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Clima favorecerá reta final do milho 2ª safra, diz meteorologista

Com apenas uma pequena parte das lavouras de milho ainda em maturação, o clima favorece a finalização da colheita do milho segunda safra. Essa é a avaliação do meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 94,8% das áreas com o cereal no Brasil já foram retiradas de campo.
Apesar da boa perspectiva, o meteorologista chama a atenção para alguns fatores que podem prejudicar o produtor nesta reta final. “O tempo quente e seco favorece essa etapa final. Quanto às operações em campo, o produtor precisa ficar atento, pois já está deixando a palhada para plantar a soja e deve tomar cuidado com focos de incêndio, para que a situação não saia do controle”, reforça.
No relatório divulgado na última segunda-feira (25), a Conab ressalta que a colheita se aproxima do fim em Mato Grosso do Sul e em Goiás. Em Mato Grosso e no Paraná, no entanto, os trabalhos são apenas pontuais. Já em São Paulo, a produtividade varia em função da época de plantio e da influência das geadas que aconteceram no fim de junho.
De acordo com Müller, o atraso na colheita dos milharais no estado de São Paulo também pode ser explicado pelo plantio mais tardio. “Esse atraso, que está na casa dos 30%, foi provocado pelo prolongamento do período chuvoso na época da colheita da soja, o que acabou atrasando um pouco o trabalho dos produtores”, diz.
O que esperar daqui para frente?
Uma frente fria deve avançar no fim de semana, mas não há risco para o milho segunda safra e nem geada. “A atmosfera já começa a responder a um padrão de primavera. A geada é mais preocupante nas fases iniciais ou na floração, mas agora, no período de colheita, o dano é pontual. O produtor pode ficar tranquilo quanto ao frio”, destaca.
Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, o frio chegou a atrasar os trabalhos. Entretanto, as temperaturas voltam a subir no fim de semana, com máximas perto de 30°C e mínimas entre 15°C e 18°C, bem diferentes dos 3°C ou 4°C que provocaram geada. Sobre a possibilidade de altos índices de chuva, Müller diz que o produtor não precisa se preocupar.
“Nesse momento, a maior preocupação é que não chova, já que a palhada molhada e o solo encharcado dificultam a entrada das máquinas. Após a colheita, a expectativa volta a ser por chuva, para garantir o início da safra de verão”, reforça.
Safra de milho dos Estados Unidos
A expectativa também é positiva para o milho norte-americano. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), mais de 70% das áreas são avaliadas como boas ou excelentes.
Muitas lavouras estão na fase de enchimento de grãos, com chuvas regulares ajudando no desenvolvimento. Segundo o meteorologista do Canal Rural, a previsão é que, em 20 a 25 dias, o tempo fique mais firme, favorecendo o início da colheita e garantindo bom rendimento.
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venda da pluma da safra 2024/25 em MT atinge 70%, aponta Imea

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a comercialização da pluma de algodão safra 24/25, em Mato Grosso, alcançou 69,97% da produção até o fim de setembro. Os números representam um avanço de 1,58 ponto percentual em relação a agosto, embora ainda estejam 6,72 pontos abaixo do mesmo período do ciclo 2023/24, quando o número era de 76,69%.
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Vendas antecipadas
As vendas antecipadas da safra 2025/26 atingiram 31,90% da produção projetada, incremento mensal de 4,64 pontos percentuais, mas ainda 0,68 ponto abaixo de setembro de 2024. O norte lidera as negociações da safra futura com 41,57% vendidos, seguido por nordeste (32,54%), médio-norte (30,97%), centro-sul (26,82%), oeste (24,59%), noroeste (20,41%) e sudeste (19,09%).
Caroço de algodão
No caroço de algodão, a safra 2024/25 registra 67,48% de comercialização, alta de 4,17 pontos no mês, mas ainda 6,61 pontos atrás do ritmo de setembro de 2023. O norte também lidera com 69,41% vendidos, seguido por médio-norte (69,51%), oeste (68,62%), nordeste (61,90%), centro-sul (60,78%), noroeste (56,76%) e sudeste (43,94%). Para a safra 2025/26, o caroço tem 21,11% já comercializados.
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Área colhida da safra 2025 terá aumento de 2,4 milhões de hectares, aponta IBGE

A área a ser colhida na safra agrícola de 2025 deve totalizar 81,4 milhões de hectares, 2,4 milhões de hectares a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 3%.
Os números partem do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (14).
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Em relação ao levantamento de agosto, houve uma alta de 102,7 mil hectares na estimativa da área colhida, elevação de 0,1%.
Principais culturas
O Brasil deve colher neste ano um volume recorde de soja, milho, algodão e sorgo, conforme o IBGE:
- Soja: alta de 14,4%, para um recorde de 165,9 milhões de toneladas;
- Milho: 20,7%, para 138,4 milhões de toneladas – milho 1ª safra: alta de 14%, para 26,1 milhões de toneladas – milho 2ª safra: aumento de 22,4%, totalizando 112,3 milhões de toneladas.
- Arroz: 17,2%, para 12,4 milhões de toneladas;
- Algodão: 10,6%, para um novo recorde de 9,8 milhões de toneladas;
- Sorgo: 24,8%, para um recorde de 5 milhões de toneladas; e
- Trigo: 3,6%, para 7,8 milhões de toneladas;
- Feijão: queda de 0,5%, para 3,1 milhões de toneladas.
A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde ainda maior que o previsto, de 341,9 milhões de toneladas, 49,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 16,8%.
Em relação ao levantamento de agosto, houve um aumento de 0,2% na estimativa, o equivalente a 660,9 mil toneladas a mais.
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Plantio de milho verão 2025/26 atinge 90% da área no Paraná

O plantio da safra de verão de milho 2025/26 avança em praticamente todas as regiões produtoras do Paraná, com 90% da área prevista semeada até essa segunda-feira (13), segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado.
O boletim aponta que 22% das lavouras estão em fase de germinação e 78% em desenvolvimento vegetativo. Em sua maioria, as condições são boas (99%), com apenas 1% em condição média.
Segundo o Deral, as lavouras emergidas apresentam bom desenvolvimento inicial. No entanto, “há relatos de infestações pontuais de pragas, como cigarrinha e tripes, que exigem atenção”, disse o órgão, em relatório. Além disso, em áreas recém-plantadas, a adubação nitrogenada está sendo postergada em virtude do excesso de chuvas.
Colheita do trigo
Sobre a colheita da safra de trigo 2025, o Deral mostra que o cereal foi retirado de 64% da área semeada e que 85% das lavouras têm condição boa, 14% média e 1% ruim.
“A colheita está em fase final ou em andamento na maior parte das regiões”, relatou o Deral.
O órgão aponta que 66% das lavouras estão em fase de maturação, 31% em frutificação e 3% em floração. No entanto, o Deral destaca que as chuvas recorrentes na última semana têm atrasado as operações e comprometido a qualidade dos grãos.
Segundo a entidade, em parte das áreas ainda em campo, há risco de perdas adicionais se as condições climáticas adversas persistirem.
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