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Fávaro diz que não consegue ‘compreender’ a atual Selic

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reclamou nesta terça-feira (1º) da taxa básica de juros, dizendo que não consegue “compreender” o patamar atual da Selic.

“Com todo o respeito ao Galípolo e à equipe do Banco Central, não consigo compreender. Temos inflação controlada, gastos públicos controlados, crescimento da economia, renda da população crescendo, desemprego caindo e uma Selic de 15%”, disse o ministro durante seu discurso na cerimônia de lançamento do Plano Safra para a agricultura empresarial.

Segundo Fávaro, a Selic nos valores atuais de 15% “pressiona o funding de recursos para crédito rural” e faz com que a “poupança rural não seja mais atrativa”.

“Tínhamos uma Selic de 10,5% ao ano e hoje está em 15%. São 4,5 pontos percentuais a mais que no Plano Safra do ano passado. E ainda assim, com todas essas dificuldades, o aumento da taxa de juros foram de 1,5 a 2 pontos percentuais (abaixo da Selic). O governo absorveu o aumento da Selic com a equalização”, declarou, reforçando que, ainda com o que chamou de “desafios da Selic”, o governo entregou um plano com valores recordes.

Fávaro reforçou que este é o terceiro Plano Safra seguido com valores recordes – isso já havia acontecido em 2023 e em 2024 – e agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse ter achado “difícil” repetir um plano com valores recordes, mas reforçou a participação do presidente na discussão.

“Não tenho vocação para puxar saco, mas é importante dizer do esforço da equipe do ministro Fernando Haddad, a Casa Civil, o ministro Rui Costa, Paulo Teixeira (do Desenvolvimento Agrário) e sua equipe. Mas foi fundamental, de novo, pelo terceiro ano, presidente, sua posição. O senhor que determinou o esforço orçamentário para que a gente pudesse chegar ao dia de hoje com esse plano tão impactante”, afirmou.

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cotações valorizam em julho, mas acumulam queda no ano

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Os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul seguem em alta neste final de julho, sustentados pela demanda firme e pela oferta restrita. É isso o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 

Segundo o Centro de Pesquisas, a maioria dos produtores continua negociando apenas volumes pontuais para cumprir obrigações financeiras, no aguardo de valores mais favoráveis. 

Pesquisadores explicam, ainda, que a perspectiva de exportações contribuiu para sustentar as cotações no mercado interno. 

Apesar da valorização do casca ao longo de julho, os preços acumulam forte queda de 30% no ano, de acordo com levantamentos do Cepea. 

O cenário, conforme o centro de pesquisas, compromete a rentabilidade da atividade e coloca em risco o planejamento da próxima safra, desmotivando o orizicultor, que agora pretende reduzir a área de plantio.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Aprosmat reúne especialistas e atleta olímpico para debater desafios do setor de sementes

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A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) realizou, no dia 29 de julho, a quinta edição do ciclo de palestras do Sistema Aprosmat de Atendimento ao Cliente (SAAC). O evento reuniu profissionais do setor para discutir temas técnicos, jurídicos e de gestão, além de contar com uma palestra motivacional do campeão olímpico de vôlei Tande.

O presidente da Aprosmat, Nelson Croda, abriu o evento destacando o foco da entidade na melhoria contínua. “Não basta ter qualidade nas sementes. É primordial prestar um bom serviço, com excelentes recomendações para extrair o máximo da produtividade”, afirmou.

Na parte jurídica, o advogado Felipe Di Benedetto Junior explicou por que o Código de Defesa do Consumidor não se aplica à comercialização de sementes, conforme prevê a Lei 10.711. “Essa legislação tem prazos próprios de garantia, que diferem do Código do Consumidor e do Código Civil”, pontuou.

Já o engenheiro agrônomo Jonas Farias Pinto abordou o papel do atendimento no pós-venda. “Precisamos olhar a semente com outro olhar, confiar nos nossos processos e ajudar o cliente a tirar mais proveito do que está adquirindo”, resumiu.

Encerrando o encontro, Tande levou uma mensagem de motivação e disciplina. “Não dá pra dar desculpas. A gente tem que entregar o melhor todos os dias. Esse é o diferencial do campeão”, disse. Ele também reforçou o papel estratégico dos produtores: “Vocês são o topo da cadeia do agro. Fazem a diferença”.


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Corpo de Bombeiros recebe reforço com novas viaturas para combater incêndios florestais em MT

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) recebeu, nesta terça-feira (29), um reforço importante para as ações de combate aos incêndios florestais no Estado. Ao todo, 80 viaturas foram cedidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para ampliar a capacidade de resposta da corporação neste período de estiagem.

A entrega foi realizada no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá, e contou com a presença de autoridades estaduais e membros das forças ambientais.

De acordo com o comandante-geral do CBMMT, em substituição legal, coronel BM Rony Robson Cruz Barros, os veículos serão distribuídos estrategicamente por Mato Grosso. “As viaturas entregues serão empregadas em áreas prioritárias, em apoio direto às equipes e brigadas, ampliando nossa capacidade de resposta e mobilização rápida”, afirmou. Segundo ele, os veículos fortalecem a execução do Plano de Operações da Temporada de Incêndios Florestais (POTIF), que integra medidas de prevenção, logística e atuação em campo.

O secretário executivo de Meio Ambiente da Sema, Alex Marega, destacou que a entrega é fruto das ações integradas do Comitê Estratégico de Combate ao Desmatamento Ilegal e aos Incêndios Florestais. “Ao longo desses últimos seis anos, foram aplicados mais de R$ 400 milhões para combater incêndios e desmatamento. O plano deste ano, de 2025, está em torno de R$ 125 milhões”, pontuou.

Além do Corpo de Bombeiros, outras instituições ambientais também estão sendo contempladas com viaturas. “Esses veículos nada mais são do que um reconhecimento do trabalho que o Corpo de Bombeiros já realiza, de toda a dedicação. É um trabalho extremamente cansativo, exaustivo e de risco, mas que, com esse tipo de equipamento, torna-se um pouco mais fácil”, acrescentou Marega.

Uso do fogo está proibido

Mato Grosso está atualmente em período proibitivo para o uso do fogo. No Pantanal, a restrição começou em 1º de junho e segue até 31 de dezembro. Já nas regiões da Amazônia e do Cerrado, a proibição vai de 1º de julho a 30 de novembro. Em áreas urbanas, o uso do fogo é proibido o ano inteiro. As medidas seguem o decreto estadual que regulamenta o manejo do fogo no Estado.


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