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Agro Mato Grosso

Com mais de 40°C, Cuiabá é a cidade mais quente do país nesta semana, aponta Inmet

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Cuiabá tem enfrentado uma onda de calor intensa nos últimos dias e registrou as temperaturas mais altas do país nesta semana, chegando a mais de 40°C, segundo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) (veja abaixo). Nesta quarta-feira (21), a capital de Mato Grosso deve seguir liderando o ranking das cidades mais quentes do Brasil, com previsão de temperatura máxima de 39°C durante a tarde.

🌡️ Confira as temperaturas registradas em Cuiabá nesta semana:

  • Domingo (17): 40°C
  • Segunda-feira (18): 40,2°C
  • Terça-feira (19): 39,0°C
  • Quarta-feira (20): 39,8°C

A capital mato-grossense é uma das cidades mais afetadas pelo veranico — fenômeno climático que provoca elevação atípica das temperaturas durante o inverno. A umidade relativa do ar nesta semana segue abaixo dos 30%, o que acende um alerta de risco à saúde.

No domingo e na segunda-feira, Cuiabá bateu dois recordes consecutivos de calor no ano, na medição manual de temperatura feita pelo Inmet, e se tornou a segunda capital brasileira mais quente de 2025. Em primeiro lugar, até o momento, está o Rio de Janeiro, que registrou 41,3° C no dia 17 de fevereiro.

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), choveu apenas 0,2 mm na cidade na noite anterior, volume insuficiente para amenizar o calor ou reduzir a secura.

🥤 Água virou item de sobrevivência no centro da cidade

Com a sensação térmica nas alturas, qualquer fonte de água virou ponto de alívio para quem circula pelo centro da cidade. O estagiário Willian Gabriel dos Santos Soares, encontrou em uma fonte pública no centro da cidade um local para aplacar o calor.

“Aqui em Cuiabá tá difícil o calor, né? Mas com essa fonte aqui para refrescar foi bom. Ajuda um pouco, mas não muito”, comentou.

Nos horários mais quentes do dia, bebedouros públicos viram salvação. A estudante Emanuele Jéssica Souza Campos Soares destacou a importância desses pontos de hidratação.

“É perfeito para a gente e para os moradores de rua, nesse calor que eles estão passando. Precisa se hidratar, lógico. Ninguém vai aguentar desse jeito não. Não tem como”, disse

☀️ Trabalho sob sol escaldante

Para quem trabalha ao ar livre, o calor intenso representa um desafio diário. A agente de conservação e limpeza Jaqueline Pereira da Silva relata as dificuldades:

“É complicado, é difícil e a gente sofre bastante, tempo seco. Tem que tá protegendo, usando os equipamentos da empresa, boné, uniforme porque é muito quente”, disse.

🥵 Calor deve aumentar até o fim de semana

De acordo com os meteorologistas, o veranico deve continuar até o começo da próxima semana, com pico de calor previsto para sábado e domingo. A aproximação de uma frente fria pelo Sul do país deve potencializar ainda mais o aquecimento na região Centro-Oeste. O fenômeno atinge 10 estados e o Distrito Federal, provocando aumento de pelo menos 5 graus nas temperaturas médias esperadas para o período.

Diante das altas temperaturas e da baixa umidade, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso emitiu um alerta com recomendações para a população evitar atividades físicas e exposição ao ar livre entre 10h e 16h, umidificar os ambientes e utilizar protetor solar, chapéus, bonés ou sombrinhas além de aumentar a ingestão de líquidos.

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Polícia Militar detém seis pessoas suspeitas por invasão de propriedade rural

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Militares apreenderam armas de fogo, munições e cavadeiras manuais utilizadas para invasão da área

Cinco homens e uma mulher foram detidos, nesta sexta-feira (21.8), suspeitos por tentativa de invasão de uma propriedade particular localizada na zona rural do município de Luciara (1.082 km de Cuiabá). Com os suspeitos foram apreendidas duas armas de fogo, munições e duas cavadeiras manuais.

Policiais militares do Núcleo de São Felix do Araguaia foram acionados por um homem, que relatou ter registro da propriedade rural localizada em uma região conhecida como Mata do Coco e que nesta quinta-feira, havia um grupo, acompanhado por dois seguranças, que invadiram o local.

Diante dos fatos, os policiais militares foram até a região e encontraram parte da área já desmatada. Alguns dos suspeitos relataram ter sido contratados por um indivíduo para que fizessem uma cerca na propriedade privada.

As equipes logo identificaram dois seguranças portando um revólver cada e alguns ferramentas no local. Diante da situação, os suspeitos foram conduzidos à delegacia do município de São Félix do Araguaia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

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Fungicidas afetam fungos benéficos no milho, aponta estudo

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Pesquisa mostra que aplicações foliares alteram a comunidade fúngica

O uso de fungicidas em plantações de milho pode comprometer a diversidade de fungos benéficos presentes nas folhas, segundo estudo publicado no Phytobiomes Journal. A pesquisa foi conduzida por cientistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e da Syngenta.

A equipe analisou o impacto de fungicida com múltiplos modos de ação na comunidade de endófitos fúngicos foliares. O experimento ocorreu em duas localidades do meio-oeste americano, usando técnicas de cultura para identificar e quantificar os microrganismos presentes.

Os resultados mostraram que, embora a quantidade total de fungos cultiváveis não tenha mudado de forma significativa, a composição da comunidade fúngica foi alterada. Diversidade e abundância de espécies variaram, com efeitos diferentes em cada local. Isso sugere que fatores ambientais influenciam a resposta do microbioma à aplicação de defensivos.

Segundo a microbiologista Briana Whitaker, o estudo abre espaço para uma nova abordagem no manejo agrícola, priorizando também a promoção de microrganismos benéficos. A ideia é adotar práticas mais sustentáveis, que fortaleçam a resiliência das lavouras diante de estresses climáticos e agentes patogênicos.

Outras informações em doi.org/10.1094/PBIOMES-09-24-0089-R

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Cesta básica em MT volta a ficar abaixo dos R$ 800 na terceira semana de agosto I MT

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O preço da cesta básica segue em queda em agosto. Dessa vez, a redução de 0,13% em comparação à semana anterior fez com que o mantimento atingisse a média de R$ 799,24, valor que não era observado desde fevereiro deste ano. Apesar das quedas consecutivas, o levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) revelou que, no comparativo anual, o custo atual segue 8% acima do registrado em 2024.

Para José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT, mesmo com as reduções no preço da cesta, a variação anual ainda inspira cautela. “A cesta abaixo dos R$ 800 indica um movimento de alívio nos preços de determinados produtos e favorece o consumo das famílias. Mesmo assim, o valor do mantimento ainda se mantém mais caro que em 2024, quando custava R$ 740, o que exige cautela e uma pesquisa – por parte das famílias – por produtos mais em conta nos mercados”.

Conforme levantamento do IPF-MT, o açúcar apresentou a maior variação na semana atual, com queda de 14,83%, chegando a custar em média R$ 2,89/kg. A forte variação contribuiu para deixar o produto 21,01% mais barato que no mesmo período do ano passado. 

Ainda conforme análise do instituto, essa é a terceira queda de preço do produto, o que pode estar associado à produção das usinas brasileiras, que têm priorizado a fabricação do açúcar em relação ao etanol, aumentando a quantidade ofertada no mercado.

Da mesma forma, a farinha de trigo registrou queda de 1,33%, custando R$ 5,12/kg em média. Com estoques remanescentes de safras anteriores, os moinhos disponibilizaram mais do produto, elevando a oferta e ocasionando uma redução nos preços. No entanto, comparado ao mesmo período do ano passado, quando a média registrada era de R$ 5,08/kg, o valor atual encontra-se 0,70% maior.

 

Sobre esse cenário, Wenceslau Júnior explicou: 

“O cenário reforça a influência de choques de oferta sobre os preços da alimentação: enquanto o açúcar e a farinha reagem a estoques elevados e à priorização produtiva, o feijão demonstra sensibilidade a fatores climáticos e sazonais. Assim, questões sazonais, climáticas e de estratégias de comercialização demonstram ser importantes para as variações observadas”.

 O feijão foi um dos itens que apresentou acréscimo, de 1,19%, elevando o custo médio para R$ 6,17/kg. A alta pode estar associada ao período de entressafra, além de fatores climáticos, como o calor intenso e a falta de chuvas, que atrasam o cronograma de plantio das lavouras futuras. 

Apesar do aumento, o valor atual é 13,09% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando a média atingiu R$ 7,10/kg.

 O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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