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‘Relatório AgriHub Conecta 2025’ revela novas oportunidades para o agronegócio

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A Casa da Inovação do Produtor Rural de Mato Grosso lança no dia 12 de agosto, às 9h (horário de Cuiabá), o relatório do projeto AgriHub Conecta 2025 que aproxima produtores rurais de empresas de tecnologia, promovendo a inovação de forma prática, centrada nas reais necessidades do campo. O estudo foi realizado pelo AgriHub e Senar-MT, fornecendo conhecimento detalhado sobre a realidade do agro de mato-grossense.

Para encerrar o projeto com chave de ouro, o projeto chega à quarta fase: Difusão de Conhecimento. Ao longo dessa jornada, foram mais de 4.500 km rodados e 440 produtores rurais impactados com o AgriHub Conecta 2025. O intuito final é compartilhar aprendizados, apresentar os resultados obtidos aos atores do ecossistema do agro e impulsionar a inovação no estado.

“O projeto AgriHub Conecta 2025 reforça o compromisso do Sistema Famato em estar cada vez mais próximo do produtor rural. A partir dessa escuta ativa, conseguimos compreender com mais profundidade os desafios enfrentados no campo e, com isso, direcionar ações mais assertivas. Os dados revelados no relatório nos mostram onde precisamos atuar para promover melhorias reais nas propriedades e fortalecer ainda mais o agro de Mato Grosso.” destaca Cleiton Gauer, superintendente do Sistema Famato, AgriHub e IMEA.

Durante o segundo semestre de 2024, a equipe do AgriHub visitou 10 municípios de Mato Grosso em rodadas de levantamento pelo interior do estado. Nas visitas, mais de 120 desafios únicos foram identificados, sendo 7 priorizados pelos produtores rurais, além do desafio extra.

Para entender melhor quais foram esses desafios, listamos 8 deles abaixo:

  • Alto custo para regularização fundiária
  • Altos preços de insumos agrícolas
  • Falta de energia elétrica nas propriedades
  • Falta de segurança nas áreas rurais
  • Escassez de mão de obra qualificada
  • Baixa conectividade e qualidade da internet no campo
  • Subjetividade na classificação de grãos
  • Desafio extra (detalhado no relatório completo)

“Alguns desafios apareceram de forma recorrente nas regiões visitadas, como falta de mão de obra qualificada, que continua sendo uma das principais preocupações, especialmente em relação à capacitação técnica para operação de máquinas, gestão e uso de tecnologias no campo”, comenta Sarah Gonçalves, analista de inovação e agronegócio.

Os diálogos realizados serviram para entender o que tem causado dificuldades nas operações agropecuárias da porteira para dentro.

Após o diagnóstico dos principais desafios do campo, o AgriHub promoveu uma Chamada Aberta, que recebeu mais de 200 startups interessadas em colaborar com soluções para os problemas identificados. Desse total, 10 foram selecionadas para apresentarem suas soluções diretamente aos produtores. O ciclo se encerrou com os Dias da Inovação Aplicada – momento de sujar a botina e conectar as startups às realidades do campo, por meio de eventos realizados em cinco cidades do estado, com apoio dos sindicatos rurais.

“No processo de Chamada Aberta do AgriHub Conecta 2025, buscamos startups com soluções tecnológicas aplicáveis ao campo, com foco em resolver desafios reais enfrentados pelos produtores rurais de Mato Grosso. A importância dessas startups é central para o projeto porque elas trazem inovação de forma prática, conectando tecnologia com a realidade da porteira para dentro e impulsionando o agronegócio mato-grossense”, explica Welder Gomes, analista de inteligência e novos negócios.

O relatório Conecta 2025 contribui para fortalecer a cultura da inovação no agro e destaca o potencial das conexões estratégicas entre quem produz, quem desenvolve tecnologia e quem investe no futuro do campo. Com essas informações, o AgriHub conseguiu metrificar e compilar os dados do novo relatório para que as necessidades dos produtores rurais sejam compreendidas de maneira fácil, rápida e precisa.

“O novo relatório traz uma leitura de fácil entendimento sobre os desafios enfrentados pelos produtores rurais mato-grossenses. A principal novidade está na forma como os dados foram analisados e organizados, evidenciando as particularidades de cada região visitada e fazendo uma leitura minuciosa das startups inscritas no projeto. Além disso, optamos por uma abordagem mais visual para melhorar a experiência de quem lê, tornando-a mais direta e completa”, explica Sarah.

Este projeto permitiu aplicar a escuta ativa do produtor rural, imprescindível para direcionar ações mais eficazes, entender as dinâmicas nas quais o agronegócio está inserido na atualidade e em quais condições os produtores rurais estão atuando em suas propriedades.

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BASF recebe aprovação para fungicida Zorina nos Estados Unidos

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Produto oferece controle em soja, canola e feijão

A BASF anunciou a aprovação do fungicida Zorina pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). O produto, voltado ao controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum), poderá ser comercializado assim que receber as autorizações estaduais.

Zorina une o desempenho do Endura (Boscalida) ao controle prolongado e de amplo espectro do Revysol (Mefentrifluconazol).

Segundo Erick Garcia, gerente sênior de produtos da BASF Agricultural Solutions, Zorina foi desenvolvido para oferecer controle específico do mofo-branco com alta performance e residual prolongado.

A empresa considera o produto uma solução completa para proteção de lavouras em regiões do Meio-Oeste e das Grandes Planícies, onde o patógeno causa os maiores prejuízos.

Para melhores resultados, a aplicação deve ser preventiva no florescimento pleno das culturas: estádio R2 em soja e feijão, e entre 30% e 50% de florescimento na canola. O objetivo é impedir a colonização por ascósporos do fungo, evitando perdas de rendimento.

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Agro Mato Grosso

Safra recorde; Conab aponta para uma colheita de 354,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26

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O primeiro levantamento para a safra de grãos 2025/26 indica mais um ciclo de crescimento na agricultura brasileira. De acordo com a pesquisa realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a primeira estimativa indica uma produção total de 354,7 milhões de toneladas de grãos para a nova safra, volume 0,8% superior ao obtido em 2024/25, e um crescimento na área a ser semeada de 3,3% em relação ao ciclo anterior, sendo estimada em 84,4 milhões de hectares na temporada 2025/26. Os dados estão no 1º Levantamento de safra do novo ano agrícola, divulgado nesta terça-feira (14) pela estatal.

Neste novo ciclo, há uma expectativa de crescimento de 3,6% na área semeada para soja se comparada com 2024/25, estimada em 49,1 milhões de hectares. Com isso, a Conab estima uma colheita de 177,6 milhões de toneladas na safra 2025/26 frente à colheita de 171,5 milhões de toneladas da temporada anterior. As precipitações ocorridas em setembro nos estados do Centro-Sul do país permitiram o início do plantio com 11,1% da área já semeada, índice ligeiramente superior ao ocorrido até o mesmo momento do ciclo passado, Nos maiores estados produtores de soja do país, Mato Grosso e Paraná, nos primeiros 10 dias de outubro, registravam 18,9% e 31%, respectivamente, da área semeada.

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Assim como a soja, é esperada uma maior área plantada para o milho em 2025/26, podendo chegar a 22,7 milhões de hectares, com uma expectativa de produção de 138,6 milhões de toneladas somadas as 3 safras do grão. Apenas na primeira safra do cereal, a Companhia prevê um incremento na área semeada em torno de 6,1%, com estimativa de colher 25,6 milhões de toneladas, crescimento de 2,8% em relação à safra passada. No Rio Grande do Sul, onde a semeadura tem início a partir do final de agosto, em 11 de outubro, já havia 83% da área semeada, 84% no Paraná e 72% em Santa Catarina. Já no Centro-Oeste e nos demais estados, o plantio ainda não foi iniciado.

Já para o arroz, a primeira estimativa para o ciclo 2025/26 indica uma redução de 5,6% na área a ser semeada, projetada em 1,66 milhão de hectares, sendo que na área irrigada a queda está prevista em 3,7% e na de sequeiro a diminuição pode chegar a 12,5%. Com a menor área destinada à cultura, a produção de arroz pode chegar a 11,5 milhões de toneladas. Na região Sul, principal produtora do grão, os produtores intensificam os trabalhos de preparo do solo e do plantio.

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No caso do feijão, por ser uma cultura de ciclo curto, a tendência é que a safra 2025/26 mantenha-se próxima da estabilidade. Somada as três safras da leguminosa, a produção está estimada em 3 milhões de toneladas. A área da primeira safra do grão deverá ter redução de 7,5% em comparação com o primeiro ciclo da temporada 2024/25, totalizando uma previsão de plantio em 840,4 mil hectares. A semeadura foi iniciada na região Sudeste do país, com 100% da área semeada em São Paulo, e em andamento nos demais estados da região. Na Bahia, terceiro maior produtor da leguminosa, e nos demais estados, o plantio ainda não foi iniciado.

Culturas de inverno

Com cerca de 40% das lavouras de trigo colhidas, a previsão aponta para uma produção em 2025 de 7,7 milhões de toneladas, 2,4% abaixo da safra 2024. Principal produto dentre as culturas de inverno, a redução prevista para a colheita decorre, principalmente, da retração de 19,9% na área cultivada, motivada por condições menos favoráveis ao cultivo no momento de decisão da implantação da atual safra.

Mercado

As primeiras projeções da Conab para a safra 2025/26 apontam um incremento nas exportações de milho. Enquanto os embarques do grão do ciclo 2024/25 estão estimados em 40 milhões de toneladas, para a nova temporada a Conab prevê uma comercialização de 46,5 milhões de toneladas. Também é esperado um incremento no consumo interno, que passa de 90,5 milhões para 94,5 milhões de toneladas, impulsionado principalmente pela maior demanda de milho para produção de etanol. Ainda assim, a estimativa é que os estoques de passagem ao final da safra 2025/26 permaneçam próximos da estabilidade.

Para a soja, a previsão de redução nas exportações dos Estados Unidos e o aumento da procura global, aliados à expansão da produção brasileira, permitem prever um crescimento nas exportações brasileiras. Assim, o país deve manter-se, mais uma vez, como o maior exportador mundial da oleaginosa, podendo ultrapassar as 112,11 milhões de toneladas exportadas. Além disso, a previsão de aumento na mistura de biodiesel ao diesel e a crescente procura por proteína vegetal indicam que o volume de esmagamento de soja poderá atingir 59,56 milhões de toneladas em 2026.

No caso do arroz, mesmo com a redução na área semeada, há expectativa de manutenção de boa oferta do grão no mercado interno. Diante deste cenário, o país deverá ampliar o volume exportado do grão, alcançando 2,1 milhões de toneladas na safra 2025/26 frente a uma estimativa de embarque de 1,6 milhão de toneladas na safra 2024/25. Já as importações e o consumo no mercado doméstico deverão permanecer estáveis, em torno de 1,4 milhão de toneladas e 11 milhões de toneladas respectivamente. Com isso, para a safra 2025/26, a expectativa é de leve redução de 11,4% nos estoques de passagem, estimados em 1,82 milhão de toneladas em fevereiro de 2027, embora ainda em patamar elevado.

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Indicador do algodão opera abaixo da paridade de exportação

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O Indicador do algodão em pluma Cepea/Esalq voltou a operar abaixo da paridade de exportação, o que não ocorria desde dezembro de 2024. Isso é o que indicam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De modo geral, conforme o instituto, tanto o Indicador como a paridade de exportação acumulam desvalorização no ano. A baixa na paridade foi influenciada pelas quedas do dólar frente ao Real, do Índice Cotlook A e do primeiro contrato negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures). 

No Brasil, a pressão sobre as cotações veio justamente desse contexto internacional, da instabilidade geopolítica e da maior oferta do algodão em pluma. 

Nos últimos dias, contudo, a moeda norte-americana tem se fortalecido frente ao Real, resultando em pequena recuperação da paridade de exportação, explicam pesquisadores do Cepea.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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