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Sustentabilidade

Nematoide do cisto pode causar até R$ 16 bilhões em perdas na soja e exige manejo integrado – MAIS SOJA

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O nematoide de cisto da soja é uma das principais ameaças à produtividade agrícola no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), os nematoides causam prejuízos estimados em R$35 bilhões por ano no país, sendo R$16 bilhões apenas na cultura da soja. Com ciclo reprodutivo acelerado e difícil identificação em campo, a praga avança de forma silenciosa e impõe desafios técnicos ao manejo.

José Antonio Costa, consultor da TMG Tropical Melhoramento & Genética, empresa especializada no desenvolvimento de soluções genéticas para algodão, soja e milho, alerta que o nematoide costuma comprometer a lavoura antes mesmo que os sintomas sejam percebidos. “É comum que o produtor só identifique a infestação quando já há perda de produtividade. Os sinais iniciais são sutis e muitas vezes confundidos com deficiência nutricional ou estresse hídrico”, explica.

O nematoide de cisto se reproduz em ciclos de 20 a 30 dias, dependendo da umidade e da presença de plantas hospedeiras. Mesmo sem se mover no solo, o cisto pode permanecer viável por até oito anos. A principal forma de dispersão ocorre quando o solo contaminado é transportado por máquinas agrícolas, implementos e até mesmo pelos calçados de pessoas que circulam entre áreas diferentes, permitindo que o nematoide se espalhe rapidamente de uma lavoura para outra.

Segundo Costa, esse modo de disseminação exige atenção especial em áreas ainda livres da praga. “A prevenção é mais eficaz do que o controle. Equipamentos que transitam entre diferentes propriedades precisam ser higienizados com rigor para evitar a introdução do cisto”, destaca.

Manejo integrado

Entre as medidas recomendadas pelo especialista estão o uso de cultivares com resistência genética, a rotação de materiais com diferentes perfis, o manejo de cobertura do solo, o ajuste nutricional e a aplicação de agentes biológicos. “O uso contínuo de uma mesma cultivar pode levar ao surgimento de novas raças do nematoide, tornando o controle mais difícil. Por isso, a alternância de estratégias é essencial para reduzir a população da praga no solo e impedir sua adaptação”, afirma Costa.

Em áreas já afetadas, a adoção de boas práticas tem possibilitado a redução gradual da população de cistos e a recuperação da produtividade ao longo dos ciclos. “Não existe solução isolada. O manejo precisa ser planejado e mantido de forma contínua, com monitoramento técnico e medidas preventivas associadas”, completa.

Sobre a TMG 

A TMG — Tropical Melhoramento e Genética é uma empresa brasileira multiplataforma que conta com um banco de germoplasma premium e atua há mais de 20 anos para oferecer aos produtores rurais soluções genéticas para algodão, soja e milho. Em seu portfólio, estão cultivares e híbridos desenvolvidos com todas as biotecnologias disponíveis no mercado, visando entregar inovação ao campo e contribuir para atender a demanda mundial de grãos e fibras de forma sustentável. A matriz da TMG está localizada em Cambé (PR) e a companhia conta também com uma unidade em Rondonópolis (MT), além de 14 bases de pesquisa e desenvolvimento espalhadas por seis estados, nas principais regiões produtoras brasileiras, com ensaios e experimentos de campo (RS: Passo Fundo e Palmeiras das Missões – PR: Cambé, Marilândia, Campo Mourão – MS: Dourados – MT: Sapezal, Roo-BVP, Sorriso, Campo Verde, Primavera do Leste – GO: Rio Verde, Chapadão do Céu – BA: Luís Eduardo Magalhães). A empresa possui também parceria comercial e cooperação técnica com grandes players do mercado nacional e internacional. Para saber mais, acesse o site.

Fonte: Assessoria de Imprensa TMG



 

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Sustentabilidade

Ciclo de baixa do arroz pode ser prolongado sem reação consistente da demanda – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de arroz segue imerso em um cenário de forte pressão baixista, resultado direto da ampla oferta disponível e da fragilidade da demanda. “Os preços do arroz em casca continuam em queda, refletindo a dificuldade das indústrias em escoar o grão beneficiado no mercado interno”, relata o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Essa dinâmica tem acentuado o impasse entre compradores e produtores, configurando uma verdadeira “queda de braço” no setor. “Do lado do produtor, observa-se uma divisão estratégica: enquanto alguns mantêm postura cautelosa e retêm estoques à espera de melhores condições, outros têm optado por liberar lotes adicionais para fazer caixa e assegurar o custeio da próxima safra 2025/26”, explica Oliveira.

No entanto, a estratégia de retenção se mostra cada vez mais arriscada, com risco de carregamento de volumes elevados para 2026 e consequente prolongamento do ciclo de baixa nos preços. “No campo das exportações, ainda há movimentação, mas insuficiente para reequilibrar a balança”, pondera o analista.

O line up mais recente indica embarques de 11 mil toneladas de arroz quebrado para os Países Baixos e 27 mil toneladas de arroz em casca para a Costa Rica, com saída prevista até o final do mês. “Apesar de positivos, esses volumes ainda não são capazes de compensar o excesso interno de produto”, explica o consultor.

Conforme Oliveira, o mercado do arroz entra em um momento decisivo: de um lado, a continuidade da pressão baixista tende a alongar o ciclo de margens comprimidas; de outro, instrumentos de política pública e a manutenção das exportações, mesmo que em volumes limitados, “surgem como vetores essenciais para amenizar os impactos imediatos e evitar um agravamento da crise estrutural que atinge a cadeia orizícola”.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) encerrou a quinta-feira (21) em R$ 69,18, queda de 0,81% em relação à semana anterior. Na comparação com o mesmo período do mês passado, a alta era de 1,07%, enquanto, em relação a 2024, a desvalorização atingia 41,81%.

Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News



 

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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de algodão tem baixa movimentação e demanda focada na indústria nacional – MAIS SOJA

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O mercado doméstico de algodão registrou fraca movimentação nesta semana, com poucos negócios efetivados. A demanda se concentrou na indústria nacional, sobretudo para posições de curto prazo, enquanto as tradings adotaram postura mais retraída. Do lado da oferta, os produtores participaram de forma tímida, informou a Safras Consultoria.

Os preços para o algodão colocado no CIF paulista giraram em torno de R$ 3,95 por libra-peso, registrando queda de 1,5% em relação à quinta-feira anterior (14), quando trocava de mãos a R$ 4,01 por libra-peso. Em Rondonópolis (MT), o valor da pluma na quinta (21) foi de R$ 3,82 por libra-peso, o que corresponde a R$ 126,28 por arroba, uma desvalorização de 3,5% na comparação semanal.

Exportações brasileiras – Secex

As exportações brasileiras de algodão somam 34,705 mil toneladas em agosto (11 dias úteis), com média diária de 3.155 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 55,310 milhões, com média de US$ 5,028 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 37,9% no volume diário exportado (5,080 mil toneladas diárias em agosto de 2024). Já a receita diária teve queda de 43,7% (US$ 8,925 milhões diários em agosto de 2024).

Custos de produção em MT – Imea

Relatório mensal do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) referente a julho indica que os custos de produção do algodão em Mato Grosso atingiram R$ 18.542,00 por hectare. Em junho, o valor era de R$ 18.237,00 por hectare. Os dados referem-se à temporada 2025/26.

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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MS transforma pastagens degradadas em áreas produtivas de soja – MAIS SOJA

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Mato Grosso do Sul é destaque quando o assunto é desenvolvimento sustentável. Na agricultura, a evolução das áreas de soja é um exemplo do compromisso ambiental dos produtores sul-mato-grossenses, conforme mostram os dados do estudo de Uso e Ocupação do Solo (UOS), executado pela Aprosoja/MS, em parceria com o Governo do Estado. Em relação à safra 2009/2010, o Estado mais que dobrou a área cultivada, saindo de 1,77 milhão de hectares para 4,52 milhões na safra 2024/2025, equivalente a um incremento de 155%.

O levantamento mostra que 56% da expansão ocorreu sobre pastagens degradadas, 33% em áreas já cultivadas, 7% em outras culturas e apenas 4% em vegetação nativa.

O assessor técnico da Aprosoja/MS, Flavio Aguena explica que diversos fatores viabilizaram o aumento de área. “Na agricultura tropical, o produtor rural necessita de práticas sustentáveis para ser competitivo diante de cenários econômicos desafiadores, com insumos cada vez mais caros e com uma das legislações  ambientais mais rigorosas do mundo. Nesse contexto, a soja vem se expandindo em áreas estratégicas, desenvolvendo a economia local, recuperando áreas degradadas, sequestrando carbono e gerando oportunidades com uso de técnicas sustentáveis como o sistema plantio direto (SPD), manejo integrado de pragas (MIP) e  integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)”.

O avanço não trouxe apenas benefícios para os sojicultores, como reforçam os números relacionados à economia. A atividade da agricultura representa 33% do Valor Bruto da Produção (VBP) do Estado, dentro deste número, 52% do VBP da atividade é proveniente das lavouras; movimentando R$ 45,8 bilhões e contribuindo com 85% da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Em 2025, o relatório Resenha Regional, organizado pelo Banco do Brasil, aponta que o PIB de Mato Grosso do Sul deve crescer 5,3%, representando o terceiro maior incremento anual do país.

A expansão da sojicultura em Mato Grosso do Sul tem gerado um impacto multiplicador na geração de empregos diretos e indiretos, o que contribui para o desenvolvimento social e a redução das desigualdades regionais, como mostra o estudo técnico realizado pela Famasul que indica uma  correlação positiva (0,7) entre municípios produtores de soja e os maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado.

Potencial de expansão 
A revista sueca Land (2024) apontou que o Brasil tem 28 milhões de hectares de pastagens degradadas com potencial agrícola, 4,3 milhões em Mato Grosso do Sul. Economicamente, a conversão de pastagem degradada em área de soja apresenta maior viabilidade, com custo estimado de R$5 mil por hectare, reforçando os benefícios da conversão e da não abertura de áreas de vegetação nativa.

Fonte: Joélen Cavinatto e Crislaine Oliveira – Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Joélen Cavinatto e Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS

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