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Mercado externo recua e interno ganha força na soja de MT

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A safra de soja 2024/25 em Mato Grosso apresenta um cenário misto. Mesmo com uma produção robusta de 50,893 milhões de toneladas, a demanda internacional pela commodity está abaixo do esperado.

De janeiro a maio deste ano, o estado registrou o menor volume de exportações dos últimos dois anos para esse período, o que obrigou o mercado a rever suas projeções. Conforme análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a expectativa de embarques foi ajustada para baixo em 0,83%, ficando agora estimada em 30,80 milhões de toneladas

Por outro lado, o consumo interno tem ganhado fôlego. A elevação da mistura obrigatória de biodiesel no diesel para B15, anunciada no mês passado e prevista para entrar em vigor a partir de 1º de agosto, deve aquecer a demanda por parte das indústrias processadoras, mesmo com uma das fábricas do estado fora de operação.

Mesmo assim, o volume destinado ao mercado interno mato-grossense foi revisado para cima, com crescimento de 0,45% em relação ao relatório anterior, alcançando 12,99 milhões de toneladas.

Como reflexo desse novo equilíbrio entre produção, exportações e consumo doméstico, os estoques finais também foram ajustados. A nova projeção aponta para um aumento de 17,19% frente à estimativa anterior, totalizando 1,36 milhão de toneladas ao final da temporada.


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Geadas queimam lavouras de milho, sorgo e cana-de-açucar

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Geadas registradas na semana passada queimaram lavouras de milho, sorgo, cana-de-açúcar e outras em algumas áreas entre o norte e o noroeste do Paraná e o sul de São Paulo, segundo o alerta agroclimático da Rural Clima.

O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos ressalta que houve registro de quebras nas lavouras entre Maringá, Campo Mourão e Londrina, embora localizadas, segundo relatos de fontes locais. As geadas atingiram também algumas áreas de trigo. No caso do milho, por estarem mais avançadas, é possível que ainda seja possível colher algumas áreas atingidas pelas geadas. Levantamentos indicam que as perdas em áreas de milho podem ter chegado a 15% nessas regiões.

Tempo aberto deve seguir predominando no Brasil

Santos comenta que, por conta da atuação de uma massa de ar polar, o tempo aberto deve
predominar no Brasil até o dia 17, quando há algum risco de precipitações. Mas será apenas no dia 20 que uma frente fria deve entrar no sul do Brasil, interrompendo a continuidade do tempo seco, disse.
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No Nordeste, as baixas temperaturas, com mínimas em torno de 15 graus, deverão seguir nos
próximos dias, com uma grande amplitude térmica. O frio será menos intenso nas próximas semanas, com o risco de geadas ficando restritas ao sul do Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai.
O agrometeorologista informa que nos dias 22 a 23 as chuvas devem retornar com mais ênfase ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina, embora no Paraná deva haver poucas chuvas. Somente na primeira semana de agosto é que as chuvas devem voltar a ocorrer no Paraná, pontua.
Na segunda semana de agosto em diante, bons volumes de chuvas estão previstos nas regiões Sul e Sudeste e em parte do Centro-Oeste, até mesmo em Brasília. De modo geral, o mês de agosto será mais úmido e em setembro deve chover melhor também, comenta.

Estados Unidos

Santos disse que após as enchentes, muitas chuvas ainda estão previstas para o Sul dos Estados Unidos nos próximas dias. No Meio-Oeste dos Estados Unidos, as chuvas deverão seguir favorecendo as lavouras. De modo geral, o clima seguirá favorável no país ao longo dos próximos 45 dias. Pode haver um tempo um pouco mais seco entre o final de julho e o começo de agosto, o que pode trazer alguma volatilidade aos mercados, mas sem riscos para as lavouras, finaliza.
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Chuvas impulsionam alta nos abates de bovinos em junho

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No mês de junho foram enviadas 613,5 mil cabeças de bovinos para as indústrias frigoríficas em Mato Grosso. O volume é considerado recorde para o mês e representa um incremento de 0,20% em relação ao número de animais de maio.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o prolongamento das chuvas ocasionou uma oferta tardia de animais da safra no estado, o que resultou em alta nos abates.

O Instituto destaca ainda em seu boletim semanal que o volume de fêmeas enviadas para o gancho no estado tornou a aumentar, após apresentar recuo no comparativo anual nos primeiros meses do ano.

O número de vacas e novilhas abatidas em junho foi 8,11% superior ao observado no mês de 2024.

“Entretanto, mesmo com essa alta, o volume de machos abatidos também aumentou de forma expressiva, de modo que a participação de fêmeas recuou 1,74 ponto percentual no comparativo mensal, fechando na média de 52,66%”, ressalta.

Para os próximos meses, a expectativa é que a oferta de gado oriundo da terminação em confinamento aumente e o abate de vacas e novilhas recue, reduzindo assim a participação de fêmeas.


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Fórum Agro MT solicita suspensão do sistema CAR 2.0 ao governo de Mato Grosso

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O Fórum Agro MT solicitou a suspensão do Sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR Digital 2.0) pouco mais de 30 dias após o seu lançamento. Segundo ofício enviado para o governo de Mato Grosso, foram identificados problemas técnicos e de funcionamento afetando diretamente os produtores.

O CAR Digital 2.0 é a nova versão do Cadastro Ambiental Rural, lançado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) em 4 de junho de 2025. O objetivo principal é agilizar a análise e validação dos cadastros ambientais rurais dos imóveis no estado, através da análise automatizada dos dados declarados pelos produtores.

O ofício foi encaminhado para o governador Mauro Mendes e à secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti na última semana.

Ainda em junho, o Fórum Agro MT e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA-MT) já haviam realizado reunião com a participação de produtores rurais e técnicos da área que apontou à secretária adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Bertinatto vários problemas apresentados pelo sistema.

Conforme o Fórum Agro MT, dentre os problemas identificados estão falhas na validação de áreas sem observar o disposto no Art. 67 da Lei 12.651/2012, que trata de áreas de até 4 módulos fiscais que não necessitam de recomposição de Área de Reserva Legal (ARL), o sistema não possui um comando para informar se a área foi aberta antes do ano 2000, divergência entre bases de dados de Uso Consolidado de Referência e a base de Referência de Uso Consolidado do CAR 2.0, e o prazo insuficiente de 90 dias, prorrogável por 90 dias, para os laudos de hidrografia, que necessitam de dados tanto do período chuvoso quanto do período de seca.

“Sabemos que a intenção é modernizar e dar celeridade nas questões de validação do CAR, porém não é viável colocar um sistema em operação sem estar 100%. Isso trouxe dor de cabeça e preocupação aos produtores, por isso solicitamos a suspensão do sistema e que volte a análise de como era antes, até que o 2.0 esteja reformulado”, pontua o presidente do Fórum Agro MT, Nelson Piccoli.

Ainda no ofício, a entidade solicitou ao governo do estado que o sistema não seja aplicado às propriedades de Boa Esperança do Norte até que os problemas de cadastramento nacional do município sejam resolvidos.

Também foi solicitado que seja realizada uma alteração no sistema para permitir a correção de informações relativas às áreas e a possibilidade de não aceitar o documento apresentado, bem como que seja incluído um termo de responsabilidade no parecer da Sema-MT sobre a validação do CAR, informando que os dados foram obtidos segundo a análise do sistema sobre a área validada e a ampliação do prazo para a retificação ou contestação da análise digital.

“Desde o início, buscamos auxiliar para que o CAR 2.0 funcionasse de forma adequada, sem gerar prejuízos ou transtornos aos produtores rurais. Infelizmente, isso não ocorreu. Por isso, consideramos que a suspensão do sistema é, neste momento, a medida mais sensata. Vamos continuar atuando como ponte entre o produtor rural e o poder público, defendendo soluções que garantam a regularização ambiental, mas que também respeitem o desenvolvimento sustentável e a produtividade no campo”, salienta o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain.


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