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Bons negócios no mercado da soja; saiba as cotações desta quinta-feira

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Esta quinta-feira (7) teve bons volumes de negócios no mercado brasileiro de soja, com destaque para os portos. Segundo Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado, a combinação de dólar estável e alta em Chicago impulsionou as negociações. “Os prêmios seguem firmes, acima de US$ 2,00 por bushel no comprador FOB, o que sustentou os preços e incentivou o produtor a vender”, afirmou.

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No interior, o basis local continua elevado, com preços bastante descolados da paridade. A indústria segue ativa na ponta compradora, o que também favorece o fechamento de negócios. A maior parte dos volumes foi negociada com entrega e pagamento a partir de setembro. O mês de agosto segue com movimentação mais fraca, inclusive na janela de embarques, por limitações logísticas. Por isso, as melhores ofertas estão concentradas para os meses seguintes.

Preços de soja no país

  • Passo Fundo (RS): subiu de 132,00 para 134,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de 133,00 para 135,00
  • Rio Grande (RS): subiu de 139,00 para 141,00
  • Cascavel (PR): manteve em 134,00
  • Paranaguá (PR): subiu de 139,00 para 141,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de 123,00 para 125,00
  • Dourados (MS): caiu de 121,50 para 121,00
  • Rio Verde (GO): manteve em 125,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão de quinta-feira com ganhos. O bom desempenho das exportações norte-americanas na semana impulsionou compras técnicas no mercado.

As exportações líquidas de soja dos Estados Unidos para a temporada 2024/25, que começa em 1º de setembro, somaram 467.800 toneladas na semana encerrada em 31 de julho. Taiwan foi o principal comprador, com 150.400 toneladas. Para a temporada 2025/26, as vendas totalizaram 545.000 toneladas. A expectativa do mercado era de um volume entre 350 mil e 1,2 milhão de toneladas, considerando ambas as temporadas. Os dados são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Na China, as importações de soja em grão em julho totalizaram 11,67 milhões de toneladas, um crescimento de 18,5% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram registradas 9,85 milhões de toneladas. Esse foi o maior volume já registrado para o mês de julho, impulsionado pelos embarques do Brasil em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos. No acumulado de 2025, as importações chinesas somam 61,04 milhões de toneladas, um avanço de 4,6% frente ao mesmo período do ano anterior.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 8,50 centavos de dólar, ou 0,88%, a US$ 9,74 por bushel. A posição novembro subiu 9,25 centavos, ou 0,93%, para US$ 9,93 3/4 por bushel.

Nos subprodutos, o farelo com vencimento em setembro avançou US$ 3,50, ou 1,28%, para US$ 276,10 por tonelada. O óleo de soja para o mesmo mês caiu 0,22 centavo, ou 0,40%, para 53,50 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,74%, cotado a R$ 5,4226 na venda e R$ 5,4206 na compra. Ao longo da sessão, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4159 e a máxima de R$ 5,4754.

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Governo entrega equipamentos para impulsionar agricultura familiar em Várzea Grande

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Aporte de R$ 2,8 milhões fortalece 23 comunidades rurais de Várzea Grande

Mais de R$ 2,8 milhões em máquinas, equipamentos e veículos foram entregues nesta quarta-feira (15) pelo Governo de Mato Grosso à Prefeitura de Várzea Grande, em mais uma ação voltada ao fortalecimento da agricultura familiar. Os investimentos, realizados por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT) e Assembleia Legislativa, beneficiam 1,8 mil famílias de 23 comunidades rurais do município, garantindo melhores condições de produção, renda e qualidade de vida no campo.

Com essa nova entrega, Várzea Grande soma R$ 7 milhões em investimentos estaduais nos últimos seis anos e dez meses, resultado de um trabalho contínuo de fomento à produção de pequena escala, incentivo à autonomia dos agricultores e modernização da infraestrutura rural.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável recebeu dois caminhões truck caçamba basculante (12m³), avaliados em R$ 638 mil cada; uma pá carregadeira (R$ 333 mil); um perfurador de solo (R$ 960); uma Pick-up Hilux (R$ 230 mil); uma Pick-up Montana (R$ 130 mil); duas retroescavadeiras (R$ 303 mil cada) e um trator cabinado de 110 cv (R$ 262 mil), totalizando R$ 2,84 milhões em investimentos diretos.

Os equipamentos atenderão comunidades como Sadia I e III, Dorcelina Folador, Rio dos Peixes, São José da Vista Alegre, Capão das Antas, Umuarama, Limpo Grande, Passagem da Conceição, Manto Verde, Capão Grande, Pai André e Santana, entre outras.

O vice-governador Otaviano Pivetta ressaltou que a agricultura familiar é uma das prioridades do Governo do Estado e que investir em equipamentos é investir em pessoas. “O objetivo do Governo é entregar as máquinas para que os municípios possam direcionar onde elas são mais necessárias. É uma forma de impulsionar a agricultura familiar, dar condições para que o empreendedor do campo possa trabalhar melhor, produzir mais e melhorar de vida”, destacou.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andréia Fujioka, destacou que cada entrega representa um passo a mais na transformação social das famílias rurais. “Esses investimentos significam dignidade e esperança. Cada trator, caminhão ou equipamento entregue representa mais produtividade e renda para quem vive da terra. Nosso compromisso é continuar levando políticas públicas que valorizem o pequeno produtor e fortaleçam o campo com assistência técnica, crédito e apoio contínuo”, afirmou.

O diretor-presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Suelme Fernandes, reforçou que a ação integra uma política de Estado voltada à permanência das famílias no campo e ao fortalecimento das cadeias produtivas locais. “A Empaer tem trabalhado lado a lado com a Seaf e os municípios para que cada comunidade rural tenha condições reais de crescer e se desenvolver. Não é apenas sobre máquinas, é sobre garantir que o produtor tenha meios de prosperar e permanecer na sua terra com orgulho”, afirmou.

Desde 2019, a Seaf já havia destinado R$ 3,9 milhões em investimentos para Várzea Grande, com a entrega de dois caminhões refrigerados, um caminhão basculante, três veículos pick-up, patrulhas mecanizadas, hortas solidárias e a implantação do viveiro do Centro Ecológico Municipal de Recreação e Lazer Bernardo Berneck.

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Brasil projeta safra recorde de soja, mas La Niña exige atenção

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O Brasil deve colher safra recorde de 178,7 milhões de toneladas de soja em 2025/26, estimou Ana Luiza Lodi, analista da StoneX, durante seminário online nesta quarta-feira (15). O número considera 48,3 milhões de hectares de área plantada e recuperação de produtividade no Rio Grande do Sul, que teve perdas nas últimas temporadas. “Temos esse potencial de uma safra recorde, mas tudo vai depender do clima”, disse.

O fenômeno La Niña foi confirmado no Oceano Pacífico e deve persistir até o início de 2026, com fraca intensidade e curta duração. O padrão climático tende a reduzir as chuvas no sul da América do Sul nos meses de novembro e dezembro.

“Pode chover um pouco menos do que o normal em novembro e dezembro na Argentina, Uruguai e algumas áreas do Brasil. Mas são períodos que chove muito, então mesmo se chover menos não seria um grande problema. É um ponto a ser monitorado”, afirmou Lodi.

Para janeiro e fevereiro, meses críticos para o enchimento de grãos, a previsão indica maior normalidade nas precipitações no sul do continente. “Aí a gente tem o sul da América do Sul mais dentro da normalidade. De repente pode chover um pouco menos em outras partes do Brasil, mas são previsões muito longas que podem mudar bastante”, comentou.

Segundo Lodi, o La Niña não implica necessariamente perdas para a soja brasileira. As chuvas podem ficar abaixo da média no Sul, mas o fenômeno também tende a trazer temperaturas mais amenas, o que pode reduzir o impacto da menor umidade. Outras regiões do País podem ter volumes de precipitação acima do normal.

O plantio da soja avança dentro da janela ideal na maior parte das regiões, com ritmo mais acelerado que o registrado no ciclo passado. O clima segue favorável para o desenvolvimento inicial das lavouras, e as condições serão determinantes para a confirmação da estimativa recorde.

“O clima vai determinar se a nossa safra vai ser recorde no Brasil e dentro do esperado na Argentina, garantindo que o balanço global de soja continue sem maiores ameaças”, concluiu.

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Preço do arroz atinge menor nível em 14 anos e preocupa produtores

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Com o plantio avançando sobre 18% da área prevista para a safra 2025/26 no Rio Grande do Sul, principal estado produtor do país, o preço do arroz em casca atingiu o menor patamar em 14 anos. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a saca é negociada a R$ 59,17, o valor mais baixo desde setembro de 2011, uma queda de 50,3% em apenas um ano.

Em entrevista ao Rural Notícias, do Canal Rural, Evandro Oliveira, consultor da Safras & Mercado, explicou que o setor enfrenta uma crise de liquidez e rentabilidade causada pelo excesso de oferta.

“Depois de o arroz ultrapassar R$ 120 por saca, logo após a pandemia, houve estímulos e expansão de áreas em várias regiões do país. Isso resultou em uma produção nacional superior a 12,3 milhões de toneladas. Agora, o desafio é encontrar demanda para todo esse volume”, afirmou.

O especialista destaca que o escoamento da produção é um dos principais gargalos. A demanda interna está retraída e as exportações enfrentam forte concorrência com a safra norte-americana, que domina os mercados do hemisfério norte. “O Brasil segue com dificuldades, e o problema está longe de acabar”, avalia Oliveira.

De acordo com levantamento da Conab, a próxima safra ainda deve ultrapassar 11 milhões de toneladas, mesmo com a leve redução de área projetada, cerca de 920 mil hectares, queda de 5%. Para o consultor, esse volume ainda é alto e mantém o mercado pressionado. “O equilíbrio viria com uma produção nacional ajustada ao consumo, em torno de 10,5 milhões de toneladas. Só assim poderíamos ter um 2026 mais confortável”, explicou.

O mercado também sofre com novos entraves logísticos e de custos. “Nas últimas semanas tivemos o impacto do tabelamento dos fretes, o que afastou os poucos compradores que restavam. O mercado segue travado e com muita incerteza”, disse.

Oliveira reforça que a competitividade internacional do arroz brasileiro depende de avanços estruturais. “Demanda existe, mas o ‘custo Brasil’ tira a nossa vantagem. Pedágios, fretes caros, burocracia e altos custos de produção reduzem a margem e impedem o país de competir com grandes exportadores como Estados Unidos, Uruguai, Argentina e Paraguai”, destacou.

Atualmente, o preço de equilíbrio para o produtor, o ponto em que cobre os custos de produção, seria entre R$ 70 e R$ 75 por saca na fronteira oeste gaúcha, principal região produtora. No entanto, as cotações atuais estão bem abaixo desse patamar, variando entre R$ 55 e R$ 56. “É uma situação muito preocupante, que coloca em risco o planejamento de novos plantios”, concluiu o consultor.

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