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Agro impulsiona 2ª maior frota de jatos do país; MT está na lista

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O Centro-Oeste abriga a maior produção pecuária e de grãos do país. Ainda que a região seja a menos populosa do território nacional, abriga a segunda maior frota de aeronaves executivas do Brasil.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a frota de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás corresponde a 27,8% dos 10.500 jatos registrados em todo o Brasil.

O número só não é maior do que a da Região Sudeste, onde as maiores metrópoles estão sediadas e que possui 36,5% do montante.

De acordo com o diretor da autarquia, Luiz Ricardo Nascimento, o aumento da frota está diretamente ligado ao crescimento da economia. “Essa relação de existir bastante aviões registrados no Centro-Oeste mostra que o PIB do agronegócio tem levado essas aeronaves para lá.”

De acordo com o diretor da autarquia, Luiz Ricardo Nascimento, o aumento da frota está diretamente ligado ao crescimento da economia. “Essa relação de existir bastante aviões registrados no Centro-Oeste mostra que o PIB do agronegócio tem levado essas aeronaves para lá.”

“O avião complementa essa solução de transporte aos produtores que precisam visitar duas, três operações no mesmo dia ou alguma que seja muito distante da localidade em que ele está”, contextualiza.

Segundo ele, o Phenom 300E, modelo do segmento leve, é o mais vendido no mundo e é inteiramente produzido no Brasil. O jato tem autonomia de 3.700 km com cinco ocupantes a bordo, o suficiente para ir de São Paulo a Manaus. Em viagens mais curtas, pode transportar até dez passageiros. A versão top de linha custa cerca de R$ 77 milhões e o custo de hora/voo é estimado em R$ 10 mil.

 

 

(Com informações do Canal Rural)

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Business

Batalhão Ambiental aplica mais de R$ 153 milhões em multas de janeiro até outubro deste ano

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As equipes realizaram operações de fiscalização próprias e de apoio às outras instituições, nos 142 municípios, dos 15 Comandos Regionais

O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental de Mato Grosso (BPMPA) aplicou mais de R$ 153 milhões em multas durante as ações de combate e enfrentamento a crimes ambientais, entre janeiro a outubro deste ano, em todo o Estado. As equipes realizaram operações de fiscalização próprias e de apoio às outras instituições nos 142 municípios, por meio dos 15 Comandos Regionais. Deste montante, mais de R$ 3 milhões foram atribuídos em áreas de garimpos ilegais.

Durante o patrulhamento tático e ostensivo, no âmbito do Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado, os policiais militares apreenderam 32 caminhões, 73 maquinários diversos, nove máquinas pesadas, 15 motosserras e 34 veículos reboques/semirreboques.

As equipes registraram 1.151 boletim de ocorrências, 34 Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), 183 termos de embargos, 106 de apreensão, 26 de destruição, 11 de adoção, 56 de depósitos e três de doação. Os militares registraram, ainda, 254 Autos de Infração, resgataram 1.078 animais e apreenderam outros 95, de espécies diversas.

Já no policiamento fluvial, os policiais militares apreenderam cinco embarcações, 114 quilos de iscas, mais de 540 quilos de pescado, 425 apetrechos de pescas, 104 redes, 28 tarrafas, três espinhal, dois motores de popa e aplicaram outras 56 notificações.

Ainda neste ano, o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental flagrou quinze áreas de garimpo ilegal em Mato Grosso. Nas ações de fiscalização foram apreendidos quatro motosserras, 31 maquinários diversos, sete veículos, duas armas de fogo.

O comandante do Batalhão Ambiental da PM, tenente coronel Fagner Augusto do Nascimento, afirmou que as ações de enfrentamento e combate aos crimes ambientais foram intensificadas a partir do Programa Tolerância Zero, criado pelo Governo de Mato Grosso, e das diversas entregas de viaturas, armamentos, equipamentos de proteção e recursos tecnológicos, que proporcionam melhores condições de trabalhos aos policiais militares, principalmente em locais de difícil acesso e distantes de zonas urbanas.

As equipes da unidade especializada atuam em operações próprias e em apoio à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e outras instituições para proteger a fauna e a flora em Mato Grosso.

“Essas ações têm sido bastante exitosas para preservação do meio ambiente, fauna e flora do nosso Estado. Além disso, os importantes investimentos por parte do governador Mauro Mendes reforçam as forças de segurança e contribuem para uma patrulhamento tático e ostensivo mais preciso, principalmente em áreas de difícil acesso. Nossas equipes realizam diversas ações para enfrentamento e prevenção de crimes ambientais em Mato Grosso”, afirmou o tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento.

Reconhecimento

Em junho, a Polícia Militar de Mato Grosso foi reconhecida em segundo lugar no Prêmio Brasil+, concedido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em reconhecimento às ações desenvolvidas pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental no combate aos crimes contra o meio ambiente.

“Esse reconhecimento demonstra total empenho e dedicação dos policiais militares de Mato Grosso. A unidade é, ainda, referência no país para outras instituições com Curso de Operações Fluviais, que já formou agentes da segurança de vários estados brasileiros”, ressaltou o tenente-coronel Fagner.

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Agro Mato Grosso

Mulheres do campo reafirmam protagonismo na agricultura de pequena escala em Mato Grosso

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Guarantã do Norte e Chapada dos Guimarães destacam autonomia feminina e investimentos de mais de R$ 12 milhões do Governo de MT na agricultura familiar

O protagonismo feminino na agricultura de pequena escala foi destacado e reafirmado durante os encontros de mulheres rurais realizados em Guarantã do Norte e Chapada dos Guimarães. As ações, incentivadas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf/MT), reuniram centenas de agricultoras, gestoras e lideranças rurais em um momento de valorização, troca de experiências e fortalecimento da autonomia produtiva no campo.

“A força da mulher do campo é valorizada pelo Governo do nosso Estado”, destacou a secretária da Seaf, Andreia Fujioka, durante o Encontro da Mulher Rural de Guarantã do Norte, nesta quinta (23).

Na ocasião, o município recebeu mais de R$ 1,5 milhão em máquinas e equipamentos para fortalecer a agricultura familiar local, incluindo um caminhão-pipa (R$ 571,9 mil), uma motoniveladora (R$ 608,4 mil) e uma pá-carregadeira (R$ 333,3 mil). Os recursos integram o plano estadual de mecanização e infraestrutura rural, que já destinou R$ 7,9 milhões em investimentos para Guarantã do Norte nos últimos seis anos e dez meses.

“É um momento ímpar para mobilizarmos a força da mulher no campo. O essencial é conquistarmos independência e autonomia produtiva”, reforçou Fujioka, ao anunciar também a entrega de 35 barracas de feira para apoiar a comercialização de produtos locais.

O protagonismo feminino foi representado nas histórias de vida de produtoras como Norecy da Costa, há 14 anos na cadeia leiteira, e sua filha Ana Cláudia, de 21 anos, que atua na criação de aves. “Tudo o que faço é por ela. Somos mulheres do campo e temos orgulho disso”, disse Norecy. “A mulher está em todas as área, na pecuária, nas aves, nas lavouras. Nós conquistamos nosso espaço com trabalho e coragem”, completou Ana Cláudia.

O prefeito Márcio Gonçalves destacou a importância das parcerias com a Seaf e o impacto da mecanização rural no município. “Esses equipamentos vão modernizar o trabalho nas estradas e fortalecer o escoamento da produção. O Governo tem sido um parceiro fundamental”, afirmou. Segundo ele, Guarantã economizou R$ 15 milhões nos dez meses da atual gestão, reinvestindo os recursos na recuperação de 2,5 mil quilômetros de estradas rurais e no planejamento de uma nova feira municipal, estruturada para valorizar produtores e agricultoras.

“Nós só conseguimos novas conquistas porque temos um Governo que olha com responsabilidade pelo nosso município”, ratificou o prefeito.

Entre 2019 e 2024, Guarantã recebeu mais de 50 itens, entre máquinas, veículos, implementos, calcário, insumos e estrutura, totalizando R$ 6,4 milhões em investimentos da Seaf/MT.

 

Em Chapada dos Guimarães, mais de 400 mulheres rurais celebram conquistas

Ainda na quinta-feira, Chapada dos Guimarães sediou o 17º Encontro das Mulheres Rurais, que reuniu mais de 400 participantes e evidenciou o papel das mulheres como impulsionadoras da agricultura familiar. O município já recebeu mais de R$ 5 milhões em máquinas, equipamentos e tecnologia do Governo de Mato Grosso.

A secretária Andreia Fujioka reforçou o papel transformador das mulheres na agricultura de pequena escala. “Mulheres são força, são inspiração. A força da mulher no campo move o Estado. Chapada é referência em agricultura familiar, com investimentos da Seaf que incluem desde tecnologia até estrutura para feiras e associações de mulheres. Gosto de ver o quanto elas têm se tornado independentes. Isso é resultado de trabalho e determinação”, concluiu. De acordo com a primeira-dama de Chapada, Hélia Melo, o apoio do Governo do Estado, por meio da Seaf, é imprescindível para fomentar e incentivar as mulheres a produzir. Ela também lembrou a atuação da primeira-dama de MT, Virginia Mendes.

“Nós temos a alegria de ter políticas públicas efetivas em nossa cidade, porque temos um Governo com olhar atento ao desenvolvimento; a Seaf, que olha para o setor onde mais de 50% das atividades são desenvolvidas por mulheres; e a primeira-dama, Virginia Mendes, que está à frente do maior programa de amparo e cuidado com as mulheres, o SER Família Mulher, e do programa SER Família, que é um marco na vida da nossa gente”, destacou a primeira-dama do município.

Para a apicultora Rosinei Aparecida, da Gleba Monjolo, o apoio da Seaf à cadeia produtiva da apicultura tem sido fundamental. “Trabalho com mel e abelhas uruçu boca-de-renda. Hoje temos cerca de 40 caixas de abelhas que recebemos da Seaf e pretendo ampliar. É maravilhoso viver da agricultura familiar. Sou grata pelo apoio do Estado, que nos ajuda a crescer com independência”, afirmou.

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Agro Mato Grosso

Plantio Direto restaura estoque de carbono e ajuda com soluções climáticas em MT

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O resultado de uma pesquisa realizada nos biomas Cerrado e na Mata Atlântica brasileiros apontou que o Sistema Plantio Direto (SPD) fundamentado nos seus princípios restaura o estoque de carbono orgânico do solo, contribuindo, dessa forma, para soluções das mudanças climáticas. Nesta quinta-feira (23), data em que se comemora o Dia Nacional do Plantio Direto, a Associação Clube Amigos da Terra (CAT Sorriso) destaca sua trajetória de mais de duas décadas na promoção de práticas agrícolas sustentáveis, com ênfase nesse sistema de produção, que transformou a agricultura na região médio-norte mato-grossense.

Os 80 produtores rurais associados ao CAT Sorriso produzem alimentos em suas fazendas com respeito ao meio ambiente, fundamentados nos três pilares do Sistema Plantio Direto: o não revolvimento do solo (restrito à linha de semeadura, o mínimo possível para deposição das sementes), a cobertura permanente do solo ao longo de todo o ano (com plantas vivas ou palhadas) e a diversificação de espécies na rotação de cultivos.

Um estudo realizado pela Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto, sob a coordenação do prof. João Carlos de Moraes Sá, entre 2020 e 2024, em 63 áreas sob SPD do Brasil — sendo 26 no bioma Cerrado e 37 na Mata Atlântica —, revelou que o SPD, fundamentado em seus princípios, recupera o estoque de carbono do solo. E o que surpreendeu até os pesquisadores: em 16 fazendas, o estoque de carbono em SPD foi superior ao solo da vegetação nativa em até um metro de profundidade. Em outras 27 fazendas, o sistema recuperou o estoque de carbono em mais de 80%. Como o gás carbônico na atmosfera contribui para o aquecimento global, é fundamental adotar práticas que inibam essa emissão.

“Isso é um resultado fabuloso, inédito, porque nós ainda não tínhamos uma publicação mostrando essa magnitude”, comemora o pesquisador João Carlos de Moraes Sá, conhecido como “Juca Sá”, presidente da Comissão Técnico-Científica da Federação Brasileira do Sistema de Plantio Direto. Especialista na área, com dedicação de mais de 40 anos, Juca Sá coordenou o projeto pela Federação, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária, financiado pela agência europeia Euroclima+.

Das 26 fazendas do Cerrado que fizeram parte do estudo, quatro estão localizadas em Mato Grosso, nos municípios de Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde. “A capacidade de recuperação do carbono pelo SPD foi semelhante à encontrada na mata nativa. As áreas dessa região tinham entre 22 e 36 anos de SPD no momento da amostragem”, informa o pesquisador.

A pesquisa constatou que um hectare sob Sistema Plantio Direto equivale a preservação de 0,88 a 1,01 hectare de floresta em pé. “Se a gente recuperar as áreas degradadas, implementando o sistema de produção com base no SPD, poderemos duplicar ou até triplicar a produção de grãos, sem derrubar um pé de árvore, ou seja, sem expandir e sem avançar sobre novas áreas”, enfatiza Juca Sá.

Dois artigos científicos, resultado do projeto “Sistema Plantio Direto: Base para Agricultura Sustentável”, já foram publicados, e outros dois estão encaminhados em revistas internacionais de elevado fator de impacto.

Sistema de Plantio Direto em Mato Grosso

O Clube Amigos da Terra (CAT Sorriso) foi criado há 23 anos por um grupo de produtores rurais comprometidos com práticas conservacionistas. Desde então, vem difundido o Sistema Plantio Direto como base para uma agricultura sustentável no Cerrado. Um dos fundadores do CAT, o produtor rural Darcy Ferrarin, proprietário da Fazenda Santa Maria da Amazônia, relembra a motivação que deu origem à associação. “Reunimos um grupo de produtores rurais e engenheiros agrônomos e criamos o Clube Amigos da Terra (CAT Sorriso), cujo primeiro grande projeto foi difundir o Sistema de Plantio Direto, que, no nosso entendimento, era a melhor forma de conservar o solo”, afirma.

Seu Darcy veio da região Sul do país para Mato Grosso em 1988, para cultivar uma área em Tangará da Serra. Dez anos depois, adquiriu a Fazenda Santa Maria da Amazônia, em Sorriso. “Quando eu vim para Mato Grosso, percebi que a região plantava muito no sistema convencional, usando grades e arados, com remoção do solo”, lembra o produtor. “Fomos trabalhando, avançando. Hoje, Sorriso planta por volta de 90 a 95% no Sistema Plantio Direto e uso de alta tecnologia”, disse.

O SPD melhora não só o meio ambiente, mas também a produtividade e a rentabilidade. “A terra vai ficando mais forte, mais fértil, criando muita matéria orgânica. São inúmeras as vantagens do sistema de plantio direto”, destaca Ferrarin. “Produzir alimento é muito gratificante e tem que ser feito de forma adequada, que sirva para todos. Hoje, os produtores do Brasil inteiro estão com o pensamento voltado à preservação ambiental, cuidar da natureza e garantir que, daqui a 100 ou 200 anos, ainda tenhamos nossas terras preservadas e produzindo cada vez mais”, enfatiza.

Produção de alimentos sustentável

Ao longo dos anos, o CAT Sorriso liderou diversos programas que integram práticas do SPD. Desde sua fundação, tem se dedicado a promover o uso racional do solo, da água e dos insumos agrícolas, incentivando a integração entre produção e conservação ambiental.

O CAT já realizou importantes eventos técnicos e de difusão do conhecimento como o 7º Encontro Regional de Sistemas Produtivos, em maio de 2023, que reuniu produtores, pesquisadores e instituições parceiras em torno do debate sobre a sustentabilidade e inovação nas práticas agrícolas

Para Cristina Delicato, coordenadora do CAT Sorriso, “essas parcerias consolidam o CAT como referência nacional em agricultura conservacionista, fortalecendo a integração entre produtores, pesquisa e setor público, e contribui para o avanço das tecnologias sustentáveis no campo”.

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