Connect with us

Sustentabilidade

Apesar dos recordes de produtividade, a ferrugem asiática ainda ameaça a rentabilidade do produtor – MAIS SOJA

Published

on


A ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) continua entre os principais desafios fitossanitários da sojicultura no Brasil. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a doença pode comprometer até 90% da produtividade da lavoura em casos severos, especialmente em regiões com condições climáticas mais favoráveis à sua ocorrência.

Patrick Santos, consultor de desenvolvimento de produtos da TMG – Tropical Melhoramento & Genética, empresa especializada em soluções genéticas para algodão, soja e milho, explica que o Sul do país concentra os maiores focos da ferrugem, especialmente nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde as condições climáticas como maior tempo de molhamento foliar, temperaturas amenas entre 15°C e 25°C , alta umidade relativa e chuvas frequentes favorecem o desenvolvimento da doença.

Comportamento da doença

Os fatores ambientais influenciam o comportamento cíclico da ferrugem asiática, que apresenta variações de intensidade entre as safras. O especialista ressalta que, em safras de maior pressão, quando a umidade é prolongada e as temperaturas permanecem amenas, o avanço da doença ocorre de forma mais rápida e severa. “Nesses períodos, o manejo da doença exige cuidados intensificados, e combinar o uso de cultivares resistentes, com um bom programa de fungicidas, aplicações criteriosas, seguido do monitoramento constante, contribuem para o controle do fungo, e reduz consideravelmente as perdas em produtividade”, afirma.

A tecnologia INOX(R) foi desenvolvida pela TMG – Tropical Melhoramento & Genética e lançada em 2008 de forma pioneira, como uma ferramenta estratégia de resistência genética à ferrugem asiática, fornecendo além de cultivares de alto potencial produtivo a ferramenta de controle para a doença. Santos explica que essa característica foi incorporada às cultivares como uma camada adicional de proteção, atuando no controle do avanço da ferrugem e na redução da esporulação do fungo. Ele ressalta que a evolução não para, e na safra 2021/22, a TMG trouxe para o mercado o aprimoramento da tecnologia onde foi apresentada a INOX PLUS(R), que “mantém a base de resistência e traz melhorias agronômicas, como arquitetura de planta aprimorada e resistência ao acamamento”.

No lado do produtor, para escolha de cultivar para a próxima safra, ele vai buscar potencial produtivo e grupo de maturação adequado para o seu ambiente. No caso de cultivares TMG, além desses fatores há a entrega de um diferencial, às tecnologias INOX(R) e INOX PLUS(R) que vão como benefício da tecnologia sem pagar a mais por isso. Santos observa que, em anos com maior incidência da ferrugem, cresce a demanda por cultivares com essa proteção adicional, que ajuda a controlar a doença e a reduzir os impactos na produtividade da lavoura.

Apesar da possibilidade de analisar previamente cada safra com relação ao clima esperado, e com isso saber em qual delas teremos condições mais favoráveis para ocorrência da ferrugem asiática, a pressão da doença será distinta nos ambientes sojícolas. Como as tecnologias INOX(R) e INOX PLUS(R) já estão incorporadas às sementes sem custo extra, o agricultor pode contar com essa camada a mais de defesa de forma natural. “Em anos críticos, essas tecnologias cumprem um papel importante no manejo integrado, ajudando a controlar o patógeno e diminuir perdas sobre o sistema produtivo”, conclui.

Sobre a TMG 

A TMG — Tropical Melhoramento e Genética é uma empresa brasileira multiplataforma que conta com um banco de germoplasma premium e atua há mais de 20 anos para oferecer aos produtores rurais soluções genéticas para algodão, soja e milho. Em seu portfólio, estão cultivares e híbridos desenvolvidos com todas as biotecnologias disponíveis no mercado, visando entregar inovação ao campo e contribuir para atender a demanda mundial de grãos e fibras de forma sustentável. A matriz da TMG está localizada em Cambé (PR) e a companhia conta também com uma unidade em Rondonópolis (MT), além de 14 bases de pesquisa e desenvolvimento espalhadas por seis estados, nas principais regiões produtoras brasileiras, com ensaios e experimentos de campo (RS: Passo Fundo e Palmeiras das Missões – PR: Cambé, Marilândia, Campo Mourão – MS: Dourados – MT: Sapezal, Roo-BVP, Sorriso, Campo Verde, Primavera do Leste – GO: Rio Verde, Chapadão do Céu – BA: Luís Eduardo Magalhães). A empresa possui também parceria comercial e cooperação técnica com grandes players do mercado nacional e internacional. Para saber mais, acesse o site.

Fonte: Assessoria de Imprensa TMG



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Produtores de soja do oeste da Bahia têm até este domingo para cadastro de plantio antecipado

Published

on

Atenção, produtores de soja do oeste da Bahia: o prazo para o cadastramento do plantio antecipado termina neste domingo, 31 de agosto. A medida, de caráter excepcional, permite que os produtores realizem a semeadura entre os dias 25 de setembro e 7 de outubro, desde que cumpram os critérios estabelecidos pelo órgão fiscalizador.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱

O gerente de agronegócios da Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia (Aiba), Aloísio Júnior, explicou que o cadastramento é obrigatório e regulamentado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia (Adab), por meio da Portaria 47, de 6 de junho.

“Esse cadastro é fundamental para fiscalizar e monitorar as áreas de plantio, garantindo o devido controle fitossanitário e a segurança da produção”, destaca Aloísio Júnior.

O procedimento permite que a Adab acompanhe de perto as áreas de plantio, assegurando que todas as normas sejam cumpridas. Produtores interessados devem regularizar suas áreas antes do prazo final para garantir que o plantio antecipado seja realizado dentro das regras estabelecidas.

Continue Reading

Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

Published

on


O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

E-mail para contato: contato@maissoja.com.br

Continue Reading

Sustentabilidade

Preços do milho avançam em agosto no Brasil, com demanda externa aquecida – MAIS SOJA

Published

on


O mercado brasileiro de milho vai chegando ao final de agosto com cotações mais altas. De acordo com a Safras Consultoria, a demanda mais firme voltada ao cenário internacional e a retenção de oferta por parte dos produtores, em meio a uma procura mais firme pelos consumidores, contribuíram para o avanço nos preços.

De modo geral no cenário doméstico as negociações evoluíram muito pouco ao longo do mês, com os produtores acreditando que as cotações possam subir mais à frente. A colheita da safrinha está praticamente concluída no Brasil e o ritmo de negócios tende a ser ditado pelos produtores. Os consumidores, por sua vez, estão mais ativos nas consultas por lotes, mas efetivamente seguem avançando nas compras apenas de forma pontual, em meio ao cenário de preços elevados dos fretes para deslocamento do cereal a grandes distâncias.

Nas exportações, apesar do dólar seguir operando na casa de R$ 5,40, os negócios seguem avançando. Os line-ups, a programação de embarques dos portos brasileiros, aponta que poderão ser embarcados volumes próximos de oito milhões de toneladas de milho até o final de agosto, com uma expectativa de que em setembro o país possa exportar quatro milhões de toneladas.

No cenário internacional, o mês de agosto foi marcado por grandes oscilações de preços na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Fatores conflitantes para um direcionamento das cotações, como a demanda aquecida para o cereal norte-americano e a expectativa de uma grande safra no país estiveram no radar do mercado.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 62,42 no dia 28 de agosto, alta de 1,82% frente aos R$ 61,30 registrados no fechamento de julho. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 60,00, avanço de 2,56% frente aos R$ 58,50 praticados no encerramento do mês passado.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 66,00, baixa de 1,49% frente aos R$ 67,00 registrados no fim de julho. Na região da Mogiana paulista, o cereal se manteve em R$ 60,00 ao longo do mês.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 57,00, inalterada ante o fechamento do mês passado. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 71,00, aumento de 1,43% frente aos R$ 70,00 do final do mês anterior.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 5,00% na semana, de R$ 60,00 para R$ 63,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca seguiu em R$ 55,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 1,010 bilhão em agosto até o momento (16 dias úteis), com média diária de US$ 63,178 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 4,960 milhões de toneladas, com média de 310,027 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 203,80.

Em relação a agosto de 2024, houve alta de 18,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 12,5% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

Continue Reading
Advertisement

Agro MT