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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de milho deve registrar mais um dia de cautela nos negócios – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de cautela nos negócios. As atenções estão voltadas para a logística e colheita da safrinha, travando a comercialização no cenário doméstico. No contexto internacional, a Bolsa de Chicago recua e o dólar cai frente ao real, desencorajando ainda mais movimentações expressivas no momento.

O mercado brasileiro de milho continuou travado nesta terça-feira, sem mudanças significativas nas cotações. Segundo a Safras Consultoria, consumidores e produtores atuaram de maneira cautelosa nas negociações. Em várias localidades do país, os consumidores estão focados no recebimento de contratos ou comprando lotes pontuais para necessidades mais curtas.

Agentes do mercado estão atentos na evolução da colheita da safrinha, no movimento de queda dos futuros do milho, no câmbio e na paridade de exportação. A logística também é ponto de atenção, difícil neste momento e com preços dos fretes firmes.

No dia, os agentes do mercado acompanham o movimento de valorização do real frente ao dólar, o movimento dos futuros do milho e a paridade de exportação, destaca a Safras Consultoria.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 67,00/70,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 66,00/69,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 58,00/59,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 60,00/62,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 65,00/66,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 68,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 58,00/60,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 53,50/55,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 56,00/58,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em dezembro de 2025 operaram com queda de 1,50 centavo, ou 0,37% em relação ao fechamento do último pregão, cotados a US$ 4,00 1/2 por bushel.

* A oferta global aquecida, seguindo a produção abundante dos Estados Unidos e da América do Sul, pressionou o mercado. Com isso, a concorrência mundial com o trigo deve aumentar, já que os dois grãos disputam espaço no setor de ração animal. A desvalorização do dólar frente a outras moedas e os ganhos do petróleo em Nova York, por outro lado, impediram maiores perdas.

* Ontem (5), os contratos com entrega em setembro de 2025 fecharam com baixa de 1,42%, ou 5,50 centavos, cotados a US$ 3,81 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com queda de 5,00 centavos, ou 1,22%, cotados a US$ 4,02 por bushel.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera em baixa de 0,32%, cotado a R$ 5,4879. O Dollar Index registra desvalorização de 0,30% a 98,48 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços altos. Xangai, +0,45%. Japão, +0,60%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, +0,29%. Frankfurt, +0,06%. Londres, +0,27%.

* O petróleo opera em alta. Setembro do WTI em NY: US$ 66,15 o barril (+1,51%).

AGENDA

– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e Serviços divulga, às 15h, os dados consolidados de julho.

– Resultados financeiros do Minerva e da Santo Brasil, após às 17h.

– EUA: O McDonald’s divulga seu relatório de lucros referente ao último trimestre.

—–Quinta-feira (7/08)

– China: O saldo da balança comercial de julho será publicado à meia-noite pela alfândega.

– Alemanha: O saldo da balança comercial de junho será publicado às 3h pelo Destatis.

– Alemanha: A produção industrial de junho será publicada às 3h pelo Destatis.

– Reino Unido: A decisão de política monetária será publicada às 8h pelo BOE.

– A FGV divulga, às 8h, o IGP-DI referente a julho.

– O IBGE divulga, às 9h, o Índice de Preços ao Produtor – Indústrias extrativas e de transformação referente a junho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– A Anfavea divulga, às 11h, os dados de exportação, importação e produção de veículos referentes julho.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Resultado financeiro da Petrobras e da Rumo, após às 17h.

—–Sexta-feira (8/08)

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

– China: O índice de preços ao consumidor de julho será publicado às 22h30 pelo departamento de estatísticas.

– China: O índice de preços ao produtor de julho será publicado às 22h30 pelo departamento de estatísticas.

Fonte: Pedro Carneiro / Safras News



 

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Sustentabilidade

Soja está entre os principais produtos exportados do agro paulista em setembro

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O agronegócio paulista registrou superávit de US$ 16,81 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, resultado de exportações que somaram US$ 21,15 bilhões e importações de US$ 4,34 bilhões.

O setor respondeu por 40,3% do total exportado pelo estado e por 6,6% das importações no período, segundo levantamento da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

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Soja como destaque

Entre os principais grupos exportadores, o complexo soja teve participação de 9,9% nas vendas externas do agro paulista, movimentando US$ 2,10 bilhões, sendo 80,8% referentes à soja em grão e 14% ao farelo.

Apesar da relevância, o grupo apresentou leve queda de 0,8% em relação ao mesmo período de 2024, reflexo das oscilações de preços e volumes no mercado internacional.

Liderança do setor sucroalcooleiro

O complexo sucroalcooleiro segue como líder da pauta, responsável por 29,9% das exportações do agro paulista, com destaque para o açúcar, que representou 92,1% do total do grupo, e o etanol, com 7,9%.

Carnes

Na sequência aparecem as carnes, que responderam por 14,9% das vendas externas, totalizando US$ 3,15 bilhões, com a carne bovina representando 84,9% desse montante.

Produtos florestais

Os produtos florestais somaram 10,5% das exportações, alcançando US$ 2,21 bilhões, dos quais 54,5% foram de celulose e 36,4% de papel. Já o setor de sucos respondeu por 10,2%, totalizando US$ 2,15 bilhões, sendo 97,7% referentes ao suco de laranja.

Esses cinco grupos juntos representaram 75,4% do total exportado pelo agronegócio paulista. O café aparece em seguida, com 6,4% de participação, equivalente a US$ 1,35 bilhão.

Oscilações nas exportações

As variações em relação ao mesmo período do ano passado mostram crescimento das exportações de café (+43,4%), carnes (+26,3%) e sucos (+4,6%), enquanto o complexo sucroalcooleiro (-33,6%), produtos florestais (-5,6%) e o complexo soja (-0,8%) apresentaram retração.

China, UE e EUA como principais destinos

A China segue como principal destino das exportações paulistas, absorvendo 24,2% do total, com destaque para a compra de soja, carnes, açúcar e produtos florestais. Em seguida aparece a União Europeia, com 14,4% de participação, e os Estados Unidos, com 12,7%.

No caso americano, as exportações totalizaram US$ 2,69 bilhões no acumulado até setembro, um crescimento de 13% frente ao mesmo período de 2024.

Impacto do tarifaço nos EUA

O avanço nas vendas ocorreu até julho, mas o tarifaço de 50% imposto em agosto pelos EUA derrubou as exportações em agosto e setembro, com quedas de 14,2% e 32,7%.

O setor de sucos, fora da taxação, manteve a liderança, enquanto carnes, café e produtos florestais sentiram mais os impactos. Parte dos embarques foi redirecionada para China, México e Argentina, segundo a Apta.

São Paulo no cenário nacional

No cenário nacional, São Paulo segue como destaque do agronegócio, responsável por 16,7% das exportações brasileiras do setor, ocupando a segunda posição no ranking, atrás apenas de Mato Grosso, com 17,4%, e à frente de Minas Gerais, que respondeu por 11,5% das vendas externas.

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Chicago fecha em alta no trigo, com dólar fraco e consolidando recuperação técnica – MAIS SOJA

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A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou a sessão desta terça-feira com preços mais altos. Após atingir os menores patamares de preço desde 2020 no pregão anterior, o mercado consolidou um movimento de recuperação técnica. A correção recebeu suporte da desvalorização do dólar frente a outras moedas correntes, fator que aumenta a competitividade do cereal norte-americano.

As cotações haviam recuado para o nível mais baixo em cinco anos diante da ampla oferta global. A Rússia, principal exportadora mundial de trigo, acelerou seus embarques nos últimos meses após um início de temporada mais lento, enquanto a pressão das colheitas em outras regiões produtoras segue crescente.

Além disso, os investidores também reagiram as inspeções de exportação norte-americana de trigo, que chegaram a 444.138 toneladas na semana encerrada no dia 9 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido 548.223 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 380.134 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de junho, as inspeções somam 10.664.546 toneladas, contra 9.029.415 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Os contratos com entrega em dezembro fecharam cotados a US$ 5,00 1/4 por bushels, alta de 3,50 centavo de dólar, ou 0,70%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2026 encerraram a US$ 5,16 3/4 por bushel, avanço de 3,50 centavos por dólar, ou 0,68%, em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News



 

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Sustentabilidade

NY tem baixa no algodão, acompanhando o petróleo e outros mercados – MAIS SOJA

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A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) para o algodão fechou com preços moderadamente mais baixos nesta terça-feira.

As cotações foram pressionadas pela desvalorização do petróleo e de outros mercados. As baixas nas bolsas de valores europeias contribuíram.

A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2025/26 está estimada em 4,030 milhões de toneladas, ante as 4,076 milhões de toneladas indicadas na safra 2024/25. Os números fazem parte do 1o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2025/26, divulgado hoje.

A produtividade das lavouras está estimada em 1.885 quilos de algodão em pluma por hectare, ante 1.954 quilos por hectare na temporada 2024/25. A área plantada com algodão na temporada 2025/26 está estimada em 2,138 milhões de hectares, elevação de 2,5% na comparação com os 2,086 milhões de hectares da safra passada.

O Mato Grosso, principal Estado produtor, deverá colher uma safra de algodão em pluma de 2,767,3 milhões de toneladas, número que representa um recuo de 3% ante 2024/25, quando foram produzidas 2,852,1 milhões de toneladas.

A Bahia, segundo maior produtor de algodão, deve colher 859,4 mil toneladas de algodão em pluma, elevação de 2,5% sobre 2024/25 (838,4 mil toneladas). Goiás deverá ter uma safra 2025/26 de 54,6 mil toneladas, um recuo de 1,1% sobre 2024/25 (55,2 mil toneladas).

Os contratos com entrega em dezembro/2025 fecharam o dia a 63,51 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,08 centavo, ou de 0,1%. Março/2026 fechou a 65,09 centavos, queda de 0,17 centavo, ou de 0,3%.

Fonte: Lessandro Carvalho – Safras News



 

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