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Chuvas, frio ou calor em setembro? O que o tempo reserva para a primeira quinzena do mês?

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Os riscos de incêndio continuam como destaque na previsão do tempo desta semana. A falta de chuvas no Brasil Central mantém o alerta elevado para produtores de soja e moradores da região.

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Com o solo extremamente seco em pleno período de preparação da safra 2025/26, em setembro, a preocupação aumenta. Por isso, a orientação é que seja evitado qualquer tipo de manejo com fogo, já que as condições atuais favorecem a propagação rápida de incêndios.

Tempestades e chuvas volumosas

A atenção se volta especialmente para este fim de semana em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, onde tempestades podem prejudicar os trabalhos em campo. A previsão indica chuva volumosa, rajadas de vento intensas e até queda de granizo.

Próximos dias

Nos próximos cinco dias, a previsão do tempo aponta chuvas no Sul do país e um leve aumento da umidade no sul do Mato Grosso do Sul. No entanto, o volume não será suficiente para reverter o déficit hídrico. Entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, estão previstos acumulados de 15 a 20 milímetros, que devem apenas aliviar o risco imediato de queimadas.

O tempo no início de setembro

Para a primeira semana de setembro, não há grandes mudanças no cenário: o tempo continuará quente e seco. A expectativa é que a chuva só comece a se espalhar de forma mais significativa a partir da segunda quinzena de setembro, especialmente após o dia 15, quando sistemas mais organizados devem alcançar boa parte do país.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.
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Agro Mato Grosso

Polícia Militar detém seis pessoas suspeitas por invasão de propriedade rural

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Militares apreenderam armas de fogo, munições e cavadeiras manuais utilizadas para invasão da área

Cinco homens e uma mulher foram detidos, nesta sexta-feira (21.8), suspeitos por tentativa de invasão de uma propriedade particular localizada na zona rural do município de Luciara (1.082 km de Cuiabá). Com os suspeitos foram apreendidas duas armas de fogo, munições e duas cavadeiras manuais.

Policiais militares do Núcleo de São Felix do Araguaia foram acionados por um homem, que relatou ter registro da propriedade rural localizada em uma região conhecida como Mata do Coco e que nesta quinta-feira, havia um grupo, acompanhado por dois seguranças, que invadiram o local.

Diante dos fatos, os policiais militares foram até a região e encontraram parte da área já desmatada. Alguns dos suspeitos relataram ter sido contratados por um indivíduo para que fizessem uma cerca na propriedade privada.

As equipes logo identificaram dois seguranças portando um revólver cada e alguns ferramentas no local. Diante da situação, os suspeitos foram conduzidos à delegacia do município de São Félix do Araguaia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

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Acidente entre caminhonete e picape deixa 3 mortos e 3 feridos na MT-208; vídeo

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Um acidente entre uma caminhonete e uma picape deixou três pessoas mortas e três feridas, na MT-208, em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, nesta sexta-feira (22). Testemunhas que passavam pelo local tentaram ajudar as vítimas até a chegada da equipe médica (assista abaixo).

VIDEO:

Na picape, estavam o motorista, um homem no banco do carona e uma mulher no banco traseiro. Os dois homens morreram. Já na caminhonete, estavam o motorista e a esposa na frente e uma criança atrás. O motorista morreu.

As vítimas foram identificadas como Gilmar Pilger, Odair Bialeski e Érik Akira.

As vítimas foram identificadas como Gilmar Pilger, Odair Bialeski e Érik Akira — Foto: Reprodução/Redes Sociais

As vítimas foram identificadas como Gilmar Pilger, Odair Bialeski e Érik Akira — Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com a concessionária responsável pela rodovia, Via Brasil, as duas mulheres e a criança foram encaminhados para o Hospital Regional de Alta Floresta. Uma delas em estado grave.

Testemunhas disseram que os carros vinham em sentidos opostos quando bateram de frente. A dinâmica do acidente será investigada.

Além da equipe de resgate da concessionária, equipes do Corpo de Bombeiros e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também estiveram no local.

Acidente entre caminhonete e pick-up deixa 3 mortos e 3 feridos na MT-208 — Foto: Reprodução

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Você sabe o que é ser caipira? Cantor Almir Sater responde ao Soja Brasil!

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Encostado em um tronco de uma árvore, enquanto a fogueira aquece a noite silenciosa do interior do interior. Do outro lado, um homem de camisa xadrez, jeans, cinto e fivela dedilha a viola: “Sou caipira, pira, pira pora, Nossa Senhora de Aparecida”. Seria essa a representação do que é ser caipira? A simplicidade retratada em personagens como Chico Bento, dos quadrinhos? Um homem do campo, de vida modesta, marcado pelo falar arrastado e pelo jeito descomplicado de ver o mundo? Ou será que vai além, como um verdadeiro estilo de vida?

O Soja Brasil conversou com o cantor, compositor e ator Almir Sater, que também é produtor rural. Ele pratica a integração lavoura-pecuária, com culturas como soja e milho em conjunto com a criação de gado. Sater conta um pouco mais sobre o que acredita significar o termo caipira.

“Ser caipira quer dizer morador do mato, e sou, mas com muito orgulho. Para mim, não há nada melhor do que estar perto do ar puro, dos pássaros e da natureza. Tenho honra de me considerar caipira e não vejo nada de pejorativo. O caipira sabe apreciar e conviver com aquilo que existe de mais bonito no Brasil. E eu defendo cada vez mais isso: nossa mata, nossa natureza”, comenta o cantor.

Ele acrescenta que a vida do caipira pode servir de inspiração. ”Eu não vejo problema. É só olhar para nossas matas conservadas. O caipira contribui muito para isso. Melhor se inspirar nele do que nas grandes cidades, que têm muita poluição. Nós temos muito o que ensinar sobre conservação”, diz.

O compositor também defende a viola caipira como símbolo cultural. “Quando escuto uma viola tocando, me transporto para o interior do Brasil, me sinto no meio de uma mata virgem, perto de um riacho cristalino. A viola caipira tem esse poder. Essa é a bandeira brasileira.”

E por falar em viola, Almir Sater eternizou em suas canções a essência da vida no campo. Em uma de suas composições mais conhecidas, ele compara a jornada do homem à de um velho boiadeiro que conduz a boiada pela longa estrada da vida. Nos versos, fala sobre conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs. Isso retrata a simplicidade, a sabedoria e a beleza da vida rural.

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O caipira também tem outro significado?

Para Ireneu Orth, produtor de soja e presidente da Aprosoja Rio Grande do Sul, o agricultor atual não se enquadra mais no estereótipo. “O produtor rural de hoje não é mais caipira, de modo geral. Só aquele bem simples, pequeno produtor que não teve acesso à comunicação. Hoje temos agricultores de alto nível, muita gente com curso superior, pessoas esclarecidas. Então, nesse sentido, não considero caipiras, e sim pessoas evoluídas”, afirma Orth.

Ele reconhece que o termo pode carregar preconceito e, por isso, evita usá-lo. “Preconceito, claro que existe, porque se você chama alguém de caipira sem conhecer, está julgando mal a pessoa. Para mim, é alguém com pouca instrução ou conhecimento. Se for usado nesse sentido, é diminuir o outro. Eu mesmo nunca fui chamado e também nunca chamei ninguém assim, porque acho que a pessoa pode se ofender. Quando é usado, geralmente é só em tom de brincadeira.”

Pés na cidade e coração no campo

Giovani Ferreira, diretor de jornalismo do Canal Rural Sul, natural de Piraí do Sul, compartilha sua visão sobre crescer no interior e o que isso lhe ensinou. Ele saiu da cidade aos 14 anos para estudar em um colégio interno. Até então, aprendeu que nada vem de graça e que é preciso ter foco, determinação e muito trabalho. Disciplina não seria a palavra mais correta, mas ele aprendeu que, para ser alguém na vida, é preciso se dedicar em casa, na escola e no trabalho.

Sobre o que significa ser caipira, ele afirma: “Não diria que sou. Nasci e vivi na cidade, mas sempre com um pé no rural. De qualquer forma, tenho muita gratidão à minha origem, por nascer e passar parte da infância e juventude no interior. Aprendi muito sobre respeito e humildade. Piraí é uma cidade pequena, onde todos se conhecem, e petulância e arrogância são duramente condenadas. Quando eu nasci, tinha apenas 15 mil habitantes; hoje são 25 mil, mas todos continuam se conhecendo.”

Ele aponta como valores centrais da cultura do interior a honestidade e a solidariedade, e como hábitos, a simplicidade: “Pouco saímos em bares e restaurantes. Gostamos de receber pessoas em casa e visitar amigos. Viver com pouco, com o suficiente, qualquer alegria nos diverte. Não é questão financeira, mas de escolha: fazer as coisas com simplicidade. Se não consegue fazer o ideal, faça o possível.”

Giovani recorda momentos em que sofreu preconceito por ser do interior: “Sim, discriminação houve, chamando de caipira ou colono, mas isso nunca me atingiu de fato. Meu círculo de amigos sempre foi majoritariamente do interior, então tudo bem. A virada veio quando plantar, colher e produzir passou a ser sinônimo de economia. O agro se tornou determinante no PIB e na balança comercial. Ser do interior, caipira ou colono passou a ser quase um status desejado pelo urbano.”

Ele finaliza destacando a importância de preservar esse legado. “A origem do Brasil é agro, rural, caipira. Esse legado deve ser sinônimo de orgulho e não de desprezo. Hoje, isso também significa ter bons recursos e manter seus valores. Meus pais, mesmo com poucos recursos, nos ensinaram a dignificar o trabalho. Se isso é ser caipira, quero morrer Chico Bento”, finaliza.

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