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Redução do Fethab para abate de fêmeas é aprovado na ALMT

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou nesta quarta-feira (9) a redução do percentual do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) incidente sobre o abate de fêmeas bovinas para 8,02% da UPF-MT, enquanto mantém a alíquota de 11,5% para os machos.

O Projeto de Lei nº 1.154/2024, que altera a Lei nº 7.263/2000, estabelece a diferenciação na cobrança do Fethab para abate, separando as alíquotas incidentes sobre machos e fêmeas bovinas.

O projeto aprovado é de autoria do deputado estadual Dilmar Dal Bosco, e é visto como uma vitória pelo setor produtivo mato-grossense.

O projeto atende a um pedido do setor produtivo de Mato Grosso e teve como subsídio estudos realizados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os números demonstraram de forma técnica e detalhada uma diferença histórica entre os valores pagos pelo mercado para machos e fêmeas bovinas.

Além disso, o estudo apontou ainda que as fêmeas costumam ter cerca de 30% menos pesos de carcaça, o que, de imediato, reduz seu valor na comercialização. Além disso, os frigoríficos têm pago, em média, 10% menos por arroba de fêmea em comparação aos machos.

Além da redução do percentual do Fethab incidente sobre as fêmeas, também houve ajuste na contribuição destinada às entidades da cadeia produtiva, passando de 1,26% para 0,88% no caso das fêmeas. A alteração considera as diferenças de rendimento econômico, corrigindo distorções que penalizavam a produção de fêmeas no estado.

De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), há dois anos a entidade vinha trabalhando pela mudança, buscando justiça tributária para o setor produtivo rural de Mato Grosso.

“Essa aprovação é resultado de um trabalho técnico intenso que realizamos junto à Assembleia Legislativa e ao Governo do Estado nos últimos anos. A diferenciação entre machos e fêmeas traz justiça tributária ao setor, valoriza a pecuária de corte e contribui para a sustentabilidade econômica dos pecuaristas. Esperamos agora pela sanção do governador para que essa conquista se concretize”, pontua o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.


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mesmo em estabilidade, preços caem mais de 6% em julho

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Os preços do açúcar cristal no mercado spot paulista encerraram julho praticamente estáveis, porém a média mensal caiu. É isso o que mostram os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De 28 de julho a 1º de agosto, o Indicador Cepea/Esalq (Icumsa de 130 a 180) foi de R$ 120,39/saca de 50 kg, ligeira alta de 0,07% em relação à semana anterior. Em julho, o Indicador teve média de R$ 118,49/sc, queda de 6,29% sobre a de junho. 

De modo geral, pesquisadores explicam que as cotações domésticas do açúcar vêm se recuperando desde a segunda quinzena de julho, após registrarem, no início do mês, as mínimas nominais dos últimos três anos. 

Usinas têm buscado manter os valores pedidos nas negociações, mesmo que a demanda não sinalize aquecimento. Na semana passada, a liquidez captada pelo Cepea apresentou pequena redução.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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cotações caem pelo terceiro mês consecutivo

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Os preços do trigo caíram em julho pelo terceiro mês consecutivo. É isso o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com o Centro de Pesquisas, a pressão veio especialmente dos menores valores da paridade de importação, que seguiu em patamares baixos devido aos preços externos e ao dólar. 

A liquidez no mercado interno continuou enfraquecida nas últimas semanas, com moinhos dando preferência ao produto importado. Ao mesmo tempo, os vendedores estavam focados na finalização do cultivo da nova temporada e no desenvolvimento das lavouras, conforme explicam pesquisadores. 

Em julho/25, a média mensal do trigo negociado no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.317,83/t, quedas de 2,5% sobre a de junho/25 e de 12,8% em relação a julho/24, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). 

No estado do Paraná, a média foi de R$ 1.476,95/t, baixas de 2,2% no comparativo mensal e de 7,2% no anual. 

Em São Paulo, os recuos foram de respectivos 2% e 8,9%, a R$ 1.499,43/t em julho/25. Em Santa Catarina, a média, de R$ 1.441,48/t, caiu 1,9% e 7,4%, na mesma ordem.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Exportação e consumo interno puxam demanda por milho de MT em 10,48%

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A demanda por milho mato-grossense deverá ser de 53,70 milhões de toneladas. É o que aponta a estimativa de Oferta e Demanda para o ciclo 2024/25 divulgada nesta segunda-feira (4) pelo Instituto de Economia Agropecuária (Imea).

O volume representa um incremento de 1,85% ante a projeção de julho e de 10,48% quando comparado com a demanda da safra 2023/24.

De acordo com o Instituto, tal aumento é decorrente da maior expectativa na exportação para a temporada e o consumo interno mato-grossense. Somente para exportação a previsão é de que 28,05 milhões de toneladas de milho produzido na safra 2024/25 no estado ganhem os portos com destino ao mercado externo, um crescimento de 15,90% em relação a 2023/24.

Em relação ao consumo interno, a estimativa é que o estado consuma 17,41 milhões de toneladas, crescimento de 6,72% frente a safra 2023/24. O aumento, segundo o Instituto, deverá ser puxado, principalmente, pela demanda das indústrias de etanol de milho, bem como para a alimentação animal.

No que tange ao consumo interestadual, ou seja, oriundo de outros estados brasileiros, este está projetado em 8,24 milhões de toneladas, alta de 1,86% em comparação ao ciclo anterior.


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