prazos e atribuições.
  • Prazos máximos para análise: O projeto estabelece prazos para decisão, corrigindo a morosidade que prejudica empreendedores e o próprio meio ambiente.
  • Preservação de áreas sensíveis: Projetos com impacto direto em terras indígenas, quilombolas, unidades de conservação e patrimônio histórico seguirão com exigência de manifestação técnica dos órgãos competentes.

Com informações da Agência FPA, CNA, Ministérios da Casa Civil, Transportes, Agricultura e Minas e Energia. Agradecimento especial a Danielle Arouche (FPA).

Fonte: SNA



 

FONTE

Autor:Sociedade Nacional de Agricultura

Site: SNA

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Cooperativa Agrária fecha com sucesso evento “WinterShow – excelência em cereais de inverno” – MAIS SOJA

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Ocorreu no Distrito de Entre Rios, na paranaense Guarapuava, principal região produtora de cevada do Brasil, a edição 2025 do celebrado evento WinterShow. Realizado pela Cooperativa Agrária e pela Fundação de Pesquisa Agrária (Fapa), o encontro, voltado à cadeia produtiva de cereais de inverno, reuniu principalmente empresas dos setores de insumos e máquinas agrícolas. A programação abrangeu exposições e apresentações com ênfase nas culturas de aveia, cevada, centeio, milho, trigo e outras.

Entre as empresas de agroquímicos, a Sipcam Nichino Brasil levou um amplo portfólio de soluções fungicidas ao WinterShow. De acordo com o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado, a companhia apresentou a tecnologia para tratamento de sementes com a Plataforma Seed Pro, formada pelos fungicidas Torino® e Tiofanil®, além dos também fungicidas foliares Domark® Excell, Fezan® Gold e Support®.

Conforme Freitas, a solução Torino® conta com registro para tratamento de sementes na cultura do trigo e há expectativa de que em breve também será estendido para a cevada. “À base dos compostos fluazinam e tiofanato metílico, age para eliminar fungos das sementes, além de proteger as plantas frente a patógenos de solo e manter o potencial germinativo das lavouras, que é fundamental em um bom estabelecimento de estande inicial”, ele resume.

Ainda para o trigo, a companhia tratou dos benefícios associados ao fungicida Domark® Excell, recomendado no tratamento das doenças ferrugem da folha, mancha amarela e oídio. “Domark® Excell registra elevados indicadores de controle do oídio, considerada hoje a mais desafiadora da triticultura”, enfatiza Freitas.

Para aveia, centeio, cevada, milho e trigo, continua Freitas, a Sipcam Nichino ressaltou diferenciais do fungicida Fezan® Gold, solução com indicação em bula para diferentes ferrugens e também a cercoporiose do milho. “A tecnologia de base desse fungicida de ponta, pioneira no mercado, foi a primeira a conter o ativo clorotalonil na formulação. A solução reúne as propriedades sistêmica e protetora com ação multissítio”, esclarece o agrônomo.

“Fezan® Gold segue um dos poucos fungicidas do mercado a deter tais características e permanece no mercado com desempenho robusto em áreas de cereais de inverno”, ele acrescenta.

Já em relação ao fungicida Support®, para trigo e cevada, a Sipcam Nichino salientou a ação curativa da solução, bem como sua formulação, líquida, que facilita o manuseio e entrega efetividade no manejo preventivo de doenças, entre estas a giberela em trigo e cevada e a fusariose do milho.

Ainda de acordo com Freitas, a Sipcam Nichino deverá trazer a mercado, entre este ano e o próximo, novas soluções para os produtores de cereais de inverno e cultivos de verão”, finaliza José de Freitas.

Criada no Brasil em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sipcam Nichino 



 

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Milho irrigado é alternativa para rotação na lavoura de arroz no RS – MAIS SOJA

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O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) disponibiliza a Nota Técnica nº 003/2025, que apresenta o milho irrigado como opção de rotação de culturas nas áreas de arroz irrigado do Rio Grande do Sul. O documento reúne informações técnicas sobre o cultivo, benefícios agronômicos e econômicos, e orientações para produtores que desejam adotar o sistema.

A nota técnica completa pode ser acessada aqui.

Fonte: IRGA



 

FONTE

Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz

Site: Irga

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Line-up prevê embarques de 6,656 milhões de toneladas de milho pelo Brasil em outubro – MAIS SOJA

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O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indicou que poderão ser exportadas 6,656 milhões de toneladas de milho em outubro, conforme levantamento de Safras & Mercado.

Desse total previsto, 2,245 milhões de toneladas foram embarcadas e 4,210 milhões de toneladas ainda estão previstas para serem exportadas.

Para novembro, o line-up prevê embarques de 608,440 mil toneladas de milho.

Entre fevereiro/25 e janeiro/26, o line-up sinaliza embarques acumulados de 28,137 milhões de toneladas do cereal.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

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