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Mato Grosso comercializa quase 51% da safra de milho estimada em 54 mi/t

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Mato Grosso já negociou 50,96% da produção recorde de milho 2024/25 estimada em 54,019 milhões de toneladas. Apesar do avanço de 3,35 pontos percentuais na variação mensal, as negociações seguem atrasadas em relação à média das últimas cinco temporadas de 65,81% para junho.

O avanço na variação mensal, explica o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), só não foi maior devido à retração de 4,23% no preço médio da saca de 60 quilos do cereal quando comparado com maio. Em junho, o preço médio ficou em R$ 42,55 a saca.

Em relação às negociações da temporada 2023/24, as atuais estão 5,96 pontos percentuais à frente.

O volume projetado para a safra 2024/25 foi revisado recentemente pelo Imea, por meio do Imea em Campo, onde cerca de 19 mil quilômetros foram percorridos no estado, como destacado pelo Canal Rural Mato Grosso.

Os números apontam um aumento de 14,52% na produção em relação às 47,1 milhões de toneladas colhidas na safra 2023/24 e de 7,23% ante a estimativa divulgada em junho. Além disso, a nova projeção supera as 52,5 milhões de toneladas colhidas na safra 2022/23.

“Esse incremento é resultado dos bons volumes pluviométricos registrados ao longo do ciclo, abrangendo inclusive as áreas semeadas fora da janela ideal, o que favoreceu o desenvolvimento das lavouras, especialmente na fase de enchimento dos grãos. Com isso, houve aumento do potencial produtivo nas principais regiões produtoras do estado”, pontua o Imea.

As negociações antecipadas da temporada 2025/26 alcançaram 6,95% da produção estimada. Na variação mensal isso representa um progresso de 1,52 pontos percentuais. A saca fechou junho cotada em média a R$ 43,23, retração de 4,23% ante maio.

Ainda segundo o levantamento do Imea, em relação ao ciclo 2024/25 as vendas estão à frente. Em junho do ano passado o estado havia comercializado apenas 4,07% do atual ciclo. Já a média das últimas cinco temporadas para o período analisado é de 17,17%.

“Esse cenário está atrelado à queda no preço do milho, influenciando o andamento das negociações futuras e à prioridade dada por parte dos produtores para a colheita da temporada 24/25”.


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Estimativa de produção de trigo é cortada em 10,5% por consultoria

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A safra 2025/26 de trigo no Brasil foi reduzida em 10,5% pela StoneX em balanço divulgado nesta terça-feira (8). Assim, a produção agora é estimada em 6,9 milhões de toneladas, ao passo que o relatório do início de junho apontava colheita de 7,59 milhões de toneladas.

De acordo com a empresa, a diminuição se deve a cortes da área plantada nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Segundo o consultor em gerenciamento de riscos da StoneX Jonathan Pinheiro, os principais motivos para a redução de área em território paranaense estão relacionados a frustrações ao longo das últimas safras, dificuldade de acesso ao crédito agrícola e também à perda de área para o milho safrinha.

“Apesar da expressiva redução na área plantada do estado, ainda se estima que a produção seja superior à do último ano, devido aos ganhos de produtividade no comparativo anual”, pontua.

Já no Rio Grande do Sul, além dos fatores que afetam o Paraná, os agricultores ainda lidam com agravantes climáticos. Segundo Pinheiro, houve perdas na safra de verão, o que reduziu sua capacidade de investimentos.

Além disso, grandes volumes de chuva voltaram a atingir o estado, provocando novos alagamentos. “Até o momento, não há grandes prejuízos, mas a elevada umidade no solo segue atrasando o plantio, cada vez mais perto do fim da janela ideal”, destaca.

Aumento nas importações de trigo

A expectativa de uma produção menor de trigo para a safra 2025/26 levou à necessidade de ajustes nas importações. Conforme Pinheiro, com uma queda da produção de 10,5%, projeta-se um aumento de 4,2% nas importações, em comparação à previsão divulgada em junho, como forma de suprir a demanda interna.

“Ainda nesse contexto, a expectativa é de que o ano seja favorável para compras no mercado externo, devido aos grandes volumes de estoques de passagem na Argentina, o que deve contribuir para elevada oferta no país sul-americano e, consequentemente, cotações mais pressionadas nos portos argentinos”, realça.

Somado a isso, espera-se que o volume exportado de trigo sofra uma redução considerável em relação ao ciclo comercial anterior, com um corte previsto de 26,3%.

“Diante dessa conjuntura, o balanço deve ficar mais apertado na safra 2024/25, com queda estimada em 41,3% para os estoques finais, no comparativo anual”, finaliza o consultor da StoneX.

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Geadas queimam lavouras de milho, sorgo e cana-de-açucar

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Geadas registradas na semana passada queimaram lavouras de milho, sorgo, cana-de-açúcar e outras em algumas áreas entre o norte e o noroeste do Paraná e o sul de São Paulo, segundo o alerta agroclimático da Rural Clima.

O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos ressalta que houve registro de quebras nas lavouras entre Maringá, Campo Mourão e Londrina, embora localizadas, segundo relatos de fontes locais. As geadas atingiram também algumas áreas de trigo. No caso do milho, por estarem mais avançadas, é possível que ainda seja possível colher algumas áreas atingidas pelas geadas. Levantamentos indicam que as perdas em áreas de milho podem ter chegado a 15% nessas regiões.

Tempo aberto deve seguir predominando no Brasil

Santos comenta que, por conta da atuação de uma massa de ar polar, o tempo aberto deve
predominar no Brasil até o dia 17, quando há algum risco de precipitações. Mas será apenas no dia 20 que uma frente fria deve entrar no sul do Brasil, interrompendo a continuidade do tempo seco, disse.
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No Nordeste, as baixas temperaturas, com mínimas em torno de 15 graus, deverão seguir nos
próximos dias, com uma grande amplitude térmica. O frio será menos intenso nas próximas semanas, com o risco de geadas ficando restritas ao sul do Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai.
O agrometeorologista informa que nos dias 22 a 23 as chuvas devem retornar com mais ênfase ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina, embora no Paraná deva haver poucas chuvas. Somente na primeira semana de agosto é que as chuvas devem voltar a ocorrer no Paraná, pontua.
Na segunda semana de agosto em diante, bons volumes de chuvas estão previstos nas regiões Sul e Sudeste e em parte do Centro-Oeste, até mesmo em Brasília. De modo geral, o mês de agosto será mais úmido e em setembro deve chover melhor também, comenta.

Estados Unidos

Santos disse que após as enchentes, muitas chuvas ainda estão previstas para o Sul dos Estados Unidos nos próximas dias. No Meio-Oeste dos Estados Unidos, as chuvas deverão seguir favorecendo as lavouras. De modo geral, o clima seguirá favorável no país ao longo dos próximos 45 dias. Pode haver um tempo um pouco mais seco entre o final de julho e o começo de agosto, o que pode trazer alguma volatilidade aos mercados, mas sem riscos para as lavouras, finaliza.
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Chuvas impulsionam alta nos abates de bovinos em junho

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No mês de junho foram enviadas 613,5 mil cabeças de bovinos para as indústrias frigoríficas em Mato Grosso. O volume é considerado recorde para o mês e representa um incremento de 0,20% em relação ao número de animais de maio.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o prolongamento das chuvas ocasionou uma oferta tardia de animais da safra no estado, o que resultou em alta nos abates.

O Instituto destaca ainda em seu boletim semanal que o volume de fêmeas enviadas para o gancho no estado tornou a aumentar, após apresentar recuo no comparativo anual nos primeiros meses do ano.

O número de vacas e novilhas abatidas em junho foi 8,11% superior ao observado no mês de 2024.

“Entretanto, mesmo com essa alta, o volume de machos abatidos também aumentou de forma expressiva, de modo que a participação de fêmeas recuou 1,74 ponto percentual no comparativo mensal, fechando na média de 52,66%”, ressalta.

Para os próximos meses, a expectativa é que a oferta de gado oriundo da terminação em confinamento aumente e o abate de vacas e novilhas recue, reduzindo assim a participação de fêmeas.


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