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‘Tarifa dos EUA inviabiliza qualquer concorrência’, diz Acrimat

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Os Estados Unidos é o segundo maior consumidor de carne bovina de Mato Grosso. Somente no primeiro semestre o país americano adquiriu 26,5 mil toneladas por equivalente carcaça (TEC), ficando atrás somente da China com 182,7 mil TEC. Na avaliação da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a imposição de uma tarifa de 50% ao Brasil “inviabiliza qualquer concorrência”.

Em entrevista ao Canal Rural Mato Grosso, o presidente da entidade Oswaldo Pereira Ribeiro Junior afirma ser uma surpresa ver os Estados Unidos como o segundo maior consumidor da carne bovina do estado em 2025.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que em 2024 Mato Grosso enviou para o mercado externo 759,30 mil TEC. Na ocasião os Estados Unidos foi o terceiro maior importador com pouco mais de 39 mil TEC. No primeiro semestre de 2025 as exportações de carne bovina para o exterior somaram 368,8 mil TEC.

Conforme a Acrimat, a nova taxação dos Estados Unidos colocaria o preço da tonelada da carne bovina mato-grossense em cerca de US$ 8,6 mil, o que inviabilizaria a comercialização para aquele país.

“Essa carne que seria mandada para os Estados Unidos vai impactar no nosso mercado. Vai refletir em baixa no preço da arroba. Impacta a cadeia como um todo. Os frigoríficos estão preocupados e o produtor, como sempre a bomba estoura no lado mais fraco, vai sofrer esse impacto com maior força”, frisa o presidente da entidade à reportagem.

De acordo com Oswaldo Ribeiro Junior, a expectativa é que essa medida anunciada pelo presidente Donald Trump não entre em vigor e que “a diplomacia brasileira atue sem viés político e que se sente à mesa para negociar”.

“O que precisamos é isso. Que essas taxas, essas tarifas sejam suprimidas e que o bom senso prevaleça e que a gente consiga liberar esses produtos. Para o consumidor vai impactar muito pouco, mas para a arroba vai impactar bastante”.


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inscreva-se para o Prêmio Mulheres do Agro!

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Seguem abertas até o dia 31 de julho de 2025 as inscrições para a categoria produtora rural da 8ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa da Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). A premiação reconhece agricultoras de todo o país que se destacam por boas práticas em gestão, sustentabilidade, inovação e impacto social no agronegócio.

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As inscrições podem ser feitas diretamente pelo link, onde também é possível indicar outras produtoras e acessar todas as informações sobre o regulamento.

Muito além de um prêmio para mulheres

Durante sua participação no programa Soja Brasil, Gabriela Gandelini, gerente de regulamentação e assuntos científicos da Bayer, destacou que a sustentabilidade é o foco principal da premiação. Entre as práticas valorizadas na seleção estão a rotação de culturas, o uso de agricultura de precisão e técnicas voltadas à regeneração do solo e à redução das emissões de gases de efeito estufa.

O prêmio é dividido em duas categorias principais: produtora rural e ciência e pesquisa. No caso das produtoras, há subdivisões conforme o porte da propriedade: pequena, média e grande. Já a categoria ciência e pesquisa, que chega à sua terceira edição, reconhece mulheres cientistas que desenvolvem estudos voltados à sustentabilidade no agro, ampliando o reconhecimento para além da porteira.

O processo seletivo envolve o envio de documentação e a avaliação por uma banca especializada que seleciona nove finalistas, sendo três por faixa de tamanho de propriedade. Segundo Gabriela, o protagonismo das mulheres no agro tem avançado a cada edição com forte engajamento em práticas sustentáveis. ”Não dá mais para produzir sem ser sustentável e que as mulheres do agro têm esse olhar, esse cuidado com o solo, com as pessoas e com o futuro.

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Maior produtora de etanol de milho do Brasil anuncia usina em Goiás

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O governo de Goiás confirmou nesta semana que a Inpasa, maior fabricante de etanol de grãos do país, vai instalar sua primeira unidade em Rio Verde, Goiás. O investimento privado será de R$ 2,5 bilhões para a construção de uma refinaria, com expectativa de geração de cerca de 3 mil empregos, dos quais mil serão diretos.

Segundo o secretário , a escolha do estado pela empresa evidencia o ambiente favorável para novos negócios no estado.

“A instalação da Inpasa em Rio Verde é mais um investimento estratégico que confirma Goiás como referência nacional na produção de biocombustíveis. O resultado é mais emprego, mais desenvolvimento e uma economia diversificada”, afirma o secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Fundada em 2006, no Paraguai, e presente no Brasil desde 2018, a Inpasa é a maior biorrefinaria de etanol de grãos do país, com operações em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A usina de Rio Verde será a primeira unidade da empresa em Goiás. Sua capacidade operacional permite o processamento de 35 mil toneladas de milho e sorgo por dia, e a armazenagem de 6,2 milhões de toneladas de grãos.

Entre os fatores decisivos para a vinda do empreendimento, estão a alta disponibilidade de matéria-prima no estado, a infraestrutura logística robusta com rodovias duplicadas e em bom estado de conservação, além do parque industrial já estruturado na região com ampla oferta de mão de obra qualificada.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Sobe para 16 o número de galinhas-d’angola mortas no BioParque do Rio

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O BioParque do Rio confirmou, nesse sábado (26), que o número de galinhas-d’angola mortas na área da Savana Africana subiu para 16, além de dois pavões também contaminados pelo vírus H5N1, causador da gripe aviária. O espaço, que conta com um rio de 250 metros de extensão e uma passarela suspensa, permanece interditado por 14 dias, conforme protocolos internacionais de biossegurança.

A equipe técnica do parque, composta por médicos-veterinários, biólogos e zootecnistas, realiza monitoramento contínuo dos animais para identificar precocemente sinais clínicos da doença. As demais áreas do BioParque continuam abertas ao público, com todas as medidas de segurança adotadas, enquanto as visitações na Savana Africana permanecem temporariamente suspensas para avaliação de risco.

De acordo com a nota, o caso está sendo acompanhado com o apoio das autoridades sanitárias competentes. A transmissão do vírus H5N1 para humanos é rara, mas, caso algum visitante ou funcionário apresente sintomas respiratórios durante o período de monitoramento, será aberto um protocolo para caso suspeito, e a pessoa deverá cumprir isolamento domiciliar.

Gripe aviária no BioParque

A confirmação é um desdobramento do comunicado divulgado na terça-feira (22), quando o BioParque informou que, após análise laboratorial realizada pelo laboratório de referência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foi detectada a infecção por influenza aviária como causa da morte de nove galinhas-d’angola no Zoológico da Quinta da Boa Vista, ocorrido na quinta-feira passada (17). O diagnóstico foi validado pelas autoridades sanitárias competentes.

O comunicado informou que as amostras foram encaminhadas ao laboratório de referência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Campinas (SP), e o diagnóstico foi validado por autoridades sanitárias.

Com informações divulgadas pela Agência Brasil.

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