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Agro Mato Grosso

Chegada de frente fria em MT derruba temperatura e mínima chega à 14ºC na sexta I MT

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Semana terá queda de temperatura e mínima chega até 12ºC em alguns municípios

Segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O órgão emitiu alerta de risco à saúde devido à baixa umidade relativa do ar, que deve variar entre 30% e 20% na maioria do estado. Apesar das temperaturas máximas estarem acima dos 30 °C, a mínima pode chegar a 12 °C em algumas áreas do estado.

Em Cuiabá, o tempo segue firme com poucas nuvens. Nesta segunda-feira (14), as temperaturas variam entre 18 °C e 32 °C. Ao longo da semana, as mínimas ficam em torno de 17 °C e as máximas permanecem entre 31 °C e 32 °C. Na quinta (17), a temperatura dá uma leve amenizada, indo de 17ºC de mínima a 29ºC de máxima.  Já na sexta (18), a temperatura cai ainda mais, marcando mínima de 14ºC e a máxima não passa dos 26ºC. No sábado, volta a subir, marcando 14ºC de mínima e 31ºC de máxima.

Em Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte de Cuiabá), o sol aparece com algumas nuvens. As temperaturas mínimas giram em torno de 16 °C e as máximas podem chegar a 33 °C, a mínima pode bater a casa dos 20%.

Em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), no Norte do estado, a semana será de céu aberto e poucas nuvens. As temperaturas mínimas ficam entre 17 °C e 19 °C, enquanto as máximas podem alcançar os 35 °C.

Em Rondonópolis (a 212 km ao Sul de Cuiabá), as manhãs e noites continuam com temperaturas mais amenas. As mínimas variam entre 15 °C e 17 °C e as máximas chegam a 33 °C.

Cáceres (a 225 km a Oeste de Cuiabá), deve registrar uma leve queda nas temperaturas ao longo da semana. As máximas oscilam entre 31 °C e 35 °C, enquanto a mínima pode atingir 12 °C na sexta-feira (18).

Com a umidade em níveis críticos, é essencial manter cuidados básicos com a saúde, como ingerir bastante água, evitar exposição prolongada ao sol e umidificar os ambientes sempre que possível.

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Técnicas aplicadas no agronegócio de MT podem combater insegurança alimentar

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Mais de 64,2 milhões de pessoas enfrentaram algum grau de insegurança alimentar, segundo o último dado divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2024. Em Mato Grosso, a rastreabilidade de grãos e o monitoramento por satélite têm contribuído para garantir alimentos mais seguros, com origem comprovada e maior responsabilidade ambiental.

Além da falta de comida no prato, a insegurança alimentar inclui a dificuldade de acessar alimentos seguros e de qualidade. Uma análise feita pela Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) mostra que práticas de alta eficiência produtiva foco na sustentabilidade fortalecem a qualidade da cadeia produtiva e contribuem para a segurança e transparência alimentar no Brasil e no mundo.

Entre as práticas, se destacam:

  • 📡rastreabilidade da produção;
  • 📋certificações socioambientais;
  • 🛰️tecnologias de controle e transparência;

O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, explicou que o processo de rastreabilidade começa com a verificação das licenças e autorizações ambientais de cada produtor.

Além disso, certificações socioambientais, como o Selo Soja Plus, programa da Aprosoja para aprimorar gestão de propriedades rurais produtoras de soja, complementam essa verificação, contando com auditorias independentes reconhecidas pela Bolsa Nacional de Produtos e Títulos (BNPT).

“Além de ter um selo, o primeiro passo é o produtor estar de acordo com o nosso Código Florestal Brasileiro. Para isso, são feitas as verificações por imagem de satélite. A certificação vai além com uma segunda verificação que reforça a conformidade ambiental e social, o que abre portas para mercados internacionais como a China e a União Europeia”, explicou.

Para o presidente, que também é produtor rural, o alimento que sai do campo é essencial para manter a vida urbana saudável. Segundo ele, o uso de tecnologias como imagens de satélite e QR Codes permitem rastrear a produção com mais controle e transparência, garantindo segurança sobre o que chega na mesa da população.

Como a transparência reduz o desperdício de alimentos

A rastreabilidade sustentável contribui diretamente para a segurança alimentar e nutricional  — Foto: Arthur Alves/PMM

A rastreabilidade sustentável contribui diretamente para a segurança alimentar e nutricional — Foto: Arthur Alves/PMM

A nutricionista Caroline Cardoso Ferreira Faria defende que a rastreabilidade sustentável, aliada a práticas de produção responsáveis, tem papel estratégico na estruturação de uma cadeia alimentar mais justa e eficiente.

“Essa prática fortalece a confiança no sistema alimentar e garante que o alimento chegue com qualidade e dignidade a quem mais precisa”, afirmou a especialista a imprensa.

Segundo ela, essa tecnologia contribui diretamente para a segurança alimentar e nutricional ao possibilitar a detecção rápida de falhas, o que reduz a ocorrência de erros e acelera a resolução de problemas, como em casos de contaminação por bactérias como Salmonella, que causa intoxicação alimentar e pode provocar graves infecções.

“O caminho para garantir comida no prato das famílias em situação de vulnerabilidade é valorizar o pequeno produtor, organizar os canais de comercialização pública e direta, bem como assegurar acesso físico e econômico ao alimento de verdade”, ressaltou.

O combate à insegurança impulsionado pela agricultura familiar

A pesquisadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), Verônica Gronau Luz, ressaltou que os avanços tecnológicos no campo podem trazer benefícios ainda mais amplos se forem acessíveis também à agricultura familiar.

Entre as políticas públicas destacadas por ela, está o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), considerado uma das iniciativas mais antigas e abrangentes no combate à insegurança alimentar no Brasil. Criado na década de 1950 e aprimorado ao longo dos anos, o programa passou a exigir, desde 2009, que pelo menos 30% dos alimentos adquiridos para a merenda escolar sejam provenientes da agricultura familiar.

“Assim você garante que esse agricultor familiar tem escoamento de produção e que a criança coma comida de qualidade. No Brasil, temos várias políticas e programas e uma medida urgente seria fortalecer essas iniciativas e trazer cada vez mais acessibilidade para esses agricultores familiares, especialmente à população indígena e quilombola”, frisou.

Avanços tecnológicos no campo têm potencial para transformar a produção agrícola — Foto: freepik

Avanços tecnológicos no campo têm potencial para transformar a produção agrícola — Foto: freepik

Para ela, o fortalecimento dos pequenos produtores deve estar aliado ao uso de práticas sustentáveis, começando pela escolha de sementes não transgênicas, a fim de preservar a genética das culturas e reduzir os impactos ambientais associados ao uso excessivo de agrotóxicos. Segundo ela, isso garante uma cadeia alimentar mais equilibrada e com alimentos mais saudáveis.

De acordo com o professor Carlos Silva Júnior, que atua no mapeamento de soja por satélite e é CEO da startup de gestão de dados, SpectraX, a crescente exigência dos mercados internacionais por transparência e sustentabilidade na produção de alimentos e o uso de tecnologias avançadas no campo se tornou um diferencial estratégico.

O especialista afirmou que ferramentas digitais têm possibilitado um controle mais preciso sobre a origem dos produtos e a regularidade ambiental das áreas produtoras, favorecendo a inserção do agro brasileiro em novos mercados.

“Com o uso de tecnologias como satélites, QR Codes e blockchain, é possível monitorar propriedades em tempo real, verificar conformidade ambiental, identificar áreas embargadas e validar informações sobre o uso do solo. Isso tudo contribui para tornar o agro brasileiro mais competitivo e confiável no mercado internacional e faz o mundo ver o quão sustentável é o Brasil na produção de alimentos”, pontuou.

🌾Saldo positivo na produção de soja e milho

 

Com o avanço da tecnologia no campo e a consolidação de práticas mais sustentáveis, a produtividade da safra 2024/2025 em Mato Grosso apresenta números expressivos, especialmente no cultivo de milho. Os dados consideram o período desde o início da safra até o dia 4 de julho.

O estado, que se mantém como um dos maiores produtores agrícolas do país, alcançou 126,25 sacas por hectare na produção do grão. Já a soja, principal cultura mato-grossense, registrou uma média de 60,45 sacas por hectareConfira o comparativo de produtividade dessas duas culturas na atual safra:

Indicadores da safra 2024/25 de soja e milho em MT

IndicadorSojaMilho
Semeadura100%100%
Colheita100%77,26%
Área (hectares)13.008.1857.131.123
Produtividade (sacas por hectares)60,45126,25
Produção (toneladas)47.184.43754.019.899
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Mato Grosso inaugura gasoduto de 39 km para abastecer o Distrito Industrial em Cuiabá | MT

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Um trecho de 39 quilômetros de gasoduto foi inaugurado nesta sexta-feira (25) para abastecer diretamente as indústrias localizadas no Distrito Industrial de Cuiabá. Segundo o governo de Mato Grosso, o investimento de R$ 40 milhões foi viabilizado por meio de uma parceria com a Bolívia, que será responsável pelo fornecimento do gás natural.

Com a nova estrutura, o gás chega canalizado às empresas, o que elimina os custos com compressão e descompressão exigidos no transporte rodoviário, atualmente feito por caminhões. A mudança representa uma redução significativa nos custos operacionais para o setor produtivo.

Três empresas já estão conectadas à nova rede, a Sanear, a Greca Asfaltos e a Milan Móveis. De acordo com o presidente da MT Gás, Aécio Rodrigues, sete contratos já foram assinados e outros 30 estão em fase de adesão. A capacidade do gasoduto permite atender até 260 indústrias, com distribuição diária de até 186 mil metros cúbicos de gás natural.

Além da vantagem econômica, o governo avalia que o uso do gás natural contribui para a redução de impactos ambientais ao substituir combustíveis mais poluentes, como o óleo diesel. Isso também facilita o acesso das empresas a linhas de crédito sustentáveis e certificações ESG (ambiental, social e de governança).

O contrato firmado com a Bolívia prevê uma cláusula de compensação, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro do projeto em caso de consumo abaixo do volume contratado. A expectativa é que, em uma segunda etapa, o fornecimento de gás canalizado seja expandido para postos de combustíveis, o que deve reduzir o preço do Gás Natural Veicular (GNV) e beneficiar diretamente os consumidores.

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Agro forte; Diversificação de mercados faz de MT o 2º Estado menos impactado por tarifa dos EUA

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O fortalecimento das relações comerciais com outros mercados internacionais colocam Mato Grosso como o segundo Estado do país menos impactado pela tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelos Estados Unidos. Em 2024, apenas 1,5% das exportações mato-grossenses tiveram como destino os Estados Unidos, conforme levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ficando atrás apenas de Roraima, que tem 0,3%.

O resultado é reflexo direto da política de diversificação de mercados e valorização da pauta exportadora promovida pelo Governo de Mato Grosso. O Estado ampliou significativamente suas vendas ao mercado chinês, que é destino de 45,9% das exportações, e, com isso, reduziu sua dependência de parceiros tradicionais.

“Mato Grosso é um exemplo para o mundo e esses dados refletem a solidez da estratégia comercial do Estado. Nossa posição de destaque no comércio exterior se deve à nossa capacidade de diversificar mercados e ampliar a competitividade dos nossos produtos, além de produzir com qualidade, sustentabilidade e preços justos. Em momentos de crise, o produtor mato-grossense sempre encontra um caminho. É essa força que sustenta nosso protagonismo no comércio exterior e garante a resiliência da nossa economia frente a qualquer desafio global”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Mato Grosso exportou US$ 14,69 bilhões no primeiro semestre de 2025 e vendeu produtos para 147 países diferentes. Além da China, os países que tiveram destaque foram: Turquia (5,10%), Espanha (4,20%), Vietnã (3,72%) e Tailândia (3,66%). Os Estados Unidos ficaram na 15ª colocação.

Os produtos mais vendidos por Mato Grosso são soja (57,56%), algodão (11,5%), tortas e resíduos da extração do óleo de soja (9,61%), carne bovina congelada (8,69%) e milho (3,48%).

Novos produtos em alta

A diversificação da pauta exportadora inclui produtos com alta demanda no mercado asiático, como pulses e DDG (grãos secos de destilaria com solúveis). Mato Grosso se destaca como maior produtor nacional de etanol de milho, do qual o DDG é subproduto, utilizado como ração animal.

Já entre os pulses, o destaque é o gergelim, grão do qual Mato Grosso responde por 70% da produção nacional. A China, maior importadora mundial do produto, vem se consolidando como parceira estratégica do estado também nesse segmento, com potencial crescente de demanda por fibras e óleos vegetais.

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