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Brasil exporta 389,2 mil toneladas de arroz no primeiro semestre de 2025

O Brasil encerrou o primeiro semestre do ano com exportação de 389,2 mil toneladas de arroz beneficiado e receita de US$ 123,1 milhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz),
Os números representam uma queda de 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Senegal, Gâmbia e Peru foram os principais destinos do arroz brasileiro.
“Esse resultado é, entre outros fatores, reflexo da retomada das exportações de arroz pela Índia, que estavam suspensas desde 2022. O retorno desse importante exportador global ao circuito, em outubro do ano passado, impactou consideravelmente a competitividade do arroz brasileiro. De março para cá, porém, com a entrada da safra, tivemos preços mais competitivos, o que nos deixa otimistas para este segundo semestre”, explica o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan.
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No mês de junho, foram embarcadas 71,8 mil toneladas do grão, com receita de US$ 20,4 milhões, um aumento de 107% em relação ao mesmo período do ano anterior. Também houve incremento na receita, de 16%., diz relatório da Abiarroz.
“Tivemos uma ampliação significativa de embarques para Portugal, que figura como o quarto principal destino das exportações em junho, com 4,5 mil toneladas de arroz enviadas”, afirma Trevisan.
Importações
Em relação às importações, o Brasil comprou, no primeiro semestre do ano, 695 mil toneladas de arroz beneficiado, com desembolso de US$ 212,5 milhões. Isso representa uma queda de 11,9% no volume importado e de 38,9% no valor quando comparado ao primeiro semestre de 2024.
No mês de junho de 2025, foram importadas 112,3 mil toneladas, representando um aumento de 4% nas importações do mês na comparação com o mesmo período de 2024.
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Amaggi e Inpasa encerram parceria que criava joint-venture em Mato Grosso

A Amaggi e a Inpasa anunciaram nesta terça-feira (14) o fim da formação de uma joint-venture voltada para a produção de etanol de milho em Mato Grosso. A parceria previa a implantação de três plantas fabris no estado, das quais a primeira seria erguida em Rondonópolis com previsão de investimento na ordem de R$ 2,5 bilhões.
A criação da joint-venture entre as duas empresas havia sido anunciada em 29 de agosto deste ano durante reunião com o prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira, conforme destacado pelo Canal Rural Mato Grosso na época.
Além de Rondonópolis, haviam estudos para a implantação de unidade fabril em Campo Novo do Parecis e Querência.
As plantas teriam capacidade inicial para processar aproximadamente dois milhões de toneladas de milho cada.
Em nota encaminhada nesta terça-feira (14), a Amaggi e a Inpasa afirmam que o encerramento das tratativas para a formação da joint-venture foi uma decisão tomada “após ambas as empresas concluírem que possuem visões distintas quanto à estrutura e à governança do projeto, optando por seguir caminhos próprios neste momento”.
Confira nota na íntegra:
A AMAGGI e a Inpasa informam aos públicos de interesse e ao mercado em geral que, de comum acordo, decidiram encerrar as tratativas para a formação de uma joint-venture voltada à produção de etanol de milho.
A decisão foi tomada após ambas as empresas concluírem que possuem visões distintas quanto à estrutura e à governança do projeto, optando por seguir caminhos próprios neste momento. O processo foi conduzido de forma transparente, colaborativa e com total alinhamento aos princípios de boa governança corporativa.
As companhias reafirmam o respeito e admiração mútua, e permanecerão abertas a avaliar futuras oportunidades de cooperação em áreas de interesse comum.
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Efapi expõe potência econômica e cultural de SC

A Efapi do Brasil 2025, em Chapecó, Santa Catarina, espera um público de 500 mil pessoas de 10 a 19 de outubro. A organizadora da feira multissetorial, a prefeitura da cidade, estima movimentar R$ 800 milhões em negócios fechados e prospectados.
O evento também registrou um crescimento de expositores de 25% este ano, totalizando 625 unidades em 45 mil metros quadrados. Entre as atrações estão o Salão do Imóvel, Salão do Automóvel, Feira do Comércio, Artesanato, Exposição de Máquinas Pesadas e Máquinas Agrícolas, Parque de Diversões, Rodeio Country, Exposição Nacional da Raça Angus, Etapa Nacional do Gado Jersey, Etapa Nacional do Gado Holandês, Pavilhão da Piscicultura e 22 shows musicais nacionais.
Autoridades locais, estaduais e nacionais prestigiaram a abertura da Efapi do Brasil, realizada no dia 10 de outubro. Na ocasião o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, lembrou dos pioneiros que criaram a Efapi, entre eles Valmor Lunardi, que dá nome ao Parque de Exposições. “Nunca deixem de sonhar e empreender. Este parque foi sonhado pelos pioneiros. Eles e muitos que nos sucederam ajudaram a transformar essa cidade na capital do turismo de negócios. Tivemos um crescimento de 130% no turismo no último ano. Somos o maior polo mundial da indústria da transformação. Mesmo com dificuldades em logística, como da BR-282, exportamos para o mundo. Aqui geramos emprego que atraem migrantes e imigrantes”, disse Rodrigues.
O presidente da Aurora, Neivor Canton, falou em nome dos patrocinadores. “A Efapi tornou-se um patrimônio imaterial de Chapecó e região. Ela exibe nossas potencialidades e cultura. Em seu caráter multissetorial permite a integração de vários atores da economia. Ela é referência para o Brasil e países do Mercosul”, disse Canton.
O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia, falou em nome do legislativo estadual: “O Oeste é muito bem representado. E se somos um estado desenvolvimento devemos muito ao Oeste se Santa Catarina. É um momento de reconhecer tudo o que o Oeste representa para o nosso estado”, disse Garcia. Também esteve presente o governador do estado, Jorginho Mello, entre outras autoridades.
Serviço:
Efapi do Brasil 2025
Parque de Exposições Valmor Ernesto Lunardi - Chapecó – SC
10 a 19 de outubro
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Planta proporciona 11 vezes mais rentabilidade que a soja, aponta estudo

O cânhamo, planta da variedade Cannabis sativa com menos de 0,3% de THC (sem efeito psicoativo), pode gerar um retorno líquido até 11 vezes maior que o da soja, conforme estudo da empresa de inteligência Kaya Mind.
De acordo com o levantamento, no cultivo para flores (CBD), o retorno chega a R$ 23.306,80 por hectare, enquanto a oleaginosa entrega R$ 2.053,34 por hectare na média Brasil e o milho R$ 3.398,34 por hectare.
A Kaya Mind reforça que a produção do cânhamo pode ser integrada aos sistemas já existentes, desde que o produtor utilize maquinário adaptável e promova rotação de culturas e recuperação do solo.
“Além da lucratividade, o cânhamo também se destaca pela capacidade de gerar empregos no campo. Na Colômbia, estima-se a criação de 17,3 empregos por hectare cultivado, reforçando o potencial da cultura como ferramenta de desenvolvimento rural e diversificação da produção agrícola”, diz a empresa, em nota.
Em março deste ano, durante audiência pública organizada pela Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial, a pesquisadora Daniela Bittencourt, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, ressaltou que o cânhamo pode ser usado em mais de 25 mil produtos – de fibras têxteis a bioplásticos, cosméticos e materiais de construção.
Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trabalha para atender à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconheceu o direito de importar sementes da planta, bem como de semear, cultivar e comercializar o cânhamo industrial para fins medicinais e farmacêuticos.
Segundo o diretor-relator do tema, Thiago Campos, a discussão sobre o limite percentual de THC é um dos pontos centrais que devem ser analisados no processo regulatório, de forma que não se torne um obstáculo à pesquisa e ao desenvolvimento de novos medicamentos.
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