Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em baixa com nova rodada de ameaças tarifarias de Trump – MAIS SOJA

Por T&F agroeconômica, comentários referentes à 07/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 07/07
O contrato de agosto da soja em Chicago, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,81% ou $ -24,00 cents/bushel a $ 1031,50. A cotação de setembro fechou em baixa de -2,67% ou $ -27,75 cents/bushel a $ 1013,50. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -1,87% ou $ -5,20/ton curta a $272,20 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -1,12% ou $ -0,61/libra-peso a $ 53,94.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta segunda-feira. As cotações caíram forte com o mercado reagindo negativamente à ausência de anúncios comerciais no discurso de Donald Trump em Iowa. A frustração dos traders, que esperavam sinalizações sobre compras chinesas ou novos acordos bilaterais, resultou em realização de lucros por fundos, ampliando as perdas.
A queda também foi intensificada pela desvalorização do real, que incentivou a liquidação da soja por parte dos produtores brasileiros, focados em liberar espaço nos armazéns para a colheita da safrinha de milho. O USDA reportou embarques semanais de 389 mil toneladas, dentro das expectativas, No mercado externo, a falta de movimentação por parte da China segue como fator limitante.
Apesar da projeção de alta de 10% nas exportações em 2025, as vendas para o gigante asiático caíram mais de 40%, aumentando a preocupação sobre a demanda global pela oleaginosa.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
DECEPÇÃO DO MERCADO (baixista)
Forte decepção dos traders após o discurso do presidente Donald Trump em Iowa, na noite da última quinta-feira, não ter incluído nenhum anúncio sobre novos acordos comerciais com os EUA ou compras chinesas de produtos agrícolas americanos, eventos que foram alvo de expectativa em rodadas de negócios recentes na semana passada e que impulsionaram as compras de grandes fundos de investimento.
O único anúncio ouvido do presidente foi sobre uma luta de UFC na Casa Branca no próximo ano, como parte das comemorações planejadas para o 250º aniversário da independência americana. “Alguém assiste ao UFC? O grande Dana White? Vamos ter uma luta de UFC — pense nisso — na Casa Branca. Temos muitas terras lá.” Tudo isso levou à realização de lucros por especuladores, com o consequente efeito baixista sobre os preços.
DESVALORIZAÇÃO DO REAL (baixista)
A desvalorização parcial do real em relação ao dólar hoje, próxima a 1,1%, contribuiu para a tendência de queda, pois estimulou as vendas dos produtores brasileiros, que também estavam desesperados para abrir espaço em seus armazéns para a chegada do abundante milho safrinha.
EUA-EXPORTAÇÕES DENTRO DO ESPERADO (altista)
Em seu relatório semanal sobre a inspeção de embarques dos EUA, desta vez referente ao período de 27 de junho a 3 de julho, o USDA relatou hoje embarques de soja totalizando 389.364 toneladas, acima das 236.714 toneladas do relatório anterior, dentro da faixa estimada pelos traders entre 150.000 e 400.000 toneladas.
EUA-ESTÁGIO DAS LAVOURAS DE SOJA
O USDA informou no final da tarde dessa segunda-feira que o plantio da soja está encerrado para a temporada 25/26. As plantas emergindo estão em 96%, ante 94% da semana anterior, 98% ano passado e 98% da média histórica As plantas em floração representam 32% da área semeada, ante 17% da semana passada, 32% do ano anterior e 31% da média histórica. As plantas criando vagem está em 8%, ante 3% da semana passada, 8% do ano passado e 6% da média histórica.
EUA-CONDIÇÕES DAS LAVOURAS DE SOJA
O USDA informou uma manutenção na qualidade das lavouras americanas. 66% das lavouras de soja estão em condições boas/excelentes condições, ante 66% da semana passada e 68% do ano anterior. 27% em condições regulares, ante 27% da semana anterior e 24% do ano passado. 7% classificados como pobres/muito pobres, ante 7% da semana passada e 8% do ano anterior.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Aprosoja MT promove debate sobre os impactos da Reforma Tributária no agronegócio – MAIS SOJA

A Comissão de Política Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) realizou, na segunda-feira (07.07), uma live para discutir os principais impactos da Reforma Tributária no setor agropecuário. O encontro virtual contou com a participação do advogado Leonardo Furtado Loubet, especialista em tributação no agronegócio, e do consultor de relações governamentais da Aprosoja MT, Thiago Brás Rocha, que atuou como mediador.
Logo no início do bate-papo, o advogado Leonardo Loubet destacou que a Reforma Tributária não seria tão urgente quanto se propaga, uma vez que, segundo ele, não promoverá simplificação e tende a sobrecarregar segmentos estratégicos, como o setor de prestadores de serviços e o agronegócio.
“A Reforma Tributária não vai modificar a complexidade e a carga tributária. A reforma não vai modificar nem uma coisa e nem outra. Ela, em termos gerais, teve como objetivo manter a carga fiscal atual. Agora, quando se tem um segmento que terá benefícios, isso significa que alguém está se beneficiando pagando menos, outro grupo pagará mais. Quem pagará mais? Os prestadores de serviço e o agro”, afirmou.
O advogado também apontou uma mudança estrutural relevante que afetará diretamente o produtor rural, que se trata da substituição de cinco tributos que atualmente não recaem sobre o setor por dois que passarão a incidir obrigatoriamente.
“O mais importante é que de cinco tributos que o produtor não paga, será trocado por dois que o produtor passará a pagar, que são o IBS e CBS. Não precisa ser um gênio para deduzir que haverá, sim, um aumento de carga fiscal para o produtor rural. Na prática, o produtor rural passa a integrar a cadeia econômica da perspectiva fiscal e toda a operação será tributada, seja ela o fornecimento de insumos (antes da porteira), a atividade desenvolvida dentro da porteira, o produtor rural pessoa física ou jurídica e a agroindústria. Todas essas etapas serão tributadas”, alertou Leonardo.
Durante a conversa, o advogado Leonardo Loubet reforçou os pontos mais críticos da reforma, como a incidência sobre pessoas físicas, contratos de locação, o setor imobiliário e, especialmente, o agronegócio e os prestadores de serviço. “Unificar os dois tributos que recaem sobre as empresas, unificar ICMS e IPI não me pareceria um grande problema. O problema foi querer adotar a mesma régua para todo mundo. A grande dificuldade da Reforma Tributária está aí”, destacou.
O consultor de relações governamentais da Aprosoja MT, Thiago Brás Rocha, ressaltou que a entidade acompanha de perto a tramitação das mudanças e tem buscado orientar o produtor rural para minimizar os impactos da nova Reforma Tributária.
“Depois do desdobrar dessa questões que foram para a Constituição e Lei Complementar, a gente chegou à conclusão que precisamos preparar o produtor para ele sofrer o quanto menos possível. E a gente está orientando até que o produtor, se tiver condições, para ser contribuinte e ter um cuidado grande sobre o livro caixa”, finalizou.
A Aprosoja MT segue firme no compromisso de levar informação de qualidade ao produtor rural sobre os impactos da Reforma Tributária. Além das lives promovidas pela entidade, a temática também está sendo abordada no podcast Apro360, por meio de um quadro especial que conta com a participação de especialistas e representantes de destaque no setor, com o objetivo de esclarecer dúvidas e orientar o produtor de forma acessível e prática.
Sustentabilidade
Brasil deve exportar quase 12 milhões de toneladas de soja em julho

O line-up, que representa a programação oficial de embarques nos portos brasileiros, projeta uma exportação de 11,929 milhões de toneladas de soja em grão para o mês de julho. O dado foi divulgado pela consultoria Safras & Mercado e aponta para um crescimento expressivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando os embarques somaram 9,579 milhões de toneladas.
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O volume previsto para julho demonstra a continuidade da forte demanda internacional pela soja brasileira, especialmente com a recuperação do mercado global e a redução da competitividade da soja argentina devido a aumentos nas taxas de exportação daquele país. Em junho, o Brasil exportou 13,931 milhões de toneladas, mantendo o ritmo elevado que se espera também para agosto, embora com uma previsão mais modesta de 664,183 mil toneladas.
No acumulado do primeiro semestre de 2025, o line-up indica que o Brasil deverá embarcar cerca de 80,915 milhões de toneladas de soja, superando os 75,709 milhões exportados no mesmo período do ano anterior. Esse aumento reforça a importância do Brasil como um dos principais players globais no mercado de soja, beneficiado pela ampla safra atual e pela crescente demanda da China e de outros países consumidores.
Sustentabilidade
Line-up prevê embarques de 11,929 mi de t de soja pelo Brasil em julho – MAIS SOJA

O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, projeta a exportação de 11,929 milhões de toneladas de soja em grão para julho, conforme levantamento realizado por Safras & Mercado. No mesmo mês do ano passado, exportações somaram 9,579 milhões de toneladas segundo a estimativa.
Em junho, foram embarcadas 13,931 milhões de toneladas. Para agosto, a previsão é de 664,183 mil toneladas.
De janeiro a julho de 2025, o line-up projeta o embarque de 80,915 milhões de toneladas. De janeiro a julho de 2024, foram 75,709 milhões de toneladas.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
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