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Sustentabilidade

Chicago/CBOT:Soja fechou o dia e a semana em alta antes do feriado de 4 de julho – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 03/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 03/07

O contrato de soja para agosto, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,19% ou 2,00 cents/bushel a 1055,50. A cotação de setembro fechou em alta de 0,14% ou 1,50 cents/bushel a 1041,25. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 0,22% ou 0,60/ton curta a 277,4 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de 0,85% ou 0,47/libra-peso a 54,55.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou o dia e a semana em alta. As cotações da oleaginosa subiram apoiada por rumores de compras chinesas, ainda não confirmadas oficialmente, e pela expectativa de um anúncio relevante de Trump no evento agrícola em Iowa. No entanto a China ainda não apareceu, novamente, nos relatórios de vendas do USDA desta semana.

A decisão da Argentina de elevar tarifas de exportação também sustentou os preços, com uma forte redução nas declarações de vendas externas. As vendas para exportação, somando as duas safras disponíveis, subiram 25,45% no comparativo semanal. O USDA também reportou vendas diárias de 226 mil toneladas de soja e 195 mil toneladas de farelo, o que elevou a cotação do subproduto.

Para o óleo de soja o mercado optou por realizar parte dos lucros da semana. A ANEC revisou para baixo as projeções de exportação do Brasil em junho, tanto para a soja quanto para o farelo. Na Argentina, a colheita foi concluída com produção de 50,3 milhões de toneladas, alta de 15% sobre a média de 5 anos. Com isso a soja fechou o acumulado da semana em alta de 2,15% ou $ 22,25 cents/bushel. O farelo de soja subiu 0,70% ou $ 1,80 ton curta. O óleo de soja subiu 3,94% ou 2,07 libra-peso no período.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-ESPERANÇA DE ACORDO COM CHINA (altista)

Às vésperas do feriado prolongado nos Estados Unidos, onde o Dia da Independência será comemorado amanhã, os preços da soja estão subindo no pregão diário de Chicago, após um dia em que o mercado foi inundado por rumores sobre possíveis compras chinesas de grãos americanos, algo que, teoricamente, não se concretizou. Apesar disso, os investidores permanecem esperançosos de que Trump anuncie algo nesse sentido hoje, no evento do qual participará em Iowa, o coração agrícola dos Estados Unidos.

EFEITO DA VOLTA DAS RETENCIONES NA ARGENTINA (altista)

Também positivo é o aumento das tarifas de exportação para o complexo soja na Argentina, onde o volume de declarações de vendas externas foi severamente afetado, um primeiro sinal do impacto da medida.

EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista)

Conforme relatado anteriormente, sem a presença explícita da China, em seu relatório semanal sobre as exportações dos EUA, referente ao período de 20 a 26 de junho, o USDA reportou hoje vendas de soja em 2024/2025 de 462,4 mil toneladas, acima das 402,9 mil toneladas do relatório anterior e dentro da faixa estimada por traders entre 300 mil e 700 mil toneladas. Com 190,5 mil toneladas, destinos desconhecidos lideraram a lista de compradores. Quanto aos negócios em 2025/2026, foram reportados em 239 mil toneladas, acima das 156,2 mil toneladas do relatório anterior e dentro da faixa estimada por traders privados entre 0 e 300 mil toneladas. O México, com 119,7 mil toneladas, foi o principal destino.

EUA-NOVAS VENDAS (altistas)

Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de 226.000 toneladas (cerca de 4 navios) de soja americana da safra 2024/2025 para destinos desconhecidos. Também relatou uma venda de 195.000 toneladas (3 navios) de farelo de soja para destinos desconhecidos. Destas, 45.000 toneladas eram da safra 2024/2025 e o restante da nova safra.

BRASIL-EXPORTAÇÕES MENORES (altista para CBOT, baixista para o Brasil)

Em sua revisão semanal, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais do Brasil (ANEC) reduziu sua estimativa de exportações brasileiras de soja para junho de 14,99 milhões de toneladas para 13,93 milhões de toneladas, ante 14,23 milhões de toneladas em maio e 13,83 milhões de toneladas no mesmo mês de 2024. Em relação às vendas de farelo de soja, a agência ajustou os embarques de junho de 1,92 milhão de toneladas para 1,67 milhão de toneladas, ante 2,19 milhões de toneladas no mês anterior e 2,05 milhões de toneladas no sexto mês do ano passado.

FATORES BAIXISTAS (baixistas)

Os limites para as altas são a realização de lucros que está ocorrendo no mercado de petróleo e a boa condição geral das lavouras. Em relação a esta última, após a atualização do mapa de monitoramento da seca nos Estados Unidos, o USDA reduziu hoje a área cultivada com soja com algum nível de seca de 12% para 8%, em comparação com 9% no mesmo período em 2024.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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Sustentabilidade

USDA reduz números de soja nos EUA e Brasil em ‘modo turbo’ na comercialização

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O ritmo dos negócios da soja no Brasil em junho apresentou boa evolução, com preços oscilando em uma margem estreita, próxima da estabilidade. Os dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado apontam que, apesar da queda dos preços em Chicago e do dólar mais baixo, os prêmios positivos no mercado interno superaram esses efeitos, favorecendo a continuidade das negociações.

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Com a ampla oferta da commodity, o produtor brasileiro tem aproveitado o momento para avançar nas vendas, garantindo maior rentabilidade. No cenário internacional, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou uma redução na área plantada naquele país, dentro das expectativas do mercado e com impacto limitado nas cotações globais.

Conforme o relatório da consultoria, com dados até 4 de julho, a comercialização da safra brasileira 2024/25 já alcança 69,8% da produção projetada, avanço em relação aos 64% registrados em 6 de junho. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 77,5%, enquanto a média dos últimos cinco anos para o período é de 82,1%. Considerando uma safra estimada em 172,45 milhões de toneladas, isso equivale a 120,43 milhões de toneladas comercializadas até agora.

Além disso, a comercialização antecipada, que inclui soja que ainda será colhida na safra 2025/26, representa 16,4% da produção projetada, ou 25,28 milhões de toneladas, um avanço em relação aos 10,8% registrados em 6 de junho. No ano passado, o percentual era de 18,2%, com média histórica de 23,2%.

No cenário dos Estados Unidos, o USDA estimou que a área plantada com soja em 2025 totalizará 83,4 milhões de acres, 4% menor que os 87,05 milhões de acres cultivados em 2024. O número ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que apontava para 83,65 milhões de acres, e também inferior à estimativa do relatório de intenções de plantio divulgado em março, que indicava 83,495 milhões de acres.

A redução ou estabilidade da área ocorreu em 25 dos 29 estados produtores, refletindo ajustes regionais e tendências de mercado. Em relação aos estoques trimestrais de soja em grão dos EUA, dados de 1º de junho indicam um total de 1,008 bilhão de bushels, volume 4% superior ao do mesmo período de 2024 e acima da expectativa do mercado, que era de 971 milhões de bushels.

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Sustentabilidade

Análise Ceema: Cotações do milho subiram nesta semana, fechando a quinta-feira em US$4,31 em Chicago – MAIS SOJA

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Por Argemiro Luís Brum

A cotação do milho, para o primeiro mês em Chicago, igualmente subiu nesta semana, com o bushel do cereal fechando a quinta-feira (03) em US$ 4,31, contra US$ 4,09 uma semana antes. A média de junho ficou em US$ 4,30/bushel, registrando um recuo de 4,2% sobre a média de maio.

O relatório de plantio, divulgado no dia 30/06, confirmou um aumento de área semeada nos EUA em 5% sobre o ano anterior, enquanto os estoques, na posição de 1º de junho, somaram 117,9 milhões de toneladas, significando um recuo de 7% sobre a mesma época de 2024.

Enquanto isso, no Brasil os preços do milho cederam mais um pouco. A média gaúcha fechou em R$ 62,45/saco, enquanto nas principais praças o produto ficou em R$ 60,00. Nas demais regiões do país os valores oscilaram entre R$ 45,00 e R$ 63,00/saco.

Dito isso, a Stone X avança que a safra de verão brasileira teria ficado em 25,6 milhões de toneladas, enquanto a segunda safra seria de 108,2 milhões (em números revisados). Assim, a produção total de milho, em 2024/25, chegaria a 136,1 milhões de toneladas (incluindo pouco mais de 2 milhões de toneladas da terceira safra nacional). Diante disso, o consumo interno seria de 89,5 milhões de toneladas, sustentado pela produção de etanol. Já as exportações somariam 42 milhões de toneladas.

Por outro lado, a colheita de milho da safrinha teria chegado a 19,5% da área semeada, contra 47,1% no ano passado nesta época e 27,3% na média histórica (cf. PátriaAgroNegócios).

Já a colheita no Centro-Sul brasileiro teria alcançado a 18% da área até o dia 26/06, contra 49% no mesmo período do ano anterior (cf. AgRural). Para esta consultoria, a safrinha chegaria a 103 milhões de toneladas e a produção total nacional alcançaria a 130,6 milhões de toneladas.

E a Conab informa que, até o dia 28/06, apenas 17% das lavouras da segunda safra haviam sido colhidas no país todo, contra 47,9% no mesmo período do ano passado e 28,2% na média das últimas cinco safras. A destacar que as recentes geadas provocaram prejuízos nas lavouras do Paraná.

Neste sentido, o Deral indicou que 68% das áreas a colher estavam em boas condições, 18% regulares e 14% como ruins.

Por sua vez, o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) indicou que o preço médio do saco de milho no Mato Grosso fechou a semana anterior em R$ 39,84, deixando o produto abaixo dos R$ 39,91/saco estipulado como mínimo pela Conab. Lembrando que, quando o preço médio fica abaixo do Preço Mínimo, o governo pode intervir com políticas públicas como leilões para formação de estoque regulador, a fim de assegurar uma remuneração mínima ao produtor.

Enfim, estudos recentes indicam que, em relação a safra 2025/26, a combinação de custos elevados, oscilações cambiais e incertezas no mercado internacional tem preocupado especialistas e agricultores, especialmente nas regiões do Cerrado, Sul e Sudeste do país. Como o Brasil importa entre 70% a 75% dos feritilizantes que consome, um aumento de 10 centavos na taxa de câmbio pode significar quase R$ 5,00 a menos no preço do saco de milho (cf. Céleres). Em tal contexto, os produtores precisam de um rigoroso planejamento financeiro para fazer frente aos desafios do mercado do milho, o que vale igualmente para a soja e o trigo.

Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹

1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).



 

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Sustentabilidade

Preços domésticos de algodão encerram junho em queda, acompanhando perdas em Nova York – MAIS SOJA

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O mercado de algodão encerrou junho com preços fracos no físico brasileiro, em linha com as perdas na Bolsa de Nova York. A demanda doméstica esteve mais presente no início do mês, trabalhando com preços firmes, mas foi diminuindo o ritmo ao longo dos últimos dias e, com isso, derrubou suas bases. Do lado da oferta, os vendedores mantiveram uma postura cautelosa, o que limitou o volume comercializado, informou a Safras Consultoria.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, os preços da pluma em junho ficaram em torno de R$ 4,23/libra-peso, caindo para R$ 3,94/libra-peso nesta quinta-feira, 3 de julho. Já na comparação com a semana passada, o recuo foi de 0,58%.

Para o algodão entregue à indústria em São Paulo, o valor alcançou R$ 4,09/libra-peso na quinta-feira (3), com desvalorização semanal de 0,49% e mensal de 6,62%, quando trocava de mãos, respectivamente, a R$ 4,11/libra-peso e a R$ 4,38/libra-peso.

USDA

A área total plantada com algodão nos Estados Unidos em 2025 deverá ocupar 10,120 milhões de acres. A previsão é do relatório de área plantada do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta segunda-feira (30). O número representa um recuo na área frente a 2024, quando foram cultivados 11,183 milhões de acres.

Analistas consultados por agências internacionais apontavam de 8,8 a 9,985 milhões de acres em junho, com média de 9,735 milhões de acres.

Contando apenas o algodão upland, a área deve chegar a 9,949 milhões de acres, recuo frente a 2024, quando somou 10,976 milhões. A área do algodão pima também deve registrar queda, atingindo 171 mil acres – em 2024 foram 207 mil acres.

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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